Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 12
Capítulo 12




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      Draco sentiu seu corpo voar pelo vácuo, e cair no chão. Ao abrir seus olhos se viu ofuscado por luzes verdes e cheiro de grama. Escutou um gemido de desgosto e se sentou, percebendo que os seis estavam caídos em uma floresta e o gemido veio de Ron. Gina, Luna e Hermione estavam debruçadas sobre ele.

- O que houve? – perguntou o loro se levantando.

- Estrunchou. – respondeu Hermione – Luna, na sua bolsinha, tem ditamno, peque pra mim por favor.

- Eu tenho. – Gina tirou o frasco que Dumbledore lhe deixara e forçou a tampa enquanto Luna pegava em sua bolsa – Droga! Não abre.

- Luna, espera – disse Harry puxando sua varinha e apontando para a bolsa – Accio Ditamno!

      Um frasquinho marrom veio voando para suas mãos. Ele o entregou para Hermione, que o destampou e pingou três gotas na ferida no braço de Ron. O sangue cessou rapidamente.

- Temos que ficar por aqui. – disse a morena se levantando.

- Onde estamos? – perguntou Draco olhando em volta.

- Na floresta onde foi realizada a Copa Mundial de Quadribol. Foi o primeiro lugar que pensei. O que acham de ficar aqui por um tempo?

- Por enquanto – disse Gina tirando alguns fios de cabelo que caiam pela testa suada de Ron – Esta ótimo.

      Hermione tirou a varinha das vestes e começou a correr em círculos.

- Se vamos ficar aqui, temos que lançar alguns feitiços de proteção. – ela disse - Salvio hexia... Protego totalum... Repello trouxatum... Abaffiato...Gina, pegue a barraca na minha bolsa.

- Ta.

      A ruiva usou um feitiço convocativo e a barraca veio para suas mãos, com outro aceno, ela começou a se montar, sozinha.

- Não foi à barraca que usamos na Copa? – questionou Harry – Pensei que era daquele cara do Ministério.

- Ele não quis mais. Então o pai do Ron disse que eu podia pegar emprestada. – disse dando um ultimo floreio para o alto – Isso vai nos avisar se aparecer alguém, ou até mesmo Vol...

- Quer fazer o favor de quiser Você-sabe-quem? – gemeu Ron.

- Dumbledore dizia para não temermos o nome...

- Caso não tenha reparado, colega, chamá-lo pelo nome não deu muito certo para Dumbledore.

- Vamos levá-lo para dentro? – disse Gina antes de Harry responder grosseiramente – Esta ficando frio aqui.

      Draco e Harry levantaram Ron, um pelos pés e outro pelos braços e carregaram para dentro da barraca, o depositado na cama de baixo de um beliche. Gina jogou sua bolsa de contas no beliche de cima, dizendo silenciosamente que não ia sair de perto do irmão.

      Havia um banheiro, uma mini cozinha, dois beliches, uma poltrona, varias almofadas grandes espalhadas pelo chão, formando uma espécie de “colchão” de almofadas.

- Vou preparar um chá – disse Luna e tirou de sua bolsinha, uma chaleira, e seis xícaras.

- Hum... Como vamos fazer? –perguntou Hermione – Luna e Harry ficam com o outro beliche, e eu e Draco com as almofadas?

- Não, Hermione, fique com na cama, eu fico nas almofadas – disse Harry.

- Ao lado de Draco? Não mesmo, não quero que os dois se matem enquanto durmo! – ela exclamou.

- Mas Hermio...

- Nada de mais Harry - ela o interrompeu – Você fica na cama, eu nas almofadas.

      E rumou decidida para a mini cozinha, pra ajudar Luna com as seis canecas que ela trazia.

- Mulheres... – sibilou Harry se sentando na poltrona enquanto Gina, Luna, Draco e Hermione se sentavam sobre as almofadas.

- Será que os Cattemole escaparam?

- Tomara que sim. – disse Gina sorvendo um gole de chá quente.

- E então? Vocês pegaram... ? – perguntou Luna a eles.

- O que?

- O medalhão, ora!

- Hermione, você... – perguntou Harry.

      A garota tirou de dentro de sua bolsinha de contas o medalhão e o jogou para Harry.

- Acho que Monstro tem razão – disse o moreno revirando o objeto nos dedos – Temos que descobrir como se abre, para depois destruir.

- É feita do que?

- Ouro e esmeraldas – respondeu Draco – Que foi? Te um retrato bem grande de Salazar nas masmorras, ele esta usando o medalhão. Snape nos contou a historia.

      Harry jogou o medalhão para Ron.

- Você sentiu? – perguntou o ruivo.

- O que?

- Ele tem vida! – exclamou branco e o jogou para Gina. – Sinto o “coração” desse negocio batendo.

- Eu também sinto – disse Gina.

- Acho que temos que nos revezar e vigiar a barraca – Hermione se levantou – Ron, o que você trouxe de comida?

- Tudo o que tinha lá. E não era muita coisa. Acho que da pra comer por uns três dias.

- Teremos que conseguir mais logo. – disse ela – Quem fica lá fora primeiro?

- Eu vou – Harry se levantou e rumou para fora.

•••

      Passaram-se sete dias, e a situação era difícil, de dia, revezando de dois, em dois, Luna, Gina, Draco, Harry e Hermione, usando as capas da Invisibilidade saiam para buscar cogumelos silvestres e frutas para comer. De noite, vigiavam, eles trocavam de posto, de hora em hora.

      No oitavo dia, as duas da madrugada, Harry trocou de posto com Luna.

- Tudo tranquilo? – perguntou Hermione.

- Tudo. Não tem movimento nem de animais. Esta frio lá fora, acho que vou levar uma blusa para o Harry.

- Vá dormir Luna, deixa que eu levo.

      Hermione se levantou, pegou uma jaqueta, e rumou para fora da barraca. Ao chegar, viu Harry deitado no chão, se torcendo e suando. Do nada, ele abriu os olhos.

- Pesadelo - disse – Foi só um pesadelo, devo ter adormecido.

- Foi à cicatriz, eu te conheço.

- Não quis que acontecesse.

- O que você viu? – ela entrou lhe entregou a jaqueta e se ajoelhou ao seu lado.

- Vol... Você-sabe-quem, ele foi atrás do fabricante de varinhas. E o torturou, ele queria sabem onde estava alguma coisa.

- Você parece abatido. Quer que eu fique aqui?

- Pode voltar e dormir, eu aguento uma hora.

- Estou sem sono. Mas imagino que queira ficar sozinho – ela se levantou – Boa Noite Harry.

      E sem esperá-lo responder. Adentrou a barraca.

      Draco sentiu seu corpo voar pelo vácuo, e cair no chão. Ao abrir seus olhos se viu ofuscado por luzes verdes e cheiro de grama. Escutou um gemido de desgosto e se sentou, percebendo que os seis estavam caídos em uma floresta e o gemido veio de Ron. Gina, Luna e Hermione estavam debruçadas sobre ele.

- O que houve? – perguntou o loro se levantando.

- Estrunchou. – respondeu Hermione – Luna, na sua bolsinha, tem ditamno, peque pra mim por favor.

- Eu tenho. – Gina tirou o frasco que Dumbledore lhe deixara e forçou a tampa enquanto Luna pegava em sua bolsa – Droga! Não abre.

- Luna, espera – disse Harry puxando sua varinha e apontando para a bolsa – Accio Ditamno!

      Um frasquinho marrom veio voando para suas mãos. Ele o entregou para Hermione, que o destampou e pingou três gotas na ferida no braço de Ron. O sangue cessou rapidamente.

- Temos que ficar por aqui. – disse a morena se levantando.

- Onde estamos? – perguntou Draco olhando em volta.

- Na floresta onde foi realizada a Copa Mundial de Quadribol. Foi o primeiro lugar que pensei. O que acham de ficar aqui por um tempo?

- Por enquanto – disse Gina tirando alguns fios de cabelo que caiam pela testa suada de Ron – Esta ótimo.

      Hermione tirou a varinha das vestes e começou a correr em círculos.

- Se vamos ficar aqui, temos que lançar alguns feitiços de proteção. – ela disse - Salvio hexia... Protego totalum... Repello trouxatum... Abaffiato...Gina, pegue a barraca na minha bolsa.

- Ta.

      A ruiva usou um feitiço convocativo e a barraca veio para suas mãos, com outro aceno, ela começou a se montar, sozinha.

- Não foi à barraca que usamos na Copa? – questionou Harry – Pensei que era daquele cara do Ministério.

- Ele não quis mais. Então o pai do Ron disse que eu podia pegar emprestada. – disse dando um ultimo floreio para o alto – Isso vai nos avisar se aparecer alguém, ou até mesmo Vol...

- Quer fazer o favor de quiser Você-sabe-quem? – gemeu Ron.

- Dumbledore dizia para não temermos o nome...

- Caso não tenha reparado, colega, chamá-lo pelo nome não deu muito certo para Dumbledore.

- Vamos levá-lo para dentro? – disse Gina antes de Harry responder grosseiramente – Esta ficando frio aqui.

      Draco e Harry levantaram Ron, um pelos pés e outro pelos braços e carregaram para dentro da barraca, o depositado na cama de baixo de um beliche. Gina jogou sua bolsa de contas no beliche de cima, dizendo silenciosamente que não ia sair de perto do irmão.

      Havia um banheiro, uma mini cozinha, dois beliches, uma poltrona, varias almofadas grandes espalhadas pelo chão, formando uma espécie de “colchão” de almofadas.

- Vou preparar um chá – disse Luna e tirou de sua bolsinha, uma chaleira, e seis xícaras.

- Hum... Como vamos fazer? –perguntou Hermione – Luna e Harry ficam com o outro beliche, e eu e Draco com as almofadas?

- Não, Hermione, fique com na cama, eu fico nas almofadas – disse Harry.

- Ao lado de Draco? Não mesmo, não quero que os dois se matem enquanto durmo! – ela exclamou.

- Mas Hermio...

- Nada de mais Harry - ela o interrompeu – Você fica na cama, eu nas almofadas.

      E rumou decidida para a mini cozinha, pra ajudar Luna com as seis canecas que ela trazia.

- Mulheres... – sibilou Harry se sentando na poltrona enquanto Gina, Luna, Draco e Hermione se sentavam sobre as almofadas.

- Será que os Cattemole escaparam?

- Tomara que sim. – disse Gina sorvendo um gole de chá quente.

- E então? Vocês pegaram... ? – perguntou Luna a eles.

- O que?

- O medalhão, ora!

- Hermione, você... – perguntou Harry.

      A garota tirou de dentro de sua bolsinha de contas o medalhão e o jogou para Harry.

- Acho que Monstro tem razão – disse o moreno revirando o objeto nos dedos – Temos que descobrir como se abre, para depois destruir.

- É feita do que?

- Ouro e esmeraldas – respondeu Draco – Que foi? Te um retrato bem grande de Salazar nas masmorras, ele esta usando o medalhão. Snape nos contou a historia.

      Harry jogou o medalhão para Ron.

- Você sentiu? – perguntou o ruivo.

- O que?

- Ele tem vida! – exclamou branco e o jogou para Gina. – Sinto o “coração” desse negocio batendo.

- Eu também sinto – disse Gina.

- Acho que temos que nos revezar e vigiar a barraca – Hermione se levantou – Ron, o que você trouxe de comida?

- Tudo o que tinha lá. E não era muita coisa. Acho que da pra comer por uns três dias.

- Teremos que conseguir mais logo. – disse ela – Quem fica lá fora primeiro?

- Eu vou – Harry se levantou e rumou para fora.

•••

      Passaram-se sete dias, e a situação era difícil, de dia, revezando de dois, em dois, Luna, Gina, Draco, Harry e Hermione, usando as capas da Invisibilidade saiam para buscar cogumelos silvestres e frutas para comer. De noite, vigiavam, eles trocavam de posto, de hora em hora.

      No oitavo dia, as duas da madrugada, Harry trocou de posto com Luna.

- Tudo tranquilo? – perguntou Hermione.

- Tudo. Não tem movimento nem de animais. Esta frio lá fora, acho que vou levar uma blusa para o Harry.

- Vá dormir Luna, deixa que eu levo.

      Hermione se levantou, pegou uma jaqueta, e rumou para fora da barraca. Ao chegar, viu Harry deitado no chão, se torcendo e suando. Do nada, ele abriu os olhos.

- Pesadelo - disse – Foi só um pesadelo, devo ter adormecido.

- Foi à cicatriz, eu te conheço.

- Não quis que acontecesse.

- O que você viu? – ela entrou lhe entregou a jaqueta e se ajoelhou ao seu lado.

- Vol... Você-sabe-quem, ele foi atrás do fabricante de varinhas. E o torturou, ele queria sabem onde estava alguma coisa.

- Você parece abatido. Quer que eu fique aqui?

- Pode voltar e dormir, eu aguento uma hora.

- Estou sem sono. Mas imagino que queira ficar sozinho – ela se levantou – Boa Noite Harry.

      E sem esperá-lo responder. Adentrou a barraca.


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