O Improvável Não É Impossível escrita por Mrs Lelê


Capítulo 7
O pedido


Notas iniciais do capítulo

OI gente!!! Tudo bem?
Não pude postar ontem porque foi minha apresentação de ballet...
Espero que gostem do cap!!



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Finalmente, tomaram a iniciativa de sair da cabana. Olharam para o sol. Calcularam que deveria ser umas 4 horas depois do meio dia. Horace acompanhou Cassandra até seu quarto. Não havia ninguém no corredor. Se despediram com um abraço.

–Acho que podemos fazer melhor– susurrou Cassandra no ouvido de Horace.

– Com certeza!

Se separaram do abraço logo depois. Horace agarrou delicadamente Cassandra pela cintura e a puxou para perto de si. Dado a diferença de altura, Cassandra se apoiou na ponta dos pés e Horace se curvou para pode assim selar seus lábios. Foram se aproximando. Fecharam seus olhos e sentiram que apenas faltavam alguns centímetros para se juntarem. Horace se inclinou minimamente para frente, acabando com a distância entre os dois e seus lábios macios encostaram um no outro. Foi uma sensação maravilhosa e da qual jamais se esqueceriam. Foi o primeiro, de dezenas de outros beijos que viriam. É claro que nesta primeira vez foi tímido, mas sem dúvida não poderiam desejar um melhor para aquele dia. E por isso foi o mais especial de todos. Uma sensação que jamais esqueceriam, a forma como Horace a apertava, pela cintura, assim como os arrepios que sentiam enquanto Cassandra movimentava suas mãos pelo seu pescoço, mas acima de tudo, a forma como seus corações aceleraram ao contato das bocas, uma sensação incomparável e sem igual.

Se separaram, dando fim a o beijo. Cassandra sorriu, completamente corada pelo fato de finalmente ter beijado o cavaleiro. E Horace, igualmente envergonhado.

–Bem, então, errr...at- até mais tarde! –disse não encontrando as palavras certas.

–É! Até logo! –disse rindo pela gagueira e ronquidão do amigo. Quer dizer, namorado. Ou deveria dizer noivo?

Horace volta ao seu quarto, mas antes decide passar no quarto de Will. Ele geralmente ficava no 24, então decidiu passar por lá. Se não o encontra-se, perguntaria ao responsável pelas chaves dos quartos para visitantes do castelo.

Era impossível ao cavaleiro disfarçar sua alegria. Não conseguia parar de sorrir, a gargalhou ao imaginar a expressão de Will quando soubesse. Se controlou ao notar que uma pessoa que pelo corredor passava o fitou estranhamente. Foi ai que percebeu que estava rindo sozinho enquanto andava pelo corredor. Devia parecer um completo maluco. Por essa razão tentou controlar-se um pouco.

Ao chegar ao numero 24 bate com os nós dos dedos, com um pouco mais de força do que pretendia. Will abre a porta e cumprimento-me com seu mais cordial cumprimento.

–Onde estava que não o achei?! Você tem idéia de quanto tempo eu passei te procurando! É melhor você ter uma boa desculpa para isso, porque o que eu tenho a lhe dizer é importante e... por que está tão feliz? Finalmente descobriu a receita das tortas de Jenny. –provocou ele.

–Primeiro: eu ainda não consegui convencê-la. –disse me perguntando como ele soube que eu tinha quase suplicado ao ela. –segundo: não é por isso que eu estou tão feliz. É que eu...

–não importa Horace, temos uma missão a discutir–disse ele me interrompendo.

– Eu estou noivo. –disse interrompendo-o novamente.

–a missão pode esperar um pouco! –disse ele perplexo. Por um momento ele achou que eu estivesse blefando, mas meu olhar demonstrava o contrario. Demonstrava convicção. ­– agora me conte direito esta história! Você não bebeu? Bebeu? Acho que o excesso de café tem deixado você alterado. –disse ele ainda confuso com o fato tão inesperado.

Horace começou a gargalhar! Esta era exatamente a expressão que tinha imaginado Will fazer, enquanto andava no corredor.

Will duvidou. Pensou que talvez ele estivesse sendo alvo de uma brincadeira. Eles realizavam muitas brincadeiras entre si, e nunca se sabe quando o outro estava disposto a vingar uma delas.

Horace conta todo o ocorrido mais cedo a Will. Que parece totalmente surpreso. Então era isso que Cassandra tinha dito que iria falar com você. Agora tudo fazia sentido. Mas um pensamento muito importante e que poderia prejudicar tudo lhe passou pela cabeça.

–Horace, vocês já contaram ao Rei Duncan? –Will perguntou preocupado.

Horace engoliu em seco. Seu sorriso edsapareceu.

–Na verdade, Will, pensávamos em dizer isso a ele amanhã. –disse Horace não muito animado com a idéia de enfrentar seu futuro sogro.

–Negativo. Terão que fazer isto hoje. –disse Will seguro do que dizia.

–O que? Por quê? –perguntou nervoso.

–Porque amanhã vamos partir para resolver a tal missão com Halt. E, se o rei Duncan que casar a filha com alguém, como você me disse, talvez prometa a mão dela em casamento no período que estiver-mos fora. E também acho que preferiria enfrentar um rei Duncan bravo do que um Halt irritado por termos feito ele esperar.

Horace avaliou a situação em silencio por alguns minutos. A imagem de Halt irritado era mais assustadora do que realmente parecia.

– Vou falar com Cassandra. –disse enquanto corria à porta em direção aos aposentos reais.

Will sabia que tinha que discutir com ele algumas informações sobre a missão, mas o que o amigo teria que resolver era uma coisa também muito importante. Se imaginou no lugar dele. O importante era que amanhã ele estivesse pronto para sair.

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Cassandra confirma o argumento de Will e concorda em ir com Horace falar com seu pai. Não seria fácil convencê-lo, mas é ele quem quer que ela se case com alguém. Também não seria fácil convencê-la a casar-se com outra pessoa. Algum dos dois teria que ceder e, de acordo com a garota, nãos seria ela.

Os dois entram na sala do rei, que os recebe surpreso.

–Horace? Cassie? O quê os traz aqui? –perguntou curioso pela visita inesperada. –descobriram alguma novidade sobre a missão?

–Não. Na verdade não é por isso que estamos aqui papai. –disse calmamente, controlando os nervos, que estavam à flor da pele.

Duncan fez um movimento com a cabeça, como se estivesse encorajando-os a que falassem.

–Eu queria pedir-lhe a mão de sua filha. –disse aparentando seguridade.  O que ele sabia que teria que ter. Mas por dentro estava completamente nervoso e ansioso.

O rei Duncan permaneceu em silêncio e com uma expressão indecifrável no rosto.

Após alguns minutos de tortuosa espera ele sorri.

 O casal se entreolhou, confuso pela reação dele, que percebendo, se apressou em falar.

–Estava mesmo me perguntando quando você viria. –disse orgulhoso, por ter confirmado sua teoria. –Sempre soube que havia algo entre vocês dois!

Um olhar confuso permanecia no rosto dos dois.

– Ele te olha da mesma forma que eu olhava sua mãe. –disse se dirigindo a Cassandra. Explicando o porquê de sua suposição.

Horace corou profundamente. O que provocou uma risada vinda do Rei.

–Mas você ainda tem que partir amanhã para a missão. Quando voltar discutiremos melhor os assuntos e a preparação do casamento.

–Isso que dizer que é um sim?!–perguntou Cassandra completamente surpresa e começando a animar-se, mas temendo que não tivesse notado alguma fala, expressão ou olhar que demonstrasse o contrário.

–Sim. Parabéns! Vocês agora são noivos! –exclamou o rei se divertindo com a completa cara de confusão e desorientação no rosto do futuro cunhado!

Cassandra abraça Horace, feliz e contente. Já o cavaleiro esta em completo estado de shock.. Cassandra saiu animada, abraçada de lado, por Horace.

–Foi tudo assim tão fácil?–perguntou, mais para si mesmo do que para outra pessoa. – Eu...e-eu estou noivo?  – Horace ainda tinha estampada no rosto uma expressão de completa confusão e desorientação. Haveria ele perdido alguma coisa?

–Espero realmente que isto não seja um sonho! –disse a princesa, que agora já estava com os olhos ensopados de lágrimas pela trigésima vez naquele dia em que mais havia chorado em sua vida. Com lágrimas de frustração, tristeza, nervosismo, dor, alegria, felicidade e outros sentimentos que simplesmente não valiam a pena ser relembrados neste momento.


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Notas finais do capítulo

E ae? gostaram? Comentem pleaseeee!!!