Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 31
Capítulo 30 - Submissa ou Amiga dos Salvatore?


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
Pra quem estava com saudade da Ally com o Damon aí está e se acalmem amorar o beijo está por vir, mas, primeiro vocês vão descobrir sobre a vida da Ally e do Damon e todo mundo
Boa Leitura ♥



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POV Alyson

Eram quase meia noite, mal acreditava que a minha irmã estava grávida, ao menos eu seria parente da Elena eles pareciam ser uma boa família bagunçada como a nossa.

Não sabia se estava triste pela vida que ela perderia ou feliz porque eu iria ser tia algo que eu sempre quis ser, mas, eu e Elena decidimos que os apoiaríamos amanhã apenas nós quatro conversaríamos, Elena e eu pensamos em dar uma casa para eles, mas, veríamos isso depois.

Suspirei subi as escadas para ir dormir provavelmente Esthela nem viria para casa hoje, então eu me deitaria e ficaria ali quietinha já que o encontro com a minha mãe tinha me estressado ao extremo.

Assim que abri a porta do meu quarto meu coração disparou, Brian estava deitado na minha cama na mesma posição que o Damon ficara milhares de vezes.

-Oi gracinha – disse ele sínico.                                                                       

-Quem te convidou para entrar aqui? – perguntei já que ele era um vampiro.

-Vejamos quem fez a lição de casa, sua irmã me convidou a alguns dias, mas, só agora você está sozinha – sorriu

Em velocidade sob-humana veio até mim, me pegou pelos ombros me jogando na cama.

-Eu disse que o Damon não iria querer nada com você, afinal você é tão idiota ao ponto de não dar que ele queria de você – disse malicioso passando a mão no meu corpo inteiro – Isso porque ele não é inteligente como eu, ele quer que você se apaixone por ele e eu só quero te comer e faço isso quando eu quiser.

Eu não conseguia me movimentar ou sair dali, porque seus braços me prendiam fortemente na cama mesmo que eu me debatesse não causava efeito nenhum, eu queria desesperadamente sair dali.

-Para de se mexer em gracinha – disse – Você quietinha é melhor, sabe sua mãe não deixava eu me divertir com você, nem o Damon ela só queria saber do legista engomadinho.

Continuava a me debater impedindo de que ele terminasse de tirar minha roupa, mas, ele havia conseguido arrancar minha blusa já e eu não conseguia sair dali.

-Eu pedi que ficasse quietinha – disse ele tirando algo do bolso e injetando em meu pescoço fazendo eu me sentir mais fraca e meu corpo inteiro ficou mole facilitando para ele – Eu não me esqueci de tudo Ally, o que todos vocês esqueceram eu ainda sei, muita coisa não é como você pensa.

Eu começava a escutar sua voz ao fundo, meus olhos começavam a querer fechar porque eu não tinha mais forças para lugar contra ele, era algo que não podia mais ser exercido por mim, então me entreguei fechando meus olhos.

[…]

Minha cabeça estava pesada assim como o restante do meu quarto, não conseguia levantar da cama algo naquele remédio que ele aplicara estava extremamente errado.

Com muita dificuldade havia pegado meu roupão felpudo branco que estava no chão e o vesti, minha voz nem saia direito e eu precisava de ajuda.

Estava largada na cama quando Esthela entrou e ficou me olhando de forma preocupada, sentou-se na beira da cama me olhando de cima a baixo.

-Ally o que aconteceu com você? – perguntou preocupada – Foi o Brian?

-Foi – disse tonta – Mas, eu estou bem.

-Está bem nada o que houve? Ele é quem te dá tranquilizantes não é Ally?

-Esthela, precisa saber que… que – disse arfando – Fique longe dele.

-Porque ele é um vampiro? – perguntou astuta.

-Como sabe sobre isso?

-Jeremy me contou – sorriu – Não estou brava por não ter me contado, Jer disse que nem Elena lhe contou no começo.

-Não ficou com medo?

-Bem meu quase marido não é um vampiro – sorriu – E eles são tão legais Ally que podiam ser sacis que eu gostaria deles e você?

-Ah, eu penso exatamente assim – sorri.

-Ally não é melhor você ir ao hospital? Está pálida feito um papel.

-Não, eu estou bem – murmurei – E você como está com o meu sobrinho ou sobrinha?
-Sempre estou um pouco enjoada e com umas vontades malucas, mas, estou bem – disse – Desculpa te decepcionar Ally.

-Não me decepcionou, mas, acho você nova de mais para cuidar de uma criança, mas, Jeremy é um cara legal e se você gosta dele e agora eu vou ter uma garotinha ou garotinho como sobrinho então tudo bem.

-Ah eu espero que seja uma garotinha, mas, o Jer quer um menino.

-O que for vai ser bem vindo – sorri.

-Como o Vincent está em Ally?

-Na mesma Esthela, em coma – sorri fraco – Eu sinto tanto a falta dele.

-Eu pensei que você e o Damon…

-Eu e o Damon bem… É complicado.

-Vocês se gostam?

-Damon não é capaz de amar ninguém, ele já me deixou isso bem claro.

-E você gosta dele?

-Eu não sei – disse.

-O Vincent pode nunca mais voltar a viver e o Damon está aí vivo esperando por você.

-Ah eu sei pirralha – sorri – Eu vou dormir, estou tão cansada.

-Não é melhor procurar um medido Ally, rapidinho nós vamos lá e vemos o que há de errado.

-Não precisa Esthela, só preciso descansar um pouquinho.

-Está bem, eu vou indo Ally qualquer coisa me chame eu vou estar com o Jer – disse.

-Está bem – disse já de olhos fechados.

[…]

Rolei na cama abraçando alguma coisa mais fofa além do meu travesseiro, continuei a abraçar até que resolvi abrir os olhos a fim de ver o que estava abraçando.

Abri meus olhos e vi Damon olhando de forma séria e preocupada para mim, sai rapidamente de perto dele me sentando distante ao outro lado da cama olhando de forma diferente para ele.

-Pensei que tivesse dito para eu ficar longe de você e não lhe procurar nunca mais – disse amargurada.

-Porque não me contou que ele esteve aqui ontem à noite? Ele te machucou novamente? Porque não me ligou Alyson? – perguntou sério realmente preocupado.

-Você disse para mim não lhe procurar mais – disse triste.

-Eu só falo coisas idiotas Alyson – disse sério – Porque não me ligou ontem?

-Os tranquilizantes – disse olhando para além da janela.

-Eu vou matar aquele desgraçado – disse ele se levantando, mas, eu peguei em seu braço o fazendo olhar para mim curiosamente.

-Deixa pra lá Damon, não vale apena – disse e mediante a isso ele sentou-se novamente na cama.

-Ele te mordeu Ally? – perguntou ele pegando meu braço cuidadosamente e vendo se havia mordidas.

-Acho que não – disse me deitando e ficando ao lado oposto que ele estava.

-Não está mesmo machucada?

-Não Damon, eu estou bem só uma dor de cabeça – disse séria.

Ela ficou em silêncio por um minuto deitou-se pra ficar me olhando cara a cara, fazendo com que seus olhos azuis me hipnotizassem.

-Desculpa Ally – disse sério passando a mão no meu rosto – Por ter falado com você daquela maneira.

-Não foi nada Damon – disse mentindo, porque tinha sido tudo na verdade – Nada que eu nunca tenha escutado.

-Eu não quero perder você – sussurrou.

-Eu não vou a lugar nenhum – sussurrei de volta.

-Você me tortura sabia? – disse calmo, porém irônico – Me faz acreditar em nós dois.

-Você também me tortura – sorri – Com a dúvida e a incerteza.

-Não vamos estragar tudo Ally – pediu segurando minha mão.

-É não vamos – sorri.

-Planos para hoje? – questionou.

-Nenhum, se eu conseguir levantar daqui pode ser que vá ao hospital.

-Quer ir até minha casa?

-Até a mansão?

-Não até a minha casa, exclusivamente minha – sorriu.

-Se não me jogar mais dentro da piscina ou dentro de um vulcão seria legal.

-Prometo, melhor prometo não, mas, gostaria que fosse comigo.

-Vamos fazer uma trilha.

-Não se matando – sorriu

-Prometo ficar viva.

[…]

Eu e Damon havíamos ido para sua mansão no interior de Mystic Falls, havíamos passado o dia lá e feito trilha como eu tinha pedido coisa que eu nunca tinha feito antes, tirando os milhares de animais que eu encontrei na minha aventura tinha sido legal.

Damon reclamava comigo a cada cinco minutos só porque eu tenho medo de cobras, mas, mesmo fazendo de todas as coisas para eu me sentir melhor ele ainda estava diferente comigo e eu ainda não tinha descoberto o motivo todo ou apenas não queria admitir que soubesse o motivo.

Enquanto Damon dirigia e volta para casa, eu brincava com o meu anel no dedo o rodando até que o tirei por algum motivo, eu o usava tanto que tinha até uma marca no meu dedo representando o anel.

Olhei por dentro e foi então que notei que haviam inscrições gravadas no anel, como nunca tinha reparado aquilo? Forcei os olhos a para ver o que estava escrito, pois a escrita se encontrava desgastada de tanto ficar no meu dedo, estava inscrito: Sempre Com Você – Damon.

-Que foi Ally, o anel está hipnotizando você? – perguntou ele rindo, por eu ter ficado petrificada por ter aquele anel há anos e nunca ter lido essa inscrição dentro dele.

-Damon, lembra quando perguntou quem tinha me dado esse anel?

-Sim e para variar você não sabia – disse irônico.

-Pois bem, eu acho que foi você – disse confusa.

-Você já tinha me dito isso – sorriu – Bêbada, mas, tinha.

-Eu estou falando sério – disse empurrando ele de leve.

-Tá bom estresse, porque diz isso?

-Porque dentro está escrito, sempre com você tracinho Damon.

-Sério? Me deixa ver – disse ele pegando o anel da minha mão enquanto dirigia.

-Vai mesmo dirigir olhando para um anel?

-Você anda olhando para frente e mesmo assim vive morrendo – disse sínico.

-Idiota – disse cruzando os braços.

-Cara, eu deveria me lembrar de dar um anel tão caro para alguém.

-E eu deveria me lembrar de como eu recebi esse anel.

-É temos dois com amnésia – disse rindo.

-Damon – disse rindo – Eu vou perguntar ao Klaus.

-Se ele não estiver com a Barbie.

-Eles estão juntos?

-É óbvio Ally, na cara do Klaus está escrito transei com a Caroline e na dela transei com o Klaus – disse irônico.

-Eu sabia – disse comemorando.

-Ela é casamenteira, ao menos agora não fica cuidando da vida alheia.

-Ela me parou na rua para falar de você – sorri.

-Mesmo e falou o que?

-Nada que seja da sua conta – disse sínica.

-Não vai mesmo me contar?

-Não, se não você vai pensar que eu gosto de você.

-Então não te digo o que a Elena fica me amolando sobre você.

- E o que ela fala?

-Não vou dizer, se não vai pensar que eu gosto de você.

-Então o time está jogando dos dois lados – sorri.

-Como assim?

-Veja, Caroline me enche sobre você, Elena e Stefan também e até minha irmã e com você é a mesma coisa.

-Acho que estão querendo juntar nós dois – disse como se fosse um segredo.

-Como se precisássemos deles – disse sem pensar.

-Ah loirinha, eu realmente não entendo você – disse rindo.

-Nem precisa – sorri.

-Vamos para sua casa

-Porque pra minha?

-Porque já fomos para minha hoje e eu sei que sua irmã está morando com o Gilbert.

-Não me lembre que eu vou ser tia – murmurei – Me sinto uma velha.

-Está gostosona para uma velha – sorriu.

-Para Damon – disse ficando vermelha.

-Só estou falando a verdade – disse tirando as mãos no volante.

-Ah bobo – disse rindo.

Havíamos finalmente chegado a minha casa como imaginei estava sem ninguém, Damon estacionou e então ficou sentado na sala enquanto eu iria pegar o diário da minha mãe para ver se algo explicava o anel.

-É esse aqui – disse entregando ao Damon o diário de capa preta.

-Sua mãe era meio sinistra um diário preto? Mal de mais até para mim.

Damon começou a chacoalhar o diário e eu olhava para ele besta por ele estar fazendo aquilo.

-Está esperando o grilo falante pular daí? – questionei.

Ignorou-me e continuou a fazer o que fazia, até que um envelope caiu de dentro do diário, peguei o envelope que protegia a carta, era de um papel amarelado por ser velho de mais, a letra na inscrição era familiar e escrito com caneta tinteiro a julgar onde estava borrado.

-Viu agora o grilo falante – disse rindo.

-Como sabia que isso estava aí?

-Não sabia, mas, diários são como caderno de escola, sempre há um papel solto dentro.

Damon o pegou do chão olhou frente e verso e disse:

-É endereçada a você – disse ele mostrando que meu nome estava escrito na capa.

-Tenho até medo de abrir e descobrir o que está escrito aqui dentro.

-Vai lá Ally, quero saber quem te mandou isso.

-Está bem – disse abrindo.

Ally,

Desejo que essa carta chegue antes do seu casamento, saiba que eu sou e sempre serei o melhor para você e que não importa as milhas que nos deixe distante um do outro, eu sempre escolherei você.

Quero que saiba que eu menti Ally, eu não vou voltar para buscar você, é melhor que viva com ele, porque ele pode lhe dar uma vida normal coisa que eu nunca vou poder dar.

Espero que um dia me desculpe.

Damon

Eu fiquei boquiaberta assim que terminei de ler Damon que lia junto comigo apenas me olhou curioso também.

-Ok, agora ficou estranho – disse.

-Não me lembro de ter escrito isso – disse.

-Seja lá o que realmente aconteceu eu ou quem quer que seja, não recebeu a carta

-Agora eu estou realmente curioso.

-Eu também – disse fechando o diário com a carta dentro.

-Vida normal que é bom à gente não tem – disse Damon irônico.

-É verdade – disse bocejando.

-Com soninho bebê? – perguntou ele rindo.

-Hum, hum – respondi bocejando novamente.

-Vai se deitar então – disse.

-Acho que vou mesmo – disse me levantando.

-Boa noite – disse ele indo em direção a porta.

-Damon – chamei.

-O que?

-Nada – sorri era melhor não me torturar mais ainda.

-Boa noite – sorriu antes de sair.

Sorri sozinha, fui para o meu quarto e deitei na minha cama e logo depois cai no sono.


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Querem sugerir alguma coisa? Alguma dúvida? Palpite?