Família Jackson escrita por A Demigod 1D


Capítulo 12
O amor quase infinito dos Stoll's


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia Amados !!!! Desculpem a demora, tanto em responder reviews como em postar, ok? To com pouco tempo livre pra escrever :( Mas, vamos lá.... Stoll's de novo!!



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pov charles

Quando olhei as cinco ligações perdidas em meu celular vindas da mamãe, logo pensei, ferrou. E não é um ferrou qualquer. Não pensem que ela vai me espancar, ou coisa do tipo. Ela não bate. Ela bota de castigo. O que em algumas situações é até pior que apanhar. Você pode até pensar, ah deve deixa-lo sem ver TV, mas quando ela não estiver em casa ele desobedece. Não. Não funciona assim. Ser filho de uma Filha de Atena, tem suas vantagens e suas desvantagens. Mamãe é esperta demais. As vezes, como hoje por exemplo, ela confia muito e acaba demorando um pouquinho pra perceber que aprontamos algo. Mas, quando percebe, não é legal. Já fiquei de castigo uma vez, por causa de um biscoito, uma cadeira, Silena e um corte no braço. Mas, essa é uma outra história. A questão, é que não se pode desobedecer a mamãe. Digo, quando ela te coloca de castigo, enquanto dá as ordens, ela te olha com "O Olhar". Cara experimente ficar frente a frente com ela numa situação assim e me diz se você não abaixa a cabeça e responde: Sim senhora! Aquele olhar tem um poder sobre você, você simplesmente se sente mal em desobedecer ao que quer que ela tenha dito enquanto te olhava.

Eu estava sentado no sofá do apartamento dos Stoll’s, olhando pra um Travis totalmente desligado da minha grave situação.

-Travis? – eu chamei.

-E aí? Tu já vai?

-Não cara. Ferrou. Minha mãe já sabe que sumi. Pior, ela já deve saber que estou aqui. E agora?

-E agora? Você vem perguntar isso pra mim garoto? A mãe é sua! Te vira!

-Fala sério! Eu vim aqui trazer a droga de um arame pra você abrir a porta do seu apartamento porque você é tão idiota a ponto de perder a chave! – eu gritei com ele. Tudo bem, eu tinha treze anos e ele trinta e dois, mas e daí? O cara é um irresponsável mesmo.

-Charlie... Tudo bem garoto. Você tá certo. Me desculpe por te colocar nessa confusão. Eu só achei que sua mãe não veria problema em você vir me ajudar. Ela vem te buscar?

-Provavelmente.

-Certo. Eu até te levaria pra casa, mas não tenho carro. O aquário é um pouco mais perto, quer ir lá? Podemos ir andando.

-Será que papai ainda está lá?

-Acho que sim. Agora são quase onze e meia. O Connor chega sempre um pouco depois do meio dia.

-Tudo bem. Papai é mais compreensivo. Vai me ajudar.

Ele assentiu, tirou a jaqueta, e já estávamos do lado de fora quando se lembrou de um detalhe importante:

-Cara, eu não posso sair! Não tenho chaves pra trancar o apartamento! – Travis disse.

-Mas eu tenho. – ouvimos a voz do Connor logo atrás de nós.

Travis se virou, e tentou parecer feliz em ver o irmão, mas o medo estava visivel em seus olhos.

-Maninho! Como vai? Ah, será que você pode levar o Charlie pra casa?

-Foi pra isso que eu vim aqui. Annabeth já me ligou. Mas antes, Maninho. – Connor disse a palavra com um ódio extremo na voz. – Vamos ter uma conversinha.

Eu nunca tinha visto Connor com aquela expressão. Ele era sempre brincalhão, as vezes sério quando era necessário, mas eu nunca o tinha visto com um rosto tão assassino. Eu pensei que ele começaria a sei lá, espancar o Travis ali mesmo, mas ao em vez dissoele se virou para mim, com a expressão normal e disse tentando sorrir:

-Charlie, você se importa de esperar um pouco aqui fora? Preciso conversar uns assuntos sérios com meu irmão, e não quero te traumatizar com a conversa. Se quiser ligar pra sua mãe e avisar que já estamos indo.

-Ok Connor. – eu disse me sentando no chão do corredor enquanto os dois entravam no apartamento. Tentei escutar o que diziam, mas talvez estivessem no quarto ou algo assim, pois eu não escutei nada por um longo tempo. Até que eu ouvi um barulho, muito suspeito. Foi um baque surdo, e o som de algo quebrando. Me levantei assustado, pronto para bater na porta, quando ouvi passos lá dentro e recuei. A porta se abriu e Connor apareceu.

-Pronto. Podemos ir. Sua mãe está preocupada. – ele disse sorrindo. E foi se encaminhando para as escadas. Connor era um cara legal, se dava muito bem comigo e com o Jake e a Silena também. Principalmente com a Silena, ela nunca foi muito fã do Travis, acho que ela tem aquele jeito desconfiado da mamãe. Mas, eu já gostava dos dois. Travis era mais louco e divertido porque não ligava pra regras. Connor também era divertido, mas a sua maneira.

-Connor? Vocês brigaram? – eu perguntei meio inseguro.

-Charlie, não acho que você vá entender, ainda é muito criança pra isso. – Eu detestava quando os adultos não me contavam as coisas usando essa desculpa. Mas, eu sabia que não adiantava discutir, então tentei uma maneira diferente.

-Connor, por favor. Então me explique de uma maneira mais simples. Não precisa dar detalhes. – tentei fazer aquela cara de cachorro sem dono que a Silena sempre fazia. Acho que não deu certo, pois Connor começou a rir.

-Tudo bem Charlie. Meu irmão, e eu temos alguns probleminhas. Desde crianças, até a adolescência, nós éramos grudados. Fazíamos tudo juntos, desde as pegadinhas, até os castigos. A época do Acampamento foi a melhor em nossas vidas, mas... ele foi embora com um amigo, e simplesmente se esqueceu de tudo que vivemos. E mais uma coisa importante. Ele se esqueceu de crescer. Na nossa vida, brincadeiras tem hora certa, não somos mais crianças, não podemos mais nos dar ao luxo de levar tudo na brincadeira e pensar que o máximo que nos vai acontecer é ganhar um castigo. Eu não nego meu nome. Ainda sou um Stoll, mas com as responsabilidades da vida adulta. E é isso que Travis não tem. Ele não leva as coisas a sério. Sabe como perdeu a chave ontem? Num bar. Jogando sinuca, deixou a chave cair, e bom, pediu a sua ajuda com o arame. E acabou te colocando em uma pequena confusão na sua casa. – quando dei por mim, ele já havia estacionado em frente ao nosso portão, e vi uma cabeleira loira no esperando. Desci do carro sem dizer nada pra ele, me aproximei da minha mãe, e disse baixo:

-Eu sei. To encrencado. Mas, mãe? Um favor? Fala com o Connor. Ele tá precisando conversar. – eu disse entrando em casa. Agora era esperar minha bronca.

POV ANNABETH

Apesar de estar zangada com Charlie, quando Connor desceu do carro para falar comigo, eu percebi que meu filho tinha razão.

-Oi Connor. Obrigada.

-Ei, tudo certo Annie. Amigos são pra isso mesmo.

-Falando nisso, como estão as coisas?

-Coisas?

-É, me refiro a você e o Travis... – eu disse já esperando pela reação.Ele fechou a cara e quando ia mudar de assunto, me adiantei. – Quer conversar? Venha, tenho algum tempo antes do Percy voltar e da conversa com Charlie.

Ele sorriu cansado e assentiu.

Após uns quarenta minutos de conversa, eu pude entender melhor o amor quase infinito dos Stoll’s. Assim como Connor tinha crescido, ele esperava que Travis também. E como o irmão ainda era o mesmo irresponsável de sempre, a convivência deles era impossível. Connor tentava mudar as atitudes de Travis, que não dava ouvidos ao irmão. E isso resultava em tanta raiva e preocupação da parte do Connor. Eu até achei bonito isso. O motivo de tanta raiva, no final, era amor de irmão.


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Notas finais do capítulo

Gente, seguinte, esperem capítulo aos domingos ou as terças. Se domingo eu não postar, eu posto na terça. ok? Hoje foi uma sorte eu conseguir postar. :))
Reviews??



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