Família Jackson escrita por A Demigod 1D


Capítulo 33
Nossa Primeira Missão


Notas iniciais do capítulo

O NYAH VOLTOU NEGADA !!!!!!!!!!!!!!! :DDDDDDDDDDDD

Gente! Tem alguém aqui ainda? Alguém que ainda lê essa Fanfic? Se tiver, bem, será que eu peço desculpas pelo atraso? Não foi pelo Nyah estar fora do ar. Bom, eu acho que não vou pedir, porque quando se pede desculpas por algo, supõe-se que a pessoa não faça mais aquilo. E acho que vocês já perceberam que não consigo cumprir prazos com isso. O que é estranho, porque com tudo eu tenho rotina e prazos, não consigo viver sem isso. A única coisa em que não consigo impor prazos é a Fic. Talvez seja algo relacionado à criatividade. Mas chega de blá blá blá, já demorei demais!

Esse capítulo tem uma coisinha que eu fiz como agradecimento pela fofura da Giselly Valdez Solace com essa Fanfic. Adorei suas mensagens e trocar uma ideia contigo guria. Você vai entender a sua deixa ;)



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POV CHARLES

Era tudo tão empolgante, estávamos em uma missão de verdade, com um sátiro indo resgatar um semideus de um orfanato. O nervosismo de Silena era aparente, mas até que ela estava se saindo bem em controla-lo. Grover balia a todo instante e estava farejando o ar constantemente. E eu estava tentando me focar nos detalhes, como as pessoas na rua, os prédios. Qualquer indício de que tenhamos chegado. Estávamos indo a pé, pois segundo Grover, o orfanato ficava ali mesmo em Nova York, e era mais fácil irmos assim do que pegar uma carona ou algo do tipo. Mamãe não deixou que carregássemos nossos celulares, pois podia ser mais perigoso em uma missão. Fazia cerca de uma hora que estávamos caminhando, afinal Grover com suas muletas e os pés falsos não podia alcançar uma boa velocidade, e digamos que não queríamos chamar a atenção de ninguém por sairmos correndo pelas ruas desesperados.

–Quanto tempo até chegarmos lá? – eu perguntei para Grover.

–Não tenho certeza, mas acho que ao anoitecer estaremos lá. – ele respondeu enquanto dava mais uma aspirada discreta no ar a nossa volta.

–Ao anoitecer? Grover, você nos disse que era perto! Dentro da cidade! – Silena exclamou indignada pois havíamos almoçado em casa e saído logo em seguida.

–Bééé, eu disse que o orfanato ficava em Nova York, mas não disse que era dentro da cidade.

–Você se refere ao estado? – eu perguntei receoso da resposta.

–Não. Eu digo que é nos arredores da cidade, ok? Não fica aqui no centro da metrópole, é um lugar afastado, acho que na rodovia. Mas ainda assim pertence à cidade. – ele disse como se não fosse nada demais.

–Onde fica exatamente esse orfanato? – Silena perguntou.

–Eu não sei direito. A única coisa que chegou até mim foi que era um prédio bem grande e antigo, que é o lar de aproximadamente cem crianças e que está sob os cuidados de cinco inspetoras e uma diretora financeira que só está lá nos fins de semana. Tenho uma foto do garoto que precisamos resgatar, e quanto à localização – Grover disse parando e mexendo em sua mochila, retirou uns papeis e os analisou por um momento. – Fica nos arredores da cidade de Nova York sendo registrada como propriedade rural. Tem acesso pela rodovia 96.

–Grover, você pelo menos sabe onde fica essa rodovia? – eu perguntei. Segundo as informações que ao longo dos anos nós recebemos sobre Grover, ele era meio distraído, inconstante, nervoso e um ótimo amigo. Numa missão, às vezes um risco. Talvez seja por isso que ele não gostava de partir em missões sozinho. Sabia que algo daria errado.

–Bééé mas é claro que sei Charlie! Que espécie de sátiro do Acampamento Meio Sangue não sabe se locomover em Nova York? – ele perguntou como se eu tivesse dito algo completamente improvável.

–Certo. Agora que já temos uma boa noção de quanto tempo isso vai demorar, é melhor irmos, não acham? Pelo jeito o caminho é longo. – Silena disse dando um fim a nossa conversa e nos colocando a caminho do orfanato novamente.

Depois de mais um tempo andando, havia um posto de gasolina, e dali já conseguíamos ver uma saída da cidade. Estávamos com fome e eu precisava usar o banheiro, então resolvemos entrar.

–Eu tenho vinte dólares aqui, e acho que pra esse lanche dá. Vou comprar algumas bolachas e uns salgadinhos. Querem refrigerantes? – Grover perguntou.

–Uma água. – Silena disse.

–Pepsi. – eu respondi indo em direção à cabine do banheiro masculino.

POV SILENA

Enquanto Grover pegava nosso lanche e Charlie estava no banheiro, eu fui dar uma olhada nas revistas da loja. Não tinha muita coisa interessante, mas um título se mostrou chamativo para mim. “Dicas da Gi” era o nome da revista, e o destaque da capa era “As Inconstantes do Amor Adolescente”. Verifiquei o preço e a separei pra mim. Sem Grover ver eu deixei o dinheiro no balcão e coloquei a revista na mochila. Eu nunca me preocupara com isso antes, mas agora, que eu tinha certeza do que sentia por Jake, e com minha amiga no caminho eu precisava de dicas.

Charles logo voltou e percebi que Grover estava com nossa comida em mãos, me juntei a eles, que ocuparam uma mesinha qualquer na loja.

–Estou com uma fome horrenda! – Charlie disse abrindo sua Pepsi.

–Eu também. Esse copo parece bom. Seria muito estranho se eu o comesse assim? – o sátiro perguntou.

–Sim, seria. Comporte-se como um humano, ok? Pode levar o copo na mochila depois. –eu sentenciei.

Cerca de meia hora depois, estávamos a caminho novamente. Eu estava com dores nas pernas de tanto caminhar, mas não iria reclamar. Segundo Grover, agora já estávamos na rodovia certa, e era apenas questão de tempo para avistarmos o prédio. Ao longo do horizonte o sol se escondia calmamente, e uma brisa suave começava a soprar. Resolvi pegar minha jaqueta na mochila para evitar alguns calafrios indesejados. Uma conversa sobre nada importante se instalou entre Charles e Grover, mas eu preferi ignorar, não estava muito animada para conversas. Eu estava preocupada com a missão, afinal tudo podia dar errado, estava pensando em Jake e Hope, que amanhã estariam sozinhos no colégio, já que não tínhamos hora para voltar. Droga, eu precisava parar com isso. Jake era meu amigo, ele não retribuía meus sentimentos e Hope era minha amiga. Sem falar que eu jamais teria coragem de falar sobre isso para o Jake, eu não podia estragar a felicidade de minha amiga. Eu já havia percebido alguns olhares dela para o Jake e vice-versa. Já vi os dois conversando algumas vezes nos intervalos. Eu sei que ele tem o numero de telefone dela e ela o dele. Fui interrompida de meus pensamentos pelo irmão mais irritante do mundo:

–Si? Ow! Sileeeeeena! Acorda garota!

–Estou acordada Charles. – eu respondi. – O que você quer?

Ele apontou com o indicador mais a frente e eu segui seu olhar. Há alguns metros, do lado direito da rodovia, se erguia uma enorme construção. De longe, ela se parecia muito com uma das mansões que encontrávamos nos bairros nobres da cidade. Pelo menos era tão grande quanto. Tinha um playground entre o portão de entrada e a porta da frente. Não havia crianças brincando.

–Se não fossem os brinquedos, eu jamais diria que aquilo é um orfanato. – eu murmurei.

–Isso também me ocorreu. Já está escurecendo, as crianças devem ter se recolhido. – Grover sussurrou. –Bem, vamos logo, precisamos planejar direito o que fazer, não podemos arrumar confusões para ninguém.

Concordei com um aceno de cabeça, e começamos nosso planejamento.


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Notas finais do capítulo

Então povinho lindo, esse é o primeiro capítulo da missão, não será nada comparada as aventuras do Percy em PJO/HDO, apenas uma coisinha pra sair da rotina. Qualquer dia apareço por aqui atualizando! ;)

Reviews??



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