Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 163
PPMAX-163: Alameda dos Oásis




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Alameda dos Oásis, única cidade do distrito onde 80% do terreno era de vegetação tropical e lagos espalhados. A maior concentração de área verde de Sahaarian.

A menor população de uma cidade do distrito, Oásis tinha mais vegetação do que área povoada. Apenas o norte tinha cerca de 70% da população. Pessoas moravam ao leste e ao norte. Oeste e sul era apenas área verde como pântanos e florestas. Na parte norte ficava o centro governamental, o cassino de Henry Candy e a Torre Cativeiro. E era nessa parte que os Escorpiões estavam prestes a entrar.

Cassino Sphynx

Havia uma esfinge enorme de Persian no meio da cidade. Era o cassino de Henry Candy. Sim, o ex-advogado era dono de um empreendimento de jogos de azar. Pessoas de todos os lugares iam visitar o local.

No salão principal estavam as máquinas caça-níqueis, roletas, roda da fortuna, bar, o local em que vendiam fichas e outros jogos de azar. No andar superior, o salão das cartas onde o nível de apostas era muito maior e apenas jogos com baralhos eram explorados. Na cabeça da esfinge, localizava o escritório de Candy.

— Senhor Candy, uma convidada ilustre acaba de chegar — disse a secretária ao entrar no escritório com tons de vinho.

— Aposto que já sei quem é.

No salão do térreo, vários seguranças acompanhavam uma mulher loira trajada num vestido amarelo.

— Que prazer tê-la aqui, senhorita Sandstone — falou Candy ao chegar perto dela.

Mirían Sandstone era a irmã mais nova de Sirajudin. Com vinte anos, era tão narcisista quanto o irmão mais velho.

— Não é para tanto. Quero apostar o meu dinheiro em alguma coisa.

— Claro. Venha. Temos vários jogos de azar.

Mirían preferiu jogar cartas do que ficar nas máquinas. Pegaram o elevador para a parte superior. Chegando lá, ela exigiu uma mesa de apostas.

— Tem notícias do meu irmão? Há meses que eu não o vejo.

— Sim, tive. Mas a senhorita conhece muito bem Sirajudin. Ele prefere andar por aí a ter que se envolver na política.

— Claro. Tomara que ele não se esqueça do aniversário dele. Quero dar um presente para ele.

Candy sorriu forçado e guiou a dondoca para a mesa. A oferta dela era de 500 mil pokedólares só para começar.

...

Torre Cativeiro

Era uma torre que fazia parte de um complexo que mais parecia um castelo dentro de um oásis ao norte da floresta. Era uma torre com dez andares.

Luiza escapou da prisão por causa do seu bem-sucedido plano de fuga. Corria pelos corredores do complexo, mas era perseguida por Chatot, que insistentemente gritava.

— Pássaro maldito! Sai daqui.

— Ela tá fugindo! Fugindo! Fugindo!

Os guardas subiram a escada central. Luiza viu os homens subirem e voltou. Seu único caminho era a janela para fora. Subiu no parapeito, mas tinha uma altura de quatro andares para encarar. Uma queda dali seria fatal se não fosse por uma ideia perigosa.

— Bola de penas. Vem cá!

Ela agarrou Chatot pelos pés e caiu. Chatot bateu as asas, diminuindo a velocidade da queda de ambos. Logo, Luiza caiu sobre um guarda, que desmaiou por causa do impacto.

— Obrigada. Pássaro idiota — Chatot voou para longe.

Os guardas continuaram a perseguição pela floresta.

 

Acampamento dos Escorpiões

O plano seria perigoso e trabalhoso. Invadir a torre cativeiro em que Luiza estava não seria uma tarefa simples.

— Na madrugada iremos sair. Por volta das 4 da manhã. A viagem durará pelo menos duas horas de carro — disse Pell Scorpion.

Enquanto isso, Jason acalmou o Numel, Simon deduziu que ele estava nervoso por ficar longe da mãe.

— O coitado praticamente ficou órfão.

— Simon, tem algo errado nisso tudo.

— O que você tá dizendo?

— Tá tudo muito fácil. Estamos no território hostil, no meio de uma guerra, mas até agora nada aconteceu.

— Você tem razão, Jason. Eu não parei para pensar por esse lado.

Jason perguntou se Simon havia revelado os seus pokémons aos membros da gangue; Simon disse que a única que viu todos os pokémons fora Sarah.

— Então preciso da tua ajuda — falou Jason.

Jade pegou uma moto de um dos membros da gangue, deu a partida e foi embora. Pell saiu da tenda junto com os outros.

— Ela vai dizer onde estamos! — disse um dos membros.

— Não se preocupem. Nós já não estaremos mais aqui quando chegarem. Melhor arrumarem as coisas — concluiu Pell.

Dokuro apenas viu a mulher ir embora no meio do deserto.

...

Na madrugada, o cassino teve boas receitas com as apostas volumosas de Mirían. Ela não se importava em ficar mais um pouco.

Por outro lado, Candy recebeu a péssima notícia da fuga de Luiza.

— O que faremos? — indagou um soldado dentro do escritório do dono do cassino.

— Não seria melhor o senhor ligar para o Marechal Rosé? — perguntou outro militar.

— Não, isso não. Não posso envolver o governo em todos os problemas. Lembrem-se que temos um informante entre eles.

Uma mensagem de Dokuro surgiu no computador de Candy. Este sentou à mesa e leu.

— Senhores, vamos para a Torre Cativeiro. Reúnam o máximo de guardas possíveis. Daremos o bote e utilizaremos essas pessoas para chantagear Luiza.

Candy deixou a princesa jogando por tempo indeterminado. Subiu para o heliponto na cabeça da esfinge e entrou num helicóptero.

...

A caravana chegou em Alameda dos Oásis por volta das seis da manhã. O deserto deu lugar a uma floresta tropical. A estrada de terra foi usada pelas vans, motos e picapes dos membros da gangue.

O rio Cairo passava pela parte norte da cidade, bem no meio dos oásis. A estrada continuava no outro lado do rio. Havia uma ponte metálica que ligava as duas estradas.

Jason, Pyro, Simon, Pell e Luiza estavam juntos na picape monstro. Eram os primeiros.

Como a ponte metálica não era totalmente segura, passava apenas um veiculo por vez.

Uma explosão destruiu a ponte. A minoria dos Escorpiões conseguiu passar. O resto ficou para trás.

— Isso é um ataque! — gritou Pell.

Os gangueiros tiraram armas e lança-foguetes.

Um helicóptero apareceu. Candy olhou no binóculo e reconheceu Pell Scorpion e Jason.


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