Pov Cel

–Bem Vindos,a primeira edição do Verdade ou Desafio: Meio Sangue.Apresentado por mim Circe,filha de Hecate e Eete.E sem mais enrolações vamos começar com o jogo.Mas antes vou explicar rapidamente as regras,a garrafa vai rodar,e onde a boca dela parar um deles vão responder ou cumprir um desafio,não vale a mesma opção seguidas,e se eles se negarem a cumprir teremos que fazer eles enfrentarem algumas surpresinhas.-ela disse e a cena foi para a garrafa que estava no meio dos semideuses,que estavam em circulo em poltronas.A garrafa girou e parou em Percy Jackson

Pov Percy

-Verdade ou Desafio?-pergunto Circe.

-Verdade.-falei encarando-a.

-Todos sabemos que você e a filha de Atenas tem um namorinho.-ela se interrompeu e se virou para a câmera.-Sim é possível filho de Poseidon e Atenas juntos.Mas me diga Percy...-ela falou passando as mãos em meus cabelos,eu estava me controlando para não da um soco na psicopata.-Teve outra garota que você sentiu vontade de namorar e ter um futuro juntos?E quem é e como foi?.

Senti o sangue fugir de meu rosto, olhei para Annabeth,seu rosto poderia esta machucado mais seus olhos cinzentos me analisavam.Engoli em seco minutos se passaram e eu respondi,não queria que ela fosse machucada novamente.

-Sim,teve Calipso.-falei e olhei para Annabeth que estava surpresa,ela me olhava e sabia que estava tentando lembrar de quando eu explodi o Monte Santa Helena e cai nas terras de Calipso,ela ficou com ciúmes quando soube do ocorrido.-Ela recebe em sua ilha quem certamente irá se apaixonar e não pode ficar.Mas isso é bem diferente do que sinto por Annabeth,eu a amo,e com ela vejo um futuro.-falei e senti meu rosto esquentar.Ela me olhou,a intensidade de seus olhos tinha se acalmado,e ela sorriu e eu correspondi.

-Ah amor jovem,como são bobos e apaixonantes.Cuidado com a realidade meus queridos.-disse Circe e rodou a garrafa parando em Caroline,ferrou.-Melhor ainda quando há um triangulo amoroso.-ela disse e levantou Carol.-Então Caroline Coen,filha de Apolo,soube que atualmente está namorando Leo Valdez,filho de Hefesto.-ela disse,olhei para Leo e vi ele trincando o maxilar,e fuzilando Circe com o olhar.-Mas pelo que sei já teve um caso com Connor Stoll,a quem você considera um grande amigo,mais sabe o que eu gosto de Flashback.-ela foi em direção a Connor e o colocou de frente para Carol.-O seu Desafio queridinha,vai ser os dois tomar essas poções,Amor instantâneo,-ela disse mostrando dois pequenos frascos com um líquido vermelho escalarte.-Voces irão se apaixonar por poucos minutos,irão esquecer nesse tempo outras paixões e vão lembra de tudo depois.

Pov Caroline

Eu fiquei surpresa,olhei para Leo que olhou para mim,vi raiva e magoa em seus olhos.Olhei furiosa para Circe,Connor segurou minha mão e pediu um desculpa.

-Não é culpa sua.-falei e abri um meio sorriso.Ele assentiu,controlando a vontade de estapear a louca que fugiu do manicômio,peguei a poção e a bebi,o gosto era doce enjoativo,minha cabeça ficou um pouco embaralhada,pensei no sentimento amor,um nome veio em minha mente,mas não sentia nada,foi quando eu olhei para o garoto.Quando seus olhos se encontraram com os meus,percebi que sentíamos o mesmo.Como se lêssemos o pensamento um do outro,nos beijamos.O beijo era ardente,como se cada célula de meu corpo desejasse o toque dele,eu estremeci quando ele me puxou para perto.Puxei mais sua boca para a minha,senti todo o corpo de Connor colado com o meu,e eu gostei disso,parecia certo mais ao mesmo tempo tão errado,deixei me levar pelo desejo,ele passou a beijar meu pescoço e eu explorava as coisas como eram debaixo da camisa dele,que soltou um pequeno gemido.Quando o efeito da poção estava passando,começou a clareae meus pensamentos e Connor e eu nos afastamos aos poucos um do outro.Quando o beijo e a poção acabou,eu estava constrangida e envergonhada por aquela situação.Olhei para Leo ,que desviava o olhar,e sentei em minha cadeira.Sabia que ele devia esta magoado e muito “p” da vida.Eu não gostaria de ver outra pessoa satisfazendo quem eu amo.

-Leo não fique com raiva de Carol,vocês pertencem um ao outro,e ela o ama.Eu a tenho como uma grande amiga e não a cara mais merecedor que voce para ela amar.-disse Connor e Leo concordou com a cabeça.E olhou com muita raiva para Circe,pude ver a ideia se formando ele iria usar os poderes nela,ele me olhou e viu o alarme em meus olhos.

“Agora não”-murmurei-“Melhor pensarmos com calma”

De má vontade concordou.

-Cortem essa ultima parte.-gritou Circe.-Querido se comporte,não vai querer ver seu irmão sofrer a fúria de Circe.-ameaçou Connor, não bastava ser doida,ainda se referia a se própria em terceira pessoa.

-Circe!-chamei e ela veio até mim com curiosidade.-Por que disse que somos parecidas?-Perguntei e ela me olhou com diversão.

-Ora voce não sabe filha de Apolo?.-ela disse e eu neguei.-Então seu irmão não contou?-perguntou olhando para Will.

-Não!-falei

-Contei o que?-perguntou Will

-Então não sabem mesmo,esta bem vou contar so por enquanto que minhas criadas ajeitam a próxima rodada do jogo.Você tem uma habilidade com hacais,já deve ter percebido não foi difícil memorizar a profecia e os cantos gregos que Duce cantava para você antes de dormir.-ela disse eu me lembrei de uma antiga cantiga que Duce cantava.Durma bem pequeno raio de sol/o amanhã ja vem, junto com o renascer/para voar basta imaginar/que o sonho vai realizar. Concordei com a cabeça e ela prosseguiu.-Então pequena Caroline,voce tem um pouco de talento demais para isso.

-Como assim?-perguntei e ela sorriu

–Vai ter que descobrir sozinha!-ela disse e pediu tempo para fazer mais retoques na maquiagem,nos deixando sós na sala.

-Carol,eu não sabia,tinha minhas duvidas mais eu não sabia.-disse Will e eu olhei para ele.

-Estou confusa. -Falei.

-Carol. Circe não falou tudo porque a viu como uma ameaça para ela,você é uma semideusa que tem o dom especial de Apolo,porque você usa os hacais como magia.Um cântico para um filho de Apolo,da para fazer uma prenda ou outras simples,mais para casos raros como o seu é bem mais forte,porque é sua parte vital.-ele disse e eu o encarei surpresa.E vários acontecimentos da minha infância fizeram sentido.Lembrei de quando cantei a cantiga de Ninar para o porteiro de nossa casa e ele dormiu,de quando cantava em meu quarto e passarinhos ficavam empoleirados na janela.Sorri com as lembranças.

-Isso explica muita coisa. -falei olhando para Will.-Mas conto depois que sairmos daqui.-falei com um sorriso.