Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 33
Capítulo 32 - Egoísta


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.~
Bem aqui está mais um capítulo, quem é fã do Vincent vai se alegrar e quem é fã do Damon vai achar ele meio fora de si.



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Três Semanas Depois

Hoje completava exatos três semanas que Vincent estava em coma graças ao Brian, minha vida tinha se tornado uma bagunça em tão pouco tempo, tive que acreditar em vampiros e de algum jeito eles haviam se tornado meus amigos.

Tinha que confessar Damon tinha sido meu melhor amigo nessas semanas, estávamos sempre juntos, ele me ajudava a entender essa coisa de vampiros e não me deixava sozinha ou Brian encostar um dedo em mim embora isso às vezes fosse impossível, havia me lavado para fazer coisas divertidas que eu jamais faria com ninguém.

Embora isso fosse estranho, Damon havia mudado completamente comigo tentava sempre fazer eu me sentir melhor, mais amada por alguém e eu tinha que confessar que gostava de passar os dias me divertindo com ele.

Hoje ele havia ido resolver algumas coisas, apenas me disse isso não comentou aonde iria ou com quem iria estar então eu vim para o hospital como tinha feito nos últimos dias.

Estava sentado na cadeira que sempre ocupara ao lado do Vincent, ele ainda estava no mesmo não falava ou demonstrava estar me escutando, mas, me fazia bem só estar ao seu lado.

POV Damon

Tinha acabado de almoçar desde que comecei há passar os dias com a Alyson matar tinha deixado de ser minha prioridade, nos primeiros dias segui meu plano a risca, mas, conforme passávamos as horas juntos eu havia deixado ele de lado, porque ela precisava tanto de alguém que gostasse dela e eu não queria ver ela triste.

Só que eu começava a gostar dessa garota conforme os míseros dias se passavam e arrastavam por a minha eternidade perdida, eu queria estar ao lado dela e tinha sorte de o namorado dela estar em coma, eu sabia que eu só era um ótimo amigo para ela.

Alyson provara isso semanas atrás, agora ela passava um pouco mais de tempo com a irmã e nas últimas nós havíamos mais brigado do que conversado, mas, mesmo assim ainda nos falávamos.

Nada do que Klaus dissera fizera Alyson sentir algo ou admitir algo por mim, ela era forte de mais para isso.

Estava indo para o hospital onde eu sabia que iria encontra lá, a porta estava fechada, mas, eu consegui vê lá sentada segurando a mão do Vincent da janela da UTI.

Ela não tinha me visto parado enfrente a janela, então me sentei nas cadeiras abaixo da mesma, conseguia ouvir perfeitamente o que ela falava para ele.

-Eu queria que você estivesse acordado, sinto falta das suas brincadeiras, até dos beijos mais não conta isso pra ninguém – sorriu com lágrimas doídas nos olhos –Se eu soubesse onde você está eu iria te buscar, mas, não se preocupe eu não estou sozinha você tinha razão eles eram mesmo legais, Damon é meu amigo você acredita nisso? Ele é o melhor, mas, não conta isso pra ele o Damon já se acha de mais.

Ela me fez rir, a forma como falava com Vincent como se ele fosse um diário era engraçada assim como ela.

-E também não se preocupe eu não estou mais imersa no meu trabalho, o Damon não deixa – deu risada – Ele disse que mulheres viciadas em trabalho não são nada atraentes, aconteceu tanta coisa acho que você nem seria capaz de acreditar e não eu não estou ficando louca.

Suspirei, eu podia acabar com todo aquele sofrimento bastava eu dar o meu sangue a ele, eu poderia, mas, eu não queria porque se ele voltasse a viver a Alyson voltaria a ser dele e eu sou egoísta.

-Eu tenho medo de vir e você não estar mais aqui, se você for nada disso vai fazer sentido não é mais a mesma coisa sem você, Vincent você mudou tudo – choramingou ela – Eu também não posso engolir o que eu sinto pelo Damon, mas, eu acho que ele não me vê além de sua amiga, na verdade acho que ele não me vê como nada, mas, ele me ensinou a gostar dele.

Entrei na sala pegando-a de surpresa, limpou o rosto e sorriu imediatamente e eu fui até ela e a abracei forte e ela calorosamente me devolveu o mesmo.

-Hey – disse ela – Pensei que você ficar o dia inteiro fora.

-Eu ia, mas, tinha certeza de que ficaria enfurnada aqui dentro e você lembra que é uma detetive e não uma enfermeira? E eu não podia te deixar aqui dentro certo?

-Não me enche Damon – sorriu.

-Ah, Sherlock vamos dar uma volta? Eu te pago uma bebida.

-Eu não estou a fim hoje Damon – disse séria.

-Vai recusar o meu convite? Sério me senti ofendido – disse irônico.

-Você faz piada de tudo.

-Eu sei, eu sou o irmão engraçado é minha função – sorri – A sua pelo jeito e ser a chata.

Ela não sorriu olhava fixo para Vincent sabia que o que eu tinha decidido fazer seria a pior decisão que eu tomaria na minha vida inteira, eu deixaria de ser egoísta por um minuto e agiria a favor de outra pessoa.

-Eu posso ajudar – sussurrei.

-Não brinque comigo Damon

-Eu posso Ally, posso ajudar ele – disse.

-Então faça isso Damon – disse isso e seus olhos brilharam.

Já com raiva da idiotice que eu estava prestes a fazer, mordi o meu braço e dei o meu sangue ao Vincent.

-Que diabos você está fazendo? – perguntou Alyson assustada.

-Meu sangue cura, ele vai concertar tudo dentro dele.

-Você me viu aqui Damon pedindo que algum milagre o trouxesse de volta pra mim, você me viu implorar e você poderia ajuda ló esse tempo todo, porque não me disse? – falou com raiva – Porque me deixou aqui Damon quando você podia me ajudar?

-Porque eu não o queria vivo – disse.

-Porque Damon, eu pensei que você fosse meu amigo – disse chorosa.

-Porque ele ama você

-E se eu amar ele também? – disse ela o que me acertou como uma estaca no coração, fazendo as coisas que ela disse sobre gostar de mim serem enterradas a sete palmos.

-Eu não tenho nada a ver com isso, eu não ligo – rosnei.

-Você é a pessoa mais egoísta que eu já conheci – disse com os olhos cheios de lágrimas.

-Eu preciso lhe dizer uma coisa só uma vez – sorri triste – E você só precisa acreditar.

-Porque acreditar em você?Quando foi o único que eu confiei e você mentiu – disse brava.

- Porque o que vou dizer é provavelmente, a coisa mais egoísta, que eu já disse em toda a minha vida – disse pegando ela pelos ombros e a encarando.

-Mais egoísta? Você consegue ser mais egoísta? – chorou ela.

-Você tem que me desculpar por tudo que eu lhe causei, sinto muito por brincar com a sua irmã, por te magoar, eu sou um idiota egoísta, mas, você não.

-Damon, você não sente – sussurrou.

-Eu te amo Alyson – disse de uma única vez – Como eu nunca amei Katherine ou Elena e eu não sei o que aconteceu entre nós direito, mas, eu sei que amo você.

-Me ama? – questionou confusa.

Ela ficou paralisada deixou que as lágrimas caíssem pausadas e lentas, olhei para ela garantindo que ela tinha absorvido cada palavra que eu tinha dito.

-E é porque eu te amo – continuei dizendo – Que eu não posso ser egoísta com você.

Tombei a cabeça para o lado vendo seu rosto de outro ângulo, ela me olhava de um jeito diferente seus olhos brilhavam e podia até arriscar dizendo que um sorriso nascia em seus lábios.

-Eu não mereço você – disse passando a mão em seu rosto.

Alyson segurou em minha mão e a levou até seu rosto fechando os olhos, uma única lágrima caiu do meu rosto fazendo com que novamente depois de séculos meu coração se quebrasse em milhares de cacos irregulares.

-Mas, aquele cara ali – disse apontando para o Vincent – Ele merece você.

-Damon… - tentou dizer ela.

-Céus, como eu queria que você não precisasse esquecer isso.

-Eu não quero esquecer – sussurrou.

-Mas, você precisa.

-Por favor, Damon… - implorou.

-Você precisa esquecer – disse olhando em seus olhos e então ela piscou indicando que eu tinha conseguido o que queria, a soltei deixando-a perto dele.

Vincent começou a dar os primeiros sinais de que acordaria.

-Hey Damon – disse ela alegre me abraçando calorosamente e eu apenas sorri fraco – Tudo bem com você?

-Tudo, tudo – menti.

-Pensei que ficaria o dia fora, por isso vim para cá…

-Tudo bem – sorri – Eu só vim aqui…

-Alyson? – chamou Vincent com a voz fraca.

-Vincent – disse ela e seus olhos de cor inumana brilharam.

Eu sorri e ela não percebeu, havia esqueceu-se da minha presença naquele lugar e então eu sai a fim de não incomoda lá mais.

[…]

Antes de chegar em casa eu havia deixado uma trilha de corpos pela cidade, mesmo escondendo eles muito bem sabia que Alyson me confrontaria assim que tomasse conhecimento deles, eu estava com raiva e quando ela se junta a fome isso não é bom.

Estava sentado na minha poltrona vendo o fogo e movimentar na lareira imaginado o Vincent queimando no fogo, estava sozinho até que a minha irmã irritante chegou para tornar minha fossa ainda mais difícil.

-Que cara é essa irmão?  - perguntou ela se sentando na poltrona ao lado.

-Hoje não é um bom dia para me encher Lexi – disse de mau humor.

-Pode conversar comigo Damon, sabe que não sou o Stefan e não vou bancar a moralista, nós costumávamos ser tão amigos Damon…

Lexi tinha razão, nós éramos amigos e sempre partilhava as coisas com ela e com o Stefan, só que eu não era mais humano.

-Eu fiz uma coisa errada hoje – disse – Quer dizer foi errada porque não me beneficia em nada.

-Então você quer dizer que fez uma coisa boa – riu ela.

-Você entendeu – sorri – Eu trouxe o Vincent de volta.

-Trouxe? – perguntou ela com os olhos brilhando – Ele está bem? Como ele está? Pode receber visita?

-Sim, eu trouxe e não sei, isso não me interessa – disse – Alexia Claire Salvatore, você gosta do Vincent?

-Ai, Damon que idéia idiota eu em – disse irritada.

-Gosta sim, você fica irritada quando está apaixonada, lembro-me muito bem da última vez.

-Mas, de que adianta ele ama a Alyson.

-Desde quando está apaixonada por ele?

-Ah, sei lá Damon, desde que ele chegou? Sei lá parece que eu o conheço.

-Irmãzinha tenho um plano que se você me ajudar nós dois saímos ganhando.

-O que? – perguntou interessada.

-Eu quero a Alyson e você quer o Vincent, tire ele dela faça de tudo até ela ficar com raiva o suficiente para admitir o que sente por mim.

-Ela não ficaria com raiva de você? E como sabe que ela sente algo?

-Da raiva eu cuido, porque ela disse isso para ele enquanto ele dormia, só que ela acha que eu bem, não quero nada sério.

-Isso não seria maldade?

-Eu não vejo assim – disse irônico – Eu vejo como investimentos amorosos para o futuro.

-Estamos nessa irmão – disse maliciosa.


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Notas finais do capítulo

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