Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 18
Capítulo 17 - O Misterioso no bar


Notas iniciais do capítulo

Oii >
Bem garotas , é nesse capítulo que a Ally começa a desconfiar das coisas após ganhar um presentinho do estranho no bar KK, espero que gotem.
Boa leitura



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POV Alyson

Eu não sabia quem havia me ligado, mas, se tinha respostas sobre os assassinos dos meus pais eu correria o risco mesmo que isso custasse a minha vida se alguém podia responder minha pergunta eu iria até ele.

Eram apenas sete horas da noite e já estava misticamente escuro, meus cabelos voavam em direção oposta ao que o vento uivava por isso os amarrei em um coque evitando que a bagunça ficasse maior.

Entrei no Mystic Grill não sabia quem estava procurando fora burra o suficiente para não perguntar como eu encontraria o tal homem com todas as respostas, por sorte o Grill estava cheio tornando meu encontro meio inusitado e perigoso.

Sentei-me no balcão e pedi uma dose de uísque pelo menos parcialmente bêbada a conversa seria mais fácil.

-Detetive Grey? – perguntou uma voz extremamente sedutora, com um sotaque inglês misturado a alguém que mora no Texas.

Virei lentamente formando e forçando um sorriso agradável.

-Prazer, eu sou Klaus Mikaelson – disse ele estendendo-me a mão, droga eu tinha marcado um “encontro” com um procurado do FBI, ele logo percebeu isso e disse – Eu sou amigo da sua mãe e nós não nos conhecemos antes.

Foi estranho eu sabia que ele era apenas amigo da minha mãe, mas, não sabia exatamente de onde eu o conhecia eu não fazia idéia, eu só tinha certeza de uma coisa, ele era muito bonito.

-Alyson Grey – disse estendendo-lhe a mão.

-Você se parece muito com a sua mão Alyson – riu ele – Quando mais jovem.

-O que você pode-me dizer sobre a morte dos meus pais?

-Sua mãe não é quem você pensa que ela fosse, ela escondia muitas coisas de vocês, embora você não vá acreditar em mim ela é a vilã Love, não quem você pensa que.

-Minha mãe não é a vilã – disse.

-Então leia isso, é a resposta pra tudo que você procura.

-Porque devo confiar em você? – ele me entregou um diário de couro preto.

-Porque sua mãe confiou em mim, ela me deixou para cuidar de você.

-Bem, nunca deu certo – disse com desdém.

-Eu estava lá Alyson, eu salvei vocês no dia daquele assassinato.

-Você… Você quem me deixou no hospital?

-Oh Sweet, quem mais poderia ter sido? Eu estive meio ausente, porque as coisas saíram do meu controle.

-Porque me salvou? Porque não me deixou morrer?

-Sua mãe não amava você Alyson, eu posso lhe garantir isso, assim como a mãe da Elena, leia o diário e veja o que estou dizendo.

-Ela era minha mãe… devia me amar – disse chorosa.

-Mas, não amava, não como uma mãe deveria amar o seu filho, ela gostava de você – sorriu – Era a mulher mais gananciosa que eu conheci, naquela noite era para ser você a morta Alyson ela queria isso que você estivesse morta, mas, eram tão parecidas que ele se enganou.

-Ele quem? Ela me amava sim – disse.

-Não Sweet, acredite em mim – sorriu – Leia quando estiver pronta, mas, prometa que não vai dizer nada a ninguém qualquer dúvida me procure vai saber onde me achar.

-Eu prometo – disse confusa – Porque cuida de mim o que minha mãe lhe fez? Eram amantes?

-Oh, não com todo respeito sua mãe era repuguinante até mesmo para alguém como eu – disse sério – Eu prometi que cuidaria de você e não volto atrás da minha palavra, depois que ler vai entender.

-Como eu te acho novamente?

-Você vai saber, você tem que se lembrar Alyson, antes que sua vida inteira se passe.

-Lembra-se do que?

-O livro Sweet leia – riu ele.

-De qualquer forma obrigado – disse.

-Nos vemos – disse ele saindo.

Não sabia o que pensar, abri o diário de capa negra de couro, comecei a ler a primeira página com medo do que poderia encontrar.

Querido Diário,

Alyson não para de chorar, pedi que Klaus a levasse o mais longe possível de mim, ela parecia gostar dele porque quando estava com ele nunca chorava, eu odiava ser a escolhida para conceber ela eu tinha a eternidade toda, agora tenho que ser mãe, isso não era para mim.

Eu odiava a acordar no meio da noite e odiava fingir que amo essa garota, Klaus é o guardião dela então porque não cuida dela? Eu quero viver, porque eu vou ser jovem para sempre.

Miranda e eu sairíamos hoje, elas ficaram com seus respectivos guardiões.

Se eu conhecia Klaus desde… sempre, porque não me lembrava dele? E porque minha mãe não me queria? O que ela queria dizer que com vou ser jovem para sempre? Quem era Miranda?

Guardei o diário na minha bolsa e sai para ir embora, infelizmente eu estava sem carro e teria que ir andando no escuro.

Então alguém passou rapidamente por mim me derrubando no chão quebrando o salto do meu sapato.

-Droga – rosnei.

-Precisa de ajuda? – perguntou Damon sorrindo atrás de mim.

Como ele conseguia aparecer nos lugares misteriosamente?

-Não, preciso da sua ajuda.

-Então fica aí no chão ué – disse irônico.

Tentei levantar, mas, havia torcido o meu pé e rasgado minha calça da coxa até o joelho estava todo ensanguentado e cortado, eu iria odiar pedir a ajuda do Damon, mas, eu precisava me levantar antes que ele fosse embora eu o chamei.

-Damon

-Sim, em que posso ser útil? – perguntou sínico.

-Eu preciso da sua ajuda – disse sem humor.

-Ah, claro

Com apenas uma das mãos ele me ergueu colocando-me me seu colo, automaticamente enrosquei minhas mãos em seu pescoço para que não caíssem, nossos olhos estavam na mesma direção e por algum motivo a cena me pareceu semelhante e eu sorri, ele também fez o mesmo.

-Só precisava me ajudar a levantar – disse.

-Você está com o pé machucado não conseguiria levantar e caminhar, correr ou voar – disse ele.

-Continuo não gostando de você

-Eu sei, só que eu sou caridoso com quem me odeia – disse irônico.

-Ah entendo – disse – Me coloca no chão? Apenas me… Ajude.

-Claro – Damon me colocou no chão, passou sua mão no meio da minha cintura me erguendo um pouco e me levando mais para o seu lado, embora meus pés pisassem no chão com Damon era a mesma sensação de flutuar – Quem era o cara conversando com você no Grill?

-Estava me seguindo?

-Observando de longe seria a melhor definição – sorriu sínico.

-Damon, quando eu penso que você não consegue mais me surpreender BUM, você me aparece com uma novidade – disse incrédula.

-Não me respondeu de onde conhece o cara no bar

-Não é da sua conta – esbravejei.

-Ah, Alyzinha foi só uma pergunta não fique irritada afinal eu é quem estou te ajudando.

- Só porque não tinha mais ninguém por perto – disse com desdém – E além do mais mesmo assim continuam não sendo da sua conta e nunca mais me chame de Alyzinha.

-Não está mais aqui quem perguntou – disse sínico.

-Porque quer tanto saber o que o cara queria comigo?

-Não posso estar preocupado com você?

-Não, porque isso seria mentira, mas, de qualquer forma é um amigo da minha mãe.

-Posso lhe perguntar uma coisa?

-Pelo menos pediu antes de perguntar – sorri – O que?

-Eu sou familiar para você?

-Ah… Damon – disse sem saber se eu afirmava o que ele me dizia – Na verdade é sim, mas, eu não consigo me lembrar de onde e eu sou familiar para você?

-Muito familiar, mas, também não sei de onde – sorriu.

-Seu sorriso é bonito Damon, use mais ele ao invés de seus planos diabólicos – sorri.

Damon ficou me olhando de forma curiosa, eu não entendia porque ele era duas pessoas diferentes.

-O cara no bar Klaus é o nome dele, eu o conheço cuidado Alyson só isso que eu te peço, mesmo sabendo que não tenho direito de pedir nada.

-Ele é amigo da minha mãe, disse que eu posso confiar nele.

-Embora não vá acreditar, eu sou mais confiável do que ele se algo der errado não importa onde esteja de um jeito de me chamar, não estou dizendo isso da boca para fora, apenas não gosto nada dele.

-Porque diz isso Damon?

-Ele veio um tempo atrás em Falls e sua visita não foi muito agradável, promete que se estiver em problemas vai me ligar?

-Damon tem o Vinc…

-Promete?

-Prometo – sorri fraco.

-Alyson, sobre a sua irmã… - disse ele mudando de assunto.

-Não é da minha conta ok? Ela sabe muito bem o que faz.

-Eu sinto muito.

-Não, porque não é verdade.

-Podia acreditar em mim.

-Quando me der motivos para acreditar em você, pode ter certeza de que vou confiar – sorri – Você é um cara legal Damon, não deixe seu egoísmo, egocentrismo e ódio tirarem isso de você.

Finalmente nós chegamos a minha casa ele tocou a campanhinha e a Esthela quem atendeu olhou feio para mim pelo simples fato de o Damon ter me ajudado, não sabia e nem queria saber o que eles realmente eram um para o outro.

-Quem é na porta Esthela? – perguntou Vincent que também fez cara feia ao me ver com o Damon.

-Eu consigo ir sozinha daqui – disse me soltando dele.

-O que houve? – perguntou ele.

-Eu cai, nada de mais ele só me ajudou a vir embora, estava sem carro.

-Vem eu lhe ajudo – disse ele pegando em minha mão.

-Obrigado Damon – disse entrando.

-Disponha – disse ele sumindo no escuro.

Sentei-me no sofá e coloquei gelo no tornozelo, logo estaria melhor eu só não poderia usar salto por um tempo.

-Está melhor?

-Hum, hum – disse.

-Porque não me ligou?

-Porque ele estava lá e eu só precisava de ajuda para vir para casa, além do mais eu iria ficar sentada esperando você chegar?

-Tanta pessoa para ela pedir ajuda…

-Ah, Esthela cala sua boca tá ok? Não dependo da sua boa vontade pra dizer quem deve ou não me ajudar eu não conseguia me levantar e ele me ajudou só isso, você é a única idiota que quer alguma coisa com ele.

Levantei pegando minha bolsa e subi as escadas, o corte na minha perna doía ainda mais que a torção no pé, andei até o meu quarto e fui direto para o chuveiro para tomar um banho de água quente.

-Porra, como isso arde – disse assim que a água caiu no machucado.

Sai do chuveiro e coloquei um pijama de calça listrada, tinha ficado apenas alguns arranhões o corte e o sangue eram apenas momentâneos na hora em que eu caí.

Peguei minha bolsa e peguei o diário negro, assim que o abri Vincent apareceu na porta.

-Sabe, não querendo cuidar da sua vida, mas, onde esteve? Porque saiu sem quem ninguém te visse da delegacia, aparece com a perna rasgada e ainda com o Damon.

-Recebi uma ligação, aquela que você me passou, era de um amigo da minha mãe e ele disse que aqui – disse mostrando o diário – Eu vou encontrar a resposta para tudo que procuro.

-Você foi se encontrar com o estranho? – sorriu – Você é a pessoa mais doida que eu conheço.

-Eu sei – dei risada.

-Eu vou indo, passo aqui cedo, tenho algumas fotos para olhar ficaram em casa – disse.

-Ok, Sr. Legista – sorri, ele veio até mim e nos despedimos com um beijo.

-Até amanhã – disse antes de sumir.

Assim que ele saiu levantei e tranquei a porta do meu quarto e voltei para a cama a fim de ler o diário novamente, olhei na segunda página leria como se lê um livro.

Querido Diário,

As doppelganger estão ficando cada vez mais difícil de encontrar, Alyson e Elena são as últimas do mundo e por isso recebem toda a proteção que precisam, eu engravidei do humano a fim de ter outra cópia, mas, Esthela não é especial como Alyson.

Ela cresceu novamente parece que é uma criança de cinco anos, embora ela não tenha mais que dois anos, Ally como a Elena a chama fala melhor que uma criança de dez anos.

Eu não nasci para ser mãe, não suporto choro, nem brincadeiras nem nada, Miranda parece não levar jeito também, mas, tenho que seguir com isso até o fim.

Tenho que parar de escrever agora, Esthela está chorando e infelizmente ela não tem um guardião pra cuidar dela.

O que eram esses guardiões? Porque Elena aparecia nos diários da minha mãe? Era possível que fosse outra Elena ou essa que eu conhecia? Eu precisava ver Klaus novamente ele deveria me contar o que aquilo significava.

Comecei então a ler mais uma página do diário estava cada vez mais curiosa sobre o que ela me escondia.

Querido Diário,

Vampiros são os seres mais fantásticos do universo, tenho orgulho de ser um deles, mas, começo a ficar sem desculpas quando elas perguntam aonde eu vou à noite.

Crianças chatas e curiosas.

Eles encontraram a Alyson, Klaus garantiu que vão ficar longe da minha filha eu não estava disposta a pagar esse preço por ela.

Aquela Salvatore metida estava disposta acabar com os meus planos, ela deveria ficar longe de mim eles deveriam ficar longe de mim.

A Salvatore a qual ela se referia era a Lexi? Vampiros? Vampiros não deveriam existir ela disse que era um deles, mas, isso não podia e não deveria ser real e muito menos humanamente possível, talvez minha mãe estivesse ficando mesmo é louca. 


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Notas finais do capítulo

Eai o que vocês acham disso tudo? Algum palpite?