— Aqueles caras... estão nos ajudando?

— Impressionante. E pensar que ontem mesmo éramos inimigos.

Os piratas ficaram impressionados com a ajuda dos marinheiros. Foi uma surpresa boa.

— Não é hora para mudar o foco. Precisamos vencer essa luta — disse Marshall.

Uma batalha ocorreu. Os marinheiros e piratas contra os blackers.

Machop e Machoke ajudaram. Muitos blackers foram derrotados por seus poderosos punhos.

A batalha final começou.

Primeiro andar

Os compradores do leilão começaram a acordar um por um. Foram orientados por Simon a deixarem aquele recinto o quanto antes. Logo o caos se espalhou. As pessoas fugiram com medo, outras ligaram para os seus bancos para saberem dos seus dinheiros.

Simon não quis impedi-los. Guiando todos para a escada que dava para o térreo da mina.

Segundo andar

Stone ajudou Graveler a sair daquele lugar. Usou o seu Swampert e Kabutops para ajudá-lo.

— Vamos, Robert. Precisamos soltar aqueles pokémons.

— Claro que sim.

Ambos foram até as celas e viram as pobres criaturas presas. Stone pediu ao seu Kabutops para destruir as grades. Um por um, os pokémons foram libertos e guiados por Swampert a subirem as escadas e saírem da mina.

— Agora só falta salvar Bruno.

— Tenho certeza que Jason vai conseguir. Eu já vi aquele garoto fazer coisas de que eu duvidei — disse Stone enquanto soltava mais pokémons.

Uma aglomeração de humanos e pokémons na escada. As pessoas não tiveram tempo para sentirem medo. O importante era fugir imediatamente.

— Tá legal? — Perguntou Simon a Sandslash. Ele ajudou a criatura a sair dali.

...

Quinto andar

Uma fumaça surgiu no ambiente em que os personagens estavam. Eram uma fumaça preta e que se espalhou pelo teto. Luiza ficou preocupada.

— Precisamos sair fora daqui antes que seja tarde demais.

O confronto entre Rhyperior e Tyrantrum continuou. Os dois monstros golpeavam um ao outro.

— Rhyperior, use a broca.

— Cuidado, Tyrantrum.

O pokémon furadeira correu na direção da dinossauro e ativou a sua broca. Mas Tyrantrum desviou e segurou a sua cauda. Mordeu. O Rhyperior urrou de dor, virou e soltou a broca do nariz como se fosse um projétil. Aquilo acertou a barriga da tiranossauro.

Faisal aproveitou a distração de todos para agarrar Charmander por trás. Ficou segurando o parceiro de Jason.

— Para trás. Hahahaha. Consegui. O meu Charmander que eu tanto lutei para ter.

— Do que você tá falando, seu velho? — Questionou Luiza.

— Hahaha. Eu sou o comprador do Charmander. Paguei milhões a Equipe Black para conseguir para mim. Ele era um ovo quando fechei o acordo, mas aquela criança roubou de mim. Agora eu vou levar esse Charmander.

Todos ficaram olhando sem nenhuma reação. Faisal perguntou o porquê de não se assustarem. Apontaram para o próprio Charmander.

— O quê? Ihhh rapaz. Esqueci do fogo da cauda dele... HYAAAAHH. — Pyro aumentou o fogo, queimando Faisal por completo. O homem caiu no chão.

— Agora acho que esse otário vai ficar quieto por um tempo. O que me preocupa mais é aquela luta ali — Luiza apontou para Jason.

Rhyperior levantou uma pedra de uma tonelada e jogou sobre Tyrantrum. Esta desviou do pedregulho.

— Agora!! — Noah falou para o seu pokémon usar o ataque chamado Horn Drill, que causava 1 hit kill. O monstro correu, girou no próprio eixo e foi como uma furadeira para acabar de vez com a parceira de Jason.

— Tyrantrum, atacar!

Ela abriu a boca e soltou uma rajada roxa de energia de dragão chamada Dragon Pulse. Mas Rhyperior passou por dentro do ataque, obrigando a dinossauro desviar a tempo. Foi pega de raspão. Rhyperior entrou com tudo no cofre, arrombando a maciça porta metálica.

— Essa foi por pouco. Você tá bem, Tyrantrum? — Ela respondeu positivamente a Jason.

Noah entrou no cofre e viu o seu pokémon com o chifre preso na parede. Ordenou que ele saísse imediatamente.

— Você devia tratar melhor o seu pokémon, sabia? — Aconselhou Luiza.

— Espera... nossa luta ainda não terminou. — Falou Jason ao entrar no recinto.

Faisal acordou e chorou ao ver o seu cofre destruído. Deu tudo errado para ele. Viu Bruno e Mime Jr. Tentou raptá-los, mas Dusknoir apareceu de repente.

— Não! — O fantasma abriu a boca da barriga e engoliu o homem, que ficou apenas com as pernas de fora. — Me solta, seu pokémon estúpido.

Tyrantrum mordeu Rhyperior pela cauda e começou a girá-lo várias vezes até soltar contra uma parte dos tesouros. Aquilo deixou Noah bastante furioso.

— Desista, capitão Noah.

— Jason, Jason, Jason... você não passa de um moleque insolente. Se deixa enganar muito fácil. É por isso que odeio crianças.

— O senhor não se arrepende de ter traído a gente? — Perguntou Jason.

Noah gargalhou. Afirmou categoricamente que enganar a todos fazia parte do plano.

— Agora chega dessa conversa. Rhyperior, acabe logo com isso. Use Earthquake.

Luiza alertou que causar um terremoto ali era muito perigoso, mas o vilão não deu ouvidos.

Uma força de grande magnitude saiu do corpo do pokémon e atingiu o solo. O terremoto abalou todo o recinto e além.

— Temos que sair daqui — alertou Khan.

— Mas e o Jason? — Luiza questionou.

O terremoto abalou toda a mina. Stone, Robert e Simon apressaram com a evacuação. Na batalha atrás da mina, o tremor pegou todos de surpresa.

O teto do quinto andar começou a desabar. O chão do quarto andar cedia.

Uma rachadura no meio daquele salão abriu uma cratera, que foi engolindo os tesouros. Rhyperior caiu no poço. Em seguida, Noah foi junto.

— Tyrantrum... NÃO!!!

Jason viu a sua pokémon ser tragada pelo buraco e caiu junto. Pyro correu e pulou.

Bruno tentou salvar o amigo, mas foi impedido ali mesmo.

— Vamos sair daqui. — Luiza puxava Bruno.

Tyrantrum abraçou Jason, que gritava de medo. Charmander se agarrou no treinador. Eles caíam num local escuro e muito além do subsolo. Era um verdadeiro poço muito profundo. Onde a escuridão dominava.

Completando o desastre, o fogo se espalhou no teto do quinto andar e chegou ao quarto. Era questão de tempo da mina inteira arder em chamas.

Mas e Jason? Sobreviverá a essa queda? E o que o aguarda além do mais profundo lugar?