Sempre aqui escrita por Mossad


Capítulo 8
Capítulo 7




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O barulho das batida na porta acordaram o ilustre agente Anthony Dinozzo. Ele se sentou, um travesseiro e um lençol branco estavam no chão onde ele se encontrava. Sua cabeça doía, seus cabelos desgranhados caíam nos olhos e ele não se lembrara de quase nada do que acontecera noite anterior, tinha vontade de arrancar seus ouvidos porque a cada batida na porta sua cabeça doía mais e mais.

Após alguns segundos ele notou a cama a seu lado e de joelhos levantou-se e pode ver a linda mulher que dormia serenamente, enrolada nos cobertores.

Ele se vestiu rapidamente pegou o lençol do chão e colocou-o no sofá, indo em direção a porta ele murmurava mas quem será o idiota que esta batendo. Ao abrir a porta, em sua frente encontravam-se McGee e Gibbs, o lacaio tinha uma expressão de espanto, ja Gibbs não continuava com seu semblante sereno.

-Tony?- Disse finalmente McGee após alguns segundos de silêncio.- Você... aqui?

-Oi- Ele simplesmente respondeu- Eu vim visitar a Ziva.

Os dois entraram no apartamento e perambularam pelo recinto- É parece que foi uma visita e tanto- Ele disse referindo-se a garrafa de vinho.

Do quarto ouviam-se vozes, e foi com essas vozes que nossa agente despertou. Ela acordou espantada, sentada na cama ouvia três vozes distintas, levantou e se vestiu rapidamente quando a porta começou a se abrir, foi quando ela pegou o pulso de quem estava na maçaneta, puxou-o e o jogou no chão colocando o pé descalço sobre sua garganta retirando duas armas e apontando-as para os outros dois.

Foi quando ela notou que as três vozes não passavam de seus dois colegas de trabalho e seu chefe, assim ela guardou novamente as armas, ajudou seu parceiro a se levantar do chão e com um suspiro pegou o café que lhe estava sendo oferecido por seu chefe.

-Bom dia para você também- Ele falou

Só muito tempo depois que nossa agente percebeu a imensa dor de cabeça que estava, cada barulho, cada ruído, sua vontade era de pegar sua arma e atirar no próximo que fizesse algum som. Se ela estava assim por causa da noite anterior?. Ela não sabia. Na verdade ela não se lembrava de quase nada da noite passada, suas lembranças não passavam de borrões.

-Como?- Falou a Abby em alto e bom som. Em seu laboratório encontravam-se os dois agentes.

-Exato- Confirmou Tony com um grande sorriso no rosto- Seu querido nerd dos computadores foi derrubado pela Ziva.

-Tony eu estava despreparado, e ela tem um ótimo treinamento.- Ele respondeu.

-De qualquer forma você podia pelo menos ter revidado.

-Tony o que eu ia fazer? Dar uma rasteira nela mesmo sabendo quem ela é? E se fosse com você eu tenho certeza de que também cairia.

-Esta bem mas, você não pensou em dar uma rasteira nela porque sabia quem ela era ou porque sabia que ela é uma ninja?

-Ela também te derrubaria.

-A Ziva?- Ele falou em um tom de blefe- é com certeza. Ei entre a Ziva e o Gibbs. Quem vocês acham que venceria?.- Seguiu-se um silêncio e os dois apenas o olhavam.- Ele esta atras de mim não esta?- Ele se virou para traz dando de cara com seu chefe- Foi mal chefe, não deu pra evitar.

-Abby. Mais alguma coisa do carro?

-Nada ainda.

-Carro?- Disse o Tony- Ainda esta investigando o que aconteceu com o carro da Ziva?.

-Eu estou tentando de tudo- Ela falou- Mas não consigo saber o que esta faltando.

-Eu lembro uma vez de um acidente de carro- Falou o Tony- Eu tinha 15 anos e estava passando as férias com meu pai, peguei o carro dele enchi a cara e fui dirigir com uns amigos, bati em uma árvore o impacto foi tão grande que só acordei no dia seguinte.

-Espera Tony o que você falou?- A cientista perguntou.

-Que eu beibi e...

-Não. Não essa parte. O final.

-Acordei só no outro dia?

Ela se virou rapidamente e voltou a digitar no teclado, na tela vários cálculos apareciam.- Quanto você mede?- Ela perguntou.

-Não sei. Talvez 1,75. Por que?- Ele não obteve resposta- Abby?

-Shhhhhh- Ela simplesmente respondeu.- Saiam daqui.- Os dois se entre olharam- Agora.

Um pouco antes do expediente terminar nossa agente voltara para casa, alegando que estava com muita dor de cabeça, enquanto seus companheiros continuavam a trabalhar.

No laboratório a cientista forense digitava com enorme rapidez, e chegava até a tremer o pé de tão ansiosa que estava.

-Me chamou Abbs?- Disse Gibbs entrando pela porta.

-Ainda bem que você chegou.

-O que tem pra mim?

-Lembra que eu analisei o carro da Zi três vezes?- Ele assentiu com a cabeça- E lembra que o Tony contou aquela história sobre bater o carro. Eu me toquei de uma coisa. O airbag normal deveria inflar após uma batida ou coisa do gênero. Que foi o que ele fez. Mas eles tem uma força exata para que não atinja a pessoa só a proteja. Eu fiz um teste com o airbag do carro da Ziva. Ele foi alterado, quando alguém soltou a mangueira do ar e também deu um jeito de por mais pressão no airbag o que o deixou mais ''cheio'' digamos assim. Como o Tony estava dirigindo e como ele é mais alto isso só lhe causou um pequeno ferimento. Mas se a Ziva estivesse dirigindo- Ela apertou um botão que passou uma simulação do que teria ocorrido- Ela teria sido sufocada. Gibbs alguém esta tentando matar a Ziva sim.- Ao ouvir essas palavras ele apenas deu-lhe um beijo na testa e saiu rapidamente.

Na sala do NCIS Tony e McGee estavam sentados em frente a seus computadores quando Gibbs chegou completamente preocupado, foi em direção a mesa da Ziva e sem ver nem um casaco ou a arma e o distintivo nas gavetas falou.

-Onde ela esta?- Os dois o olharam- Onde ela esta?- Ele falou em um tom mais ameaçador.

-Chefe- Respondeu o Tony- Ela saiu a uma meia hora, disse que estava com muita dor de cabeça...

-Tony, McGee venham comigo- Os dois o seguiram em direção ao elevador.

Em meio ao tempo que nossa agente chegara em casa ela tomara banho e milagrosamente colocara um pijama de verdade ( ao contrario do costume de ja estar vestida e com a arma perto de si caso algo acontecesse ), uma camisola para ser mais exata, ela também com tanta dor de cabeça tinha tomado um comprimido para dormir, para ver se conseguia estar melhor  no próximo dia.  Antes dela se deitar a campainha soou , ela ja sabendo quem estava do outro lado da porta abriu-a sem nem ao menos olhar pelo olho mágico, e foi esse um de seus erros.

Uma mão masculina abriu a porta, mas não era nem seu chefe e nem um de seus parceiros. O homem saltou em direção a ela e a segurou com força, ela chutou sua canela, pisou em seus pés e até tentou acertar o cotovelo em seu abdome mas nada o atingiu ele apenas xingou-a, enquanto outro homem segurava um pano em seu nariz e boca. Ela tentou resistir mais sua visão ficou mais escura e embasada até ela apagar.

Os três agentes seguiram o mais rápido que puderam com Gibbs ao volante. E ao estacionarem de frente para o prédio subiram até o apartamento da agente apenas passando por um zelador e um camareiro no caminho.

Ao abrirem a porta que ja estava destrancada depararam-se com uma sala vazia sem nenhum dano, eles seguiram em direção ao resto do apartamento enquanto McGee ficava de olho na porta.

-Limpo- Disse Gibbs.

-Limpo- Também Tony

-Chefe- Disse McGee- Desde quando tem camareiros em um apartamento?- Ele falou, mas seu raciocínio veio um pouco tarde demais.

Eles desceram correndo as escadas e quando chegaram a porta de entrada do prédio  o carrinho de roupas estava em um canto e uma vã azul escura quase preta dava a partida acelerando com tudo. Eles seguiram em direção ao carro, perseguindo a vã, Tony mirou e atirou em um dos pneus, na rua ele entrou em um beco e os agentes desceram do carro.

A vã estava lá e eles se preparavam para tudo que fosse tipo de ataque surpresa, mas não houve, tinha uma grade logo em frente por onde obviamente eles pularam.

Os agentes abaixaram as aramas e seguiram em direção a vã, ao abri-la perceberam que estava vazia a não ser por uma agente com os pulsos e tornozelos amarrado, de camisola e adormecida.


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Notas finais do capítulo

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