Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 286
PPMAX-273: Aldeia Geada (2)




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Onodera não moveu um milímetro do seu corpo durante a presença daquelas criaturas que mais pareciam demônios de outra dimensão. Parado atrás do pilar do templo, olhou para um subordinado que estava deitado no chão ao lado do corpo morto do monstro anterior. O capitão viu que o kumo se tremia enquanto as sombras gigantes vasculhavam o templo.

— Fica aí — falou silenciosamente Onodera, torcendo para que o homem fizesse uma leitura labial. Mas o kumo ficou espantado e se levantou para correr. Um monstro o perseguiu e abocanhou.

Piero ficou se tremendo atrás do outro pilar. Viu tudo. Aquilo era o cúmulo da bizarrice e do medo.

Onodera aproveitou que os monstros estavam mais afastados e jogou uma granada de luz. A bomba explodiu, iluminando mais de 100 vezes do que fogos de artifício. Os monstros correram e foram embora.

— Que boa engenhoca, capitão. Pensei que morreríamos aqui sem ao menos tentarmos achar o cristal — disse Iceburgh segurando Elza pelo braço.

— Melhor nos apressarmos antes que aquelas criaturas retornem. Cadê o Piero?

— A...qui... — Aranhudo havia urinado nas calças.

Alguns kumos e blackers sobreviventes foram na frente a fim de abrir caminho.

No fundo do templo, um buraco enorme. Uma caverna ou algo parecido. Cada lado havia uma estátua de cavalo diferente com mais de dez metros. A do lado direito era de um equino com uma crina longa e ondulada com três pontas; a do lado esquerdo era de um equino com aparentes espinhos no lugar da crina.

— Que achado — falou Onodera. — Aposto que isso fez parte de alguma sociedade antiga. Vamos!

O grupo reduzido subiu o lance de degraus e entrou na caverna que dava para o mais profundo recinto da montanha.

...

Enquanto isso, longe do lago congelado, uma família de Abomasnows sentiu a presença de pessoas indesejadas na floresta. Eram os dois Abomasnows que surgiram quando Jason e os outros foram sequestrados por Sergei. Dessa vez, porém, havia um terceiro membro: um pokémon parecido com uma pequena árvore branca. Um filhote desses dois.

 

No grupo de Lorelei, Aurorus parou ao ver a estrada tomada por várias árvores derrubadas. Era incomum os indígenas destruírem a natureza apenas para impedir a entrada de pessoas.

— Será que isso tem a ver com aquela criatura que vimos lá atrás? — perguntou Simon.

— Acho que não. Precisamos ir a pé — disse Lorelei ao sair de cima da sua pokémon.

— Será que não foram os tais Abomasnows que derrubaram? — Luiza perguntou.

Lorelei colocou Aurorus de volta à pokébola e se aproximou do tronco de uma árvore derrubada. Estava queimado. A madeira ficou parcialmente carbonizada.

— Não faz sentido alguém ter colocado fogo e não queimar as copas. Que estranho.

— Senhora Lorelei! Olha isso — Luiza chamou a mulher para além da parte das árvores derrubadas.

Os três viram pegadas humanas indo na direção da montanha. Eram 2 pares. Duas pessoas misteriosas caminhavam por aquela direção.

— Duas pessoas passaram por aqui e derrubaram mais de vinte árvores a fim de impedir a passagem de veículos. Provavelmente usaram pokémons para isso — supôs Simon.

...

Aldeia Geada

Jason e Nicolau foram levados até a aldeia pelos indígenas. Pessoas saíram de suas casas e tendas só para verem os dois estranhos da cidade.

O xamã "lia as estrelas" no meio da praça quando escutou as pessoas caminharem para uma outra parte. O Natu em sua cabeça voou.

— O que aqueles jovens aprontaram mais uma vez? — indagou-se. — Ele não aprende.

O Pele Vermelha Cheyenne ordenou aos soldados para levarem a dupla até a tenda para os prisioneiros, que ficava do outro lado da aldeia.

— O senhor tem certeza que conheceu aquele troglodita?

— Sim, Jason. Cheyenne recebeu a gente com braços abertos quando entramos na aldeia. Mas parece que algo ocorreu que fez os índios mudarem de atitude.

— Calados!! — repreendeu um soldado indígena.

A tenda era feita no tronco duma árvore bem grossa que estava morta. As paredes eram revestidas com pelos de pokémons não identificados.

Jason e Nicolau foram empurrados. Entraram e colocados numa gaiola no fundo da habitação. Charmander em nenhum momento foi tocado.

— Essa deve ser a terceira vez que sou preso desde que iniciei minha jornada — falou Jason ao sentar no colchão. — Pyro, vem aqui.

Charmander atravessou as barras e a subiu nas pernas do treinador.

— Senhor Nicolau, agora entendo que decidiu não usar Kyurem na luta do lago. Essas pessoas só estavam protegendo o seu lugar. Desculpe, a culpa é minha por estarmos aqui.

— Não tente relegar o fato de eu ter me esquecido de orientá-lo acerca dos costumes dos indígenas. Devia ter avisado para não tentar capturar quaisquer pokémons dessa floresta.

De repente, algo surgiu na janela. Era um pequeno pássaro verde vestido de branco felpudo. Pousou sobre uma cadeira que estava em frente a cela.

— Oh! A minha pokédex está apitando...

Nome: Natu

Designação: Pokémon pássaro pequeno

Número: 177

Tipo: Psíquico/ Voador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: voador

Peso: 2 kg

Altura: 0,17 metro

Razão de gênero: 50% masculino e femino

Estado: Ataque especial

Natu tinha olhos grandes com pupilas pretas. Uma pena vermelha no topo da cabeça.

O pássaro deu um pulo e caminhou até perto da cela. Ficou encarando a luz da pokédex com bastante atenção.

Alguém surgiu na tenda pela primeira vez após Jason e Nicolau serem presos. Diante da luz do recinto, o xamã apareceu.

...

Ainda no topo do monte Koju, Lady Kumo recebeu a ligação de Onodera afirmando que todo o caminho estava limpo.

— Todos andando — ordenou a mulher. — E você fique aqui na nave.

— Sim, sua malvadeza aracnídea — respondeu Tarantudo.

A grande maioria dos soldados kumos e blackers saíram da nave. Alguns levavam os dois cristais em baús. Já Lady Kumo vestiu o seu casaco preto peludo com ombreiras com espinho preto em cada lado. Sob a grossa vestimenta, o seu vestido vermelho. Estava acompanhada constantemente por Zeraora.

O grande número de pessoas passou pelos cadáveres e chegou até a entrada do templo. Um criatura sinistra com duas cabeças surgiu e ameaçou atacar, mas Zeraora se meteu na frente e foi com tudo a fim de eliminar rapidamente esse obstáculo.


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