-la Push Love 2 Temporada escrita por Julie Cullen, Cau Paes


Capítulo 9
Capítulo 8 - Voltando Agora


Notas iniciais do capítulo

Tcharãm!



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  Ele estava olhando para mim e para a vampira a minha frente em uma posição defensiva.

"JACOB DEIXA COMIGO! SAI DAQUI!" eu berrava, louca para poder atacar aquela sanguessuga, cada fio de pêlo do meu corpo transformado estava arrepiado de raiva.
"Julia, você não está pronta e está muito nervosa" falou cercundando-me e calmamente. Sem perceber que a vampira havia se movido agilmente a ponto de estar a 5 metros de nós e indo em direção ao seu pescoço.

  Pulei rápido na frente do Jacob.

-Eu vou pegar a fêmea? - ela falou rindo.

  Pulei em cima dela, colando as patas em sua saboneteiras a prendendo, cheguei o meu rosto bem perto de seus pescoço, aquele cheiro me matava, ardia minhas narianas e me dava uma vontade louca de arrancar aquela cabeçinha.
  Ela deu um chute na minha perna esquerda pude escutar algo se quebrando e voei longe com sua força, ela ia para cima de mim mas na mesma hora Jake a mordeu no braço fazendo um barulho enssurrecedor de metal se partindo e o grito dela.

-Ela é tão importante assim - a mulher de curtos cachos loiros e sem um braço falou - então aguenta isso.

  Ela veio em minha direção com os dentes expotos e a boca aberta.

"NÃO!" só ouvi essa palavra que se transformou num rosnado de raiva e enseguida vi uma vampira totalmente dilacerada em minha frente.

  Fiquei sem ar com essa demontração de brutalidade de uma só vez do Jacob.

"Ju você tá bem?" Veio ele com o focinho em cima da minha pata e a lambeu.

  Eu fiquei atonita ali.
  Ele se destransformou, ou seja, fechei os olhos rápido.

-Você ta bem Ju? - eu rosnei para ele. - Ta já coloquei a calça, olha pra mim.

  Abri os olhos bem devagar. E estava ele ali, agachado ao meu lado, com os cabelos na testa e sem camis, quase afagando o meu fucinho.

-Olha, eu coloco essa minha camisa - ele levantou a blusa - aqui do seu lado e eu viro de costas para você poder se destransformar.

  Me destransformar? Como eu faria isso?
  Olhei para ele com uma cara de tipo "oque você ta falandos eu louco?"

-Não sabe se destrasnformar ainda? - ele falou rindo.

  Fiquei olhando para ele com cara de cú.

-É só você relaxar meu amor...- ele falou de de um jeito doce e depois pigarreou - Fica calma Julia. Pense em algum momento da sua vida bom.

  Respirei fundo e lembrei de coisas boas como ele disse. Me veio em mente a vez que eramos crianças e eu taquei uma maçã na cabeça dele.
  Senti uma brisa leve sobre o meu ventre e vi que Jacob estava de costas tentando ver de soslaio.
  Levantei quase nãos entindo mais dor na perna e me virei de costas. Peguei a blusa e a coloquei, é a mesma blusa que eu usei dele pela prmeira vez, a preta longaaaa de manga e preta, ajeitei meu cabelo e me virei para ele.

-Já to vestida -falei emburrada.

  Ele virou e riu.

-Sabia - ele se aproximou de mim, MUITO PERTO, perigo Julia! - que você fica linda quando faz esse bico? - ele colocou a minha franja que caia em meus olhos atrás da minha orelha.

  Estavamos proximos demais, perigoso demais para mim me aproximar dele assim, mesmo sabendo de tudo, lembrando do beijo, da Leah, da minha transformação repentina, não me controlei quando ele tocou aminha cintura com aqueles dedos quentes.

  Senti um arrepio ao sentir seu corpo novamente encostar no meu, olhei em seus olhos e eles pareciam descididos, ele colocou a outra mão do outro lado da minha cintura e me puxou colando totalmente nossos corpos, ele passou o nariz em meu pescoço...

-Seu cheiro ainda me enloquece, me dá vontades, de te levar daqui par aum lugar só nosso, onde eu te prenderia para sempre e não te deixaria mais ir - ele falou de um modo aveludado na ponta da minha orelhame fazendo fechar os olhos. - Sinto tanto a falta do seu toque - ele falou e ao mesmo tempo pegou na minha mão direita. - Por favor Ju, me perdoa - e passou levemente seus lábios nos meus.

  E foi ai que eu me descontrolei, com a mão esquerda a enrrosquei em seus cabelos puxando seu rosto paara aprofundar mais nosso beijo de um modo tão feroz que poderiam dizer que não era eu ali, a outra eu puxei sua mão para me abraçar e a depositei em cima de seu ombro direito o apertando com certa força.
  Ele soltou um gemido de dor e ao mesmo tempo acho que de... tesão, pois senti um certo volume, ele me impressou na parede, deslizou a mão pela lateral do meu corpo e apertou com certa força a minha coxa.
  A língua dele era gentil mas ágil, mordi lentamente seu lábio inferior, sentindo-o arfando e seu hálito ia diretamente em meu nariz, desci meus lábios ao deu pescoço lhe dando um chupão bem forte, ele riu.

  Parou de rir e ficou me encarando, sem dizer nada e normalizando aos poucos a respiração.

-Ju, me escuta com atenção. - olhou em duvida do que estava para vir - Você vai correr o máximo que conseguir até o carro, vai liga-lo, vai para casa, a casa do Brazil Ju, pega o primeiro avião que tiver para o Brazil e fica lá o quanto tempo for necessário.
-Mas Jake... eu não... que não to entendendo.
-Você não quer fazer isso agora (sexo '-'), você está com raiva de mim por ter te machucado de dois jeitos tão horriveis e você quer a sua familia.

  Depois de entender aonde ele queria chegar, uma lágrima saiu de seu olho, a sequei e roçei meus lábios nos seus.

-Ju, agora... - ele tentou falar mas o empedi ele me deu sua mão onde tinha uma chave, creio que é a minha então a peguei.

  Selei completamente nossos lábio e o puxei o fazendo ter que apoiar uma mão na parede atrás de mim, chorei baixinho, lhe dei por último um beijo no ombro,peguei sua mão e sussurrei.

-Adeus Jake - e saí correndo o máximo que pude.

  Corri o máximo que consegui, de um modo até anormal mas não me importei, entrei no New Beatle, fechei os olhos com força...

-Vem atrás de mim Jake, vem... - sussurrei e começei a ver uma chuva densa começar a descer, a conclusão chegou : ele não viria mais, ele me deixaria ir.

  Pisei no acelerador e o carro pulou, me fazendo dar um baque no volante.

-Merda - passei a marcha e acelerei.

  Dirigi até Seattle, no estacionamento do aeroporto peguei uma muda de roupa que tinha no banco traseiro (caso de lobas, palavras da tia Sue), coloquei a calça jeansa regata branca e a sandálinha de couro e fui em direção a paradainha da GOL.
  Comprei, uma passagem de econômica como o cartão de crédito do tio Dean, embarcaria daqui a 15 minutos, comprei um Mocca Ice no café da area de embarque.

  Entrei no avião. Me sentei na cadeira 11-J.

  Por que ele me pediu isso derrepente? Por que ta tudo tão confuso? Por que eu quero ir e ao mesmo tempo voltar? Não quero vê-lo mais mas já sinto falta do seus braços grandes e acolhedormente quentes.
  Respirei fundo, talvez voltar ao Brazil seja bom, assim talvez eu consiga achar todas essas respostas e me firmar das minhas opiniões.

 

 


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Notas finais do capítulo

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