Rangers -ordem Dos Arqueiros -a Lealdade escrita por Veritacerum


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi amados (a) leitores!! Mais um cap quentinho para vocês!



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Capítulo 23

Halt se viu cercado por todos os lados. As espadas dos inimigos estavam todas desembainhadas e apontadas para ele. A menos de dois metros de distância Will estava estirado no chão e um escosses apertava sua garganta com uma faca.

Ele fez uma tentativa estúpida de correr na direção de Will, mas antes que chegasse um dos homens atirou uma pedra na cabeça do garoto que o fez desmaiar.

Halt ficou parado no lugar, apontando a ponta afiadíssima da flecha para a testa do general.

-Solte essa flecha e eu mato o garoto.

Halt agora teve a certeza de que tudo tinha acabado, e o general não estava brincando. Com cuidado, Halt diminuiu a tensão na corda e retirou a flecha.

-Muito bom, falou o general diminuindo o aperto da faca. -As facas também, continuou apontando para a bainha dupla que estava na cintura do arqueiro.

Com todo o ódio que Halt estava sentindo do homem, ele desprendeu o feche que prendia sua bainha e a deixou bater no chão.

-Está resolvido seu problema? Perguntou Halt tentando não deixar a raiva transparecer.

-Ainda não, respondeu ele tirando a faca do pescoço de Will. –Jhond e Thun, leve os dois para a cela.

Os dois homens que eram Jhond e Thun deram um passo a frente e cercaram os prisioneiros.

Thun amarrou as mãos de Halt nas costas e começou o empurrar com a ponta da espada.

-Vamos lá, Bonitão! Vamos para os seus novos aposentos.

O arqueiro deu um pequeno sorriso e inclinou a cabeça para o lado. Ele começou a andar sendo seguido por Jhond, que carregava Will de baixo de um braço, e o general fechando o grupo.

Eles caminhavam pelo pátio, até que chegaram em uma pequena porta.

-Tem certeza, meu senhor? Perguntou Jhond.

-Sim, respondeu uma voz lá de trás da fila. –É no primeiro piso, não estará alagado.

Thun abriu a porta e começou a descer uma escada em zig-zag, puxando Halt atrás de si.

-Vamos, falou Jhond empurrando Halt. -O pequeno arqueiro está pesado.

O arqueiro teve vontade de se virar e dar um dos muitos golpes que fora treinado para fazer, mas tentou se controlar ao máximo e andar mais rápido. Como era esperado de acontecer na quela escadaria escura e mal feita, Halt tropessou em um degrau e saiu rolando até a próxima curva circular da escadaria. Ele se levantou com dificuldade, pois não podia usar as mãos que estavam amarradas em suas costas. Ele teve certeza que esse fato agradou e muito o general. “Maldito, um dia vou me encontrar com você”, pensou o arqueiro.

-Está olhando o quê? Perguntou o general.

-Nada. Só estou gravando bem esse seu rosto horrível, porque depois saberei a pessoa certa para apresentar a minha faca, respondeu o arqueiro desafiadoramente.

Thun deu um soco no estômago do arqueiro, e ele se dobrou de dor e falta de ar.

-Muito... obrigado por isso, disse Halt ao seu agressor. -Não se preocupem. Tenho boa memória e prometo não esquecer de nenhum de vocês.

Ele levou mais um soco e resolveu obedecer.

Eles chegaram no fim da escadaria, e Thun empurrou seu prisioneiro para a direita. Mas antes que saíssem do caminho principal, os olhos treinados de Halt viram uma pequena curva para a esquerda, e depois a escadaria continuava, mas ele infelismente não sabia onde dava aquele caminho.

-Chegamos no novo lar de vocês... por enquanto, anunciou o general.

-Tome, falou Jhond jogando uma chave para Thun.

-Porquê eu?

-Porquê sim, respondeu Jhond. -Agora abra!

Thun abriu a grade, e quando Halt foi entrar, se lembrou de algo.

-Poderiam fazer a gentileza de cortar isso? e mostrou as cordas.

-Claro, respondeu o general. -Thun, por favor.

Thun desembainhou a faca e começou a cortar os nós. É claro, acabou cortando o pulso de Halt.

“Um dia farei o mesmo com você, mas a diferença é que você não vai sentir dor por muito tempo”, pensou o arqueiro, levando o dedo da outra mão para parar o sangramento.

-Jogue o menino, mandou o general. -Esse também é valioso. Ele matou Jon.

Jhond entrou e largou Will no chão. Depois se ajoelhou e abriu uma das pálpebras do jovem.

-Está vivo, falou ao general.

-Ótimo. Ah, ponha isso aí.

Ele entregou um cantil de água para Halt. O arqueiro o olhou com desconfiança.

-Está envenenada. Não era uma pergunta, mas sim uma afirmação.

-Ele está desconfiando de mim, disse o general para os dois homens. -Pode não parecer, arqueiro, mas eu tenho honrra.

Halt ia perguntar em que lugar estava a honrra dele, quando o general tirou o cantil de suas mãos e deu um profundo gole.

-Bem, se estiver envenenada eu serei o primeiro a morrer, disse com um sorriso que não chegava aos seus olhos. –Agora se ajoelhe.

Halt olhou nos olhos do homem.

-O quê? perguntou incrédulo.

-Mandei se ajoelhar! Gritou o general.

-Não. Eu não vou me ajoelhar, respondeu a voz calma do arqueiro.

Jhond deu um chute atrás de seus joelhos, e o arqueiro não teve outra escolha a não ser ajoelhar.

-Olhe... não foi tão difícil, brincou o general.

Ele deu um passo na direção de Halt, e lhe deu um tapa no rosto para abaixar seu capuz e o arqueiro se inclinou para trás com a força do golpe.

-Não toque nele ou juro que irá se arrepender, falou uma nova voz.

Todos se viraram para Will, que estava tentando parar o sangue de sua testa.

-O pequeno arqueiro acordou, falou Jhond. -O que devemos fazer com ele por causa de seu comentário?

-Nada... ainda, respondeu o general. -Vamos.

Os homens saíram da cela e trancaram a porta.

Depois que os barulhos diminuíram, Halt molhou a mão com a água do cantil e se ajoelhou ao lado de Will. O jovem sentiu uma mão gentil limpar o sangue seco de sua testa, e abriu os olhos.

-Halt, chamou o garoto. -O que aconteceu? Que lugar frio é esse?


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Notas finais do capítulo

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