Eu Odeio (amo) Seu Beijo. escrita por Coca, Fanta


Capítulo 33
Dando mortal.


Notas iniciais do capítulo

UM MÊS E UM DIA SEM POSTAR,não me matem,por favor.
Primeiro,inspiração sumiu.
Segundo,tanto eu Coca quanto a Fanta viajamos,o que demorou mais pra esse capítulo ser escrito,lido,e blá blá.
Terceiro,quero agradecer a Malura,a Mile,e a Isa



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320369/chapter/33

–E-eu. – Tento responder,mas é difícil.

Não é como se um pedido de namoro fosse realmente difícil de responder,mas é que eu com o Bruno já tivemos um suposto “lance” antes,e eu lembro dele tentando falar algo mas era sempre impedido,então era isso que ele queria perguntar,se eu aceitava namorar com ele.

Não que eu vá dizer não,mas,esse negocio de namorar é no mínimo estranho.Tudo bem que eu tava meio que namorando com o Bernardo,mas ninguém sabia,era totalmente diferente.Mas...Chega de enrolar.

–Sim. – Falo e fecho os olhos.

Odeio ter que fazer escolhas,eu geralmente esqueço de pensar no futuro,em todo o resto,como por exemplo o que minha mãe vai pensar e todas essas bobeiras,digamos que eu sou meio paranóica com isso.

–É sério? – Abro os olhos e encaro os olhos azuis do Bruno.

–Claro seu idiota. – E então o beijo.

[...]

–VOU TE MATA FILHOTE DE BARATA. – Sou saudada por uma Lua enfurecida.

–Que foi que eu fiz agora? – Pergunto mastigando meu chiclete sabor nada.

–Nem pra me contar que ta namorando. – Mas,oi?

–Eu nem contei pra ninguém ainda,quer dizer,contei meio que por cima pra minha mãe.Só se o Bernardo escuto,ai ele conto pro Matt,que conto pra você.Bando de fofoqueiros,nunca vi. – Falo e entro na escola feliz a saltitar.

–Então é isso? Nem pra me conta antes,isso que é melhor amiga. – Ela continua a andar e reclamar ao meu lado.

–Por que eu fui te esperar no portão da escola mesmo? – Falo parando no bebedouro e tentando beber água sem fazer ela entrar no meu nariz ou me engasgar.

–Por que você me ama. – Ela fala e então bebe água no bebedouro do lado.

–Iludida. – Falo e passo o braço na minha boca pra tirar a água que por acaso foi parar ali,é eu não tenho hábitos educados.

–Você ta muito tranquila hoje pra quem começou a namorar ontem. – Ela fala enquanto chegamos na sala.

–Sofie namorando? Até parece. – Fala a (vadia) Francisca (muito vadia).

–Puro recalque. – Então eu empino o nariz e saio desfilando enquanto dou um mortal pra frente (oi?) e bato cabelo.Vejo Lua gargalhando no meio da sala,definitivamente ela ta jogada de tanto rir.

Então eu olho pra porta e me sinto um lixo,o Bernardo e a Francisca se pegando.Não me pergunte por que diabos eu me senti triste com isso.Ele é como um melhor (pior) amigo pra mim.

Então vejo o Bruno entrando pra sala e um sorriso involuntário surge no meu rosto,parece que tudo começa a ficar em câmera lenta,o Bernardo se separa da Francisca olhando o Bruno vir até mim,a Francisca acompanha o mesmo caminho com os olhos.Então o Bruno chega até mim e me da um beijo na frente de todos.Por que os idiotas dessa sala estão batendo palmas? Por que o Bernardo saiu apressado da sala? Por que eu to feliz e triste ao mesmo tempo? Dane-se a tristeza,eu to feliz pra caralho,vou até abraçar o Bruno por conta da felicidade.

–Tudo isso alegria de me ver? – Ele pergunta enquanto estamos abraçados.

–Claro. – E então vamos nos sentar em nossos respectivos lugares.

[...]

ACABOU A AULA,de hoje.

Por que diabos eu sou tão lerda pra guardar o material? Sério,eu sou muito monte.

–Sofie,vou te esperar ali na porta. – Bruno fala e sai desfilando até a porta,desfilando não,andando normalmente,mas é sempre legal incrementar uma cena.

–Sofie,vou ali te esperar na porta. – Apareceu a assombração,digo,o Bernardo deu o ar da sua graça,com uma voz fininha,parecendo mais aquelas meninas do jardim de infância.

–O que foi agora? – Me viro para ele,vendo ele bem perto,tipo,perto mesmo. – O Bruno ta ali na porta,poderia por favor se afastar? – Peço educadamente,por que sou a gentileza em pessoa.

–Ué? Não somos irmãos? – Então o imbecil me abraça. – Jurava que era mentira que você ta namorando. – Ele fala enquanto ainda esta abraçado comigo.

–E por que seria mentira? – Ai que besta bestificada é esse Bernardo.

–Por que você é minha. – Então ele me solta e vai andando e dando mortal até a porta.

Não,eu não posso negar que isso mexeu com meu esôfago (mas,oi?),digo,com meus sentimentos.Não sou de pedra,e o Bernardo,ah,o Bernardo é o Bernardo.Mas agora eu sou uma moça compromissada,tenho um namorado (lindo e maravilhoso),que viu toda a cena,porem não escutou.Eu gosto do Bruno e odeio o Bernardo,eu não devia ta assim por causa do que ele falou.Então pego minhas coisas e vou voando até a porta.Esse negocio de incrementar até que é legal.

–O que aconteceu? – Pergunta Bruno assim que chego ao seu lado.

–Nada. – Então dou meu melhor sorriso de “eu sou feliz”.

[...]

Eu amo pintar meu cabelo de verde.

É sério,é incrível a cor da espuma e a cor da água.Parece que eu sou o Hulk e minha cor está saindo.Porem hoje eu fui na cabeleireira na intuito de ficar diferente.

Sim,mas diferente do que ter o cabelo verde.

Devo ressaltar que assim que viu meu cabelo só faltou os olhos do cabeleireiro sair correndo.Nunca vi um ser vivo abrir tanto os olhos.Mas logo após o choque de ver meu lindo cabelo,ele se recuperou e começou a me xingar,falando que pintura de cabelos (com essas coisas de descolorir e blá blá blá) só deveria ser feita em salões de beleza,e que ele acha que deveriam fazer uma lei para pararem de vender tintura em lojas de cosméticos e até supermercados.

Minha mãe (ser vivo que me acompanhou na louca aventura de mudança de visual pré 16 anos) (SIM 16 ANOS,VOU CHORAR),tava a ponto de mandar o ser totalmente estranho calar a boca.Mas acabou tendo calma,e falou para ele fazer logo o serviço.

E aqui estou eu,saindo do salão de beleza (que é um shopping,devo ressaltar) totalmente mudada,digo,meu cabelo está na cor original,digo,adeus tintura verde,e olá cabelo loiro.Só não consegui dizer adeus ao comprimento e nem as ondulações do meu cabelo,eu nem conseguiria dizer adeus a isso se me pagassem.

–Você deveria ter cortado mais.Teu cabelo cobre suas costas! – Minha mãe fala indignada. – É por isso que tem espinhas nas costas.

–A Lua nem vai me reconhecer quando eu chegar na praça de alimentação. – Falo empolgada, ignorando a fala da minha mãe.

–Ta,essa é a minha deixa para ir para casa. – Minha mãe fala enquanto tira dinheiro da bolsa e me entrega. – Vai voltar pra casa com a Lua? – Ele pergunta,apenas afirmo com a cabeça enquanto sorrio pra ela.

–Te amo mãe. – Percebo que ela se assusta com a minha fala,mas também não é pra menos,desde quanto eu sou assim? Namorar com o Bruno ta sendo problemático.

–Vai lá se encontrar com a Lua logo. – Ela bagunça meu cabelo. – Seu namoradinho vai gostar.

É,minha mãe conheceu o Bruno,assim como eu conheci meus sogros.Foi pacifico,todo mundo foi com a cara de todo mundo (esquece o Harris nisso),e ta tudo “numa boa”.

–Filha,só quero te falar uma coisa,você não mudou só por fora,mas sim por dentro,você está de certa forma mais,hm,madura.Também te amo. – E ela sai andado e xingando as pessoas que esbarram nela.

Bem,acho melhor eu não ficar mais parada no meio do shopping,se não as pessoas vão começar a jogar moedas,e vai juntas os fãs e eu vou ficar rica.Não,espera,eu vou ficar rica.Mas a Lua vai me matar,então lá vou eu pra praça de alimentação.Porem,a sorte como sempre não fica a meu favor e eu esbarro em alguém,e depois da recuperação pós esbarrão identifico o ser como Denis,o cara da praia de o que? Dois anos atrás?

–Han,desculpe. – Ele fala e ameaça a voltar andar,mas antes disso e sorrio pra ele.

–Denis. – É,ele não deve ta lembrando de mim.Afinal não foi ele que me pegou e sim o irmão dele.

–Hm,oi? – Gente tonta é outro nível.

–Sofie,praia,cabelo verde,baixinha e blá blá. – Falo revirando os olhos.

–O que? Sofie? – Outro que só falta os olhos saírem correndo.

–Não,o prefeito. – E reviro novamente os olhos,logo vou ficar mais vesga do que eu já sou.

–O que você faz perdida aqui? – Ele me abraça e me encara de cima a baixo. – Ta gata. – Sinto um calor no rosto (conhecido como ruborizar,palmas).

–Han,obrigado,você também não está nada mal. – Falo sorrindo. – Eu moro nessa cidade.

–É sério? Bem,eu e a minha família nos mudamos faz um mês para cá. – Ele fala sorrindo,e que sorriso hein? Sai pensamento impróprio,sai.

–Sejam bem-vindos ao meio do nada. – Estico os braços pra cima pra enfatizar.Ele gargalha.

–Obrigado. – Ele fala esticando os braços para cima também. – Bem,tenho que ir,me passa seu numero? Para podermos nos encontrar mais,e você me apresentar a cidade,ainda não conheço tudo.Ah,e para você encontrar com meu irmão. – Ele me lança uma piscadinha.

–Tenho namorado. – Fala rapidamente.

–Ah bom... – Ele alarga o sorriso.

Então trocamos números,e eu fui até a Lua que me esperava impacientemente,e que assim que me viu,falou que queria explicações pela demora,e falou que só me reconheceu por que eu praticamente voei para o chão assim que cheguei na praça de alimentação.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Certo,ainda não to morta,porem queria dizer que eu amei ressuscitar o Denis ( para quem não lembra do coitado,voltem no capitulo dois e três)
E ai vocês pensam,COMO ASSIM A LUA NÃO TEM MAIS CABELO VERDE?
E eu digo pra vocês,muita calma nessa hora.
Enfim,FELIZ ANO NOVO E FELIZ NATAL,atrasado,MAS FELIZ TUDO ISSO do mesmo jeito.
Até o próximo,que,porem,serei má,sem reviews sem capitulo.
Ou não.
Ou sim.
Ou eu calo a boca.
Beijo,amos vocês (awn que meiga eu)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Eu Odeio (amo) Seu Beijo." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.