Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 166
PPMAX-166: Azul x Vermelho x Amarelo




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Cidade de Sahaarian

O portão metálico do quartel general abriu para dar passagem à capitã. Jade, acompanhada por militares, caminhou um lance de escadas até subir num pátio externo cheio de rosas.

Marechal Rosé era um aristocrata da casa Maji que tornou-se aliado extremo do governo após o golpe, por isso virou o ministro da defesa. Era bastante educado quando tratava dos assuntos com outros ministros do governo, mas era truculento com os seus inimigos. A sua paixão por rosas de diversas cores contrastava com a sua aparência parruda.

As vegetações raras da família Ramsés cultivadas nos jardins foram substituídas por flores.

Rosé apareceu no meio de dez soldados armados. Havia alguns Machokes treinados para a guarda também.

— Minha querida — falou o marechal. — Aposto que foi difícil esses últimos dias?

— Senhor... preciso falar algumas coisas — respondeu Jade.

O homem pôs a mão no ombro dela e disse que estava disposto a ouvi-la mesmo com a guerra de Omã acontecendo.

Foram para o gabinete pessoal dele.

— Café? — perguntou ao pegar o bule e colocar numa xícara.

— Não, obrigada.

— Então você conviveu com os guerrilheiros até agora, não foi? Aposto que ocorreram muitas situações que o governo não sabe.

Jade afirmou com a cabeça. Declarou sobre tudo o que tinha passado desde a captura na fronteira até a sua fuga do acampamento dos Escorpiões. Ela também sabia acerca da infiltração em Alameda dos Oásis.

— Isso é preocupante. Nenhum militar meu me avisou da possível ida para Alameda. E tem aquele fanfarrão do Candy. Será que ele não avisou? Muito obrigado por sua declaração, amor.

— Sim, Rosé. Ah... senhor.

— Sim?

— Sobre a Safira...

— Eu pago os custos da internação dela. Não fique tão preocupada. Se quiser, pode vê-la no internato.

— Obrigada — Abraçou-o.

— Mas Jade... — Beijou o rosto dela. — Sabe que a sua lealdade é a chave para tirar a nossa filha do internato, não sabe? Seria contraproducente se você me traísse.

A mulher negou que trairia Rosé ou o governo. Faria de tudo para trabalhar e garantir a sua filhinha de volta.

...

Cassino Sphynx

No centro da mesa, surgiu imagens digitais de uma planilha com cerca de 156 quadrados. 151 com imagens em preto e branco de pokémons e 5 espaços vazios. Muitas criaturas sequer foram vistas por Jason.

As imagens de Charmander e Charizard surgiram na quarta e sexta casas respectivamente.

— O que é tudo isso? Como sabe da aparência desses pokémons? — indagou o menino ainda impressionado.

— Esses foram os primeiros pokémons descobertos por cientistas. Muitos deles vivem em Kanto como habitat natural.

Na tela do painel surgiu 5 espaços quadrados vazios. Jason perguntou o que era aquilo.

— Esse jogo é simples. 151 cartas digitais. Existem 3 tipos de cartas: Azul, Vermelha e Amarela. As vermelhas arrecadam 1 ponto, azuis são 2 pontos, amarelas 3 pontos. O jogo é dividido em 15 turnos com cada um de nós com o direito de escolher 5 cartas a cada turno, totalizando 75 para cada. O sistema é de acumulação de pontos até o turno terminar. O vencedor do turno ganha 10 pontos. E tem mais uma coisa. Olha aquela carta branca de bem ali com a figura de um Persian. Ela vale 0 pontos, mas é a vitória automática do competidor que a puxar no turno. Você ganha os 10 pontos imediatamente independente se estiver no começo do turno, perdendo ou ganhando.

— Não me parece ser difícil — Todas as cartas tinham as cores e estavam viradas para cima para os jogadores lembrarem.

Candy pediu para o guarda acionar um botão num controle remoto. As cartas ficaram ocultadas. O lado de cima tinha a logo do cassino. As cartas digitais foram embaralhadas numa velocidade incrível.

— Se eu ganhar?

— Eu libero você e os seus amigos e pago um avião para fora de Sahaarian em consideração a Luiza. Se você perder, a coisa fica feia. Cada turno perdido, a jaula com os seus amigos desce alguns centímetros até que todos sejam afogados na piscina.

Jason pensou em algumas maneiras de vencer esse jogo, mas não conseguiu raciocinar direito.

...

Alameda dos Oásis - Parte Norte

Antes de Simon resgatar Luiza, recebeu um pedido de Jason para que levasse roupas para a garota. Ela era uma prisioneira e o seu rosto possivelmente estava reconhecível pela polícia.

— Essa roupa parece de gênio da lâmpada — Ela vestia calças azuis bem largas nos lados, sapatilhas pretas, uma camisa branca por baixo da calça, óculos escuro e uma touca branca e amarela com a foto de uma Pikachu estampada, deixando os seus cabelos rosas escondidos. — Que breguice.

— Melhor isso do que você se expor.

Ambos estavam num ônibus turístico.

— Essa cidade é linda — disse Simon impressionado com a paisagem.

— Ela foi projetada pelos meus ancestrais. Hoje está sob a administração corrupta dos Sandstones.

Havia muitas palmeiras e casas lindas. As pessoas passeavam nas calçadas com as famílias e pokémons de estimação. Num certo trajeto, viram banhistas à margem do Rio Cairo tomando banho de sol (pois havia uma praia artificialmente construída). Era um ambiente muito diferente de qualquer outra cidade da região.

— Olha aquele gato enorme — Simon apontou para o cassino do outro lado do rio.

— Cassino Sphynx. Há anos não vou para aquele lugar.

— O sinal do broche tá dando naquela localização. Será que eles foram capturados? Jason é um gênio. Ele sabia que tava fácil demais.

O ônibus passou por uma ponte feita de metal e concreto.

...

Henry pediu para o guarda pegar uma moeda. Escolheu cara, Jason coroa. O homem jogou a moeda e deu coroa. Era a vez do garoto iniciar o jogo.

— Não fique nervoso, menino. Você mesmo disse que era fácil. Cadê a sua confiança anterior?

— Cala a boca.

Apesar dos números estarem visíveis, Jason não conseguiu memorizar a cor e o pokémon.

— Escolho a carta de número 41.

A carta digital virou sozinha.

— Carta 041, Pequeno Morcego Cego, Azul, 2 Pontos! — anunciou a voz que saía do painel de Jason. Logo a carta desapareceu da mesa e foi para o 1° dos 5 encaixes na tela de Jason.


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