Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 147
PPMAX-147: Distrito de Alexandria




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1 semana antes...

Jason e Simon formaram uma aliança com os Escorpiões para salvarem Luiza em Alameda dos Oásis. Contudo, era arriscado até mesmo com Pyro possibilitado de evoluir, haja vista Dark Ling era incrivelmente poderoso. Boatos diziam que ele tinha um pokémon lendário.

— Seria melhor nos dividirmos. Jason e eu vamos para essa Alexandria procurarmos a pedra e vocês vão para o novo esconderijo — disse Simon.

— Ainda discordo que vocês vão sozinhos. Não conhecem nada de Alexandria — falou Pell.

A mulher piloto apareceu e levantou o braço. Disse que o seu nome era Jade e que ajudaria com o grupo que iria para Alameda dos Oásis. Porém, a maioria das pessoas, incluindo Dokuro, discordavam.

— Essa mulher é uma deles. Na primeira oportunidade, vai nos entregar — protestou Dokuro.

Pell ficou pensativo até chegar à conclusão de separar o grupo. Jason e ele iriam para Alexandria, enquanto os outros iriam para o próximo esconderijo.

— Posso ficar no grupo. Assim fico dando informações ao Jason — sugeriu Simon.

E a gangue foi dividida. Jason, Pell e Pyro iriam para Alexandria e o resto iria ao esconderijo. Levaram mais ou menos uma semana para o próximo passo do plano.

...

Distrito de Alexandria

O famoso porto do deserto. Era o local onde 75% das embarcações atracavam em Sahaarian e 12% em toda a Hokkaishin. A cidade era bem mais desenvolvida e maior do que Omã e tinha mais comerciantes. Depois da Fortaleza do Cacau, Alexandria era a cidade com mais ricos do distrito. Geograficamente, Alexandria era uma cidade maior do que a ilha de Celestial. Havia cortiços nas periferias e casarões perto do litoral. De vez em quando era tomada por tempestades de areia, que afetavam os bairros mais pobres (os mais ricos ficavam perto da praia e a areia não chegava lá). Também era a maior cidade em termos populacionais de Sahaarian: 230 mil habitantes.

Como uma cidade tomada pelo governo, problemas de abismos sociais eram recorrentes. Havia uma rua com diversos mendigos e famélicos enquanto uma família passeava com os seus milhões a fim de comprar roupas e acessórios caros.

— Saia da minha loja! — gritou um vendedor de loja de roupas para um famélico.

— Quero usar o banheiro...

— Mija na rua. Não quero ver mendigos por aqui. Vai espantar a clientela.

Dois policiais do comportamento chegaram e espancaram o mendigo. Jason viu tudo.

Numa outra rua, já dentro de um táxi, viram pessoas vendedo objetos em barracas. Policiais do comportamento destruíam tudo o que viam.

— Quanto desrespeito ao ser humano — criticou o taxista. — Esses malditos acham que são deuses só porque possuem um revólver na cintura.

Jason quis falar com o taxista, mas Pell impediu. Era extremamente arriscado falar com qualquer pessoa sem saber quem eram. Literalmente, qualquer um podia ser do serviço secreto do governo.

Ambos se hospedaram numa pousada cinco quadras da praia.

— Malditos!! — Jason socava a parede. Pyro ficou preocupado.

— Calma, garoto. Eu avisei que a situação aqui é bem diferente de Omã. As pessoas se preocupam mais com os seus umbigos e há muita fome.

— Eu sei, mas...

Pell colocou as mãos nos ombros do garoto e aconselhou a engolir a sua própria humanidade para que a missão fosse concluída.

— O seu pokémon é completamente diferente de tudo o que eu vi. Precisamos dele ainda mais poderoso para enfrentarmos o Marechal Rosé e o seu exército. E não só isso, também derrotarmos a família Sandstone. Faremos isso por Guedara.

Jason se acalmou e assentiu. Sentou na beirada da cama e ficou minutos com as mãos no rosto.

Para todos, Guedara estava morto.

A polícia do comportamento era uma divisão extremamente radicalizada do exército. Eram homens que seguiam leis preconceituosas e arcaicas. O chefe supremo era o ministro da defesa Rosé. Mas apesar desse rigor, muitos eram subornados facilmente. Comerciantes, turistas e pessoas do submundo pagavam milhares de pokedólares aos policiais. Um desses subornos era a competição pokémon que sempre ocorria 1 vez ao mês. Tudo debaixo dos panos (a lei em Sahaarian impedia lutas pokémons e ginásios, mas a criação normal era permitida).

— Precisamos ficar mais algum tempo nessa cidade para sabermos qual dia será o da competição. Se tivermos sorte, pegaremos o dia. Há muitos objetos de valor como recompensas para os campeões da noite — informou Pell.

— Se o tiozinho lá de Omã me disse que tinha pedra-chave nessa cidade, provavelmente haverá uma nessa competição. Vai ser a nossa chance, não é, Pyro?

Charmander balançou a cabeça positivamente.

...

Na praia, uma criança por volta dos seus 8 anos distribuía panfletos da loja do seu avô. Uma antiga loja de artefatos históricos.

— Venham comprar no antiquário da rua Travessa Azul. Havera muitos descontos.

Era um menino trajado com roupas árabes.

Algumas pessoas conversavam perto de um mirante quando o menino chegou para oferecer o panfleto. Um rapaz mal encarado empurrou a criança e pediu que ele fosse embora. Um pokémon cinza parecido com um cãozinho correu e mordeu a mão do homem.

— Vira-lata imundo!

— Corre, Poochye!

Os dois correram antes que a polícia do comportamento fosse chamada.

A loja de antiguidades era bem antiga e menor do que as demais na mesma rua. Ainda sobrevivia ao novo governo, pois o local era pouco atrativo para os turistas visitarem.

— Vovô, chegamos.

— Yousseff e Poochyena, o que fizeram dessa vez?

O homem era um ancião vestido numa túnica branca e turbante preto.

...

O plano de Pell e Jason estava indo muito bem. Nada de ruim houve com os heróis. No entanto, o mesmo não podia ser dito acerca de Chucky e Gamb.

Por uma semana vagaram pelo deserto e encontraram um posto de comando do exército. Foram levados para Dark Ling. Disseram sobre o escondeijo dos Escorpiões, mas o exército nada achou por lá.

E assim, Chucky, Gamb, Seviper e Zangoose foram castigados por Dark Ling. Colocados numa jaula sobre uma fogueira.

— Ai ai ai... tá quente! — gritou Chucky.

— Pare, chefinho — gritou Gamb.

Os dois pokémons choravam.

Dark Ling se divertia com a tortura. Talvez faria isso por algum tempo antes de soltá-los.


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