CASSINO SPHYNX

Heliponto: Piloto com o Helicóptero

Área dos Escritórios - 3° andar: Henry Candy e a Secretária

Área dos Escritórios (corredor): Tyranitar

Parte Externa (costas da esfinge): Jason, Pyro e Luiza

Salão das Cartas - 2° andar: Mirían Sandstone

Salão Principal - 1° andar: Pell Scorpion

Térreo (área dianteira): Soldados derrotados por Flygon

Térreo (área traseira): Guedara e Rosé

Lago do Cassino: Silverster, Legorio, Kubfu e Noibat

Subsolo: Sarah, Zoroark e Simon

Simon correu com tudo para o subsolo. Não encontrou adversários pelo caminho, pois todos foram derrotados anteriormente.

— Zoroark!! — falou ao ver o seu Pokémon protegendo a garota e Pyro.

Ajudou a colocar todos os pertences de Jason na mochila e entregou para Charmander. Este saiu arrastando tudo, segurando a bolsa com os dentes.

— Tomara que ele não quebre nada. Zoroark!! Seu braço tá sangrando.

Sarah falou que ele se arriscara para salvar todos. Dokuro havia atirado de raspão contra ele.

— Eu tenho remédio — Simon tirou um frasco pequeno de Full Restore do bolso da calça e pôs no ferimento do pokémon.

Depois disso, os eventos evolvendo Pell e Dokuro, e a aparição de Guedara aconteceram.

— Sair do cassino tá muito perigoso. Que sala é aquela?

— Onde o Jason foi levado para jogar com o dono do cassino. Eu nem fui ainda — respondeu Sarah.

Eles viram um ginásio inteiro naquele recinto. Era difícil acreditar que algo daquele tamanho existia abaixo da esfinge.

— Jason estava aqui? Parece que ele jogou muito bem. Charmander subiu. Isso quer dizer que tanto Jason quanto Luiza se reencontraram.

Os crupiês que serviram no jogo estavam desmaiados. Não fora obra dos aliados. Outra pessoa havia feito tal ação.

— Um templo — Simon e os outros se surpreenderam ao verem Jade Ramírez surgir diante deles. — Esse lugar já foi um templo.

— Você aqui? E o que quer dizer com um templo? — indagou Simon para a mulher.

A piloto caminhou pelo piso de mármore do salão e chegou mais perto deles.

— Pedi ao Marechal Rosé para vir até aqui.

Simon afirmou veementemente que não pouparia Jade se ela tentasse capturá-los.

...

Jason, Luiza e Pyro rolaram pelas costas da esfinge e pararam bem no meio. Era perceptível a parte traseira da placa luminosa com o nome CASSINO SPHYNX.

— Vocês estão bem? Eu fiquei toda ralada — Luiza retirou a peruca loira e mostrou seus fios rosas.

— Estamos. Caímos feito loucos.

A queda não foi num ângulo de 90 graus. Da cabeça da esfinge até as suas costas havia uma descida leve (igual a um escorregador ou tobogã).

Tyranitar surgiu no buraco da parede e esbravejou. Deu um pulo.

Jason, Luiza e Pyro correram o mais longe possível.

— Aquele monstro pensa em nos seguir?

— Não importa, Luiza. Eu não vou ficar simplesmente parado. Pyro e eu lutaremos. Tudo bem, Pyro? — Charmander assentiu. — Então evolua com a Evolução de Dobra.

Pyro até fez pose de Charizard, mas não evoluiu. O estômago roncou e o contato com a piscina do subsolo deixou sem força.

— O que foi? Ele tá um pouco molhado. Droga!

O pouso de Tyranitar rachou a estrutura das costas da esfinge.

— Afastem-se. É a minha vez de batalhar. Melhor Charmander descansar.

Luiza tirou das pokébolas tanto Mienshao quanto Drampa.

Tyranitar usou a sua habilidade natural para chamar a tempestade de areia do deserto. O volume dos grãos foi grande para atravessar uma parte da cidade e envolver o lago do cassino.

— Isso é mau. Essa tempestade aumenta a força de golpes do tipo pedra e terra. Aquele monstro deve ser bem treinado com esses golpes.

— Não importa, Jason. Precisamos manter o foco. Drampa e Mienshao, vão e ataquem em conjunto.

Mienshao correu e Drampa voou.

O lutador deu uma voadora precisa, atingindo Tyranitar com tudo. Drampa soltou uma rajada de fogo místico. Mas nenhum efeito grande ocorreu no corpo do monstro.

— Eu falei que ele é forte demais. Em Alexandria tivemos que fugir. Tudo bem que Pyro tava enfraquecido, mas... — Jason parou de falar ao ver Luiza concentrada.

...

Ernest Guedara e Marechal Rosé eram os piores inimigos. O motivo nem era o golpe de estado em si, e sim um outro acontecimento que abalara o jovem guerrilheiro.

— Essas mãos aqui mataram Esmirna Sheshi. O velho que formou a guerrilha, e o seu mestre. Aposto que agora está com vontade de me matar, não é? Tiramos as vidas dos seus pais e do mentor da revolução.

— O velho sempre acreditou no povo de Sahaarian. Também confiava no governo do clã Ramsés. Mas ele havia previsto algo de ruim não só aqui, mas em Hokkaishin. Ele avisou ao meu pai, mas fora ignorado. E assim nasceu a revolta do sul contra o norte e as raízes da revolução nasceram ainda no governo do meu pai. Sheshi era um homem com virtudes. A sua morte nunca será em vão.

Rosé riu de Guedara após o comentário. O fato era que o Marechal subjugava tudo e a todos que ficavam em seu caminho.

— Por exemplo... Hoje teremos fogos de artifício promovidos por mim.

— O que disse?

Guedara não entendeu Rosé.

...

Henry Candy encheu duas maletas com bastante dinheiro. Pediu para a secretária ajudá-lo com objetos de valor como joias e títulos ao portador.

— Chegou a minha vez de pegar o beco desse reino de bosta. Todos esses anos vivendo com duas famílias execráveis, e eu sempre tratado como reles empregado.

— Posso ir com o senhor?

— Claro. Vamos ao heliponto.

Candy e a secretária subiram lances de escadas que davam para o terraço na cabeça da esfinge. O helicóptero já estava com as hélices ligadas.

— Droga. Tyranitar já está usando a tempestade de areia. Mas não tenho tempo.

Eles colocaram os objetos na aeronave.

— Chefe. Agora vamos?

— Claro. Vá à merda — Candy deu uma bofetada na secretária e entrou no helicóptero.

O objeto voou alguns metros.

— Aquela burra do caramba. Hehehehe. Tchau, Bostaharian! Piloto, sabe a próxima parada, não é? Piloto? Estou falando com você.

Candy se aproximou do piloto, porém era um boneco de cera. Um ciclo se fechou para o dono do cassino. O helicóptero explodiu. Rosas queimadas caíram juntamente com os destroços.