Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 20
Capítulo 19 - Confie em Mim


Notas iniciais do capítulo

Hoooy >
Mil desculpas galerinha a escola está me deixando maluca & sem tempo mas, pode deixar que no feriado e amanhã eu vou postar mais capítulos.
Não sumam pessoas dependo de vocês para escrever >
Boa Leitura



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POV Alyson

Abri os meus olhos e minha cabeça doía de forma absurda, não fazia à mínima idéia de como eu havia chegado até aqui apenas me lembrava de estar no Grill com as meninas e me encontrar com o Damon, fora isso a noite tinha sido um borrão.

Levantei andando direto para o chuveiro, hoje não precisaria ir para a delegacia retomaria o caso na segunda, depois de sair do chuveiro coloquei uma roupa simples.

Eu precisava encontrar o Klaus para esclarecer as coisas sobre o diário da minha mãe, então eu o peguei e coloquei na minha bolsa e desci as escadas.

Esthela comia cereal no sofá da sala, estava na porta quando disse:

-Damon ligou para você

-O que ele queria? – perguntei sem humor.

-Não sei, ele não queria falar comigo era com você – disse triste.

-Ok, ótimo volto a noite – disse.

-Alyson, nós podemos conversar?

-Se isso não tomar muito o meu tempo.

-Apenas um minuto – sorriu fraco.

Voltei ao sofá e me sentei na poltrona ao seu lado com as pernas cruzadas, ela me olhava e era como se eu pudesse ver sua alma estava destruída, mas, isso não significava que eu teria pena.

-Pode dizer logo? Tenho assuntos a resolver ainda hoje.

-Eu queria… queria pedir… pedir… desculpas – disse ela pausando diversas vezes na frase.

-É mesmo? – perguntei interessada.

-Ally é sério, eu não deveria ter lhe dito aquelas coisas é só que…

-Você preferiu escutar ao Damon do que a mim, preferiu ir pela sua cabeça ao invés de pensar sobre tudo que estava acontecendo, preferiu ser egoísta – disse, agora ela quem ouviria.

-Eu sei Ally, eu sei que eu fui uma idiota, mas, eu estava bêbada e disse sem pensar, não acho e nunca achei aquilo de você.

-Você conseguiu acabar com o meu dia – disse.

-Eu sinto, sinto de verdade Ally, você é a única coisa que eu tenho e eu te amo não posso perder você eu não suportaria – disse séria – E se você não queria me contar sobre o Brian, tudo bem eu confio em você o suficiente.

-Sabe Esthela, eu lhe desculpo – sorri – Mas, você tem razão não tem direito nenhum de se meter na minha vida, você não faz nem idéia pelas coisas das quais eu sou submetida a passar.

-Eu apenas me preocupo com você, eu escutei milhares de vezes seus gritos do seu quarto, ou quase você sumia e aparecia em casa mal se lembrando onde esteve, é triste Alyson.

-Eu sei irmã – sorri fraco – Mas, eu estou cuidando disso, não se preocupe apenas tome cuidado com o que você pega para si, o Damon é muito mais velho do que você, toma cuidado Esthela.

-Eu terminei com ele, seja lá o que nós tínhamos – sorriu – Não dá para competir com o amor Alyson.

-Como assim?

-Só você não vê não é? – disse segurando minha mão – A forma como ele olha para você, aquelas orbitas azuis se iluminam mesmo que você o maltrate a cada palavra que ele diz.

-Não diga besteira, o Damon me odeia – disse.

-Não deia não – sorriu – Ele sente coisas por você, mas, lhe garanto que não é ódio.

-Eu estou com o Vincent – disse séria.

-Disse bem, está com ele, mas, isso não significa que você o ame.

-Ah pirralha fica quieta vai – disse rindo, ela me puxou para um abraço caloroso e eu o devolvi com todo o prazer, aquela semana longe da minha irmã tinha sido triste eu a amava acima de tudo.

-Aonde você vai?

-Resolver algumas coisas do trabalho – sorri e menti, não queria que ela soubesse da história ainda não sem saber direito – Quer vir comigo?

Perguntei esperando que ela não quisesse.

-Não, eu pedi desculpas por ser uma toupeira com o Jeremy que sempre e legal comigo e eu acho que eu gosto dele sabe Ally, ele me convidou para ir ao baile amanhã e nós vamos almoçar hoje – sorriu contente, apenas de falar em Jeremy seus olhos brilharam.

-Então nos vemos mais tarde – sorri saindo pela porta.

[…]

Eu estava tentando encontrar Klaus, mas, no meio do caminho foi Damon quem eu encontrei ele sorria de uma forma diferente essa tarde havia me lembrado de que ele tinha ligado para mim, eu queria desesperadamente falar com Klaus, mas, Damon me parou intimidador na rua.

-Que irônia estava mesmo querendo encontrar – disse ele.

-Ah, Damon tem que ser agora? Eu tinha um compromisso e…

-Prometo que vou ser rápido – disse pela primeira vez sem seu tom sarcástico na voz.

-Está bem – sorri o que será que ele queira falar comigo de tão importante?

Nós fomos até o Grill e nos sentamos nas mesas que ficavam lá fora, batia um vento gostoso em meus cabelos, havia pedido um café assim como o Damon, ele estava diferente essa manhã.

-Eu tenho total e plena certeza de que não se lembra que eu é quem te levou para casa ontem – disse ele sarcástico novamente – Porque você estava bêbada ao ponto de sair trocando as pernas.

-Ah, céus que vergonha – disse levando as mãos ao rosto – Eu realmente não fazia idéia de como tinha chegado em casa, mas, o que isso tem a ver com nós estarmos aqui?

-Eu sei que estava bêbada e bêbados dizem só bobeira, mas, você me disse algumas coisas e eu precisava entender o que era – disse sério.

-Céus, o que eu lhe disse Damon? – perguntei com receio, ótimo eu bêbada conversando com o Salvatore sem lembrar-me de nada.

-Fica tranquila, você não declarou seu amor secreto por mim – disse irônico.

-Ah, sim – disse sem emoção na voz – O que eu disse?

-Eu sei que parece desconexo, mas, você disse que eu tinha prometido voltar e ficar com você, mas, eu não voltei e depois me mostrou o anel em seu dedo – disse ele pegando minha mão – E você me disse que eu é quem te dei.

-Isso não faz sentido – disse – Eu nunca vi você antes, embora minha mente diga o contrário.

-É exatamente isso que penso, quem lhe deu o anel?

-Foi… Foi… Eu não lembro – disse, realmente nunca tirava aquele anel do meu dedo, mas, quem havia me dado? – Damon, não sei por que lhe disse isso e eu tenho certeza de que é culpa da bebida, eu tenho que parar de beber, o que mais eu lhe disse?

-Ah, quer mesmo saber? – perguntou rindo.

-Não – sorri.

-Pensei que me diria isso mesmo.

-Você está diferente hoje – disse sem pensar e logo queria voltar atrás.

-Diferente como?

-Menos sarcástico – disse sem jeito.

-É que hoje não estou com o intuito de acabar com sua vida, como você mesmo diz.

-Ah, sim entendi – sorri – Isso tudo foi estranho.

-Eu sei Alyson, posso ver seu anel de perto? – questionou.

Assenti com a cabeça, Damon então pegou em minha mão completamente e nesse mesmo instante um choque percorreu meu corpo como se ele fosse o condutor do mesmo, nós dois arregalamos os olhos.

Naquele incrível momento entre a realidade e a insanidade, eu me vi de noiva um vestido não muito atual e eu chorava por algum motivo, Damon estava na imagem e forma desfocada chamando por mim, Vincent estava ao meu lado e alguém ao lado dele o chamava.

Damon soltou minha mão e nós ficamos um tempo nos olhando e simultaneamente perguntamos:

-Você viu isso?

-Ok, agora eu realmente preciso ir – disse me levantando.

-Alyson – chamou Damon.

-Isso é loucura, eu tenho mesmo que ir – disse indo embora e deixando Damon sozinho ali.

[…]

Não havia entendido o que tinha acontecido naquele breve momento com o Damon, andei até que encontrei misteriosamente com o Klaus ele tinha razão eu saberia como encontra ló.

Estávamos em sua casa, havia me sentado em uma poltrona preta e um fogo queimava a minha frente em uma lareira.

-E tinha certeza de que me procuraria Sweet – disse ele sentando-se a outra poltrona.

-Eu preciso de respostas – disse séria, ainda pensando na cena mais cedo com o Damon.

-Sabe que eu não posso responder tudo, muitas você vai ter que descobrir sozinha.

-Quem é Miranda? – questionei.

-A mãe da Elena Gilbert – sorriu.

-Minha mãe era amiga da mãe dela?

-Elas eram melhores amigas, duas pessoas que não valiam as filhas que tinham.

-O que a Elena é minha?

-Nada, vocês eram melhores amigas.

-Eu melhor amiga de alguém? – perguntei sarcástica – Como não me lembro?

-Sua mãe lhe fez esquecer – sorriu.

-Como assim?

-Aí começa a parte que você tem que descobrir sozinha.

-Ah, Klaus – disse – Conta mais eu quero saber.

-Melhor ir Sweet, se quer descobrir mais sobre si – sorriu.

-Por favor, eu sou péssima em descobrir coisas – disse.

-Sweet, essa sua carinha não cola comigo desde pequena e claro que é você é a melhor detetive.

-Está bem – sorri.

[…]

Voltei para casa, não tinha visto Vincent o dia inteiro ao contrário do Damon que além de não ficar um minuto sem me ver ele não saia dos meus pensamentos.

-Quem é você Damon Salvatore? – perguntei para mim mesma.

POV Damon

Alyson não saia dos meus pensamentos, o que havia acontecido quando nossas mãos se tocaram? Eu havia visto ela, mas, como aquilo podia ser possível?

Porque ela conseguia me deixar incrivelmente irritado, mas, ao mesmo tempo deslumbrado por ela mesma? Aqueles olhos, aquele corpo, ou aquele rosto que parecia ter sido esculpido por deuses.

De repente uma idéia me surgiu, peguei um dos meus diários um dos mais antigos, então como em algo que não se é possível prever descobri que eu  havia conhecido uma Alyson em 1902.

-Quem é você Alyson Grey? – perguntei para mim mesmo.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Quem aí já tem um palpite ?