Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 164
PPMAX-164: À grande Esfinge de Persian




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As fichas do cassino esgotaram. Mirían gastou mais de vinte milhões em apostas e venceu pouco mais de um milhão. Passou a madrugada toda jogando cartas, curtindo a tudo o que tinha direito. Pela manhã, a princesa ficou exausta. A sua assistente pediu que ela fosse ao hotel descansar, pois havia amanhecido e a moça sequer dormiu.

— Cadê o Henry?

— Ele saiu, senhorita.

— Que péssima hora para não estar. Queria comprar mais fichas. Aposto que ele tem muito mais.

— Mais ainda?

— Silêncio! Você é paga para me servir, não para me questionar.

— Desculpa.

A assistente deu o espelho para Mirian se pentear e maquiar. Era uma divina moça de belos cabelos loiros e lisos. Havia uma franja acima dos olhos.

Mirían, a assistente e os seus seguranças pessoais foram embora do cassino, deixando os crupiês aliviados.

...

Os fuzileiros cercaram a gangue dos Escorpiões por terra, rio e ar. Os que ficaram para trás utilizaram do armamento pesado para se defenderem, mas havia muito mais pessoas do lado dos vilões.

Candy deu a ordem para acabar com qualquer um que pudesse resistir.

— Como eles souberam da nossa localização? — perguntou Pell.

— Vai ver aquela mulher nos entregou — respondeu Sarah.

— Não. Ela saiu antes de saber do nosso caminho exato. A informação tinha que partir de alguém que estava entre nós. Mais um traidor além da Effie. Merda! Por que não desconfiei antes... — lamentou Pell ao deduzir a identidade do verdadeiro traidor.

Dokuro bateu no vidro da porta da picape com uma arma. Pell tirou todas as conclusões quando viu Dokuro ao lado de um grupo de fuzileiros do governo.

Sarah ficou chocada ao ver o homem que dizia ser fiel ao grupo. Jason e Simon permaneceram calados.

— Era você então... — O desgosto era nítido no rosto do homem.

— Repell, saia do carro com as mãos para cima. Os outros também — falou Dokuro. — E nem pense em reagir.

Pell Scorpion, os outros ocupantes da picape e o resto da gangue que conseguiu atravessar o rio foram algemados e levados para um caminhão militar. A maioria dos membros da gangue, aqueles que não puderam atravessar, fugiu.

O helicóptero pousou num campo aberto. Henry Candy saiu da aeronave e foi ver os prisioneiros.

— Levem os outros para a prisão. Já esses aqui... ah esses quero sob a minha responsabilidade. Quero que conheçam o meu local de trabalho. Olá de novo, garotinho.

— Eu não escuto nada — disse Jason, assobiando e olhando para o lado.

— Hahahahaha. Muito engraçado. Quero ver essa graça toda quando ficar cara a cara com Sirajudin Sandstone. Você o conhece como Dark Ling, não é? O causador dos maiores abusos que a Luiza sofreu na infância.

— Maldito. Fecha a boca antes de falar da Luiza!! — esbravejou Jason.

Candy bateu palmas. Era tudo o que ele queria ouvir.

— Dokuro maldito. Você se vendeu!

— Pell, está errado. Sou um soldado infiltrado. Tive que inventar tanta coisa para ser o seu amigo. Tudo para esse dia chegar. Chegou. O fim completo dos remanescentes da casa Ramsés.

— Bom, muito bom. Levem todos para o subsolo do meu cassino. Retirem as suas pokébolas.

Os soldados pegaram os pokémons de todos e colocaram numa maleta preta. Levaram também a pulseira de Jason e a mochila. Pyro mordeu a mão de um deles e impediu de ser separado de Jason.

Candy voltou com Dokuro para o helicóptero.

...

Os guardas da torre desistiram de procurar por Luiza na floresta. A cada passo que davam, a densidade da vegetação aumentava e corriam o risco de darem de cara com algum pokémon selvagem.

Luiza, trepada na copa de uma árvore, viu os homens se distanciarem aos poucos. Desceu e foi para o lago cristalino mais próximo. Lavou o rosto e bebeu um pouco. Pensou num plano para resgatar os seus pokémons que ainda estavam na torre. Tal ato seria arriscado, haja vista os guardas estavam em maior número.

...

O comboio com os prisioneiros passou pela parte mais nobre e povoada de Oásis. Um local com muitas palmeiras. No centro da parte norte, o cassino.

— Ela já foi embora? — perguntou Candy ao chegar no seu cassino.

— Sim. Ela queria ficar, mas decidiu ir embora pois estava com sono — respondeu um segurança.

— Maldita hora que aquela pirralha resolveu aparecer. Tudo bem. Você tá de folga por hoje.

Candy se sentou na poltrona, abriu um vinho e pôs numa taça. Descansou um pouco.

Os caminhões se separaram. Um deles foi na direção fora dos limites da parte norte de Oásis,  para a penitenciária, o outro seguiu na direção do cassino.

Havia uma passagem para subsolo atrás da grande esfinge. O caminhão desceu a rampa junto com mais alguns outros veículos militares.

Pell abraçava Sarah, Jason continuou junto com Pyro e Simon apenas calado.

— Vamos, saiam — falou um militar.

Todos desceram do caminhão e levados para um salão com uma jaula no meio. Entraram na jaula, vigiados por alguns soldados armados.

— Papai...

— Calma, Sarah.

Jason ficou sentado ao lado de Simon, mas não puxou conversa.

...

Torre Cativeiro

Uma explosão ocorreu num dos andares da torre. Guardas foram verificar o foco do incêndio, mas algo golpeou todos eles.

— Alguém está nos atacando!

— Onde está!

Algo desviava dos tiros deles e socava com muita força. Outro invasor soltava um jato de água e o outro colocava fogo em tudo. Os guardas derrotados saíram um por um antes do incêndio tomar conta do local, mas foram pegos pelos punhos de um dos invasores. Todos desmaiaram.

Simon saiu de dentro da torre com uma capa preta e capuz. Em suas mãos estavam as três pokébolas de Luiza.

— Obrigado, Hitmonchan e Houndour. Agora é a sua vez, Ludicolo. Vamos atrás da Luiza.

O plano de Jason deu certo. Zoroark se disfarçava de Simon enquanto o verdadeiro se infiltrava na antiga prisão de Luiza. Após o resgate, ambos iriam atrás de Jason com a ajuda de um pequeno broche na jaqueta do rapaz.

— Luiza?

— Simon?

Ambos se reencontraram na floresta.

— Vamos. Jason está contando contigo agora mais do que nunca.

— Pode deixar comigo!


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