Acordei me espreguiçando e logo saltei da cama tomando um banho, depois de arrumada corri escada a baixo, eu encontraria o Klaus hoje e ele me contaria tudo ou pelo menos me ajudaria a esclarecer minha história.

Peguei a chave do meu carro e dirigi até a casa do Klaus, bati na porta e Caroline que veio me atender sorri maliciosa e ela fez cara de quem contaria sobre o assunto depois.

-Olá Sweet – disse ele radiante – Sente-se.

Sentei no sofá ao lado das poltronas, Caroline me olhava com curiosidade como se soubesse de toda a história, hoje não sairia daqui sem as minhas respostas.

-Em que posso te ajudar Ally? – questionou ele.

-Em tudo Klaus, quem eu sou afinal? Porque tudo é parecido? Porque o no meu anel tem o nome do Damon inscrito?

-Ally, sua mãe não é quem você pensa que é.

-Como?

-Ela é sua tia – disse sério.

-Elisabeth Grey é sua mãe.

Não sabia o que dizer, não sabia o que pensar Klaus vendo que eu não diria nada continuou a contar a história, disse sobre eu ser desentende da sua irmã Clarissa que foi a primeira cópia que sua mãe criou, contou também que eu era incrivelmente parecido com a minha mãe e minha suposta mãe tinha inveja.

-Céus – disse com as mãos no rosto – Porque ela matou minha mãe?

-Inveja – disse Klaus.

-Inveja do que?

-Ao contrário do que todo mundo pensa Katherine nunca foi o motivo de discórdia entre Stefan e Damon, eles nunca brigaram por ela eu é quem fiz eles acreditarem nisso.

-Então a Katherine não existe?

-Sim, a Katherine existe, mas, eu usei da compulsão para criar tudo na cabeça dos cinco, fiz Lexi acreditar que os seus irmãos brigavam por ela, fiz Damon acreditar que a amava e que ela o rejeitou, fiz Stefan amar Katherine e ficar com ela – disse – E fiz Katherine acreditar nisso tudo, Brian apenas foi no embalo.

-Você fez o Damon sofrer por nada – disse com um pouco de receio.

-Não foi por nada querida, houve uma história por trás de tudo.

-Conte-me – pedi.

-Elisabeth e Abigail são tão conhecidas no mundo dos vampiros quanto os irmãos Salvatore, Damon e Brian foram quem brigaram por uma mulher, sua mãe.

-Espere, para tudo Damon foi apaixonado pela minha mãe?

-Foi e Brian também, Abigail morria de inveja porque os dois a rejeitavam e enquanto sua irmã recebia o amor dos dois, ela foi o motivo de discórdia na relação entre o Damon e o Brian, mesmo eles nunca tendo sido amigos.

-Por isso Damon matou Brian, para ter o amor da Elisabeth, só que sua mãe Ally era muito indecisa e amava os dois e os queria assim, ficou extremamente magoada e com raiva quando descobriu que Damon havia matado seu amor, então foi assim que ele descobriu que ela jamais teria escolhido ele – disse Caroline completando a história.

-Obrigado por me ajudar Sweetheart – sorriu Klaus – Então Damon foi embora e ainda não havia desligado seus sentimentos, passaram-se quase 200 anos e sua mãe se apaixonou por um humano e com a ajuda de uma bruxa engravidou dele e você nasceu e então a história ascendeu-se novamente.

-Quanta confusão, mas, continue estou entendendo – disse.

-Damon ficou morto de raiva por sua mãe ter seguido com a vida ele sempre fora mais nova que ela, Elisabeth queria que ele tivesse seguido, mas, ele não fez isso e a fim de provocar ela ficou com Abigail – contou Caroline.

-Mas, onde eu entro nessa história?

-Pois bem, Damon não amava Abigail e aquela altura nem amava mais Elisabeth, ele viu você quando completou 16 anos foi a época que ele havia se tornado quem é hoje, ele estava em Falls a fim de encher o irmão e te conheceu – sorriu – No começo vocês se odiavam, mas, virou amor.

-Como aconteceu agora – disse Caroline.

-Não é amor – disse irônica – Porque não me lembro e nem ele e nem ninguém?

-Porque sua tia ficou com extrema raiva da sua mãe por colocar você no mundo e roubar o Damon dela e você o roubar dela, matou sua mãe e com a ajuda da Tatia uma ancestral da Elena e da Katherine ela criou um feitiço chamado tradicionalmente para sempre.

-Para sempre? Parece algo da bela adormecida – disse rindo – Mas, o que esse feitiço faz?

-É como a compulsão de um vampiro, ela fez com que todos próximos a você, como Elena sua melhor amiga, Stefan, Lexi, Vincent e principalmente você e Damon.

-Ela te levou para NY e criou você e Esthela como filhas dela, Damon foi embora acreditando na história de Katherine e o destino quis que vocês dois se encontrassem novamente.

-Entendi isso é confuso e tals, mas, eu entendi agora me como estou viva a tanto tempo?

-Você é uma cópia parou de envelhecer aos 25 anos – sorriu.

-Como Vincent entra nisso tudo? Ele é humano se eu tenho mais de cem anos ele deveria estar morto.

-Feitiços da vida eterna, acredite isso existe – disse – Mas, não sei se pode ser isso mesmo, ou talvez ele seja um hibrido.

-Então ele sabe disso?

-Não, mas, alguém da isso a ele sem ele saber se for o caso.

-Oh, meu Deus quanta coisa – disse com as mãos no rosto – Há mais coisas?

-Sim querida, mas, descanse por hoje vá digerir a história.

-Só mais uma pergunta – disse – Na carta Damon diz que precisava falar comigo antes do meu casamento, com quem eu iria casar?

-Ally, lhe contar tudo agora vai fazer confundir-se vá descansar eu prometo lhe contar tudo.

-Está bem Klaus, obrigada – sorri, saindo.

-Ally – chamou ele.

-Sim?

-Desculpa por deixar Brian fazer aquilo com você às coisas saíram do meu controle eu fiquei… meio…

-Louco – riu Caroline.

-Exatamente – riu ele.

-Tudo bem – sorri antes de sair.

[…]

Minha mente ainda digeria aquela história toda sobre uma tia que eu nem sabia que tinha, mas, que na verdade era minha mãe e que a mulher que disse ser a minha mãe a vida inteira era uma assassina e apaixonada pelo Damon, ou foi pelo menos.

Ainda não entedia como Brian tinha ficado vivo e porque ele me seguia constantemente eu nunca havia feito nada para ele pelo menos eu acho, ardia em raiva com que direito Abigail tinha de tirar minhas lembranças me fazer viver uma vida horrível e tudo o que eu achei que tinha vivido em NY eu havia mesmo vivido? Ou fazia parte da compulsão?

Ao menos sabia que jamais envelheceria agora, isso era algo bom, mas, ainda muita coisa não fazia sentido porque eu tinha vindo encontrar Damon só anos depois e onde Lexi e Vincent se encaixavam nessa história?

Não sabia se deveria contar isso ao Damon, tinha medo das coisas entre nós ficarem mais sérias e eu realmente querer ser dele mais do que eu já queria.

-Pensando em mim? – perguntou ele aparecendo sorrateiramente sussurrando em meu ouvido.

-Ai que susto Damon – disse dando lhe um tapa.

-Desculpa gatinha – disse ele me pegando pela cintura – Eai, falou com o Klaus?

-Sim – disse receosa.

-O que me conta de novo? Nós dois fomos o Romeu e a Julieta do passado?Já nos conhecemos?

-Sim – disse.

-Para de me responder como um robô me conta a história toda.

-Melhor você não saber – disse.

-Vai me esconder algo que envolve nós dois?

-Tudo bem é assim… - contei à história que Klaus tinha me contado mais cedo e ele havia ficado tão confuso quanto eu.

-Puxa loirinha fiquei surpreso agora – imaginava que milhares de coisas deviam estar passando na cabeça do Damon mesmo que ele não fosse me dizer nenhuma delas.

-Pois é Damonzitos – sorri.

-Isso não muda nada não é Ally? – perguntou triste.

-Não vamos falar disso Damon – sorri.

-Você foge de todas as minhas perguntas – disse passando as mãos nos meus cabelos.

-Damon, me dá um tempo para me organizar.

-Você sempre arruma circunstancias para ficar longe de mim – disse triste.

-Eu não quero um tempo de você Salvatore, eu quero um tempo apenas para me organizar, eu não sabia de nada disso há três meses atrás e vejamos agora.

-Se você diz – sorriu fraco.

-Não iria a lugar nenhum sem você – sorri.