Eu Odeio (amo) Seu Beijo. escrita por Coca, Fanta


Capítulo 12
Nas partes mais profundas.


Notas iniciais do capítulo

Certo,demoramos,culpem as provas.Como a maioria das pessoas,estamos numa época de bastante provas (e bastante notas baixas de minha parte hehe) enfim,fiz um esforço pra escreve (com esforço digo,Fanta falando pra mim escrever direto),entããããão como em uma bela manhã ensolarada de verão (que não é nosso caso) aqui estou eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu.Bem,leiam e desculpas pela demora e pelo capitulo.



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Meeerdaaa o mamute virou merdaa.Não,a cara da Francisca virou merda.Que culpa tenho eu que ela tava ali,parada,perto do gol ainda por cima.Eu nunca disse que jogo bem e eu nunca joguei bem.

-SOFIE. – Fudeu.

-Diretor querido. – Falo tentando fazer uma cara de santa.Enquanto as desalmadas vadias atendiam a Francisca,outras cochichavam dela e riam e outras estavam com cara de bananas lunáticas.Nessas outras inclui a Lua.Bem os meninos estavam parados como se assistissem uma novela,e pra piora eu tava bem na frente deles,batendo um papo com o diretor Carlito.

-Por que você fez isso? – Eu queria saber como ele chegou tão rápido assim aqui na quadra,só se ele já tava antes,ou o professor chamou ele,mas que eu me lembre o professor ta ajudando a Francisca.Puta que pariu,cada vez eu fico mais confusa.

-Fiz o que? – Sim me fiz de desentendida.

-Acertou com a bola na cara da Franci. – Até ele chama ela de Franci,taloco.

-TUDO EU NESSE MUNDO,TUDO EU,DEPOIS QUE EU MORRE,ADIVINHA?VAI SER TUDO CULPA MINHA. – Falo tentando fazer drama.

-SOFIE.CALADA. –Ui,ele se estressou.

-Olha,eu vou falar a verdade.E eles, - apontei pra cambada de pia. – vão estar escutando,por que sempre é bom ter testemunhas. – Dou de ombros. – Sim eu queria muito acertar essa bola na cara dela,e como eu queria.Mas eu também não sou tão má assim. – Escuto risadinhas e encaro a pessoa.Sei lá quem é.Volto a olhar pro professor. – Mas eu não fiz por querer,primeiro de tudo.EU NÃO SEI JOGAR ESSA COISA DE BOLA ROLANDO AI.Segundo,eu sou muito ruim em mira e não sei chutar uma bola.Terceiro,eu não pedi pra chutar esse tal de pênalti,ele que resolva seus problemas sozinho,chute eles sozinho.Quarto,como eu disse,eu tenho uma mira ruim,então,se eu quisesse acertar o rosto dela,nunca que eu teria acertado. – To ficando inteligente.Mas olha.

-Seus argumentos são convincentes. – O diretor fala pensativo. – Mas mesmo assim acertou. – MERDA. – E bem,estou tentando coisas novas,então em vez de você levar suspensão,vai ter que lavar a louça da cozinha aqui da escola. – É o que?

-Ela nem lava em casa. – Bernardo fala.

-É,eu nem lavo em casa. – Falo. – Só quando sou obrigada.E isso não é sempre. – Tudo menos lavar bilhões de pratos.Ta,não tanto,mas bastante.

-Sim,você vai lavar,por três dias. – Mas que horas? – Você vai vir aqui nesses dias as cinco pra lavar. – Ele explica.

-Mas,amanhã por exemplo tenho aula de bateria,não posso faltar. – Mentira,o professor quebrou o braço e não vai ter aula,mas ele não precisa saber disso.

-Matheus,terá mesmo aula? – Porra,caralho,diretor filho da puta de inteligente.Olho pro Matheus com um olhar de tipo “me salva filho da puta”.

-Sim vai ter. – E não é que ele me salvou.

-Certo.Então você lava só a da turma da manhã. – Ele fala. – Sim,você pode almoçar aqui. – Eu nem tinha pensado no almoço,mas tudo bem. – Amanhã,assim que bater o sinal da saída,quero você na minha sala. – Ele aponta pra mim e vai embora.Fico olhando a saída dele.Que parou pra conversar com o professor de educação física.E os dois foram andando pra longe daqui com a Francisca.Eles saem pela porta,fico encarando a porta.

-Sofie?SOFIE. – Lua berra.

-Que foi lazarenta. – Dou um tapa na cabeça dela.

-Você tava ai encarando a porta.E a gente aqui falando com você. – Agora que reparo que tem um monte de gente me encarando.Porra eu tenho vergonha. – Fala obrigado pro Matt. – Ela sussurra no meu ouvido.

-O QUE? – Berro assustando todo mundo. – NUNCA VIRAM BANDO DE IDIOTAS? – Berro e todos voltam a conversar por ai. – Porque? – Acho que to começando a me acostumar a me fazer de desentendida.Luanna fuzila minha alma com os olhos. – Ta bom,ta bom.Mas eu não sei onde ele ta.

-Vem burra. – E ela me puxa até uma rodinha,uma rodinha de amigos muito conhecidos por mim.Fico um pouco mais pra trás e a Lua cumprimenta todos bem animada. – A Sofie que falar alguma coisa. – Só escuto essa parte.E ai os quatro bestas e eu sempre conheci tão bem me encaram.

-Ér. – Isso é hora de ficar com vergonha Sofie?Mente estúpida calada. – Matheus. – Falo e ele me encara mais ainda com um mínimo sorriso. – Obrigado. – Acho que falei essa palavra tão rápido que nenhum deles entendeu.

-Fala direito Sofie. – Lua da um tapa na minha cabeça.

-Vai bate na mãe estúpida. – Acordei um pouco. – Não,eu gosto da tia,ela tem comida boa.Enfim,eu já falei o que você pediu,posso ir pra marte casar com um extraterrestre? – Falo dando passos mínimos de costas.

-Eles nem entenderam o que você falou. – Ela bufa.

-Ta bom caralho. – Dou um passo pra frente. – MUITO OBRIGADO MATHEUS. – Falo um pouco alto demais. – Pronto,agora se eles não escutaram são surdos. – Falo revirando os olhos em seguida.

-SOFIE. – Alguém berra e me abraça.Vejo que é o Matheus.Pia louco. – Foi mal. – Ele fala rindo. – Eu sei que você já ta ferrada,e foi engraçado ver o chute na cara dela.E seus argumentos valeram a pena,então resolvi te ajudar.E bem,sei que você ainda está brava com a gente.Nem fala comigo na aula de bateria.Então resolvi te ajudar. – Ele fala tão rápido que tive que ficar parada absorvendo tudo que ele falou.

-Haaaaaam. – E tudo que eu consigo dizer é isso.

[...]

-VOCÊ O QUE? – Minha mãe berra.

-Ham,desculpe interromper,mas não foi culpa da Sofie. – Espera,quem disse isso?

-Não da nada Bernardo. – Minha mãe sorri pra ele. – Não foi mesmo? – Agora ela cruza os braços e me encara com aqueles olhos penetrantes.Deu medo.

-Não. – Minha voz sai mais fina do que um grito de uma garotinha quando vê um sapo dentro do quarto.Não que isso já tenha acontecido,quer dizer,o grito foi da minha mãe,eu tava rindo dela,enfim.

-Ta bom,já pro teu quarto fazer os deveres. – Porra mãe,tinha que fala deveres?

Subo na velocidade de um jato,acho que nunca subi uma escada tão rápido sem cair.Entro no meu quarto e me lembro de uma coisa.Não acredito que vou fazer isso.Escuto passos.E fico na porta do meu quarto,até que o Bernardo termina de subir as escadas.Ele passa por mim e nem olha pro lado.

-Oi. – Falo tentando chamar a atenção dele.Ele olha pra mim.Com uma cara sem expressão,dá até medo. – Obrigado. – Falo olhando por chão em seguida.

-Tá,ta. – Olho pra ele,que me olha nas partes mais profundas.Dos meus olhos,claro.Então me lança um olhar triste e entra no quarto dele fechando a porta.Eu hein o que esse menino tem?Ele parece triste comigo,mas eu não fiz porra nenhuma.


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Notas finais do capítulo

HAHAHA E O QUE ACONTECEEEU? MEEERDA O MAMUTE VIROU MERDAA.Bem,pela demora aqui vai um trecho do próximo me amem :

—Mãe,você ta bem?Não ando fumando nada diferente né?Bebendo demais?Bateu a cabeça foi? Falei preocupada com a sanidade dela.

Sim só isso,mas só pra ser legal.Até....



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