Rangers -ordem Dos Arqueiros -a Lealdade escrita por Veritacerum


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Oi amores!! Cap novinho para vocês!



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Capítulo 21

O grupo caminhava lentamente entre as árvores fechadas e trilhas escondidas da floresta. Os cavalos seguiam levando seus donos em cima de si, menos Puxão. Will resolvera caminhar em vez de montar. Malcoln dissera que seguir montado em Puxão seria loucura, pois o cavaleiro teria de se dobrar para não bater com a cabeça nos galhos, e isso sem falar no passo do cavalo. O grupo era liderado por Luca, um dos que viviam com Malcoln, que era seguido por Horace, depois por um jovem com a coluna totalmente torta, depois vinha Crowley montado em seu cavalo e sendo seguido por Will, logo atrás vinha Halt montado em Abelard e seguido por Puxão, e fechando a retaguarda vinham Malcoln e Trobar.

Todos estavam carregando suas armas com sigo, inclusive Will que carregava sua aljava pendurada nas costas, o arco nas mãos e a bainha das facas na cintura. Até Halt já estava todo equipado novamente.

Na noite anterior, Will reparou que Halt estava um pouco triste e levando as mãos toda hora até a cintura e as costas, onde as armas costumavam ficar. O jovem decidiu que tinha chegado a hora de devolvê-las ao seu legítimo dono. Antes que Halt se deitasse, Will pediu que ele pegasse um saco que estava em um canto do pequeno quarto.

-Para que você quer isso agora? Perguntou Halt arrastando o saco.

-Ver algumas coisas que preciso entregar, respondeu o jovem abrindo o pacote.

Os olhos do arqueiro brilharam quando Will retirou seu arco longo do saco.

-Você trouxe, falou o arqueiro pegando o arco que Will tinha estendido.

-É claro, respondeu o jovem retirando a aljava cheia de flechas pretas do pacote e entregando ao arqueiro. -Tinha certeza de que você iria ficar melhor.

-Obrigado, agradeceu Halt.

-Tem mais, disse Will entregando a bainha dupla com as facas.

-Você lembrou de tudo. Bem feito, falou Halt sorrindo.

-Sim, mas o mais importante está aqui, respondeu o jovem estendendo um pedaço de papel dobrado.

-O que é isso? perguntou o arqueiro.

-Pare de fazer tantas perguntas e pegue, respondeu Will. -Pauline. Ela me entregou antes de sairmos de Redmont. É para você.

Halt pegou a carta e fez um sinal de positivo com a cabeça.

-Obrigado outra vez.

-Não tem de quê. Will já estava morrendo de sono.

-Será que você poderia ler isso logo e apagar essa vela? Will perguntou.

-Claro. Vou deixar a Bela Adormecida dormir.

“O sarcasmo voltou”, concluiu Will.

Agora eles estavam no meio da floresta sombria. O único som que era ouvido era o bater seco dos cascos dos cavalos na terra batida.

-Está tudo bem? perguntou Halt atrás de Will.

-Acho que sim, respondeu o jovem.

-Não quer montar?

-Não. Assim já está bem difícil.

-Já estamos chegando, anunciou Crowley.

-Antes tarde do que nunca, disse Will em um sussurro para não ser ouvido. Mas é claro, Halt e Crowley haviam escutado.

-Mas não demorou muito, disse Crowley com um sorriso.

-Nem me cansei, ajudou Halt.

-Sério? Perguntou Will fingindo incredulidade. -Como as pessoas se tornam piadistas de um minuto para outro, disse ele a ninguém em especial. -Em um minuto se preocupam com você, e no outro tentam fazer piadas.

Essa parte, Halt sabia perfeitamente que era dirigida a ele.

A floresta acabou e os muros do castelo Macindaw se ergueram na frente deles. Os guardas nas muralhas já estavam se mexendo para avisar os outros guardas em baixo para descer a ponte levadiça para os novos hóspedes do castelo.

-Guarnição pequena, comentou Halt.

-Muito pequena, concordou Will.

Os cascos dos cavalos bateram com um ruído alto nas tábuas da ponte que foi substituídos por um ruído dos cascos no calçamento de pedras do pátio do castelo, em quanto eles se dirigiam até as figuras paradas na porta de uma torre, que só poderia ser Orman e Xander.

-Que bom que vocês chegaram, disse Orman apertando a mão de Halt.

Os dois arqueiros desmontaram e o cumprimentaram.

-E como você está, Will? perguntou o senhor do castelo.

-Com dores horríveis por toda parte, mas estou vivo.

Os dois homens apertaram as mãos e Horman fez sinal para Xander se aproximar.

-Xander, duas coisas. Primeiro, o arqueiro Meralon já foi embora?

-Sim, meu senhor. Saiu faz uma hora.

-Que bom que aquele idiota não vai estar aqui. Se estivesse, tenho certeza que mudaria de idéia bem rápido, ameaçou Will.

-Will... cutucou Halt.

-Ah, vocês dois estão aqui. Desculpe. Mas Halt, aquele... projeto de arqueiro não resolve nada! Só sabe apontar o dedo para os outros.

Todos que estavam por perto, sabiam da briga feia que Will e Meralon tiveram por causa dos Escandinavos depois do cerco ao castelo.

-Bem... Xander, mostre a eles os quartos, ordenou Orman.

-Sim. Por aqui. E se virando, começou a andar.

Os quartos ficavam no terceiro andar da torre oeste, e o grupo

Teve que se dividir em dois para não se apertar.

-Eu e Will, você e Horace, disse Halt a Crowley.

-Certo, concordou.

-Será que o almoço já acabou? Perguntou Horace.

-Você só pensa em comer? Will perguntou.

Horace deu a ele um olhar de inocência.

-Sim, enquanto não temos guerra, sim.

Os dois grupos se despediram e entraram em seus quartos.

O quarto de Halt e Will era circular, com uma cama em cada lado, uma lareira em um canto e uma pequena mesa com duas cadeiras.

Will escolheu uma das duas camas e se afundou no colchão macio.

-Está doendo, não é? Perguntou Halt.

-Sim. Mas vai passar, respondeu Will.

Halt procurou em seus remédios e tirou dois frascos transparentes,

e com um linho limpo, ele lavou e fez um novo curativo no braço de Will.

-Beba. Vai te fazer dormir um pouco, e empurrou um pequeno copo nas mãos de Will.

O jovem bebeu e se deitou outra vez.

Will acordou com um barulho familiar e se levantou, indo até a janela ao lado de Halt.

-Que barulho é esse? perguntou ainda sonolento.

-Se prepare, respondeu Halt preocupado.

-Para quê? perguntou Will.

O barulho de aço batendo em aço aumentou, e os gritos ficaram mais altos.

-Aqueles malditos Escoceses mandaram um grupo de no mínimo cem homens para atacar primeiro. Vamos. A guerra já começou.


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Notas finais do capítulo

Como me saí neste? Reviews?