Dias de Chuva. escrita por an


Capítulo 10
Segundo.


Notas iniciais do capítulo

Olá, se você está lendo... Obrigado por ler. Espero que gostem desse novo capitulo. Sei que minha historia confundi você, mas estou aqui para isso. Se liga nas notas finais. :*
Ah, o próximo capitulo sera mais longo!



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Sabe o que falam por aí? Que quando você está prestes a morrer sua vida passa em menos de um segundo. Creio que não é hora de morrer. Apesar da situação, apenas uma coisa me passou pela cabeça, especificamente um dia. Mas isso tudo está passando em menos de um segundo, de qualquer maneira, não é minha vida.

*Flashback*

Dia de neve em Paris. Mesmo com toda essa neve não há motivos para ficar em casa. Minha mulher e minha filha adoram a neve, sempre bom andar por ela. Decidimos tomar um café em uma esquina qualquer, em uma cafeteria qualquer, só não podemos tomar café em uma Paris qualquer.

La Cafétéria, nome um tanto descuidado de criatividade, mas quem iria colocar um nome desses, tamanha a falta de criatividade? Vamos a um ponto de originalidade. Sempre que olho para fora me deparo com essa incrível torre, sempre linda e magnífica. Também tenho a minha linda vista que anda comigo, muitas vezes de mãos dadas, Lucinda. ESPLENDOR.

Lucinda tem 15 anos e mesmo assim é uma criança, pelo menos para mim. Isso me fez lembrar do dia em que Luci chegou da escola dizendo: “O professor de física disse que seria impossível alguém não ser atingido pela força peso da Terra”. Minha criança, sempre muito esperta!

Luci não é como as outras pessoas: ela pode atravessar paredes, objetos e qualquer outra coisa que se possa imaginar.

Agora ela começou a procurar respostas e isso não me faz feliz. Pior foi quando Luci disse: “Eu perguntei o que aconteceria se alguém não fosse atingido pela força P”. A resposta do professor fez com que eu temesse, fez com que eu caísse em prantos. Se um dia ela perdesse o controle? A resposta foi a seguinte: “Essa pessoa se afundaria, começaria a cair, passaria por essa devastação de terra que existe em nosso planeta”.

O professor fez questão de completar: “Talvez essa pessoa parasse no centro da Terra e o núcleo a queimaria”.

Bem, esse momento eu quero deixar para traz, devo pensar no melhor. Minha filha e minha mulher não perderam tempo, logo pediram um cappuccino caramelado.

— Você sabe que não perdemos tempo, não é mesmo amor? — Ela sempre sabe e soube o que dizer.

— Sei sim, Nora.

*Flashback fim*

Dentro desse único segundo, enquanto eu pensava, algo estava acontecendo. Minha mente viajava, não tinha certeza se a culpa era daquela sereia.

Fechei meus olhos, pronto para o que iria acontecer em seguida, sem nem ao menos ter certeza se iria morrer. Aquela linda sereia é um lindo monstro, porem terrível. Todos nós somos, será que agora você entende o motivo de está escrito “monstro” ao lado do triangulo?

Não se recorda do triângulo? Sim, a tatuagem.

Imaginei como seria lá, o lugar aonde vamos. Poderíamos ir para uma nuvem, elas parecem ser tão fofas e macias! Estou começando a delirar, ou não.

— VAMOS ATI... — antes de terminar a frase, escutei um barulho, um barulho muito alto. Não poderia ter sido eu, pois escutei uma voz diferente da minha. Ou estou morto? Resolvi abri os olhos. Lá estava uma linda sereia jogada ao chão. O sangue que saia de sua testa escorria sobre a incrível imensidão branca, NEVE.

Loop foi realmente rápida dessa vez. Estava ela em pé segurando sua arma, prateada, brilhante, até tinha um tipo de pingente preso na ponta. Como no dia que matei o Abismo.

— PETER! — gritou Loop. Olhei e um míssil estava vindo em nossa direção, uma explosão fez com que ele desaparecesse no ar, antes de chegar a nós. Obviamente não explodiu por defeito técnico.

— Está aqui a droga do coração — disse a guardiã. Ela estava me encarando, como se quisesse algo.

Com tudo isso, acabei me perdendo. Pierre ainda não apareceu, temos o coração e um problema novo. Essa cidade não deveria está aqui, sem falar que eles nos atacaram. Aqui é onde as sereias do Alaska vivem? Essa é a única explicação de fato.

— Malditas! — disse Loop enquanto atirava em outros três misseis que vinha em nossa direção, a guardiã acompanhou ela. Nesse momento gostaria de ter uma arma.

Dois misseis foram destruídos, e outro estava vindo em nossa direção, muito rápido, muito rápido mesmo. Luci me puxou e puxou a guardiã, então ela nos abraçou. O míssil chegou até nós e fomos envolvidos pelo fogo.


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Notas finais do capítulo

Provavelmente o próximo capitulo sai em fevereiro :C
É o seguinte, vai ter um concurso de one-shot. Essa semana vou me empenhar a arrumar minha one-shot(não que tenha algo de errado com ela), pois a one-shot tem que ter 5mil palavras. Vou fazer 'Ensanguentados: Reloaded', me diga o que acha.
Mudando de assunto e voltando para a CHUVA. O que você acha que vai acontecer a parti de agora? Conte no review ♥
Obrigado novamente. Adoro vocês leitores.