Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Alguns quilômetros mais à frente, os três caminhões do tipo baú foram atacados pelo Aerodactyl. O pokémon alado bateu contra a carroceria, forçando os blackers a pararem.
Os bandidos usaram um laser vermelho para atordoar o animal.
— Podemos ir.
Mas os pneus dos caminhões estavam furados. A pergunta era: quem fez isso? Foi algo tão rápido que nem deu para ver.
Minutos depois, Luiza, Jason e Pyro chegaram de moto até o local. A moça, impressionada, não pensava em pegar os bandidos dos caminhões baús. A parte traseira de cada veículo estava aberta, indicando que os pokémons prisioneiros foram libertos.
— Não foi você?
— Não mesmo, garoto. Eu tava contigo o tempo todo. Lembra? Mas quem faria isso?
Os blackers foram nocauteados. Isso fez com que a adolescente puxasse a espada da bainha na sua cintura.
— Que estranho. Uma pessoa fez isso ou mais de uma? — Questionou ela.
Jason percebeu a sombra do Aerodactyl sobre eles. Alertou a Luiza. Os três correram para dentro do baú e fecharam a porta. O monstro alado cabeceou a porta, lançando os três para mais ao fundo.
— Não podemos deixar que ele entre. Droga. Seu pokémon não deve ser páreo contra esse monstro.
— Quer lutar, Pyro? — Charmander negou com a cabeça. De bobo ele não tinha nada.
Luiza afirmou que também tinha um pokémon, mas que um Aerodactyl era demais para ele.
...
Enquanto isso, Tyrantrum conseguiu suportar e muito todos os ataques diretos de Swampert. Não era normal. A dinossauro estava claramente ferida e cansada, mas algo fazia com que o seu corpo não cedesse.
— Que crueldade. O que fez com ela?
— Já te disse, né? Descubra você mesmo.
Um barulho de celular soou durante a batalha. Dixie atendeu. Havia um chamado da mina.
— Infelizmente não posso mais ficar. Tenho que ir. Fique com essa Tyrantrum inútil. Ela já não me satisfaz mais. Au revoir!!
O blacker correu, deixando o líder de ginásio sozinho a lutar.
Tyrantrum tentou atacar com uma baforada, mas Swampert protegeu Stone ao cuspir água.
— O que eu faço? — Pela primeira vez, ele não sabia o que fazer. Se usasse a quinta marcha do Rollout, poderia matar a pokémon.
Robert analisou a máquina mais de perto. Não era o expert em mecânica, mas de vez em quando consertava bicicletas, motocas e até carros do pessoal da ilha.
— O que você acha? — Perguntou Joe.
— Não tenho ideia de como funciona exatamente, mas a teoria de que essa máquina pode manipular pokémons pode ser real. Mas esses dois não estão sob os efeitos — Robert apontou para Galvantula e Eevee.
— Talvez o fato desses pokémons não serem selvagens e estarem protegidos na pokébola seja a resposta para o motivo de não serem influenciados — deduziu Sophia.
O homem pegou as três pokébolas de Simon e retirou os pokémons delas. Eram Houndour, Hitmonchan e Ludicolo.
— Vocês podem me ajudar? Prometo dar comida mais tarde. — O trio prometeu.
Robert pediu que Houndour usasse seu fogo para destruir a máquina, porém em vão. Em seguida, Galvantula utilizou o seu choque para quebrar o objeto, mas sem solução. A vez era de Eevee e a sua Shadow Ball, nada. Hitmonchan socou várias vezes a máquina, mas sem chance. O máximo que conseguiu foi um arranhão.
— Ludicolo, é a sua vez.
O pokémon aquático utilizou de água. O objeto começou a esfumaçar e entrar em curto-circuito.
— Eu sabia.
— O que, senhor Krueger? - Perguntou Joe.
— A máquina não é imune a água. Estranhamente um golpe simples do Ludicolo foi capaz de fazer estrago. Hitmonchan, é a sua vez.
Mais uma vez o lutador socou. Dessa vez, a máquina quebrou. Uma pequena explosão e depois partiu em duas.
— Que engenhoca estranha. Tem a capacidade de manipular pokémons, mas uma defesa porca. — Falou Robert.
Ainda durante a luta, Stone resolveu usar mais uma vez o Rollout contra Tyrantrum. Perigoso. Swampert também estava se ferindo. Machucados deixaram a pele azul do anfíbio com manchas vermelhas do sangue.
— Que inferno. Ela devia estar caída há muito tempo.
A quarta marcha do Rollout foi utilizada. Tyrantrum caiu e Swampert deixou escapar um filete de sangue da cabeça.
— Não pode ser!
Tyrantrum mais uma vez se levantou. Era notável que seu corpo tremia de tanto golpe que levava. Sua resistência era absurda.
Nesse ínterim, a máquina foi destruída. Tyrantrum, sem forças, caiu. Estava em estado crítico.
— Swampert, está bem? — O pokémon assentiu. — Preciso chamar os socorristas para esse pokémon.
...
De volta ao local de ataque do Aerodactyl...
Estranhamente houve um momento que o ataque cessou.
— Podemos sair e verificar.
— Vá você sozinho, meu querido. Não quero virar comida de animal pré-histórico. Sou muito nova para isso.
Jason foi convencido por Luiza, sentou-se ao lado dela.
— Você também é treinadora?
— Digamos que sim.
— Cara... é uma pena que a minha pokédex ficou com o meu pai. Deixei a minha mochila com ele.
— Se você tivesse com ela, eu roubaria. Espera aí. Seu pai te acompanha na jornada?
— Sim.
O rosto de Luiza mudou. A guria de cabelos rosados ficou aparentemente triste. Jason não sabia o motivo do câmbio repentino.
— Bom, já que estamos nessa, decidi que não vou te roubar. Agradeça por eu ser boa.
Eles ficaram por mais alguns minutos dentro do baú da carreta até que Luiza foi olhar o exterior.
— Limpo. Ele foi embora.
— Vamos lá, Pyro.
O trio saiu do baú e caminhou até a frente de um dos caminhões. Uma sombra se projetou no chão. Havia uma pessoa sobre o veículo. Luiza pegou a sua zarabatana, mas foi derrubada por um Squirtle.
— Espera! Eu te conheço — disse Jason.
A pessoa deu um pulo ao chão e revelou ser Marshall Williams.
— Então você é uma gatuna, não é? Francamente.
— Quem é esse merda?!
— Sou um pirata. É bom ficar quietinha — disse ao mostrar uma arma na cintura. — E aí, moleque?
— Aff... você.
O Aerodactyl voltou a aparecer diante de todos ali. Era uma situação complicada.
— Opa. Esse daí quer brincar comigo? Não sabe no que se meteu, amiguinho. Sou Marshall Williams, caramba!
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