Jogo Real - Você Contra Seus Amigos! escrita por Walber Florencio


Capítulo 19
Novo plano


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo seus lindos! Valew por está acompanhando (:



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6 horas e 38 minutos de jogo...

Walber caminhava com o machado nas mãos pelo conjunto de casas. Agora pela manhã era melhor para ver as casas, analisar as que poderiam ter algo que o ajudasse.

É quando vê em uma das casas mais bonitas uma garagem. Curioso, decide abri-la. Prepara o machado e começa a golpear o portão da garagem, não se importando se o barulho chamaria atenção. Olhou, por garantia, no localizador. Não indicava nenhuma aproximação.

Quando conseguiu fazer um buraco grande o suficiente para que pudesse entrar, o fez e viu lá dentro um carro. Fica empolgado com a descoberta. Vai conferir se havia gasolina e constata que sim.

- Esses idiotas até que não são tão bem preparados assim... – ele diz com um sorriso no rosto.

Traçou um plano mental na cabeça. Com o carro teria bem mais chances de se dar bem no jogo. Seus planos incluíam ir atrás de Wilgner, mata-lo, pegar sua submetralhadora e invadir o local onde os organizadores, o general e os apostadores estavam.

Estava confiante que o plano daria certo, mas antes tinha que certificar-se que seus amigos restantes ficariam bem. Ele via Wilgner como a única ameaça real. Outros como Taline e Mônica entraram para o jogo, mas ele sabia que se o Wilgner fosse morto e todos optassem por não matar mais ninguém elas parariam.

- É tudo uma questão de planejamento! – diz Walber entrando no carro e conectando os fios para ligar o motor. Quando o faz, pisa fundo no acelerador e quebra o portão, saindo da garagem fazendo barulho.

Queria encontrar suas amigas Iara e Thiane. Eu sentia que elas precisavam dele. Pisou no acelerador e o carro saiu, deixando um rastro de poeira na estrada.

***

Franksuan ajudava Felipe a caminhar. Estavam chateados por Joel ter morrido. Agora eles não podiam contar com muitas pessoas. A perna de Felipe havia infeccionado e ele começava a sentir febre.

Não tinham percebido, mas estavam sendo observados por Taline. A garota, armada com a picareta e a pistola com silenciador, mantinha uma distancia segura, que ela sabia que não seria denunciada pelo localizador.

- E agora? Prosseguimos com o plano sem o Joel? – quer saber Franksuan.

- Não sei Frank... – responde Felipe – Com minha perna assim vai ser difícil.

- É mesmo... O que faremos, então?

- Não faço a menor ideia... – diz Felipe – Acho que tudo o que podemos fazer no momento é tentar sobreviver.

- Poxa, eu nem acredito que só restam 14 pessoas... – Franksuan fica pensativo – Boa parte dos nossos amigos foi morta.

- E isso é foda!

Taline decide que é hora de atacar. Mira a pistola nas costas de Felipe, no entanto, na hora em que ia apertar o gatilho seu localizador indica uma proximidade. Ela olha para onde o sinal indicava e vê Carol há alguns metros.

Carol a nota no mesmo instante e por um momento as duas ficam se olhando. Então Carol simplesmente começa a se afastar. Carol vira-se e sai correndo. Taline, para não perder a oportunidade de vencer mais uma das ameaças a sua sobrevivência, atira na garota. Para a sorte de Carol ela erra o tiro.

Taline decide voltar a atenção para os garotos, que ainda não tinham notado sua presença.

- Cuidado! – Felipe e Franksuan escutam a voz de Carol gritando.

Eles olham em volta e percebem Taline. Ela dispara, mas no reflexo os garotos esquivam.

Irritada, Taline dispara várias vezes seguidas. Para desviar das balas, Franksuan acaba se afastando de Felipe e se embrenhando na mata. Felipe também consegue se esconder por entre as arvores.

***

Carol escondeu-se por trás de alguns arbustos. Ficou segurando a submetralhadora em posição de defesa. Estava assustada. Seus amigos estavam morrendo, caçados por dois ou três alunos que resolveram vencer. Por reação de momento, ela havia decidido entrar no jogo, mas pensando bem ela desistiu da ideia. Queria, sim, sobreviver, mas sem que precisasse matar alguém por isso.

Seu localizador apita e ela fica tensa. É quando ouve um movimento por trás dela. Por instinto, ela aperta o gatilho, atirando por alguns segundos. Só então reconhece Franksuan.

Atingido com vários tiros na barriga e no peito, Franksuan cai de joelhos, com um olhar de surpresa e compreensão para a menina. Carol começa a chorar e se abraça ao amigo.

Ele não consegue se aguentar de joelhos e cai no chão. Chorando, Carol põe a cabeça de Franksuan em suas pernas e passa as mãos em seu cabelo.

- Por favor, Frank... Desculpas... – Carol não parava de chorar – Eu não queria ter atirado em você.

- Eu sei... – Franksuan fala com esforço, cuspindo sangue. Seu olhar fica vago e sua cabeça tomba para o lado.

- Frank! Frank! – Carol o chama e fica batendo levemente em seu rosto, tentando reanima-lo, em vão.

***

- Sete horas de jogo! – diz o general pelos autofalantes – Novamente o jogo deu uma parada... Mas tudo bem, podemos superar isso não é? Os dois mortos nesta última hora foram infelizmente o nosso campeão Yago e nosso querido Franksuan. A proximidade do fim do jogo está cada vez mais perto. Temos 13 sobreviventes, dentre eles seis são garotas. É um recorde. Nunca tantas meninas foram tão longe... O quadrante D-3 está proibido. Boa sorte, crianças!

13 alunos restantes...


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Notas finais do capítulo

E então? O cerco está se fechando. Apenas 13 alunos estão vivos.. Será que o jogo vai ter apenas um vencedor? Ou os planos darão certo e vários deles conseguirão fugir? Aguardem...