Rangers -ordem Dos Arqueiros -a Lealdade escrita por Veritacerum


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas amadas!! Mais um cap para vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/319066/chapter/22

Capítulo 22

Quando os dois arqueiros saíram para o corredor, Horace e Crowley já estavam correndo escada abaixo.

-Halt! Vamos logo! Chamou Horace.

-Estou indo! Will não consegue correr! Respondeu o arqueiro.

-Vá! Disse Will empurrando seu ombro. -Eu me viro e te encontro em cima das muralhas!

-Se você pensa que eu vou te deixar aqui sozinho, está muito enganado! retrucou o arqueiro.

E pondo um braço em volta da cintura de Will, jogou todo o peso do jovem para seu braço e começou a correr escada abaixo.

Quando chegaram no pátio, a luta já estava no combate corpo-a-corpo.

-Cuidado! Berrou Crowley empurrando o ombro de Horace, antes que a espada caísse sobre ele.

-Seu infeliz! Gritou Horace pendurando o escudo no braço esquerdo e retirando a espada da bainha.

-Vão! Gritou o guerreiro apontando para as muralhas com a espada. -Vou ensinar esse escocês a não apunhalar as pessoas pelas costas!

Crowley ajudou Halt a levar Will até o topo da muralha, e começaram a encaixar a corda no arco.

-Aqui tem bastante flechas, avisou Crowley jogando um pacote perto de Halt.

-Obrigado, agradeceu Will pegando o arco que Halt tinha encordoado.

-Espero que sua mira não tenha sido prejudicada, respondeu o arqueiro.

-Olhem! Gritou Crowley.

Na muralha sul os guardas estavam gritando ordens para que viesse auxílio, pois um grupo dos invasores estavam escalando as muralhas.

-Eu cuido deles, anunciou Will.

-Você não... começou Halt, mas Will já estava indo até a outra muralha.

-Droga! Resmungou Halt.

Will foi até a muralha sul e começou a fazer os homens que escalavam voltarem por onde estavam vindo.

-As lanças! Berrou Will. -Acertem eles com as lanças!

Qualquer cabeça ou mão que aparecia no topo da muralha, os soldados os apunhalavam.

Will retirou uma flecha de sua aljava, encaixou, mirou e soltou. O jovem arqueiro escolhia os homens que estavam mais longe do topo, e antes que a primeira atingisse seu alvo, Will já tinha quatro flechas voando, cada uma derrubando um homem.

Halt também estava fazendo um bom trabalho. Em um minuto, Will se virou e viu pelo menos três flechas pretas voando, e umas oito em seus alvos.

-Ah, Halt... Ele sempre será o melhor, falou Will com orgulho.

O exército Escocês estavam avançando sem dó nem piedade. O general resolveu que a hora de entrar na batalha havia chegado. Ele avançou diretamente na direção de Horace, e ao seu lado vinham três soldados.

-Crowley! Chamou Halt.

Antes que o amigo respondesse, Halt já tinha duas flechas no ar. Dois soldados tombaram mortos ao lado do general, e o terceiro se abaixou bem na hora que outra passava zunindo por centímetros de sua cabeça.

-Malditos arqueiros! berrou o general com raiva.

Ele olhou em volta e viu um número razoável de seus homens mortos ou feridos com flechas pretas.

-Um único arqueiro... disse ele a ninguém em especial. Ele olhou para o topo da muralha e viu duas figuras pequenas com capas de arqueiros e segurando arcos longos, e ele também reparou que um deles estava com uma flecha encaixada e com a corda puxada até o dedo indicador encostar no canto da boca e, a ponta estava apontada para ele.

Ele se abaixou no segundo que a flecha passou por cima de seu ombro.

-Eu te mato, arqueiro! Ameaçou o general.

A batalha estava um pouco menos agitada na muralha sul e Will achou que devia voltar até onde Halt e Crowley estavam. Ele passou para a muralha Oeste e antes que pudesse falar com um dos dois, um soldado pareceu sair do chão e começou a avançar. Will retirou a faca da bainha e antes que o guerreiro desse conta, Will deu uma pancada com o cabo da faca saxônica em sua cabeça e o atirou outra vez para o alçapão. O jovem ouviu os outros guerreiros tropeçando e caindo uns em cima dos outros, e com a adrenalina correndo a toda velocidade pelo seu corpo, ele correu até a panela de azeite fervendo que os homens usavam para acender tochas e, no caso, para acender flechas incendiárias para os arqueiros, e deixando o arco no chão agarrou as alças do calderão, foi até a tampa levantada do alçapão e virou o líquido fervente buraco abaixo. Os gritos foram horríveis. Will bateu a tampa e pôs o calderão em cima. Os gritos não era problema dele. Eles estavam em uma guerra.

Mas é claro, o general viu essa ação e sua raiva ampliou de intencidade. Agora ele tinha dois arqueiros para matar.

Will viu com terror que os homens de Orman estavam fracos, e a cada minuto que passava os defensores diminuía.

-Meu Deus... isso está perdido, murmurou Crowley.

-Eu acho melhor tirar Orman e Xander do castelo o mais rápido possível, sugeriu Will.

-Concordo, disse Halt disparando uma flecha.

-Eu vou, anumciou Crowley.

-Tem certeza? perguntou Halt.

-Sim, respondeu o arqueiro.

-Rápido, apressou Will. -Para a floresta Grimsdell.

-Sim. Tenham cuidado e tentem ficar vivos, reconendou o arqueiro.

Crowley conseguiu levar Orman e Xander para fora do castelo em segurança, mas para isso Horace teve de ir junto. Neste meio tempo a batalha tinha chegado em um ponto que os defensores sobreviventes lutavam pelas suas vidas, e não para defender o castelo.

A batalha acabou. Os escoceses estavam amarrando os poucos sobreviventes do castelo.

-Acho que temos que ir, disse Halt cutucando o ombro de Will.

-Sim. Rápido, respondeu o jovem.

Os dois começaram a correr pela muralha, mas antes que comessassem a escalar para baixo, uma mão agarrou o colarinho de Will e o derrubou no chão. Halt levou a mão até a aljava e retirou uma flecha, encaixou e puxou em menos de três segundos. O homem ajuelhou em cima de Will e pôs a faca no pescoço do jovem.

-Solte ele, disse Halt com a voz perigosamente baixa. -Solte ou quem vai soltar será eu.

O general sorriu para o arqueiro, e na hora em que Will tentou pegar a outra faca da bainha, ele apertou mais e um fio de sangue escorreu pelo seu pescoço.

-Será? Perguntou o general. –Antes de morrer eu mato ele.

Will deu um grito rouco quando foi tentar respirar e a faca o apertou mais.

-É você quem escolhe, solte o arco e salve o garoto, ou me mate e mate ele também. Você é quem decide.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram?