Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 200
PPMAX-200: Fortaleza do Cacau


Notas iniciais do capítulo

E começa a contagem regressiva para o clímax do arco. Finalmente.



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A empregada caminhou sobre o carpete vermelho do corredor até o quarto de Britney, bateu algumas vezes, não obtendo uma resposta. Pegou uma chave e abriu a porta. Colocou a bandeja com o café da manhã sobre a escrivaninha e abriu as cortinas. Chamou pela senhorita, mas nenhuma voz respondeu. Procurou até mesmo no banheiro.

Gerson sairia para ver mais uma vez Robert quando a empregada chegou até a cozinha e revelou que Britney não estava.

Yamashida mandou procurar por todos os lugares da mansão. Os jardins, perto da quadra de tênis, da piscina e na área externa. Os guardas se dividiram em grupos.

— Nada, senhor — disse o chefe dos guardas.

— E as câmeras de vigilância? — perguntou Yamashida. Ele e os guardas foram ver as filmagens, mas apenas algumas câmeras estavam ativas à noite e nenhuma captou a menina.

Uma filmagem de uma câmera do lado de fora do muro mostrou uma caminhonete parada longe da entrada. Parecia um veículo rural.

— O que faremos? — questionou Gerson.

— Você fica hoje. Chame a polícia imediatamente.

O desaparecimento de Britney acabou com todos os planos de Anthony naquele dia.

...

13 HORAS PARA A INVASÃO!!

Fortaleza do Cacau

A única cidade com muralha. Nenhum carro podia entrar ou sair sem primeiro passar pelas entradas da cidade. Eram seis. O muro tinha quase seis metros de espessura, com uma passarela em cima para os guardas andarem e basicamente feito de cimento e cacau. Por isso soltava um cheiro agradável de chocolate.

Os convidados para a festa de aniversário chegavam em comboios com carros luxuosos e até carruagens. A grande porta vermelha abriu para os veículos passarem (era a passagem privilegiada para os ricos).

A população gozava de luxo. Até o membro menos abastado da civilização cacau tinha dinheiro para comprar itens caros. Vestiam roupas extravagantes. As mulheres adoravam perucas coloridas e vestidos de tecidos tais como embalagens de trufas. Os homens usavam ternos coloridos com gravatas também coloridas. As crianças eram educadas a serem superiores ao resto da população fora dos muros.

— Meu filho, come esse sorvete feito a base de ouro comestível.

— Não quero, mamãe!! Eu quero aquele de cacau com brilhantes.

A mãe olhou para o sorvete de 100 mil que comprara e jogou na lata do lixo. O desperdício de comida era radical.

Os pokémons eram tratados como pessoas. A maioria das espécies caninas e felinas serviam como animais domésticos.

As casas eram feitas de alvenaria, misturando estilos de idade média clássico com formatos peculiares de doces. Casas parecidas com pirulitos, bombons, tortas, bolos e etc. As ruas eram bem asfaltadas e não se via lixo exposto. Havia um lago artificial de chocolate líquido! E as nuvens eram feitas de algodão doce.

Longe do centro de Cacau, mas não menos excêntrico, estava o castelo da família Sandstone. Era uma ilha artificial no litoral. O castelo tinha forma de um bolo com várias camadas e velas acesas no topo.

Na cozinha do castelo, as boleiras voltaram para a conclusão do bolo gigante de Sirajudin Sandstone. Entre elas estava a dona Margot. A governanta bateu palmas e exigiu que todas se preparassem para a parte final da preparação. Elas fariam a calda de chocolate, as frutas, as camadas de creme branco e os confeitos.

Margot fora recrutada por Guedara a fim de saber o local exato que Luiza estava e para colocar algo dentro do bolo do aniversariante. Um "presente" da guerrilha.

— Vai ficar pensando na vida ou vai terminar esse bolo? — A governanta questionou.

— Desculpe, senhora — respondeu Margot.

 

Os guardas usavam armaduras de biscoito. Estavam parados no corredor do castelo. O rei surgiu repentinamente e abriu a porta dupla da suíte do seu filho.

— Vamos acordar, Sirajudin. Não quer a minha coroa? Terá que iniciar os protocolos — O rei baixinho abria as cortinas e viu o filho ainda sob o edredom.

— Ainda é muito cedo...

— Não é. Já vai dar 9 horas. Toma um banho e se arruma. Hoje iremos conversar com os deputados no parlamento.

Outra pessoa entrou no recinto. A rainha Barbarah praticamente gritou para o esposo não maltratar Sirajudin.

— Se o menino quer dormir até o meio-dia, deixe-o. Não tá vendo o sofrimento do nosso filho?

— Não exagera, Barbarah. Vamos, Sirajudin. Acorda!!

O vilão saiu da cama e deu bom dia aos pais. Ele mesmo concordou com o seu pai e pediu para mãe não ser tão bajuladora.

Barbarah se sentiu orgulhosa por levar uma bronca do próprio filho. Queria desmaiar ali mesmo de tanta emoção.

— Majestade! — Um tapete voador com rosto engraçado apareceu.

— Você está bem, majestade? — Um bule vivo surgiu.

Barbarah foi consolada por essas criaturas. Aparentemente eram pokémons que conseguiam se transformar em outras coisas e ainda por cima falar a linguagem humana.

Nilo pediu que o filho não demorasse pois queria mostrar aos deputados o novo rei antes do entardecer.

— Terei que agradar aquele monte de velhos?

— Sim. Agora tome um banho. Sua mãe e eu iremos para a mesa tomarmos o café.

O loiro entrou no seu banheiro privado. Abriu a torneira de ouro e limpou o rosto. Sonhou desde sempre virar o rei de Sahaarian, mas nunca pensou em ter que seguir tantos protocolos e agradar tantos falcões da política.

O celular tocou sobre a cama. Voltou para pegá-lo e viu que era o seu chefe.

— Que honra?

— Vou ser direto, Sirajudin. Não poderei ir para a sua festa hoje à noite. A minha filha desapareceu.

— Você não pode fazer isso comigo, chefe. Preciso da sua presença para reforçar a minha imagem diante das famílias.

— Hoje eu sou um reles pai que sofre em busca da sua filha perdida. Tchau. Presenteá-lo-ei depois.

Yamashida desligou na cara de Sirajudin.

Um tempo depois, Sirajudin foi para a mesa de jantar. Nilo, Barbarah e Mirían estavam sentados. Receberam em primeira mão a notícia da desistência de Yamashida.

— Oh! Ele não pode fazer isso com o meu bebê. Rompemos o nosso acordo com ele, Nilo!

— Não posso, mulher!

O rei e a rainha discutiram à mesa como de costume.


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