Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 130
PPMAX-130: Castform #1




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O balão de Margot subiu até uma altura suficiente para estar perto do fogo de uma forma segura. Todas aguardaram o próximo passo de Erika e o que ela tanto planejava.

— Não vejo o que um pokémon do tipo planta faria nessa situação — disse Lea ainda descrente com o movimento da líder de Kanto.

— E quem disse que eu tenho apenas pokémons do tipo planta? Não. Na verdade, tenho apenas um que não é planta. Prestem atenção.

Erika chamou um pokémon do tipo normal chamado Castform. Era uma criatura cinzenta, pequena e que parecia uma nuvem. Flutuou assim que saiu da bola.

— Que lindinho — falou Sasha ao ver o pequeno.

— Dona Erika, não sabia que usava esse tipo de pokémon. Aliás, essa criatura é de outro continente — disse Udonna.

— Quando fui passar as férias em Hoenn, capturei Castform no mesmo momento que bati o olho. Ele é tão lindinho.

Lea não quis perder tempo com papo furado e pediu para Erika fazer logo o que ela foi fazer. Erika pediu a Castform que fosse até perto do incêndio e usasse o golpe Rain Dance.

Castform voou até o fogo. O monstrinho começou a flutuar em círculos. Logo a água acumulada em toda a copa da árvore se deslocou (estava nas folhas, galhos e no tronco). As gotas se juntaram e formaram uma nuvem de chuva. Choveu. Mas Castform impediu que a água apenas caísse e manipulou tudo numa torrente de água que caiu sobre o foco do incêndio.

Os bombeiros se afastaram e permitiram que o pokémon cuidasse sozinho do fogo.

Castform se transformou.

— Ele possui uma habilidade única chamada Forecast. Dependendo do clima, a sua tipagem muda igual com a aparência — explicou Erika.

De fato, o pokémon virou uma criatura do tipo água assim que choveu. A sua forma mudou para uma aparência da cabeça em forma de gota de água e uma pequena nuvem em baixo.

A água apagou o foco do incêndio de forma definitiva. Por sorte o fogo não se alastrou tanto e apenas algumas folhas foram queimadas. A população comemorou, batendo palmas.

Erika deu um abraço em Castform (que mudou para a forma padrão) e agradeceu pelo bom trabalho.

— Que foi, filha? — perguntou Margot ao ver Sasha mexer na mochila de Jason.

— Tem algo fazendo barulho, mamãe.

— Deixa isso. É a pokédex do Jason.

Os bombeiros comemoraram.

...

Jason estava em apuros. Escorregou da prancha voadora e se segurou, mas Bernardo estava na vantagem.

— Mil metros separa você da sua morte. Sim, antes eu tinha a missão de levá-lo vivo até a Equipe Black como segunda parte do pacote de sequestros. Graças à mim, Robert já se foi há muito tempo. Mas agora eu fiquei verdadeiramente puto. Morra!

Bernardo pisou na mão de Jason a fim de fazê-lo largar a prancha. Foram vários pisões, mas o rapaz não quis largar o objeto. Bernardo tentou colocar mais força, as mãos de Jason ficaram vermelhas pelos golpes.

— Maldito...

— Hehehehe... tá confortável aí?

De repente, uma quantidade absurda de água caiu sobre os dois. Bernardo olhou para cima e viu uma nuvem de chuva se formar no meio da copa da árvore. Um vento forte e logo começou a chover.
Jason aproveitou a distração do rival e segurou as suas pernas.

— Solta!!

— Se eu cair, você também cai.

A torrente de água caiu sobre eles. A prancha rodou desgovernada. Ambos caíram na direção de um outro galho da árvore. Escorregaram num galho menor e deslizaram pela resina até caírem no telhado de palha de uma casa grande toda feita de palafitas.

Jason e Bernardo caíram dentro da sala de estar da casa. Havia apenas uma idosa sentada numa cadeira de balanço.

— O que foi isso? Que água foi aquela? — indagou Bernardo.

Jason tentou se aproximar de Bernardo a fim de golpeá-lo, mas o vilão se afastou rapidamente e saiu pela porta da casa. Caiu de uma altura de quase dois metros, pois a casa era erguida com palafitas. O chão era totalmente cheio de água que vinha da chuva e não escorria.

Havia uma pequena vila com dez casas de palafitas no meio de um galho, que formava uma cratera. Vez ou outra, a chuva caía e a agua permanecia no lugar por vários dias, por isso as casas eram erguidas.

Bernardo emergiu da água. Jason pulou para ir atrás dele. Ficaram nessa perseguição.

A vila tinha umas pontes de madeira que ligavam uma casa à outra. Algumas crianças brincavam nessas pontes.

Bernardo subiu numa ponte através de uma escada de madeira. Jason foi no encalço.

— Parado aí! — gritou Bernardo, segurando um menino como refém. — Se ousar fazer algum movimento, juro que sou capaz de machucar essa criança.

— Você é um covarde!!

— Covarde? Esse é apenas o meu trabalho — Bernardo retirou um canivete de bolso e ameaçou. — A única maneira de isso não acabar em tragédia é você se render. O que vai ser?

Jason não tinha muita escolha.

...

Greninja agora era do tipo venenoso e não tinha mais nenhuma fraqueza contra o Solar Beam de Charizard (que era um golpe do tipo planta). Também ficou ainda mais perigoso com o seu veneno capaz de derreter objetos.

O poste derreteu em contato com o veneno. As pessoas ficaram apavoradas, pois nunca viram nada parecido.

Minutos depois, ambos pokémons continuaram a sua troca de golpes. De um lado, Charizard e o seu poder flamejante, do outro, Greninja e o seu perigoso veneno.

Por um momento, Pyro começou a se sobressair na batalha. A pele de Greninja ficava cada vez mais seca por causa do calor dos golpes. No entanto, a água da torrente criada por Castform banhou toda a cidadela, inclusive o local da luta. Pyro ficou totalmente encharcado, Greninja ficou com a pele úmida. Foi a receita perfeita para a derrota de Charizard.

Enfraquecido por causa da água, Pyro foi jogado contra a pista. Greninja deu um pulo bem alto e usou o seu Gunk Shot para atacar o oponente. Charizard não teve tempo de desviar do veneno corrosivo.


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