Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 175
PPMAX-175: Ramsés de volta ao jogo




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— Como você continua vivo? COMO?!!! Eu pensei que... tinha morrido pelas mãos do governo — indagou um incrédulo Henry Candy.

Guedara afirmou que estava praticamente morto por causa dos bombardeios próximos ao bunker destruído. Mas algo aconteceu que mudou tudo.

— Alguém me ajudou quando eu estava prestes a ser morto pelos soldados. Não sei bem quem foi, mas agradeço muito a essa pessoa.

Luiza abraçou o irmão. Pediu para ele nunca mais sumir.

— Esse pokémon é um Flygon? Nunca pensei que você tinha um — Jason perguntou enquanto fazia carinho ao dragão.

— Eu tinha um Vibrava, mas nunca mostrei a vocês. Quando fui salvo por aquela pessoa, meu Vibrava virou Flygon assim que foi exposto a uma pedra esquisita.

Jason perguntou se era uma pedra evolutiva, mas Luiza rechaçou. Vibravas evoluíam naturalmente sem pedras. Então Jason pensou na "pedra de dobra" igual a sua. Porém, antes de Jason perguntar, sons de tiros foram ouvidos oriundos do andar abaixo. Uma Smoke Ball foi jogada entre eles.

— O que é isso? — Guedara perdeu Candy de vista.

A secretária do Candy levantou o chefe e levou-o de volta ao escritório no andar superior. Ambos pegaram o elevador transparente privativo.

— Eles vão fugir! — Jason correu. Pegou a escada de emergência.

Luiza foi atrás. Guedara pôs Flygon de volta para a bola e também foi.

...

Enquanto isso no salão de apostas do primeiro andar...

Pell tomou bastante cuidado para não ser surpreendido por Dokuro. Ficou agachado ao lado de uma caça-níquel.

O salão era gigante. As máquinas enfileiradas formavam corredores. Também havia outros jogos de azar e muitas luzes.

Dokuro aguardou algum tempo embaixo da mesa da roleta. Pensou em algo.

As máquinas começaram a operar sozinhas. Uma delas soltou um 7-7-7 e jorrou moedas. Aquilo assustou Pell.

— Que merda tá fazendo, Dokuro? Ligando as máquinas para tirar a minha atenção? Não sabe lutar como um macho?

Dokuro girou a roda da fortuna e ligou mais máquinas. Seu intuito era confundir o rival e assim dar o bote.

Logo houve uma troca de tiros. As máquinas atingidas soltavam moedas. Dokuro jogou várias fichas para o alto e aproveitou a distração para atirar em Pell. Este se jogou para o lado e caiu num corredor. Ambos apontaram as suas armas.

— Fim de jogo, velho amigo — Dokuro atirou, mas não saíam mais tiros. Lembrou que havia gasto as primeiras balas do pente com Zoroark.

Pell atirou em Dokuro (sua última bala). Matou o seu antigo companheiro. Não lamentou, mas ficou triste por tal tragédia acontecer. Se não fosse pelo governo Sandstone, ambos podiam ter sido amigos de verdade.

...

A secretária pediu para o seu chefe fugir, haja vista o governo estava no cassino.

— O Ministro da Defesa tá aqui. Eu vi.

— Rosé?! Merda. Não queria abandonar o meu cassino, mas agora é questão de vida ou morte. O meu helicóptero tá aí?

— Tá, senhor. Eu pedi ao piloto que ficasse de prontidão.

— Obrigado. Muito obrigado. Vamos nos apressar. Vamos sair desse maldito deserto. Mas antes darei uma última surpresa para os nossos convidados — Candy jogou a pokébola e ordenou Tyranitar acabar com todos.

 

Os heróis foram pegos de surpresa por Chatot. O pássaro não deixou ninguém subir as escadas.

— Maldita bola de penas. Eu vou dar um jeito nele. Estou furiosa com ele desde a torre cativeiro.

— Espera, Luiza. Precisamos gastar a nossa energia com o outro pokémon daquele cara. Ele tinha um Tyranitar bem forte — falou Jason.

Guedara olhou para trás e disse que sairia do cassino por um momento. Pediu aos garotos que continuassem a perseguição.

— Aonde vai? — questionou Luiza.

— Ver alguém que mais odeio nesse mundo. Pior até mesmo do que Sirajudin. Vão.

Guedara correu no sentido oposto.

Chatot soltava ondas de sons que atingiram os tímpanos deles. Era um barulho muito alto e irritante.

Nome: Chatot

Designação: Pokémon nota musical

Número: 441

Tipo: Normal/Voador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: voador

Peso: 2 kg

Altura: 0,50 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

As ondas musicais de Chatot ficaram mais finas e irritantes. Luiza ameaçou usar Mienshao quando uma bola de fogo atingiu o pássaro.

— Pyro!! — falou Jason bastante alegre.

Charmander subiu todo o cassino até chegar naquele ponto. Em sua boca segurava a mochila do seu dono com todos os pertences. Depois pulou sobre Jason e o abraçou.

Jason afirmou que Charmander não precisava evoluir para derrotar Chatot. Com muita habilidade e fogo, Pyro venceu o pássaro. Luiza aproveitou e chutou o pokémon para bem longe.

— Deixa ele. Precisamos subir e pegar o Candy.

— Sorte dessa bola de pena que não transformo em ensopado. Agora some daqui! — gritou Luiza. Chatot voou para nunca mais voltar.

 

No lado de fora do cassino, Marechal Rosé foi surpreendido com os seus soldados golpeados por algo. Todos os homens jogados para fora.

— Eu podia imaginar que você sobrevivera ao ataque no bunker. Um garoto que resolveu liderar a guerrilha de forma magistral não morreria facilmente — falou Rosé.

Guedara surgiu com Flygon ao seu lado.

— Veio pessoalmente? É de se estranhar. Você é tão covarde, marechal. Mas saiba que a guerrilha nunca morrerá!

Rosé gargalhou.

— Fale isso para os seus soldados em Omã. Eles estão a cada dia diminuindo. Também fale isso ao cadáver do velho Sheshi. Lembra dele? Eu lembro muito bem do rosto dele no dia que enfiei uma bala em sua testa.

As palavras provocativas de Rosé deixaram Guedara com muito ódio.

 

Candy guardava uma quantia considerável de dinheiro em maletas. Havia também o dinheiro que roubara da Luiza.

Os jovens conseguiram subir ao último andar, mas foram barrados por Tyranitar, que soltou uma rajada de energia pela boca. O golpe causou um grande buraco atrás da cabeça da esfinge.

— Esse pokémon é forte demais! Não vai dar para irmos ao escritório. O maldito Henry vai fugir impune — alertou Luiza.

— Então precisamos tirá-lo já do nosso caminho — concluiu Jason.

Tyranitar correu na direção deles. Os garotos e Pyro correram e pularam pelo buraco na parede e caíram para o lado externo do cassino. Escorregaram pelas costas da esfinge até pararem bem no meio.


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