Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 331
PPMAX-311: Britney Yamashida




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Mais de duas dúzias de adolescentes e jovens adultos se reuniam na antiga borracharia para traçarem planos de ataque ao ginásio e aos motoqueiros. Pelo menos uma vez por semana havia conflitos pela cidade. As brigas ficaram mais feias quando a Cue Ball tomou conta do ginásio.

Java Melo era o único filho de Jota Melo, líder de ginásio de Beehive. Um rapaz de 17 anos, com aparência latina, cabelos cacheados castanhos, uma bandana branca sob um boné verde. Ele usava uma regata branca, calça verde de mecânico e botas. Sua arma era um cano de pvc, seu parceiro era o Heracross.

— Chefe, trouxemos essa criança — falou Ralph.

Java viu Jason. O lider da gangue estava em pé sobre a caçamba de uma picape, observando seu colega mexer no motor do veículo. Ele deu um pulo e se aproximou.

— Traz ele.

Numa sala antiga, o rapaz sentou numa cadeira de plástico e apoiou os pés sobre uma mesa.

— Nós o vimos perto do ginásio — disse Dana.

Heracross recebeu uma bolsa cheia de mel do seu parceiro.

— Tiraram uma criança e trouxeram aqui por quê? Não aparenta que seja um membro dos motoqueiros.

— Líder... Ele tem vários pokémons fortes. Ele tem um Sylveon. Por sorte, Heracross apareceu, porque a gente tomou um sacode gostoso desse moleque.

Mas Java pediu que não hostilizassem o menino. Levantou e foi para perto de Jason. Pediu que entregasse os pokémons.

— Não posso fazer isso.

— Oi? Não estou pedindo, estou ordenando. Irmãozinho, você entrega esse Sylveon e vai embora.

— É só isso?

— Só. Não costumo bater em crianças.

Jason pediu para Java se afastar dele. Mexeu no cinto que pendurava as pokébolas ao redor da sua cintura e tirou algo. Bateu o objeto no chão, explodindo-o. Era uma bomba de fumaça. Uma Smoke Ball. A fumaça tomou conta da sala e obrigou todos a saírem.

— Cadê o guri? — perguntou Java.

Ralph e Dana perceberam que Jason havia fugido.

 

Garchomp e Dragonite viram os endereços e cada um foi para o local. Dragonite foi para Aqualaguna, Garchomp foi para Beehive. Houve um grande engano. Na verdade, Rand havia se distraído e trocado os papéis ao colocar nas mochilas dos dragões. Quando os pokémons foram ver, os endereços estavam trocados.

Britney não entendeu por que havia sido levada a Mantisk. Não podia se comunicar por telefone com Vicky, haja vista havia um risco de Yamashida interceptar a ligação.

— Quero voltar para Victoria! — A dondoca tentou negociar com Garchomp, mas o dragão negou e deixou a garota sozinha na porta de um pensão (essa pensão seria o destino de Robert). — Volta aqui!!

Ela odiou o quarto. Muito pequeno para os seus padrões. Abraçou Pichu e saiu da pousada. Deu de cara com pokémons insetos.

— Kyaahhhhh!!!

 

Jason era perseguido por alguns adolescentes. O protagonista esbarrou com Britney e Pichu. Ambos caíram e reclamaram de dor.

— Desculpa, moça...

— Eu torci o meu tornozelo.

Os gangueiros (três deles) surgiram com tacos nas mãos. Seria o fim da fuga se não fosse pelo fator Pichu. A pré-evolução do Pikachu soltou um Thundershock nos algozes.

— Melhor sairmos daqui — Jason puxou Britney.

— Espera... não. Não posso me envolver nisso.

— Seu pokémon acabou de eletrocutar os membros de uma gangue. Você já está envolvida. 

Britney pediu que fossem à pousada.

...

Os motoqueiros saíram do ginásio. Apenas os mais fortes e o líder ficaram. A parede de fogo voltou a subir após a saída do último.

— Esses pequenos momentos de lazer, jogando baralho com um ex-colega de escola, dão-me nostalgia. Sente o mesmo, El Charco?

— Talvez... Mas eu ganhei.

— Você sempre foi o melhor no jogo de cartas, que raiva! 

O líder da Cue Ball era o infame Bo Prizoghin, um homem corpulento, careca e com olhos puxados. Sempre usava uma calça e jaqueta de couro, um chicote na mão. Um verdadeiro troglodita. Conhecia El Charco desde jovem.

— Chefe... conseguimos — um motoqueiro surgiu com uma bolsa cheia de dinheiro.

— Valeu. Hehehehehe... Aqui, Charco-chan! A última parcela do sistema de defesa.

O fato era que El Charco havia vendido a parede de fogo para a Cue Ball. 

— Não sei o que tanto faz com a grana.

— Eu junto para os meus experimentos científicos e pagar os meus capangas. 

— É, eu sei. Alguém me contou que tá numa missão para capturar um pokémon lendário.

Ao lado de Prizoghin, uma Arbok dormia enrolada no chão. Era o seu pet.

— Não posso depender do meu trabalho para sempre. Um homem sempre precisa de um plano b na vida.

Uma garota de longos cabelos vermelhos amarrados num rabo de cavalo surgiu e segurou o braço de El Charco. Era a sua sobrinha Lavana.

Após a negociação, os dois foram embora do ginásio num helicóptero particular. 

— Essa viagem foi chata.

— Você tem que se acostumar, Lavana. 

— Mudando de assunto... 

— Já sei o que quer falar. Sobre o meu filho.

— Sim...

O helicóptero foi embora.

...

A conversa entre Melo e Gary continuou. Melo deixou bem claro que pedira ajuda para a reintegração de posse do ginásio e a expulsão da Cue Ball de Mantisk. A vingança certa por tudo o que os motoqueiros fizeram com ele e a sua família. Prizoghin deveria pagar por tudo.

— Jane, minha ex-esposa, nunca me disse que era apaixonada por aquele brucutu. Sinto que ela esteja mantida em cativeiro.

— E o teu filho?

— Ele me culpa até hoje por Jane sair de casa e ficar com Prizoghin. Professor, não é apenas uma questão pessoal. O povo de Beehive é refém daqueles crápulas.

Sons de motos pela cidade.

...

Jason agradeceu por Britney ter ajudado. A menina não quis o agradecimento do rapaz e apenas pediu que se cuidasse.

Dana quebrou a porta de vidro da pousada e chamou Java.

Jason saiu da pousada e não quis mais fugir. Usaria os seus pokémons a fim de se defender.

— Você é muito corajoso, garoto. Gosto da sua atitude. Mas nada pode vencer o meu Heracross.

Uma bola de fogo atingiu a calçada. Pyro surgiu diante de todos.


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Notas finais do capítulo

311 capítulos depois... Britney e Jason se encontram.



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