I Knew You Were Trouble escrita por PhoebeTheCat


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Amantes de Josh&Sam, NÃO ME MATEM POR FAVOR! Eu ainda amo todos vocês :3 Amantes de Nick&Sam... bem, eu acho que finalmente vou deixar vocês felizes :)Ah, sei que tem muita gente dizendo que tá confusa e tal, mas, sinceramente, essa era a intenção :p Eu quero que vocês consigam captar bastante a confusão que está acontecendo na mente da Sam, quando ela não tem mais certeza de nada, e pode estar apaixonada por duas pessoas ao mesmo tempo, e não pode tê-las, e não pode suportar ter que escolher entre elas, e não só entre as pessoas, mas entre os dois tipos de vida que ela quer levar, entendem? Sim? Não? Ok. Aproveitem.



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Acordei no outro dia envolvida pelos braço de Josh. Durante a noite, tínhamos trocado de posição, e agora eu estava deitada em seu peito. Parecia mais certo.

Me levantei e me espreguicei.

Josh parecia ter acordado também, pois segurou minha cintura.

– Bom dia. - disse ele.

– Bom dia. - respondi.

Ele me observou.

– Você dormiu aqui?

Eu ergui as sobrancelhas.

– Ah... sim. Não se lembra?

Ele riu.

– Aparentemente, devo ter ficado meio dopado ontem a noite. Não consigo me lembrar de nada.

Preferi não mencionar seu desabafo ou que ele tinha me traído. Eu ainda não sabia como me sentir em relação a tudo isso.

– O que aconteceu? - perguntou ele.

Suspirei.

– Ah, nada de mais. Fomos a balada, dançamos, então... eu percebi que você estava bêbado e te trouxe pra casa. Você pediu que eu ficasse.

Ele franziu as sobrancelhas e tocou minha bochecha.

– Desculpe por isso.

– Tudo bem. - eu sorri um pouco. - Mas acho que devo ir agora.

Ele assentiu.

– Está bem.

Ele me levou até a porta, e então me abraçou.

– Obrigada por ficar. - sussurrou ele.

Eu apenas assenti. Por que meu coração não estava acelerado? Por que eu não estava explodindo de felicidade.

Quando ele me beijou, não senti nada. Mas... eu amava Josh. Não amava?

– Até mais. - murmurei.

Quando cheguei em casa, minha mãe já tinha saído para trabalhar. Ela tinha deixado um bilhete na geladeira, dizendo que eu devia avisá-la quando fosse sair, que ela teria que viajar a trabalho para Nova York, e ficaria fora por alguns dias, e que me amava.

Eu peguei meu telefone e liguei para ela.

– Mãe?

– Samantha! Oh, que bom que você me ligou. Estava preocupada. Está tudo bem?

– Sim, mãe. Estou bem. Escute... quando tempo dura essa viagem?

Ouvi ela suspirar.

– Querida, eu não sei... provavelmente uns cinco ou seis dias. Eu sei que você odeia ficar sozinha...

– Não... - sussurrei. - Tudo bem. Vou me distrair. Amo você, mãe.

– Te amo também, querida.

Suspirei e desliguei o telefone. Eu realmente odiava ficar sozinha. Minha mãe era a única família que eu tinha, e o medo de perdê-la me consumia toda vez que ela viajava.

Além disso, eu precisava de alguma distração para os meus problemas, e alguém com quem eu pudesse desabafar. Eu sabia a distração perfeita... mas com certeza era algo que eu queria eviter inconscientemente.

Liguei para Lara.

– Sam? - ouvi ela dizer. - Oi. Tudo bem?

– Tudo bem sim. Escuta... você... pode vir aqui em casa?

– Ah... na verdade, eu ia ficar na casa do Mike... os pais dele sairam e...

– Oh. -eu disse rapidamente. - Tudo bem então.

– Mas, Sam, se você precisa que eu vá... O que é? Problema com garotos?

– Não, Lara, tudo bem. Eu vou ficar bem. Vá aproveitar o seu namorado.

Desliguei antes que ela pudesse dizer outra coisa. Presumi que Mia também estivesse com Toby então resolvi deixá-la em paz.

Pois bem. A única opção restante era a que eu sabia que não devia recorrer.

Minha distração.

Eu precisava ir para uma balada. Mas, desta vez, eu não queria ninguém comigo. Queria só dançar. Como nos velhos tempos... antes de eu conhecer Josh. Eu queria algo inocente.

Enquanto esperava que a noite chegasse, fiz meu almoço, limpei meu armário, assisti TV... eu sabia que estava fugindo dos meus problemas. Seria mais fácil só resolvê-los antes que eles me oprimissem, mas eu não conseguia. Eu era uma medrosa.

Finalmente a noite chegou. Eu coloquei um vestido justo de paetê, mas muto comportado, e um salto vinho. Passei pouco maquiagem. Era incrível a minha transição de ontem para hoje.

Saí quando eram mais ou menos oito horas. Resolvi ir para o lugar onde tudo tinha começado. Talvez a melhor parte da minha vida, talvez a pior.

O lugar parecia tão pequeno comparado com os que eu andava frequentando. Mas ainda assim, havia bebida, e dança, então eu estava bem. Sem drogas, e, apesar de meu subconsciente dizer o contrário, eu preferia assim.

Peguei uma lata de cerveja no bar e fui para a pista. Parecia que eu não conhecia ninguém ali... Eu tinha sido uma idiota de querer ficar sozinha no lugar em que todos os meus amigos iam. Mas eu realmente não tinha pensado nisso na hora. Se eu tivesse sorte, todos eles estariam ocupados demais com sua vida amorosa para virem aqui.

Mas eu ainda era uma idiota, afinal, nem todos tinham uma vida amorosa. E quem eu menos queria ver, estava ali. Mas... nem parecia ele.

Nick estava encostado no balcão segurando uma garrafa de vodka, e rodeado de caras mais velhos. Eu não entendia. Desde quando Nick tomava vodka? Era só de vez em quando, e apenas um copinho.

Ele parecia estar quase bêbado. Eu o observei até que vi um dos caras oferecer-lhe uma pílula.

Oh, não. Ele era a parte inocente da minha vida. A que eu sabia que não precisava me preocupar. Ninguém ia tirar essa inocencia de mim.

E desde quando haviam drogas naquele lugar?

Eu corri até eles e me enfiei em frente ao cara.

– Com licença. - comecei, com uma voz suave. - Pode nos deixar a sós por um minuto?

Eu sabia que devia ir de leve com aqueles caras. Eles riram, mas se afastaram.

Eu me virei para Nick.

– Sam? - ele me encarava abobado. - O que você está fazendo aqui?

– Não, o que você está fazendo aqui?

Ele não respondeu e começou a beber novamente.

– Você está bêbado? - perguntei, tirando a garrafa de suas mãos.

– Ainda não. - disse ele. - Mas vou estar, daqui a pouco.

– Como você pode saber quando está bêbado, Nick?

Seu rosto se retorceu numa careta.

– Por que ainda está doendo. Se estou bêbado eu não sinto.

– Por que doeria? - sussurrei.

Ele exitou antes de responder.

– Eu acho que você tem que saber. - disse ele finalmente. - Dói ver sua melhor amiga se acabar em bebidas, drogas, com um cara estranho... DóI saber que ela não te ama do mesmo jeito que você a ama. E a única coisa que melhora essa dor é a anestesia. A anestesia que é a bebida. E assim eu me igualo a ela.

– Eu amo você, Nick. - sussurrei.

Ele sacudiu a cabeça, e então me encarou.

Antes de eu entender o que estava acontecendo, ele me puxou pela cintura e segurou meu rosto em suas mãos. Seus lábios colidiram nos meus, e eles se encaixavam perfeitamente. Eu coloquei minhas mãos em seu pescoço.

E eu senti. Senti que aqui era certo. Ele, comigo. Nós. Nos beijando. Nós juntos,

Não era Josh. Não era com Josh que eu queria viver a vida toda. Não era com ele que eu podia compartilhar todos os momentos. Não era o seu modo de vida que eu queria viver. Todos os momentos que passamos juntos... não foram errados. Foram aprendizados que tive que ter. Que me levariam a descobrir que não era dele que eu precisava.

Qualquer outra solução dos problemas se perdeu, pois eu já não sentia mais nada, a não ser seus braço ao redor de mim, seu corpo junto ao meu, seus lábios me beijando como eu nunca tinha sido beijada antes.

Parecia um pecado quando ele se afastou de mim.

– Você me ama deste jeito? - perguntou ele.

– Sim. - respondi.





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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... não, a fic ainda não acabou. Ainda tem mais. Sinto decepcionar alguns de vocês por algum motivo :3 AAAH, e recomendações são MUITO bem vindas, viu?