Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 148
PPMAX-148: A loja de antiguidades da família Saiid




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UMA CHANCE DE OURO!!

— Temos uma chance de ouro se a competição do submundo ainda for realizada nesse mês — disse Pell olhando para um panfleto.

— Estamos no dia 17. Não acha que a nossa chance é meio baixa? — indagou Jason. Este saiu do banheiro com um roupão.

— Pode ser que sim, mas geralmente esse torneio clandestino ocorre na última semana do mês. Precisamos de mais informações.

Jason se vestiu e mexeu na sua mochila. A mega-pedra estava lá o tempo todo. Não via a hora de usá-la em Pyro.

...

Pell, Jason e Pyro saíram na intenção de encontrarem alguma loja de venda de artigos para pokémons. A loja predominante era a PokeBlack, mas que não vendia bolas ou acessórios para treinos. Depois foram para antiquários e lojas de produtos usados.

Entraram na Travessa Azul. Era um ambiente repleto de mendigos e meretrizes. Nada convidativo para o turismo da cidade. No fim da rua, perto da esquina com outra, havia uma loja de antiquário. Era a loja da família Saiid.

— Boa tarde — falou Pell ao entrar primeiro.

Jason, Pell e Pyro viram uma idosa usando um véu islâmico. Era a dona Dalilah Saiid, esposa do proprietário. O ancião apareceu e fez reverência aos clientes. Seu nome era Mahmoud Saiid.

— O que desejam? — indagou Mahmoud.

Pyro correu pela loja e cheirou o pokémon que estava deitado no chão perto de uma prateleira com vasos de argila.

— Um lagarto!! — gritou o menino.

— Yousseff, seja mais respeitoso com o pokémon do cliente. Desculpa. Meu neto é bem hiperativo — disse o ancião.

— Não precisa se desculpar. Yousseff, não é? Meu nome é Jason.

Jason estendeu o braço para a criança e a cumprimentou. Depois pegou a sua pokédex e analisou a criatura.

Nome: Poochyena

Designação: Pokémon mordida

Número: 261

Tipo: Escuro

Sexo: Macho

Grupo de ovos: campo

Peso: 13 kg

Altura: 0,5 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

Yousseff achou a pokédex diferente de tudo o que vira. Jason explicou sobre ser treinador e que Pyro era o seu principal pokémon.

Poochyena e Charmander fizeram amizade e logo brincavam.

— Estamos atrás de um objeto chamado pedra-chave, que é uma bolinha que lembra muito uma bola de gude. Ela serve para mega-evoluir pokémons — explicou Pell.

O casal não soube dizer se havia tal objeto na loja e foram procurar.

Jason também perguntou a Yousseff se ele sabia sobre a pedra-chave, mas o menino também não sabia nada sobre o objeto.

A porta da loja abriu (havia um sino no portal que fazia som ao abrir) e Jason viu um grupo com três pessoas — dois homens e uma mulher — surgir. O homem estava com a mão enfaixada, pois era o mesmo que havia sido mordido.

— Aqui não tem gente pra atender a clientela não?!! — gritou o homem com a mão enfaixada. Ele era um adolescente moreno de cabelo curto e olhos pintados com delineador preto.

— Eu te falei que aqui só tinha velhos — falou a mulher também morena que usava tranças e um longo vestido. Havia adornos feitos de ouro em seus braços e pescoço.

— Tem certeza que era aqui? — perguntou o segundo rapaz. Era um careca moreno escuro que usava uma fez vermelha na cabeça.

O homem com a mão enfaixada era conhecido por Sarkih, a mulher era a Cleo e o homem com a fez era o Sansan.

Sarkih bateu com força no balcão, assustando Jason e Yousseff.

— Quem são vocês? — indagou Mahmoud.

— Eu sou a pessoa que o vira-lata ali me mordeu mais cedo. Estou aqui para que me recompensem já que sou o filho do dono de um  restaurante de luxo — respondeu Sarkih na maior arrogância.

Cleo e Sansan riram da fala do amigo.

Mahmoud pediu desculpas pelo comportamento de Poochyena e prometeu pagar um tratamento médico para a mão do rapaz.

— Não quero a sua pena, velho. Olha para mim e olha para você. Acha mesmo que eu já não fui num hospital de luxo me tratar de uma possível doença? Vocês pobres são burros de nascença? Acho que sim, pois nunca deixam a pobreza hahahaha.

Jason se meteu no meio e pediu para o rapaz não desdenhar da condição da família do seu Marmoud. Logo, houve um princípio de tumulto. Cleo segurou um vaso de argila e soltou no chão. Yousseff empurrou a moça e Poochyena latiu para defender o menino.

Pell Scorpion apareceu e pediu que os adolescentes saíssem da loja antes que sofressem as consequências. Os três foram embora.

— O senhor está bem? — perguntou Jason.

— Estou sim, obrigado.

— O ruim é se eles falarem com a polícia do comportamento sobre isso. É arriscado fecharem a loja — disse Dalilah.

Jason achou muita injustiça, pois os culpados foram aqueles do trio de antes.

...

Prefeitura de Alexandria

Numa praça bastante arborizada, havia o casarão em estilo árabe que era a sede da prefeitura. Lá vivia o atual prefeito, amigo da família Sandstone. Um homem aliado ao governo atual.

Sarkih, Cleo e Sansan saíram do táxi. O líder do grupo saiu furioso e com sangue nos olhos. Pediu ao segurança que deixasse-os passar já que eram amigos do filho do prefeito.

— Sarkih, espera aí — disse Cleo.

— Ele fica assim quando tá com raiva. Provavelmente ficou puto, pois foi impedido por um garoto menor.

— Você também só tem tamanho, Sansan. Podia ter batido neles.

— Cleo, eu creio que aquele homem mais velho não era um cliente comum. Com certeza tinha algo de muito estranho nele — (Sansan falava de Pell).

Os três caminharam pelo corredor e foram ao quarto de Osiris, filho do prefeito. Assim que entraram, viram uma adaga perfurar a parede ao lado.

Osiris era um adolescente de cabelo raspado e brincos nas orelhas em forma de cruz alçada. Também fumava cigarro e adorava uma música de metal com letras pesadas. Naquele momento estava ouvindo algo num som bem alto enquanto treinava a sua técnica com facas. Deitado no sofá estava um pokémon identificado como Scrafty.

— Grande irmão, por favor, cê tem que me ajudar — implorou Sarkih.

Osiris pôs as mãos nos ombros de Sarkih e perguntou o motivo.


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