Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 328
PPMAX-308: Mantisk x Beehive x Cue Ball


Notas iniciais do capítulo

O nome desse arco tem dois significados: primeiro, a relação entre colmeia e o fato do arco ser sobre os pokémons insetos/ ginásio de inseto. O segundo motivo se refere à colmeia do poder, o fato da busca pelo poder dentro do núcleo vilanesco, da Black ser tão organizada como um reino de abelhas, e por aí vai. Esse arco será bem menor que o anterior e terá mais participação do vilão principal.



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O ginásio da cidade Beehive ficava no meio de uma lagoa, numa floresta muito parecida com o pântano das aranhas em Celestial, com muitas plantas aquáticas e, vez ou outra, alguns Lotads, Lombres e pokémons insetos. Havia uma ponte simples de concreto que dava para o ginásio, que tinha um formato de casa de maribondo (o prédio era uma cúpula cheia de janelas que lembravam os furos duma casa de maribondos). 

— Odeio insetos — falou Shingo, agachado atrás de uma moita e com binóculos. — Já falei para o Melo que mudasse de ginásio, mas ele insiste.

Charmander também tinha um binóculos.

— Senhor Shingo — falou Jason com cara de poucos amigos. Ficar no mato úmido e quente não era convidativo, principalmente quando pouco tempo atrás estava em Permafrost.

— Diga.

— Se odeia insetos, por que trouxe esse Weedle?

O Weedle insistia em subir na cabeça de Jason.

— Eu o vi sobre o corpo da mulher aranha. Fiquei com pena e trouxe. É todo seu.

Jason revirou os olhos.

 

Nome: Weedle

Designação: Pokémon inseto peludo

Número: 013

Tipo: Inseto/ Venenoso

Sexo: Macho

Grupo de ovos: inseto

Peso: 3,2 kg

Altura: 0,3 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Velocidade

 

Shingo pediu que Jason se concentrasse na missão. Era o momento de conhecerem os algozes. Sons de motos surgiram. Era uma gangue de motoboys. Como Melo havia dito, era uma gangue chamada Cue Ball.

— O quê?! — Jason ficou impressionado quando viu uma parede de fogo encobrir todo o ginásio.

— Um bando de rednecks cretinos não teriam qi suficiente para criar um sistema de defesa sofisticado. Eles devem ter comprado com alguém. Posso até dizer que compraram de algum bando.

— Equipe Black?

— Bingo. Talvez essa seja a aposta mais correta. Melhor a gente se preparar para a próxima missão.

Jason ficou triste. Seu desejo era ter voltado para Cocconut e descansar um pouco.

...

O distrito de Mantisk era conhecido por abrigar 80% dos pokémons insetos do país, fazer fronteira com Sahaarian e, apesar disso, possuir um clima tropical. Nem de longe lembrava o deserto do distrito vizinho, o frio de Permafrost e muito menos a floresta temperada de Mokuzai. Mantisk lembrava muito um grande pântano.

No seio da selva, apenas Beehive era uma cidade propriamente dita, com algumas cidades satélites com menos de mil habitantes. Era um dos  distritos menos povoado de Hokkaishin.

Casas em forma de cogumelos de variados tipos, pessoas vestidas como se fossem duendes, pokémons insetos andando pelas calçadas da cidade, e por aí vai. Um lugar muito exótico.

— Nunca havia pisado em Mantisk antes. É a minha primeira vez — falou Gary ao líder de ginásio.

Melo era um senhor de 40 e poucos anos, moreno, cabelos ruivos, vestido num uniforme verde e chapéu de palha. Quando era líder do ginásio, costumava usar uma fantasia de escaravelho. Uma figuraça.

— O senhor perdeu muita coisa, professor. Podia ter iniciado os seus estudos com insetos aqui. Temos uma das maiores faunas pokémons insetos do mundo.

Um Volbeat entregou o pedido dos dois. O pokémon trabalhava no restaurante, com a sua parte feminina chamada Illumise. 

O restaurante mais famoso se chamava Vagalume, comandado pela irmã de Melo; a senhora Belo. Belo era mais velha e usava um avental. Sua especialidade era produzir o melhor mel do país.

— Como vai o lanche? — indagou ao chegar perto da mesa dos dois. Belo era acompanhada por um Combee.

Gary afirmou que estava muito bom, que era exótico um hambúrguer doce.

Luiza havia se comunicado com Victoria a pedido de Jason. A guria entrou no restaurante e falou ao professor sobre o conteúdo da conversa. Segundo Victoria, Robert estava a caminho.

— Por que o senhor não trouxe? — perguntou Luiza.

— Bem que eu queria, mas Victoria me impediu. Ela quis me proteger do Yamashida. Achou melhor que eu não me envolvesse com ele.

— Ela se preocupa com tudo. Sorte do Jason ter uma irmã como ela.

Melo quase não acreditou quando soube que a campeã do país era irmã do Jason. Conhecera o menino um tempo atrás e não se impressionou. Até fez piada com o garoto.

— Que faz, professor? — indagou Melo.

— Tentando me comunicar com Jason, mas não consigo. Ele precisa saber que o pai dele tá vindo.

Luiza se ofereceu para ir até a lagoa e chamar o amigo.

— Não demoro.

Ela usou Drampa para ir voando.

— Esqueci de avisar...

— O que houve?

— Os motoqueiros instalaram antenas para impedir que sinais de comunicação peguem.

Mas Gary fez pouco caso. Confiava muito nos seus pupilos.

...

A parede de fogo cessou. Os motoqueiros saíram do ginásio, rumando para Beehive.

— Será que chegou o momento de virarmos heróis e invadirmos?

— Senhor Shingo, espere!!

Os dois viram uma garota de longos cabelos vermelhos conversar com um dos motoqueiros. Ela não parecia fazer parte do grupo, porém havia uma intimidade ali.

— Tem algo estranho acontecendo. Pensei que era apenas uma questão entre o Melo e os motoqueiros. Mas já apareceu outra pessoa — falou Shingo.

Jason olhou mais atentamente. Seu queixo caiu quando uma outra pessoa saiu do ginásio. O algoz do seu amigo. Era El Charco.

— Conhece?

— Simon tá atrás dele. Por isso que ele decidiu se separar da gente. O que aquele homem tá fazendo aqui?

...

Santuário dos Dragões

A mensagem de Viviane estava esquisita, com a responsável de Dragono aparentemente nervosa. E foi assim que Vicky cancelou os seus compromissos em White City para chegar ao santuário.

Primeira coisa que ela viu foi uma frota da polícia do país em todos os lugares. Dentro da taverna da senhora Chá, ela soube da ordem judicial de busca e apreensão.

— Mas como assim? Nós fazemos a nossas próprias leis.

— Eu sei, amiga. Mas a polícia disse que apenas estava cumprindo ordens.

Uma limusine parou bem perto da taverna. Antony Yamashida caminhou com os seus seguranças e entrou no estabelecimento. Surpreendentemente, Vicky não se espantou com a presença do seu pai, pois imaginara que algo assim poderia vir dele. Mais um embate entre pai e filha. De um lado, Vicky tentando proteger quem amava; do outro, o homem poderoso e controlador.


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