Família Jackson escrita por A Demigod 1D


Capítulo 32
De mãe pra filha


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Liamdos!!

Não, vocês não estou malucos! Sim, sou eu aqui!! Postei rápido dessa vez né? Pra compensar a espera que causei a vocês!! O/

Comprei A Casa de Hades, mas ainda não chegou :/ Alguém aqui já leu? Ou ta lendo? SEM SPOILERS PLEASEEE!!!

Aproveitem o cap e a nota final é importante pra esse cap então leiam!



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POV PERCY

-Ele está aqui porque precisa de nossa ajuda Annie. – eu disse para Annabeth enquanto ela cumprimentava Grover. – Fale pra ela cara.

Grover olhava atentamente para nossa mesinha de centro com aquela expressão de que se não conseguisse falar, devoraria a mesa.

-Annabeth, então... Quíron me mandou em uma missão para buscar um meio sangue. Eu estava indo sozinho sem nenhum problema até descobrir quem é o semideus.

-E quem é?

-Um filho de Hécate, ele tem dez anos.

-Um filho da deusa da magia com dez anos, o que tem de errado nisso Grover? – Annabeth perguntou.

-Ele está em um orfanato. E não tenho permissão para tirá-lo de lá, terei que elaborar uma espécie de sequestro. E a questão, é que soubemos dele porque ele começou a usar seus hum dons familiares.

-Magia?

-Isso. Pelo que Quíron me disse ele está descobrindo seus talentos e tem causando certo espanto e confusão no orfanato. Nada grave segundo ele. Apenas um semideus com poderes demais que não tem ideia de quem realmente é e pelo jeito está tão assustado quanto às outras crianças.

-E você precisa ajuda para o que exatamente?

-Para o sequestro oras. Annabeth, você que acha que um cara de muletas vai conseguir sozinho resgatar um semideus de dez anos de um lugar cheio de gente?

-Não, mas um sátiro devia fazer esse tipo de coisa. É o seu trabalho, lembra?

-Bééé não mais. Agora sou Senhor da Natureza. Não faço mais resgates há alguns anos. Creio que os Di Angelo tenham sido os últimos.

Deuses fazia muito tempo que resgatamos Nico e Bianca. Se Grover estivesse falando a verdade, ele estava tão destreinado quanto eu e Annabeth.

-Se você não faz mais isso, por que Quíron lhe mandou nessa missão?

-Eu não faço ideia. Eu lhe dei o comunicado e no mesmo instante ele me mandou sair em missão.

-Grover, sinto dizer, mas acho que Percy e eu não poderemos te ajudar.

Eu olhei para Annabeth espantado.

-Por que não?

-Percy, veja bem. Há quantos anos foi nossa última missão? Mais de dez. Nós paramos com nosso treinamento, não somos mais aptos a realizar essas coisas. Heróis vêm e vão. Nossos dias de salvar o mundo já passaram.

-Em outras palavras estamos velhos demais para isso? – eu perguntei.

-Sim. – ela respondeu.

-Mas, se vocês não podem me ajudar, o que vou fazer agora? Não posso deixar esse garoto sozinho, Quíron me arrancaria os chifres. – ele disse apertando nervosamente as mãos.

-Acho que sei quem pode te ajudar. Mas, você tem que prometer mante-los em segurança. – Annabeth disse seriamente.

-Bééé sim, eu prometo.

-Percy, ligue para o Colégio Cervantes. Avise que precisamos de Charles e Silena em casa urgentemente.

POV SILENA

-Uma missão? – Charlie e eu perguntamos ao mesmo tempo, assim que mamãe nos contou para onde iríamos com Grover.

-Sim. –meu pai respondeu calmo.

-Por quê? Como assim? Nós nem somos semideuses de verdade, não temos treinamento algum. – eu me manifestei. Isso seria muito perigoso, ainda mais para crianças que não entendiam de nada.

-Qual é Silena, somos mortais, mas nossos pais são semideuses, somos netos de deuses. Isso é lógico. Podemos ajudar Grover. – Charlie disse extremamente confiante como sempre era. Eu detestava isso no meu irmão, ainda mais em situações como essa, ele não achava que sabia de tudo, ele achava que não sabia, mas que dava conta de enfrentar o que viesse pela frente.

-Eu não sei. Acho que não quero ir. – eu murmurei fazendo todos na sala se virarem para mim.

-Venha aqui Silena. Quero te mostrar uma coisa. – minha mãe me disse alguns instantes depois. Segui-a até seu escritório. Em cima da mesa se encontrava uma planta, toda cheia de desenhos, medições e coisas assim. Minha mãe se sentou em sua cadeira e indicou a que ficava na frente da mesa para mim.

-Por que você quer ajudar o Grover? – ela perguntou.

-Mãe, eu estou com medo. Não tenho nenhum treinamento, nem sou uma semideusa. Não estou preparada pra isso. Vou acabar fazendo alguma coisa de errado e vou estragar tudo ainda. E isso não é apenas uma brincadeira, é de verdade. Podemos encontrar monstros e sei lá mais o que. Vidas correm perigo. Não quero ser responsável por nenhuma morte. – eu disse tudo de uma vez e me senti aliviada com isso.

Minha mãe olhou nos meus olhos e sorriu.

-Filha, uma das primeiras coisas que todo semideus aprende, é que a nossa vida é muito perigosa. Podemos ser mortos a qualquer momento. Eu tinha sete anos quando saí de casa e cheguei ao Acampamento. Boa parte do caminho eu fui sozinha, assustada e sem ter noção do que fazer, com monstros atrás de mim. Quando encontrei Luke e Thalia as coisas não ficaram mais fáceis, mas eu tinha companhia, não estava mais sozinha naquilo. E para chegarmos ao Acampamento, Thalia se sacrificou. Ela morreu por mim. Eu lamentei muito, sofri demais. Mas Quíron me fez entender isso, que a vida é frágil, ainda mais para um semideus. Então, para nós o mais importante é tentarmos. Tentar salvar vidas, ajudar os amigos e até mesmo os deuses. Não podemos ficar parados vendo as coisas darem errado. E é por isso que Grover precisa de vocês.

Eu refleti por um momento. Minha mãe estava certa. Como sempre.

-Tudo bem mãe. Mas, eu estou com medo. – eu sussurrei.

-Eu também. – ela disse me estendendo a mão. Quando a peguei senti que tinha algo ali. Puxei para mim, e vi que era uma corrente dourada, cuja o pingente era uma coruja segurando um tridente no bico. Eu sorri.

-É linda!

-Eu sei. Seu pai me deu há alguns anos atrás. Charles e você ainda não existiam. Quero que vá com ela nessa missão, e quando ficar com medo vai ver que eu estou lá com você. Como sempre. Quando vocês voltarem, me devolve.

-Certo. – eu respondi colocando-a em meu pescoço. – Acho melhor arrumar uma mochila, temos um meio sangue pra resgatar!


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Notas finais do capítulo

Gente se vocês quiserem entender a história da corrente, é de uma one shot que eu escrevi há algum tempo. Aqui vai o link, se lerem comentem lá também! :
http://fanfiction.com.br/historia/305783/Little_Things/

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