Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 193
PPMAX-193: Sem sinal! A fúria de Smoker




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25 HORAS PARA A INVASÃO!!

Crystal Gelo e os seus 10 mil habitantes foram cercados por grades de contenção há muito tempo. A pedido do príncipe Sirajudin, todos os moradores seriam propriedade do reino. Punindo-os por terem dado guarida à Luiza Ramsés no passado. O destino daquelas pobres almas era continuar a servidão. Nem podiam sair do vilarejo sem a permissão de Smoker.

Os guardas chegaram em grupos, em jipes, pediram a todos os habitantes para entrarem nas casas; sequer podiam ficar com as janelas abertas. Até os pokémons domésticos foram colocados dentro.

Smoker entrou no vilarejo e deu um tiro para o alto, assustando a população. Gritou que mataria qualquer um que pusesse a cara para fora, ordenou aos seus subordinados a colocarem as dinamites em vários pontos. Explodiria todo o lugar sem chamar a atenção. Seria um "genocídio limpo" sem nem ao menos uma resistência por parte dos habitantes.

Enquanto isso na gruta que Jason estava, os guardas armaram várias bananas de dinamites a fim de explodirem tudo. Deu tempo apenas do garoto sair com Alba e Alma. A gruta explodiu destruindo tudo por dentro.

Os guardas comemoraram com um grito de guerra. Mas Guedara ficou muito preocupado com Jason, pois ele não foi avisado. Lembrou do que Pell Scorpion falara: confie em Jason. Pela primeira vez depois de muito tempo, confiaria numa pessoa que não fosse da guerrilha.

— Vamos embora daqui. O general vai explodir todo o vilarejo.

— O que disse?

— A explosão do vilarejo será em 1 hora.

Guedara não pensou que Smoker destruiria Crystal Gelo ainda à noite. Pensou que seria no dia seguinte.

Jason, Pyro, Alba e Alma fugiram antes da explosão. A intuição do garoto dizia que as coisas seriam péssimas na gruta. Conseguiu até salvar o guarda cativo.

— Melhor ficar aqui quietinho se quiser viver — disse ao homem amarrado numa árvore. — Temos que ir para a cidade.

— Tá cheio de guardas lá.

— Eu confio no senhor Guedara, ele vai destruir a antena de comunicação antes de chegarmos lá.

...

Cidade de Sahaarian

Zara prometeu ajudar a levá-los à sala de controle. Não era fácil, pois havia postos de segurança com catracas dentro do palácio. A sala ficava no mesmo pátio que o gabinete de Rosé.

— E se o Rosé estiver lá? — perguntou Simon.

— Soube recentemente que ele vai para a Fortaleza do Cacau. Deixará o General Heart cuidando de tudo — respondeu Zara.

Jade explicou que precisavam de fardas e crachás para terem acesso ao local de implantação do vírus.

— Não se preocupe com isso, Jade. Usarei o meu cartão e a minha senha para entrarmos lá. O problema é entrarmos lá e sermos descobertos pelas câmeras — explicou Zara.

Simon apareceu como a solução para esse problema, por isso que havia se voluntariado para essa missão. O poder de Zoroark seria suficiente.

O grupo foi dividido assim:

• Simon e Zoroark - Disfarce e ilusão

• Jade e Zara - Acesso ao local

• Silverster e Legorio - Implantação do vírus

Eram 21 horas. À noite, havia menos funcionários, mas a segurança era bastante reforçada.

Zara Késh explicou, enquanto dirigia, que o plano era para ser o mais rápido na prática. Havia um sistema de segurança que revisava o sistema dos computadores a cada 40 minutos. Portanto, teriam 40 minutos para implantarem o vírus.

— Só precisamos de 30 minutos — falou Silverster.

O carro passou pela estrada e cortou boa parte da cidade. Havia prédios sendo construídos, muitas casas e lojas. De repente, a estrada dava na direção da Grande Pirâmide dos Povos. Havia um túnel que possibilitava os carros passarem por dentro dela. Ao saírem, a imagem de uma cidade bem mais rica.

Cidade de Sahaarian se tornava mais próspera, com edifícios cada vez mais altos. Mas a custa de quê? De um governo golpista que adorava matar a sua própria população.

...

O veículo com os guardas da gruta que Jason estava parou perto do vilarejo, mas faltava apenas um guarda.

— Nove? Não eram dez guardas? — falou o supervisor.

Os guardas não souberam responder o motivo de faltar um. Não viram quantos subiram, pois foram rápidos.

— Tirem as máscaras.

Cada um retirou as balaclavas. Sim, eram os guardas contratados pelo exército. Entretanto, faltava um. Aquele que faltava era Guedara. Pulara do veículo ainda em movimento a fim de ir ao acampamento militar de Smoker. O general estava ausente naquele momento.

 

Os soldados viram o guarda e permitiram a sua passagem.

— Boa noite, colega.

— Boa noite, camarada — Guedara passou por eles. Em segundos, voltou para aplicar golpes em suas nucas. Pegou as armas.

Chegou à torre de comando. A antena ficava no topo. Subiu as escadas, atirando em quem surgia pela frente. Eliminou cada guarda que aparecia. Chegou ao recinto.

O supervisor achou estranho e informou ao general. Smoker pegou um aparelho que lembrava um tablet e viu a câmera de segurança na torre. O impostor apareceu.

— General?

— Arma.

O supervisor deu a sua pistola ao general, que atirou no próprio dono dela à queima-roupa.

— Odeio incompetência. Vamos.

O general saiu de Crystal Gelo num jipe com outros soldados.

 

Pouco tempo depois, Jason surgiu na frente da cidade. Charmander evoluiu para Charizard.

— O que vai fazer?

— Não está claro? Atacar.

Alba não podia acreditar que um reles menino tinha força contra o exército de Smoker.

— É o que veremos. Melhor as duas ficarem para trás.

Jason subiu nas costas de Charizard e voou. Os dois se aproximaram do portão de entrada da grade. Os guardas atiraram quando viram. Pyro cuspiu uma rajada de fogo.

 

Smoker viu o homem tirar a balaclava e reconheceu imediatamente Guedara. Pegou o rádio comunicador a fim de entrar em contato com o Marechal Rosé, mas não conseguia.

— Ele cortou o sinal. Estamos isolados. Acelera!!

Guedara conseguiu desligar o sinal da antena. Agora ninguém naquela localidade conseguiria se comunicar com as autoridades de fora. Nem mesmo Smoker.

Ouviu sons de carros.

O general Smoker desceu do veículo. Mas antes de qualquer coisa, foi recebido a tiros. Protegeu-se atrás do carro. Precisava chegar perto da torre.


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