O Improvável Não É Impossível escrita por Mrs Lelê


Capítulo 8
A aventura começa


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Tudo bem?
Espero que gostem! Acabamos de ingressar na sessão aventura da minha fic, o amor vai ser deixado um pouco de lado nos próximos capítulos! Mas não se preocupem! Depois voltará novamente.
Aqui vai:



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O sol começava a aparecer, seus leves raios de sol contra o céu deixava-o em tons de amarelo e laranja e revelavam que iria fazer um belo dia.

“Ótimo para viajar” – pensou o arqueiro sonolento. Horace e Will, penduraram as  mochilas, sacolas, cantis e o último material necessário para partir. Horace aperta firmemente a barrigueira de Kicker, seu imenso cavalo de guerra, e fica atento a truques. Muitos cavalos, para evitar o desconforto, enchem de ar os pulmões e expandem a barriga. Expiram assim que terminam, afrouxando assim a sela.

Com Puxão, não havia necessidade de ficar atento. Os cavalos de arqueiro eram treinados para não fazer este tipo de truques.

Era tempo de partir.

Após tudo em seu devido lugar, os dois montam e partem em direção a trilha, na floresta.

–Will, eu entendo que devemos partir para a missão, mas devemos fazê-lo tão cedo? –diz acompanhado de um bocejo.

–Vejo que está muito animado, não é?

–Ficaria um pouco mais se tivéssemos tido um café da manhã decente.

–Não se preocupe. Comeremos no caminho.

–É por isso que eu repito. Ficaria mais animado se tivéssemos um café da manhã DECENTE.

Will ficou em silêncio. Estava cedo demais para começar um de seus intermináveis diálogos com o cavaleiro.

Depois de algumas horas cavalgando, os dois decidem, pela felicidade de Horace, fazer uma pausa para o café da manhã. Comeram pão e frutas secas.

Logo após o breve descanso continuaram sua viagem.

Horas se passaram e nada fora do comum ocorreu, até que um pouco antes de escurecer, Puxão levanta as orelhas e move levemente a crina em sinal de alerta. Alguém estava próximo. Will sentia que estavam sendo observados. Algum sexto sentido alerta seu lado direito.

Horace apesar de não ter os sentidos tão aguçados, como tem os arqueiros, seu sexto sentido, que o tinha salvado em várias batalhas e missões, lhe alertou. Algo lhe dizia que iriam ser alvo de uma emboscada. Instintivamente coloca sua mão sobre o punho da espada, pronto para desembainhá-la a qualquer instante.

Will desmonta com a faca de caça em mão e pronto para atirar a faca menor, caso fosse necessário. “Assaltantes” pensou o arqueiro.

Horace imita o amigo. “Seria melhor desamarrar o escudo?”, pensou o cavaleiro. “Não, pode não haver tempo para isso”.

A cadelinha, que havia percebido a presença de alguém ao mesmo tempo que Puxão, começa a rosnar. Ao parecer, quem quer que fosse, estava se acercando.

A suspeita dos amigos é confirmada quando dois grandes homens aparecem. Um de cada lado da estrada. Um deles, o que saiu do lado direito estava armado com uma espada. Provavelmente vinda de assaltos antigos. Uma arma um tanto precária, em comparação a afiada espada de Horace, que era mais longa e mais pesada. O outro homem saiu pelo lado esquerdo, e por sua vez estava com um bastão. Cada um se pós de frente á um dos assaltantes.

– Eu cuido deste garoto! –disse o que estava com a espada.

“Ele não deveria ter feito isto!” pensou Will ao reconhecer a palavra que tanto deixava o amigo irritado, ‘garoto’.

O barulho de aço roçando com o couro é escutado por todos. Horace havia desembainhado sua espada e já estava pronto para o combate em questão de segundos.

O rosto o cavaleiro demonstrava raiva. Muitos inimigos aprendiam, da pior maneira, e muitas vezes tarde demais, que não se devia subestimar o cavaleiro, muito menos chamá-lo de garoto.

Com um movimento o assaltante investe num golpe com a espada, que foi facilmente interrompido por um outro de Horace. O cavaleiro percebeu que o manejo com a espada de seu combatente não era nem de longe superior ao seu.

Em um rápido movimento, sua espada bate no braço do ladrão provocando um ferimento no seu braço direito. Nada que o possa deixar fora de combate. Antes mesmo de deixar o ladrão reagir ao golpe recém dado, Horace já estava realizando o próximo movimento lateral. Com um grito de dor, o assaltante se joga ao chão, soltando a espada e leva sua mão e ao local ferido, amenizando a dor. Com certeza havia fraturado alguma delas.

Enquanto isso, Will também lutava com seu oponente.

– sabe que não... –e usando o velho truque, o arqueiro se abaixa e faz uma rasteira antes mesmo de terminar a frase, assim pegando oponente de surpresa. Depois disso foi fácil para Will dominar o oponente.

Os ladrões foram deixados fora de combate com um forte golpe na nuca, que os fez desmaiar. Foram também amarrados com cordas pelos tornozelos e com a as algemas de polegares. E logo depois amarrados a duas árvores diferentes. Decidiram fazer em árvores diferentes porque assim eles não conseguiriam ver o companheiro, evitando assim fugas planejadas, mas fizeram isso de forma que uma pessoa conseguisse vigiar os dois prisioneiros ao mesmo tempo.

Decidiram montar acampamento ali mesmo, já que havia escurecido e encontraram uma clareira a uma distância segura da estrada, para evitar mais confusões. Constataram que não haveria perigo se fizessem uma pequena fogueira, afinal ainda não tinham começado a seguir ninguém e não havia indícios de que haviam sido seguidos.

Após a refeição, sentaram-se em volta da fogueira e tomaram o tão querido e sempre presente café adoçado com mel.

–Will?

–Sim Horace?

– O que faremos com eles amanhã? –mostrando os prisioneiros, com um leve movimento de cabeça

– Estive pensando nisto também.

–Não podemos deixá-los soltos. São criminosos.

– Eu sei, mas também não podemos nos desviar de nosso caminho para entregá-los as autoridades locais. Nos atrasaríamos e Halt nos está esperando.

–. Então o que faremos?

–Bem, vou pensar no assunto e amanhã resolveremos.

Horace montaria guarda na primeira parte da noite e Will assumiria a partir dalí. Era necessária, pois deveriam se certificar de que os prisioneiros não tentassem fugir ou mesmo matá-los enquanto dormiam.

O cavaleiro se acomoda apoiado num tronco, enquanto Will descansava. Longas horas de tédio e concentração para não fechar os olhos tomariam conta dele.

Aproveitou essas horas para pensar um pouco nos últimos acontecimentos recentes. Somente nos últimos dois dias ele ficou noivo, reencontrou Will, enfrentou assaltantes e participava de uma missão. Quem diria que sua semana seria tão animada!

Depois de algumas horas, Horace acorda Will para trocar os turnos.


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Notas finais do capítulo

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