Somos Tão Diferentes escrita por Larissa Cavallari da silva


Capítulo 24
Capítulo 24Sentimentos ocultos e relembrados.


Notas iniciais do capítulo

Oiiii, Eu sei, Eu sei, eu demorei tipo MUITO !

Mas é que eu acabei de mudar de casa, e vocês sabem né, esse negócio de mudança e complicado, e a parte da arrumação então é um SACO.

Mas emfim, espero que gostem desse capitulo, Ok,?

Aaah, gente vou falar um coisa, o número de Reviews não esta correspondendo ao número de leitores, leitores fantasmas, eu ja falei uma vez e repito novamente, se vocês não gostam muito de digitar e acham chato, mandem pelo menos um "Gostei do capitulo", vocês já estarão me incentivando a continuar a história.... :D

Aaah, e se alguém quiser me transformar em uma escritora super mega e ultra feliz, me dê uma recomendação, eu irei amar !! ... RSRS' Booooa leitura amores !



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Amor Eterno:

E o que é o amor? É uma boneca vestida com ostentação

Para afagar, acalentar e mimar a frivolidade.

Uma coisa de nome falso, e tão sublime

Que a juventude imprudente cogita amar

Para ser sublime e, assim, prossegue

Entediada e extremosa durante todo um longo verão,

Até o pente da jovem se transformar em tiara de pérolas

E botas comuns virarem botas de Romeu.

Aí, então, Cleópatra mora na casa número sete

E Antônio reside na praça Brunswick.

Tolos! Se algumas paixões aquecem o mundo,

Se rainhas e soldados lutam por muitos corações,

Nem por isso essas angústias devem ser

Mais banais que o crescimento de ervas daninhas.

Tolos! Consigam que volte a ser inteira a pesada pérola

Que a rainha do Egito derreteu e eu lhes direi

Que vocês podem amar, apesar das viseiras.

(John Keats, 1795-1821)

POV PETER*

Confesso que estou preocupado com o Braian, com essa cisma de que Rose esta em perigo, ele nem se lembra dela, como é possível que ele sinta uma sensação ruim por alguém que ele nem se lembra ?

Isso é loucura, mas resolvi não contar para os pais do Brian, para evitar preocupações desnecessárias, eu estava em uma amistosa conversa com os pais do Braian, quando sou cutucado por duas pessoas pequenininhas.

Viro-me, e dou um sorriso para aqueles dois pequeninos, que me olham com os olhos grandes e brilhantes.


—Oi, Ryanna e Ryan, não sabia que estavam aqui. — Falei me agachando e ficando da altura deles.


—Oi Peter, queremos ver o Braian. — Ryanna disse me dando um beijo na bochecha.


—Bom, só depois de receber um beijo na bochecha do Ryan. —Falei brincando com ele, pois sei que ele odeia beijos.


Ele me olha me fuzilando com aqueles olhinhos, dou risada e recebo um tapa na cabeça, do Ryan.


—Não tem graça,eu não vou te dar um beijo na bochecha, isso é nojento, e é coisa de meninas. —Ryan disse cruzando os braços.


—Vai, por favor Peter, por favorzinho ! —Ryanna disse juntando as mãos como se fosse orar, e falando em um tom de suplica.


—Hum... —Falei acariciando meu queixo como se fosse pensar.—Tudo bem,vamos. —Falei bagunçando o cabelo do Ryan, que me fuzilou mais uma vez.


—Ok, mas nada de pular em cima dele. —Falei rindo e abrindo a porta do quarto do Braian, mas quando abri, levei uma grande surpresa.

Braian não estava lá, e tinha um lençol amarrado no pé da cama, que descia pela a janela, corri ate a janela, e constatei que Braian fugiu, olhei para o chão e a mochila dele não estava mais lá.


—Peter não tem graça, leva agente logo pro quarto aonde o Braian esta. —Ryanna disse cruzando os braços e batendo o pé impaciente.


—Crianças vão lá pra baixo, rápido. — Falei puxando os dois, para baixo, onde estavam os pais do Braian o mais rápido possível.

Assim que cheguei avistei os dois, conversando,deixei Ryan e Ryanna no banco sentados, e fui ao encontro do Sr. e da Sra. Albuquerque.


—Oi Senhor E Sra. Albuquerque. —Falei ainda em pânico, e pensando em como eu iria falar aquilo.


—Oi Peter, levou as crianças para verem o Braian ?— A Sra. Márcia perguntou sorrindo amavelmente.


—Então, sobre isso.... —Falei levando minhas mãos aos meus cabelos e os bagunçando.


—O que foi? Aconteceu alguma coisa ? —O Sr. Roberto perguntou visualmente preocupado.


—Sim…É que...—Falei tossindo,me embaraçando.


—Fale logo Peter, por favor.— A Sra. Márcia disse agora também preocupada.


—Braian não esta no quarto, ele fugiu. —Falei bem rápido, percebendo o pânico nos olhos dos pais do Braian.


—OQUE ? COMO ASSIM !?— A Sra. Márcia disse subindo as escadas correndo em direção ao quarto do Braian, o pai do Braian subiu atrás dela.

Peguei meu celular e tentei ligar para o Braian, mas só chamava, bufei e me sentei no banco, preocupado, pensando em mil e uma possibilidades de ter acontecido algo ruim.


— AI MEU DEUS, ALGÚEM ME AJUDA MEU FILHO SUMIU !! — A Sra. Mácia disse chorando desesperada.

Os guardas do Hospital,começaram a procurar pelo estacionamento, e o hospital inteiro, e nas lojas, lanchonetes e outros comércios perto do Hospital.


POV BRAIAN*

Eu dirigia toda hora olhando no retrovisor, para ver como a Roselie estava, mas eu já estava entrando em pânico, pois ela estava imóvel, e desacordada, e isso é uma combinação péssima.

Porque estou me sentindo tão preocupado, e com uma dor no coração, um medo de perdê-la, sendo que eu nem a conheço?

Quando a peguei em meu colo, quando ainda estávamos naquela casa e ela tocou minha face, senti um arrepio percorrer meu corpo, e meu coração bateu mais forte, mas eu nem a conheço, como isso é possível?

Assim que cheguei ao estacionamento, avistei vários guardas do hospital, estavam olhando dentro de todos os carros, obviamente estão me procurando, respirei profundamente, pois sabia que a encrenca que eu arrumei é grande.

Assim que sai do carro e dei a volta, abri a porta e peguei a Roselie no colo, eles me viram, e vieram em minha direção, com uma cara nada boa.


—Sr. Braian Albuquerque, O que houve? — Um dos guardas perguntou observando a Roselie que estava pálida e desacordada em meu colo.


—Depois explico, primeiro precisamos fazer alguma coisa, se não ela vai morrer. —Falei ignorando ele e indo em direção á entrada do hospital.

Assim que cheguei, encontrei Peter, com a cabeça entre as mãos, minha mãe chorando nos braços do meu pai, Ryan e Ryanna chorando um abraçado ao outro.


—BRAIAN !!—Minha mãe gritou vindo na minha direção, e analisando meu rosto, mexendo nos meus cabelos para ver se tinha algum ferimento.


—O que houve ??! —Peter perguntou assim que viu a Roselie em meu colo.


—Depois explico,alguém tem que ajudar ela, rápido !— Falei procurando algum médico.

Três médicos, e quatro enfermeiras vieram na minha direção, desesperados, e trouxeram uma maca, coloquei Roselie deitada, e mais uma vez fixei aquele rosto, pálido, e imóvel.


—Ela vai ficar bem ?—Perguntei ao medico que usou um aparelho para ver se o coração batia.


—Não sei, os batimentos cardíacos estão muito fracos, quase parando, vamos tentar fazer o Maximo, para que ela sobreviva. —O doutor disse levando a maca e atravessando uma porta que logo foi fechada.


—O senhor, vai ter que voltar para o seu quarto, vamos fazer alguns exames para ver se o senhor piorou seu estado. —O doutor que cuida de mim falou pegando em meu ombro.


—Mas eu estou me sentindo bem. —Falei me recusando a voltar àquele quarto.


—Senhor Braian, eu insisto, é para seu próprio bem. —O doutor disse sorrindo calmamente.


Suspirei me dando por vencido, e assenti, ele me levou ate meu quarto, e percebi que os lençóis não estavam mas amarrados e jogados pela a janela, e já tinha lençóis novos na cama.

Deitei-me com a ajuda do enfermeiro, e fixei o teto branco e liso, sem nenhuma decoração, mas por alguma razão que eu desconheço, eu estava vendo o rosto daquela menina…Roselie.

—Pode me explicar o que aconteceu Cara ?! — Peter disse visualmente nervoso e confuso, assim que a enfermeira nos deixou sozinhos.


Suspirei, cansado, e me sentei devagar, encarei Peter, e encontrei uma maneira de começar a contar.


—É o seguinte, eu disse que estava sentindo um mal pressentimento, mas ai eu resolvi ignorar, quando você me deixou sozinho e foi falar com meus pais, o pressentimento ruim aumentou, então eu tomei uma decisão drástica, e louca, e fugi do hospital, como eu não Lembrava aonde era a casa da Roselie, eu tive que ligar para a Amber, e perguntar, quando eu estava com o endereço, eu fui ate lá, e assim que entrei na casa, ouvi um barulho no andar de cima, subi ate lá, e vi que o meu mal pressentimento era realmente um aviso de que estava sim acontecendo alguma coisa com a Roselie. — Falei parando de falar, e visualizando novamente aquela terrível imagem daquele menino em cima da Roselie, a enforcando, e as lagrimas da Roselie que rolavam sem cessar.


— E o que você viu ? —Peter perguntou chegando mais perto de mim, preocupado.


—A Roselie… Um menino…Ele estava estuprando ela. — Falei vendo a face de Peter mudar de preocupado para furioso.


—O que ? Você tem certeza ?—Peter perguntou fechando os punhos com força.


—Sim, e ele á estava enforcando, e a Roselie estava chorando, e tentava tirar as mãos dele do pescoço dela, mas ela estava muito fraca. — Falei relembrando de cada detalhe.


—Quem era esse menino ?—Peter perguntou fixando o nada , com uma expressão de raiva.


—Eu não sei, não o conheço, ou então não me lembro.—Disse ficando com raiva de ter perdido minha memória.


—Como ele era ? —Peter perguntou agora me olhando com profundidade.


—Do meu tamanho, branco, cabelo meio raspado, loiro, ele tinha uma tatuagem no ombro e no peito, de um dragão enorme. — Disse me esforçando para lembrar-se dos mínimos detalhes.


—Tatuagem de dragão…—Peter disse olhando para o chão pensativo. — Derick. —Ele disse levantando a cabeça e me encarando.


—Eu o conheço, quer dizer, eu o conhecia ?—Falei franzindo minha testa, confuso.


—Sim, você já salvou a Roselie dele uma vez, e agora salvou de novo. —Peter disse ainda com raiva.


—Nossa... —Falei sentindo uma ponta de ciúmes na voz dele mas resolvi ignorar.


—Vou ver como ela esta... A você vai ter alta amanhã. —Peter disse ainda muito sério.


—Ta bom. —Falei antes que ele saísse do quarto.


Deitei-me, e lembrei que Peter era namorado de Roselie, por isso percebi um pouco de ciúmes,mas se ele a namora, porque eu sinto uma coisa estranha quando estou perto dela ? Quer dizer, isso é errado !

Dormi pensando em Roselie, e em como ela poderia estar....


[...]

NO DIA SEGUINTE ~*

Acordei sentindo alguém me balançando, era o Peter, ele estava sorrindo de leve, e me balançava tentando me acordar.


—Mano acorda, finalmente você vai poder sair daqui. —Peter disse me dando um tapa na cabeça.


—Nossa, que ótimo jeito de acorda uma pessoa Peter, agredindo ela. — Falei fazendo drama, e coçando meus olhos, para acordar.


—Vou chamar o Doutor. —Minha mãe disse beijando minha testa e saindo do quarto, me deixando sozinho com o Peter.


—Então....E a Roselie? —Perguntei sentindo uma necessidade de saber como ela esta.


—Esta em coma, ela não acordou desde ontem quando chegou ao hospital, mas os batimentos cardíacos dela estão mais estáveis, mas ela não respondeu aos exames, não teve reação ao furo que fizeram no braço dela com uma agulha, ela esta em um coma profundo, e os médicos não sabem quando ela irá acordar, na verdade nem sabem se ela irá acordar algum dia. — Peter disse se sentando na cadeira e colocando o rosto entre as mãos.


—Sinto muito...—Falei sentindo uma sensação estranha, um desespero de perdê-la, um medo de que ela não acorde nunca mais, e isso me fez ficar confuso, porque eu sentia essas coisas?


—Tudo bem... Rose é forte, ela já passou por isso antes, e eu sei que ela vai conseguir passar por essa novamente, ela vai acorda, eu sei disso. —Peter disse falando em um tom falho, então percebi que ele estava chorando.


—Peter... Não chora, você precisa ser forte, Rose precisa de você ao lado dela, mas você precisa ser forte. —Eu disse me sentando na cama, e encarando o chão.


—Estou tentando, mas e se ela nunca mais acorda Braian ? —Peter disse me encarando, e pude ver seus olhos marejados.


—Ela vai acordar, só temos que esperar. —Falei forçando um sorriso, que saiu meio apagado.


—Olá Sr. Braian, como esta se sentindo essa manhã ? —O doutor perguntou sorrindo alegremente como sempre.


—Estou bem, muito bem. —Falei sem sorrir, porque eu só conseguia pensar em Roselie, no coma, e se ela realmente iria acordar, e quanto tempo irá demorar.


— Ok, já pode ir embora. —O Doutor disse assinando o papel que me dá alta.


—Obrigado. —Falei me levantando e pegando minha mochila no chão, entrei no banheiro e tirei aquele lençol azul que os médicos chamam de roupa, e vesti uma calça jeans, uma blusa de manga cumprida fina, e meu tênis, penteei meu cabelo com dificuldade porque não tem espelho no banheiro, passei um perfume para tirar aquele cheiro de remédio que estava impregnado em mim.

Assim que sai do banheiro, Ryan e Ryanna vieram ao meu encontro me abraçaram e me beijaram, beijei a bochecha dos dois, e os abracei fortemente.


—Filho, já assinamos todos os papeis na recepção, podemos ir para a casa. —Meu Pai disse me abraçando.


—Pai, eu vou ficar. —Falei passando minhas mãos em meus cabelos os bagunçando.


—O que ? Você não acha que já ficou tempo demais nesse hospital Braian Christopher Albuquerque ?—Minha mãe disse visualmente irritada.


—Mãe, eu tenho que ficar do lado do Peter, e da Roselie, eles precisam de mim. —Falei tentando manter a calma.


—Tudo bem meu filho, mas tome cuidado. — Meu pai disse agindo ao meu favor.


—O que ? Mas... —Minha mãe tentou debater, mas meu Pai a calou com um beijo.


—Éca !! —Ryan e Ryanna disseram juntos, me fazendo rir.


—Ta bom, mas não volte tarde para casa mocinho — Minha mãe disse se rendendo e beijando minha testa


—Ok, pode deixar. —Falei sorrindo levemente.


Assim que eles foram embora, não esperei muito tempo, e logo eu estava andando pelos os corredores do hospital, procurando pelo o Peter.

Virei um três ou quatro corredores, e logo o achei, estava encostado na parede, olhando para o chão, meio cabisbaixo.


—Peter. —Falei assim que cheguei perto dele, chamando a atenção dele.


—O que ta fazendo, você não devia estar indo pra casa? —Peter disse sorrindo de leve.


—Você achou mesmo que eu iria ir pra casa, e te deixar sozinho nessa? —Perguntou sorrindo, tentando passar tranqüilidade para ele.


—Obrigado. —Peter disse em um sussurro.


—Aonde ela esta? —Perguntei sentindo uma aflição adentrar meu peito.


—Aqui. —Peter disse apontando para uma porta que estava em nossa frente. —Vou deixar você entrar sozinho, enquanto isso eu vou à lanchonete lá embaixo. —Peter disse dando leves tapas em minhas costas, e se distanciando de mim.


Suspirei pesadamente. Peter esta exausto, ódio vê-lo assim, nesse estado, assim que a imagem de Peter se perdeu de minhas vistas, fixei aquela porta com tanta intensidade, como se eu pudesse ver através dela.

Dei dois longos passos em direção a porta e toquei na maçaneta, que estava fria, em um metal duro, girei a maçaneta, lentamente, e abri a porta, evitei olhar para a Roselie de início, me virei e fechei a porta, suspirei mais uma vez e encostei minha testa na porta fria e dura.

Assim que tomei coragem me virei, e finalmente encarei a Roselie.

Cheguei mais perto da cama, tão frágil, indefesa, sua expressão estava tão serena e calma, como se estivesse em um sono e estivesse tendo um sonho maravilhoso.

Toquei a face dela, que estava quente, sorri ao ver seus pêlos se eriçarem por causa do meu toque, acariciei os cabelos dela, e uma sensação uma vontade enorme de lhe dá um selinho me invadiu.

Aproximei meu rosto do ouvido dela e inalei aquele perfume que emanava dela, não era creme hidratante, nem perfume, era o cheiro natural dela, um cheiro embriagante.


—Acorde Roselie. —Sussurrei no ouvido dela, desejando muito que ela acordasse.

Mas quando fui me distanciar, meu rosto ficou muito, muito próximo dos lábios carnudos e bem desenhados dela, não pude evitar fixa aqueles lábios com certo desejo de tomá-los e sentir seu gosto.


—Para Braian, ela namora seu melhor amigo, se controle. —Falei a mim mesmo esfregando meu rosto e me distanciando dela.


Sentei-me na cadeira e continue fixando ela. Era estranha a sensação que sinto quando estou perto dela, parece que tudo fica mais fácil, calmo, cada detalhe merece ser apreciado, quando estou perto dela sinto que tudo ao meu redor coopera para que tudo dê certo, quando estou perto dela sinto uma sensação de alegria, de que somente a presença dela é o suficiente para que eu seja feliz.


Resolvi ligar o rádio que tinha ali naquele quarto, numa estação qualquer, estava passando um forró de velho, fiz uma careta e mudei rapidamente, estava passando a trilha sonora do filme Titanic, mudei antes que a situação ficasse deprimente demais, e então,a musica que estava passando me chamou a atenção.

Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo

Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar

Se não souber voltar ao menos mande notícias
"Cê" acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos (2x)
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione

Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos (2x)
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
Curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar

Ouvi aquela musica ate o fim, como uma terrível sensação de que já ouvi essa musica antes, quando de repente sinto uma fortíssima dor de cabeça, aguda e torturante, seguro minha cabeça fortemente com as minhas mãos, com a intenção de estancar a dor, mas não adiante, e então um flash passa em minha mente, e tudo que eu havia esquecido vem á tona, como uma enorme bomba que explode dentro do meu cérebro, fazendo a dor aumentar ao ponto de um gemido escapar de meus lábios.


Roselie

Amor

Restaurante

Peter

Carro

Estrada

Musica

Acidente

Tudo se juntava como um quebra-cabeça, me ajoelhei no chão, tudo passava em minha cabeça, desde o dia em que conheci Roselie, ate o dia do incêndio, todo passava como um filme, rápido em que eu era um dos personagens.


— BRAIAN ! —Peter gritou assim que entrou no quarto e me encontrou me contorcendo ajoelhado no chão.—Você ta bem, o que aconteceu ??— Peter perguntou visualmente preocupado.


—Eu lembrei.... —Falei sussurrando tão baixo que quase eu não ouvi.


—Braian fala mais alto para que eu possa ouvir... —Peter disse me ajudando e levantar e me colocando sentado na cadeira.


—Eu Lembrei Peter, lembrei do que eu havia esquecido... —Falei olhando para a Rose, e entendendo porque eu sentia uma sensação boa quando estava perto dela.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram ? Mandem reviews, e recomendar a fic não irá matar vocês, e além de me deixar SUPER feliz, vocês manterão essa FIc ate o fim, se me motivarem :D ,, PS: Ignorem os erros gramaticais. Beijooooos !

*Larii



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