Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 73
PPMAX-073: A condição para ganhar a insígnia




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323694/chapter/73

— Você é maluco. Atraindo o Aerodactyl até nós?!! — Exclamou Luiza.

— Eu não sou um perdedor como vocês. Crianças, vejam isso.

Marshall retirou a arma da cintura e apontou para o pokémon alado. Não conseguiu atirar de primeira, desviando e quase sendo acertado. Na segunda vez, ele conseguiu atirar contra o voador. O projétil causou vários flashes de luz e funcionou como fogos de artifício do tipo rojão. Aerodactyl ficou desorientado e caiu contra a carroceria de um dos caminhões. Pouco depois recobrou a postura de ataque, porém, antes de voar, recebeu um golpe certeiro da cabeça. Era o Omastar girando a sua concha como se fosse um pneu. O ataque foi tão forte que nocauteou o animal alado.

— Desculpa, mas preciso da sua força. — Disse Marshall, jogando uma Ultrabola no pokémon. Capturado!

Jason ficou sem palavras. Fazia tempo que não tinha novos pokémons. O único que realmente capturou fora Galvantula ainda como Joltik. Seu histórico como treinador era péssimo.

Squirtle saiu de cima de Luiza.

— Você é a ladra que andou roubando os turistas, não é?

— E quê? Vai me levar para a polícia.

— Claro que não. Esqueceu? Disse que era um pirata. Ambos somos a escória, não é? Mas eu andei pensando com as minhas células neurais. Preciso de uma ajuda adicional para invadir um lugar.

— Ah, velho. Você e os seus problemas não me interessam...

— Um lugar com muita coisa valiosa.

— Me interessa!

— Pena que deve tá cheio de gente perigosa e o nível de sucesso será baixo.

— Perigo? Oi? Quando se tem grana e tesouro envolvidos, nada pra mim é perigoso.

Jason e Pyro viram que Luiza e Marshall se deram muito bem. Pareciam até pai e filha. Era a verdadeira fraternidade entre criminosos.

 

Uma ambulância levou Tyrantrum para ser tratada num centro pokémon. Nesse ínterim, Nikky e Dora retornaram para o ponto de encontro com o resto do grupo. Nikky abraçou o marido e conversou com os sogros. A máquina misteriosa foi o assunto principal daquela conversa.

Robert foi quem esclareceu tudo sobre a máquina e como a destruiu.

— Esses blackers fizeram o que aqui? Levaram os pokémons para onde? — Indagou Stone.

Mas o Robert não quis discutir enquanto não trouxesse o seu filho.

Um carro parou e repente na frente do shopping. Dele saíram Marshall, Jason, Pyro e Luiza.

— Filho!!

— Papai.

A menina revirou os olhos ao ver os dois se abraçarem.

— Alfredo.

— Marshall. Pensei que havia partido só.

— Realmente fiquei motivado a ir e meter a porrada naqueles caras, mas mudei de ideia ao ver caminhões indo para a direção do parque. Sabe que tem como entrar e sair livremente pela área rochosa, não é? Pelo visto as coisas não mudaram. Ah... não se preocupe com os pokémons roubados. Eu já os libertei.

Alfredo agradeceu Marshall pela ajuda. Apesar de atualmente ser um pirata, o homem não se esqueceu das suas origens na arqueologia.

— E quem é essa daí? — Perguntou Nikky.

— Um acidente de percurso. — respondeu seco.

— QUÊ?!!! Velho, velho... como assim acidente de percurso? — Questionou Luiza, indignada.

Todos entraram num prédio de dois andares que servia como administração do parque. Stone pediu que todos descansassem antes do almoço.

Nikky viu o marido tenso e fez uma breve massagem em seu ombros.

— Parece que continua preocupado.

— Estou preocupado com aquele pokémon. Se o que Robert disse for verdade, a Black tá desenvolvendo essas máquinas a fim de manipular pokémons sem o efeito de uma pokébola. Sabe o que isso significa? Pokémons virando armas. Eu vi isso acontecer com Tyrantrum.

Dora chamou os dois para a recepção. Uma enfermeira procurava por Stone. Ela contou que Tyrantrum se recuperou, mas que melhoraria por completo dentro de uma pokébola.

— O senhor pode usar a sua pra capturá-la — disse a enfermeira.

— Não. Eu tive uma ideia melhor.

...

Minas de Rock'atown

Passava do meio-dia. Bruno começou a ter fome. Desde a captura que a criança não comia. Ele e Mime Jr ficaram escondidos na carroceria da picape, debaixo de uma lona. Estava quente.

Mime Jr leu a mente da criança. Descobriu o seu estado famélico. Quis ajudar. Também não havia outra forma de sair daquele complexo. O pokémon saiu à procura de alimento.

Dentro da mina, um blacker fazia a ronda na área das celas. Em cada cela havia um pokémon pronto para ser leiloado no dia seguinte.

No corredor, o corpo de um blacker deitado ao chão. Correu. Ainda estava vivo, mas havia recebido uma pancada na cabeça. Por fim, percebeu a ausência da criança naquela cela.

— Merda.

O capanga correu para avisar aos demais sobre a ausência de Bruno.

...

— Todd? Amber? Vinicius? Foguinho? Aff... não sei mais o que pensar. — Jason tentava apelidar Eevee.

— Não passa de uma criança mesmo... — debochou Luiza. Ambos estavam do lado de fora do prédio.

— Pelo menos não sou velho.

— Quem é velha? 14 anos é velha pra você?

Robert apareceu diante dos dois e chamou o filho. Alfredo chamava por Jason.

— O que foi?

— Filho, respeita o senhor Stone.

— Deixa o moleque. Hey... quer ganhar a minha insígnia?

Do nada, Stone ofereceu a insígnia ao garoto. Era uma surpresa. O menino não pensou numa estratégia para uma futura batalha.

— Vamos. Apenas você, Pyro e eu.

O líder levou Jason no carro até um tipo de armazém ainda na área administrativa do parque. Chegando lá, viu alguns enfermeiros na entrada.

— Ela tá bem agitada, senhor.

— Obrigado, enfermeira. Vamos entrar, Jason.

As luzes do interior foram acesas. Tyrantrum estava deitada bem no centro do local.

— Senhor Stone?

— Mudei de estratégia, Jason. Estou no olho do furacão e não posso pensar em uma batalha pokémon. Mas eu juro que te darei a inígnia com uma condição: quero que capture aquela Tyrantrum.

— O quê? Tá de zoa?

— Não mesmo. Ela tá um pouco enfraquecida, mas mesmo assim não será fácil. Capture-a, e eu te darei a insígnia. Ah! Nada de almoçar antes disso. Você tem até amanhã para fazer isso.

Stone foi embora, deixando Jason de mãos atadas. O jovem precisava se virar a partir dali


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!