Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 287
PPMAX-274: Aldeia Geada (3)




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A monstruosidade de uns cinco metros de altura assustou a tropa com dezenas de soldados tanto da Kumo quanto da Black. O ser terrível tinha a cintura para baixo como de um Galvantula de coloração preta; da cintura para cima, dois torsos que lembravam pessoas desfiguradas e cabeludas. Cada torso tinha uma cabeça distinta: a da direita com cabelo preto e um chifre pontudo de Rapidash na testa, e o da esquerda com dois pares de cornos de Tauros e cabelos brancos.

— Não fiquem amedrontados, homens. Esqueceram que a rainha de vocês é a rainha das aranhas? Uma aranhazinha não me bota medo — A boca de Lady Kumo ficou grande e com dentes afiados, seu nariz sumiu do rosto e seu corpo modificava. Mas antes de se transformar, ela viu Zeraora partir para cima do monstro.

Zeraora das Trevas reuniu uma poderosa energia nas duas mãos e formou uma bola enorme de pura eletricidade azul. Arremessou contra o monstro. Uma poderosa descarga elétrica atingiu a criatura. A luz ilumiu todo o cume do monte Koju (que podia ser vista de Moscold!!). Por fim, tudo o que restou da criatura era um cadáver carbonizado.

— Esse poder terrível do Zerokumo-chan é tão brilhante. Nem precisei ficar na minha forma de Viúva-Negra.

Os soldados ficaram mais amedrontados com o fato de Lady Kumo não ser totalmente humana e conseguir ficar numa forma bestial aracnídea. Mas essa transformação não foi possível no momento.

 

E o grupo de Onodera sentiu o poder de Zeraora ir até o fundo da caverna que estavam. Mas eles não se importaram muito e continuaram descendo.

— Tá vendo! — Iceburgh puxou Elza. — Essas escadas devem levar para o mais fundo dessa montanha. Seu pai tinha conhecimento disso. Aquele homem era esperto.

— Então por que o matou? — perguntou Elza.

— Por que já temos informações necessárias acerca da montanha — respondeu Onodera. — A Equipe Black já estava aqui por dias e investigaram bem. O terceiro cristal que falta para a Black adquirir está bem abaixo de nós.

Havia um breu logo à frente. Os soldados kumos restantes pegaram lâmpadas brancas e grudaram nas paredes. À medida que caminhavam, iluminavam todo o caminho até chegarem num abismo.

— Não pode ser o final da rota, não é? — perguntou Piero.

— Segundo o que vimos, havia uma civilização morando nessa montanha. Portanto, deve haver um meio de descer. Procurem algum botão, alavanca, parede ou qualquer coisa diferente do natural — ordenou o Capitão Aranha.

Os soldados tatearam as paredes e o chão, mas não acharam nada de diferente.

— O que você tá vendo? — Iceburgh questionou Elza ao vê-la olhar para o abismo.

— Nada...

— Nada, é? — Ele pegou uma lantena e soltou no precipício. Um som de líquido surgiu. — Eu não acredito. Capitão Onodera...

— O que houve, senhor Iceburgh?

— Esse preto não é o fundo do abismo, e sim um líquido negro.

O capitão olhou, mas não viu reflexo. Não era água! O que poderia ser? Era arriscado demais entrar ali sem ao menos ter noção.

— Temos uma cobaia que entrará primeiro — Iceburgh apontou para Elza. Onodera concordou com a ideia do seu aliado.

Por fim, Elza foi empurrada por Iceburgh para o líquido preto, mergulhando.

...

Aldeia Geada

O xamã surgiu no local após hipnotizar os guerreiros que ficaram de guarda. Assobiou para Natu, e assim o pássaro voltar a pousar sobre a sua cabeça.

— Sou Yakutia, 12° sacerdote xamanico da Aldeia Geada. Meus ancestrais foram responsáveis por guardarem o templo real durante gerações. Mas atualmente lido com problemas espirituais da população de Geada.

— Eu conheço o senhor. Quando eu vim aqui na minha mocidade com papai e o professor Oak.

Yakutia caminhou mais próximo da jaula e revelou conhecer Nicolau desde aquele dia.

— Por que Cheyenne ficou tão hostil?

— Ele tem razões para ser hostil com quem é da cidade, sobretudo com a família Romanov.

O homem perguntou o motivo do Pele Vermelha ter ficado hostil. Então, Yakutia cravou o seu cajado no chão e proferiu um tipo de oração perante a pedra do objeto. Uma energia vermelha pairou sobre o idoso e mostrou ser o espírito de um Kyuubi ancestral. Logo, uma imagem do passado surgiu como se fosse um projetor. A imagem de Iceburgh apareceu diante deles.

— Mas esse é o Iceburgh!!! — exclamou Nicolau.

— Há dois anos, esse homem iniciou uma caçada violenta. Matou alguns pokémons e tentou roubar os recursos naturais da floresta. Seu intuito era vender ao mercado negro. Ele veio como uma onda violenta de puro ódio. Veio em nome da família Romanov.

— Não pode ser — falou Jason.

— Isso é errado. Eu nunca autorizei Iceburgh a explorar essa região. Aquele canalha agia assim nas minhas costas.

O xamã reconheceu que a família Romanov era inocente, mas que não tinha autoridade política na aldeia.

— Então por que Cheyenne...

— Ah... aquele rapaz era alegre até um tempo atrás. Tudo mudou quando o brasão da família Romanov surgiu sobre o corpo morto de Cherokee. Aquele homem havia matado a esposa de Cheyenne e deixado um broche Romanov sobre ela.

As palavras de Yakutia deixaram Nicolau perplexo. Jamais desconfiou das atitudes bárbaras de Iceburgh.

De repente, Cheyenne entrou no recinto e expulsou o xamã.

— Espera, Cheyenne. Não foi a minha culpa o que o desgraçado do Iceburgh fez. Ele é um traidor. Acredite em mim.

— Amanhã serão julgados pelos vossos crimes. Aguentem.

Mas Jason não aguentou tanto desaforo e gritou com o líder da aldeia. Disse que Nicolau não tinha culpa pelos crimes de Iceburgh. Porém, o Pele Vermelha ignorou o garoto e saiu. Jason não suportou e pediu para Charmander evoluir.

— Não faça isso...

— Desculpa, senhor Nicolau. Eu não aguentou mais.

Em seguida, o teto da prisão explodiu. Charizard surgiu com Jason e Nicolau em suas costas. Os indígenas correram com medo, e alguns tentaram lançar flechas das suas bestas. Pyro baforou fogo para dispersar os guerreiros.

Os três pousaram na praça central da aldeia. Jason gritou que não tinham culpa pelo que Iceburgh fizera e pediu que inocentasse-os.

— Isso só será possível com um duelo — falou Cheyenne.


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