Dias de Chuva. escrita por an


Capítulo 9
A primeira rainha das águas.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe-me a demora, mas saiu o capitulo nove. Por favor comentem e obrigado por ler.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301407/chapter/9

Vivo em um mundo onde você não compreende, difícil explicar o que é este mundo onde vivo. Percorri um imenso caminho, caminho perigoso e bem, chegou a hora de acabar com isso.

— Mate-me. Faça o trabalho sujo — disse estupidamente, mas já não ligo mais.

— Você vai fazer todo o trabalho sujo. Pegue a arma que está no chão, coloque sobre sua cabeça — eu estava fazendo exatamente o que ela dizia, mas não é por querer, não consigo evitar, ela está me controlando. — Agora aperte o gatilho.

*trinta e três minutos antes*

E nossos pés tocaram a neve.

— Não podemos fazer barulho algum. — disse.

“Isso foi obvio, nem deveria ter falado”, pensei.

O ninho dos dragões é um buraco em formato de espiral, o qual pode ser encontrado do outro lado da Terra. Isso mesmo, um buraco que atravessa o planeta. Sabendo disso, penso: Como vou conseguir o coração de um dragão? Eles são feitos de fogo e gelo!

— Teremos que pular! — disse a guardiã.

— Do que você está falando? Não podemos pular — disse.

— Ela está certa, Peter, apenas um dragão tem coração. O que temos que fazer é matar o líder — disse Loop.

— Não posso compreender... Aqueles corações em cada cidade.

— Se um líder é morto, outro dragão vira líder — disse a guardiã. Isso na verdade não era importante, nem temos tempo.

Decidi seguir em frente sem falar nada. Bem, devo pular, mas não é simples. Ele deve está em uma caverna por aqui. Existem milhares de cavernas nesta espiral, mas qual?

— Olhe bem, a caverna com sangue e, seja mais versado — disse Loop. Simplesmente ignorei e pulei.

Um incrível silencio assim que cheguei à caverna, nem sinal de dragão. Olhei bem e uma mulher estava saindo de dentro da caverna. Olhou em meus olhos e senti uma incrível vontade de beijá-la, tamanha a sua beleza. Sem querer fui me aproximando cada vez mais a ponto de meus lábios estarem a segundos de serem selados pelos dela.

— PETER! — Luci deu um grito ensurdecedor. Olhei para trás e, sem ao menos entender o que estava acontecendo, fui arremessado ao ar.

Apesar da situação, senti-me livre. Era como voar, ou pelo menos como eu imagino que é. A guardiã me agarrou, fazendo com que eu voltasse ao local, local onde a incrível mulher morena de olhos vermelhos e... Espera, olhos vermelhos? O que...

— O que é você? — perguntei curioso.

— Ela é uma sereia. — disse a guardiã.

— Meredth, pra... — Antes de terminar a frase, Loop atirou em Meredith, três tiros no peito.

A sereia gritou muito alto, a pele da bochecha se rasgou, mas era como se fosse comum para ela e então ela pulou dentro da neve, um pouco antes de desaparecer na imensidão branca, notei a cauda dela.

Comecei a ver uma luz bem forte vinda da caverna, era FOGO! Eu e a guardiã nos protegemos atrás de uma pedra, mas Luci não conseguiu se proteger.

— LOOP, LOOP, LOOP! — Gritei insanamente enquanto pensava comigo mesmo no porquê de todos a minha volta morrerem. — “Droga, eles estão vindo! Preciso fugir o mais depressa possível, porém não posso deixar Loop aqui no chão, levá-la-ei comigo”.

Os dragões estão vindo, eles encheram o céu de azas, são muitos. Dei uma boa olhada na caverna, procurando uma solução e acabei encontrando um corredor.

Estou correndo em um corredor muito escuro. Meu coração disparou e uma necessidade cresceu em mim. Preciso vê-lo; ver Pierre. Essa necessidade deve ser por que ele pode nos tirar daqui.

O peso de Luci faz com que eu me sinta mais culpado, culpado por ter deixado isso acontecer. Onde está a guardiã? Ela não precisa de ajuda, nasceu para sobreviver, espero. Consigo ver uma luz no final daquele corredor, um sinal de esperança, consegui chegar ao fim desse corredor e... Havia uma cidade, enorme.

— Largue a menina — a voz parecia vir do alto.

— Meredth. — disse depois de dar uma boa olhada.

— Eu quero o corpo dessa doce garota.

Coloquei Luci no chão, desse modo seria mais fácil de se locomover. Creio que Meredith não tenha percebido que peguei a arma de Loop.

— Algo mais a dizer? Uma ultima palavra? — disse, apontando a arma para ela. Ela estava bem a minha frente, alvo fácil.

— Tenho sim... — ela começou a gritar, o que me obrigou a tampar os ouvidos. Acabei deixando a arma cair, DROGA.

Meredith parou de gritar. Ah, estou cansado, cansado dessa vida. Preciso parar de pensar nisso, isso não é coisa da minha cabeça, ela deve estar na minha mente, novamente.

Vivo em um mundo onde você não compreende, difícil explicar o que é este mudo onde vivo. Percorri um imenso caminho, caminho perigoso, bem, chegou a hora de acabar com isso.

— Mate-me. Faça o trabalho sujo — disse estupidamente, mas já não ligo mais.

— Você vai fazer todo o trabalho sujo. Pegue a arma que está no chão, coloque sobre sua cabeça — eu estava fazendo exatamente o que ela dizia, mas não é por querer. Não consigo evitar, ela está me controlando. — Agora aperte o gatilho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado, agora só aguarda o proximo capitulo. Obrigado. REVIEWS;3
OBRIGADO!