Quem eu devo ser.(Dramione) |atualizada| escrita por Jéssica Malfoy


Capítulo 6
Capítulo 5: O sonho


Notas iniciais do capítulo

Sei que disse que que postaria sexta ou sábado, mas só deu pra mim postar hoje.
Leitoras novas sejam bem vindas.



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Abri os olhos, e vi tudo muito claro, as cores das coisas eram intensas demais, que ardia os olhos ficar olhando por muito tempo.  Tentei descobrir onde estava, mas era um lugar desconhecido para mim. Senti minhas vestes húmidas, então reparei que estava deitado na grama, uma grama muito verde. Me sentei e olhei melhor em volta.

Eu estava em um parque, onde tinha muito verde, era aberto e plano não tinha ninguém, apensa eu e o som do vento que batia nas folhas das altas arvores.

Droga, eu tinha que encontrar a Granger rápido, esse lugar já estava me dando dor de cabeça.

Andei, andei e andei e nada da Granger. Quando estava quase desmaiando de cansaço, eu avistei lá na frente uma garotinha, cabelos curtos, e cheios, ela parecia chorar, me aproximei devagar, ela me olhou assustada. Os olhos estavam húmidos e vermelhos.

- Hei, você está legal?

Ela balançou a cabeça querendo dizer que não

- O que aconteceu, o que faz aqui sozinha?

- Me perdi do meu papai.

Será que essa é a Granger criança?

- Como é o seu nome?

- Meu papai disse que não devo falar com estranhos.

Com certeza é a Granger.

- Eu não sou um estranho... Quer dizer, você vai me conhecer um dia.

Ela me olhou confusa.

- Deixa pra lá... Eu posso ti ajudar, meu nome é Draco.

Ela ainda estava desconfiada, mas me disse seu nome.

- Sou Mione Granger.

É mesmo a Granger, e agora o que eu faço, eu tento convence-la que é um sono, ou tento ajuda-la achar os pais. Essa garota tinha que ter vindo com um pergaminho me explicando o que fazer.

- Quantos anos você tem?

- Sete.

Está bem minha curiosidade é ainda maior, vou ver o que essa Granger pirralha pode me mostrar.

- Onde esteve com seu pai, antes dele sumir?

- Eu não sei... Eu andei, andei e acabei me perdendo...

- Vamos procurar juntos?

- Não sei... O que faz um moço bonito que nem você sozinho?

- Vim pensar um pouco... –Então ela me acha

- Tá bom, então vamos.

Andamos em silencio, ela andava pulando feito uma maluquinha, e queria pegar todas as flores que via pelo caminho, aquilo já estava me cansando. Não sirvo pra ser irmão mais velho.

- Você é bonito Draco. –disse ela ficando vermelha.

Não pude deixar de sorri, parecia algo tão inocente.

- Obrigada, o que fazia aqui com seu pai?

- Ele me trouxe para ver o lago, e os patinhos, eu adoro patinhos. –disse abrindo um enorme sorriso.

Eu não disse nada, apenas andamos, até quando ela avistou de longe um homem alto, que olhava para todos os lados.

-MEU PAPAI.

- Aquele é seu pai?

- Sim, obrigada Draco. –disse sorrindo.

- De nada.

- Você não quer conhecer ele?

- Não, eu já estou atrasado, foi um prazer conhece-la Mione.

- Eu digo o mesmo. –ela começou a saltitar correndo, em direção ao pai, e eu me escondi atrás de uma arvore, não queria que ninguém mais me visse. Ela chegou perto do pai e o abraçou pelas pernas.

- Papai, tive tanto medo.

E ele a pegou no colo e foi embora.

E do nada as coisas começaram a mudar de lugar, e começou a formar paredes onde eu estava só que na verdade eu fui percebendo que eu estava dentro de um trem, e estava no longo corredor. Era o trem que no levava para Hogwarts.

Andei procurando dentro dos vagões, mas estava tudo solitário, eu era o único que estava ali. Onde será que está a Maldita da Granger.

- Granger, cadê você?

Ninguém apareceu.

- Cadê você garota estupida?

- Malfoy me ajuda!

Comecei a correr pelo corredor e olhando ansioso cada cabine.

E então dei de trombam com ela, e caímos no chão.

- Ai que droga Malfoy.

- Quem devia dizer isso era eu Granger, você que esbarrou em mim. O que está acontecendo, porque gritou?

Seus olhos de repente ficaram assustados, e sua expressão ficou amedrontada.

- E ela, ela quer me matar.

- Ela quem?

- Sua tia, Bellatrix . Ela matou todos no trem e agora está me torturando, consegui escapar mais temos que fugir logo daqui, antes que ela nos alcance.

Ela estava doida, minha tia havia morrido ano passado.

- Você bateu com a cabeça quando a gente caiu?

- Não. Olha lá...

Então ela apareceu do nada, com seus cabelos longos e volumosos, e seu olhar negro e mortal como eu nunca a tinha visto antes. Ela olhou pra mim e sorriu.

- Vamos Draco, ela é nossa e está só.

Então o olhar que a Granger lançou em direção a mim me congelou, ela estava assustada, triste e chocada.

- Draco, me ajuda por favor. –ela disse suplicante.

Droga porque ela tem me olhar assim.

- Granger, escute uma coisa, isso não é real.

Então de repente a Granger caiu no chão e começou a se contorcer e gritar de dor.

Lagrimas saiam de seus olhos, e seus lábios estavam cortados e sangrando de tanto ela os morder de dor.

Me agachei ao sei lado e comecei a gritar.

- Granger, ela não é real. Me escute.

- SOCORRO.

Olhei para minha tia e ela sorria diabólica, com os olhos ainda mais escuros.

Subi em cima dela a segurei pelos braços, e ela não parava de se remexer.

- Hermione, olhe pra mim.

Então ela olhou nos meus olhos , e seu rosto ainda contorcido. Então ela foi aos poucos se acalmando.

- O que você disse?

- Eu disse que isso não é real.

- Não é isso, eu ouvi você me chamar pelo meu primeiro nome.

- O que? olhei confuso pra ela.- claro que não Granger. –Devo ter dito alguma coisa assim.

Ela me olho desconfiada, e depois disse.

- Como quiser. Dá pra sair de cima de mim?

Então eu notei que ainda estava sobre ela segurando seus braços.

Me levantei, e ofereci minha mão pra ajuda-la. Ela sorriu pra mim e levantou sozinha.

Procurei ansioso por minha tia, mas ela já tinha sumido.

- Onde está minha tia?

Ela balançou a cabeça, dizendo que não sabia.

- Me diz você. Não foi Você que disse que não era real, me explica isso melhor.

- Você foi enfeitiçada em uma espécie de feitiço do sono.

- E o que você faz aqui?

- Não sei... Quer dizer a professora me pediu pra dar uma ajudinha.

- Mas porque você, porque nenhum dos meus amigos?

- Eles tentaram, mas não conseguiram. Mas chega de papo que eu quero sair de dentro da sua cabeça.

- E como fazemos isso?

- Não faço ideia. –disse pensativo.

- Vamos caminhar, quer dizer pra ver se achamos a saída.

- A cabeça é sua Granger, acho que pelo menos isso você devia conhecer bem.

Ela não disse nada, começou a caminha pelo corredor do trem, e eu a segui em silencio.

Andamos por um tempo, e olhando melhor para a Granger me surgiu uma ideia na cabeça.

- Granger, queria te dizer alguma coisa, quer dizer já que isso é um sonho acho que não faria mal algum.

Ela parou e me olhou confusa.

- O que você quer dizer?

Não sei explicar, mas a Granger parecia está brilhando, alguma coisa em seu olhar fez me aproximar dela. Ela me olhou assustada, e se afastou pra trás.

- O que está Fazendo Malfoy?

- Eu só queria experimentar algo. –disse lentamente. Por algum motivo fui sentido minha voz sumir.

- Eu não sei se quero. –acho que ela sabia onde eu queria chegar.

Fiquei agora com meu copo bem próximo ao dela.

- Tem certeza, você não está sentindo essa força que nos aproxima cada vez mais perto um do outro?

- Sinto, mas eu tenho medo.

- Medo do que? Se isso não é real, não pode nos fazer mal algum.

- Malfoy!

- Granger, seus lábios são lindos.

Então não aguentando me segurar mais, eu encostei meus lábios ao dela. Eles eram quentes e macios. Eu imaginei que ela iria me afastar, ou me bater de novo, mas então ela passou as mãos pelos meus cabelos ansiosa, aprofundando ainda mais o beijo. Ficamos assim até ficarmos sem ar.

Quando abri os olhos, eu estava novamente na enfermaria, deitado na cama. Olhei para a cama da Granger, e ela estava acordada, ela deu um sorrisinho pra mim, e fechou os olhos novamente. Então voltei a dormir de novo.

Fim do Capitulo.


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Notas finais do capítulo

Está ai, o primeiro beijo dos dois. E agora o que vocês acham que vão acontecer aos dois?

O que vem por ai:

— COMEÇO DE UM NAMORO.
— BRIGAS.