Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 165
PPMAX-165: A jogada de Candy




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Aeroporto de Mistralton

O celular de Sirajudin tocou durante o seu café da manhã no restaurante do aeroporto. Sozinho, aproveitando as suas férias da Equipe Black, passou alguns dias em Unova.

— Mirían... sabe muito bem que não atendo às suas ligações por motivos óbvios. Você é muito inconveniente.

— Ah, Sirajudin!! Deixa de ser chato. Eu fiquei com saudades. Quero te ver.

Um segurança pessoal surgiu para avisar sobre o jatinho particular.

— Seja breve.

— Fui no cassino do Henry e gastei 20 milhões. Fiquei pobre. Pode me emprestar mais dinheiro? Não quero pedir aos nossos pais.

— E quem se ferra sou eu, não é? Estarei voltando para Sahaarian ainda hoje.

— Irmão, acho que aconteceu alguma coisa no cassino depois que saí. Vi veículos militares indo na direção dele.

A informação pegou o homem de surpresa. Pediu para a irmã não voltar ao cassino antes da sua chegada.

— Volta logo. Quero dinheiro!!

Sirajudin desligou. Tentou entrar em contato com Henry Candy, mas o celular do ex-advogado estava desligado. Aquilo era muito suspeito. Sentou na poltrona e pediu para a aeromoça avisar ao piloto para pousar na base aérea de Alameda dos Oásis.

...

Passaram algumas horas desde que os aliados foram presos. Nesse meio tempo, Candy ficou dormindo na poltrona do escritório. Por volta das onze horas, acordou com a outra secretária (do turno do dia).

— Dormi nadinha. Espero que tudo isso valha à pena.

— O senhor entrou em contato com o príncipe Sandstone?

— Ainda não. Quero brincar um pouco com aqueles pobres coitados.

Jason permaneceu quieto ao lado de Zoroark. Apenas ele sabia da real identidade do pokémon. No entanto, quanto mais as horas se passavam mais perigoso ficava. Zoroark ficava com fome e perderia a força da ilusão.

— Maldito Dokuro. Juro que vou acabar com ele quando sair daqui.

— Não, papai. Tenho medo de que haja uma desgraça.

— Ouça a sua filha, senhor Pell. Confia em mim. Tenho um plano.

Pell não tinha escolha a não ser confiar nas palavras do garoto.

As portas se abriram para darem passagem para Henry Candy. Caminhou para perto da jaula.

— Gostaram da estadia no meu cassino? Ganhei graças aos Sandstones. Eles me recompensaram pelo bom trabalho que fiz como advogado. Pode não parecer, mas eu nunca fui fã daquela família. O que eles fazem ou deixam de fazer não me importa. Contudo, eu sei que tenho os meus limites. Prefiro aliar-me a eles, que estão no poder, a enfrentá-los como os estúpidos guerrilheiros.

Pell questionou a lealdade de Candy e perguntou sobre a Luiza ter sido poupada por ele.

— Não espere que a gente agradeça por fazer o mínimo. Você poupou a garota para agradar os Sandstones. A menina virou uma escrava no castelo deles. Nunca foi poupada — falou Pell.

— Ela ficar com vida é suficiente, não é? Melhor do que ser enforcada como os pais dela. Ela me agradeceria por tudo o que fiz hahahahaha.

Jason se levantou e segurou as barras da jaula. Afirmou que Luiza jamais se rebaixaria a ponto de agradecer a Candy por deixá-la viva.

— Aposto que ela preferia morrer naquele tempo. Você que não sabe do que se passava dentro dela!!

Candy não esboçou nenhum sentimento após a fala do rapaz. No fundo, sabia que era verdade, que ele não protegeu Luiza da forma correta. Deixá-la viver em troca de torná-la escrava era trocar o seis por meia dúzia.

— Você fala demais. Aposto que queria estar livre para batalhar contra mim. Mas eu não sou um bárbaro, e sim um cavalheiro. Não costumo usar a batalha como primeira opção — Ele sinalizou para um soldado, que apontou a pistola na direção da jaula.

— O que foi? Vai nos matar? — indagou Pell.

— Pelo contrário. Eu preciso que vocês fiquem vivos. Já disse que eu não sou um bárbaro. Mas tenho que cuidar da minha segurança.

Outro soldado abriu a porta da jaula com uma chave.

— Saia — Candy apontou para Jason. — Sozinho. Seu Charmander fica na cela.

Jason foi escoltado por dois militares até um segundo recinto ao lado do que ele estava. Candy abriu a porta dupla e revelou o que havia naquele ambiente: o salão particular de jogos de Henry Candy. Um ginásio semelhante a de esportes no subsolo do cassino. No meio da quadra, uma mesa de jogos circular com diâmetro de cinco metros. Havia dois lugares, pois a mesa era preparada para apenas dois. Em cada lugar havia um painel digital com tela sensível ao toque. A parte central da mesa era de um tampo feito de um vidro preto (que acendeu e ficou um branco brilhante como tela de TV LED).

— O que é isso?

— Senta aí — falou o soldado, abaixando Jason de forma truculenta.

— Vamos jogar um pouco. Adoro jogos, mas sou péssimo e uma vergonha.

— E se eu recusar?

Candy estalou o dedo. Um telão surgiu. A imagem era da jaula pendurada. Embaixo dela, uma piscina que ficava no chão daquele recinto anterior.

— Não me olhe com esse pavor. Vamos jogar...

Jason não teve outra escolha.

...

Luiza e Simon se reencontraram. Depois disso, foram voando nas costas de Drampa em direção à parte norte.

— Não tá feliz comigo aqui? Sinceramente, fiquei surpreso que você havia se soltado só.

— Tive essa ideia recentemente. Mas agora parece que quem precisa de ajuda é o Jason.

— Por quê?

— Acha mesmo que Dark Ling e Henry Candy seriam bobos de deixarem os Escorpiões entrarem na cidade sem mais nem menos?

— Por falar nisso... seu irmão...

— Ernest nunca vai desistir dos seus propósitos. Sinto que ele não vai falhar. Em algum canto ele vai estar lutando.

Drampa continuou o trajeto.

...

Cidade de Sahaarian

A moto parou em frente ao quartel general das forças armadas do país (antigo palácio real). Jade saiu do veículo e retirou o capacete.

Vários soldados apontaram armas para a mulher.

— Eu me chamos Jade Ramírez. Sou a sétima capitã da esquadra da força aérea. Fui capturada no território inimigo, mas fugi. Preciso falar com o Marechal Rosé.

Jade Ramírez apostava em tudo para agradar o homem que amava.


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Notas finais do capítulo

Jade e seu segredinho.