Womanizer escrita por Tamy Black


Capítulo 24
Changes


Notas iniciais do capítulo

MANDEM REVIEWS! *-*



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Bella POV.

Dois anos se passaram desde a minha volta pra Olympc e eu posso dizer que eu já estou em outra, com todas as letras. Lembra do cara que eu esbarrei? Pois é, ele agora é meu namorado, Kevin Oliver Campbell. Ele tem vinte e cinco, é mais velho que eu dois anos, e nós moramos meio que juntos. Já que eu vivo praticamente em seu apartamento.

Muitas coisas mudaram nesses dois anos, como por exemplo, eu já me formei em Artes Plásticas e o Kevin já é um advogado formado também, ele trabalha num escritório de advocacia bem conceituado aqui. Ele quer se casar comigo, mas eu ainda me acho nova pra casar, ainda quero abrir minha galeria e expor minhas obras. Sim, eu descobri o dom pra pintura, quer dizer, eu já o tinha, mas nunca liguei.

Assim que eu tive algumas aulas sobre pintura na universidade, uma professora ficou maravilhada e disse que eu tenho um potencial enorme para arte. Fiquei contente e o meu desejo de abrir uma galeria somente aumentou, mas aqui em Olympc não é muito recomendável, pois o pessoal aqui não liga pra essas coisas, seria uma idéia tentadora abrir uma galeria em Boston, pois lá é o grande pólo das artes.

Meu irmão já é formado e trabalha num grande hospital por lá, assim como todos os meus amigos de lá, todos formados e com seus empregos. Falo muito com a Alice e a Betina, a baixinha está noiva e a minha cunhada, finalmente, conseguiu marcar a data do casamento, só ainda não sei quando é.

Eu estava adentrando ao apartamento do Kevin e fui agarrada de surpresa pelo mesmo. Se eu não soubesse quem era, com certeza me assustaria, pois o apartamento estava todo escuro. Ele me beijava avidamente enquanto suas mãos passeavam pelo meu corpo, levantando meu vestido.

 - O que... Foi... Isso? – perguntei em meio aos beijos.

- Saudades... Da minha... Namorada. – ele respondeu do mesmo jeito.

Deus! Kevin era um terror na cama, ele tinha um fogo... Ai, ai... Eu ficava morta depois, agüentava o seu pique, claro, mas ainda assim ficava cansada. Sem contar que ele era uma perdição. Moreno, olhos azuis e cabelos loiros, com ele peitoral altamente definido e uma bunda, que eu sempre apertava, aqueles braços fortes que me agarravam com vontade, eu ia ao céu várias vezes.

Ele me imprensou contra a parede próxima à porta de entrada, enquanto beijava meu pescoço, e eu bagunçava seus cabelos, já inebriada pelo prazer que ele me proporcionava com seu toque. Depois da pequena troca de carinhos, Kevin me carregou no colo, andando em direção ao quarto. Ele me colocou na cama, gentilmente, e voltamos a fazer o que sabíamos de melhor.

 Como sempre, eu não podia deixar de compará-lo ao Edward. Era impressionante, toda a vez isso acontecia comigo. Eu me lembrava do seu toque, seus olhos verdes esmeralda que brilhavam com tanta intensidade durante o ato. Como será que ele estaria? Foco no Kevin, Bella, no Kevin.

Depois de nos saciarmos, ele virou para o lado e me puxou para si, eu fiquei fazendo carinho em seu peito, enquanto ele depositava um beijo em minha cabeça, eu gostava dos nossos momentos de carícias e prazer, eu sempre me saciava, mas... Não sei.

- Eu amo você, Bella. – ele soltou.

- E também te amo – disse, mentindo.

Ele me deu um beijo rápido e bocejou, sono. Também, já passava das dez da noite e ele obviamente estava cansado. Eu disse mentira pelo fato de dizer que o amava, pois eu realmente não o amava. Legal, né? O problema era que, eu realmente gostava dele, gostava de sua companhia, gostava de seus carinhos, ele seria um ótimo partido – como diz minha mãe – se eu realmente o amasse.

Mas, dizer que o amava, sempre saía falso quando eu falava. Porque eu não o amava, somente gostava bastante dele, poderia chegar a amá-lo, como um dia eu amei o... Edward. Só queria saber quando, pois já faz dois anos e bom, eu ainda não o esqueci. Infelizmente.

Levantei-me da cama e deixei Kevin dormindo, ele parecia um anjo assim, vesti uma camisa dele e fui para a sacada do apartamento, observar a noite. Como será que ele estaria? O mesmo womanizer de antes? Namorando, ficando, ou sei lá o que? Nunca perguntei ao meu irmão ou a sequer uma das garotas.

 O meu celular começou a tocar, para me tirar dos meus devaneios, e pelo visor vi que era o meu irmão.

- Oi D. – atendi.

- Oi B, é a Betina. – era a minha amiga.

- Hei B! O que faz com o celular do meu irmão? – indaguei risonha.

- Vou gastar o dele um pouco, afinal, não seremos marido e mulher? – ela falou rindo.

- Claro! – e caímos na risada – Então, o que me conta de novo?

- Marcamos a data! – ela disse feliz.

- Finalmente, pensei que vocês ainda iriam enrolar mais. – falei brincando.

- Até tu Brutus? – ela fingiu indignação – Todo mundo falou isso! – e ela bufou no fim.

- Imagino! – ri – Eu já sabia, a Alice me ligou hoje pela manhã, só não me dissera o dia, pois também não sabia.

- Ah! Aquele toco de gente de uma figa! – ralhou – Ok, deixa pra lá, o importante é que será daqui a dois meses, em agosto. – disse animada.

- Uh! Cara, não creio que meu irmãozinho vai casar! – eu disse rindo.

- Hei! – ralhou – Não diga assim! Olha Bella, você será uma das madrinhas!

- Jura? Ai, que máximo! – disse empolgada.

- Ótimo! Traga o seu homem também, queremos conhecer! – ela disse rindo.

- Levarei o Kevin sim, Derick já falou com os nossos pais? – indaguei, meu irmão era um cabeça de vento.

- Já, eu já liguei pra eles hoje. – ela disse enfadada, pois ela conhecia o futuro marido tão bem quanto eu.

- Ok, B. Irei sim e o Kevin vai junto, até daqui dois meses! – disse.

- Ok, Bella! Beijos e até lá. – nos despedimos.

- Até e beijos também. – rimos e eu encerrei a ligação.

Eu sorri sozinha ao jogar o celular em cima do sofá. Será que Edward estaria lá? Pelo que Alice me contou há um tempo, eles já tinham feito as pazes, então era mais que lógico que ele estivesse lá, afinal são amigos de longas datas. Será que ele mudou? Não se iluda Bella.

Edward POV.

Já tinham se passado dois anos depois de tudo que aconteceu. Nesses dois anos, posso dizer que eu mudei bastante. Pois, eu me formei e agora trabalho no hospital mais conceituado de Boston, lá trabalha o Derick – sim, nós voltamos às boas – e minha namorada, Carol Davis. Sim, agora eu tenho uma namorada, nós estamos juntos há quase um ano.

Eu a conheci assim que comecei a estagiar no hospital, ela também fazia Harvard, olha que legal, e eu nunca a tinha visto, detalhe. Mas, começamos a sair e bom, eu a pedi em namoro, numa tentativa estúpida de tirar uma Isabella da cabeça. Anna Carolina Davis é filha do dono do hospital. É, sou namorado da filha do meu chefe. Isso só acontece comigo, mas eu fui indicado para o hospital, por causa do meu pai, ele e o Sr. Davis eram amigos de faculdade, daí, já sabe o que rola não é?

Bom, adoro a Carol, ela é loira e tem belos olhos castanhos. Sim, mais um par de castanhos para me atormentar. Mas, ainda não é a mesma intensidade daquele castanho cor de chocolate que está em Olympc. Se eu a procurei? Não. Ela decidiu ir, não foi? Por mais que eu ainda a ame, incondicionalmente e mesmo estando com a Carol, eu ainda não pude esquecê-la.

Aquela Swan me persegue e sempre vai perseguir. Irônico, não? Ok, deixando isso de lado... Derick, o irmão da minha Bella, finalmente marcou a data do casamento com a minha amiga Betina. Eu juro que pensei que ele estava enrolando, fato.

Eu estava no meu apartamento, − vendi aquele que morava com a Alice, ela agora morava com o Jasper e também estava noiva – dando uma olhada num caso médico que o Derick me mandou por fax. Eu estava de folga, meu plantão tinha sido ontem à noite e cheguei hoje pela manhã. Já passava do meio-dia, eu ainda não dormi.

Fui despertado da minha leitura, por um par de mãos femininas que tampavam meus olhos, tentando fazer uma brincadeira. Mas, eu sabia muito bem quem era.

- Como se eu não soubesse que é você, Carol. – disse divertido.

- Você é tão sem graça, Ed. – ela disse destampando meus olhos e se sentando em meu colo.

- Como foi lá no hospital? – perguntei depois de lhe dar um selinho.

- Cansativo. – ela respondeu e começou a mexer com o meu cabelo.

- Imagino. – falei.

- Ed, vamos almoçar fora? – ela me perguntou sorrindo.

- Por quê? Eu ainda não dormi e só comi uma besteira que tinha na geladeira, tô cansado Carol. – falei colocando-a no sofá.

- Você nunca sai, Ed... – choramingou.

- Carol, meu anjo, podemos sair pra jantar, ok? – pedi e ela me olhou fazendo um beicinho, que eu já era acostumado, com uma Alice em casa.

- Ah... Ok. – ela resmungou e se levantou do sofá indo para o banheiro.

Eu suspirei cansado e fui me arrastando para o quarto, depois eu leio esses relatórios aqui. Joguei-me na cama, abraçando meu travesseiro. Em menos de dois minutos, senti o outro lado do colchão afundar, era a Carol se aconchegando nos meus braços. Ela fazia do mesmo jeito que Bella, eu sempre tinha que comparar. Isso me estressava.

Bella nem sequer se lembra de mim, nem quer me ver pintado de ouro, não tiro sua razão, mas se ela ainda estivesse aqui... Não importava, eu a reconquistaria, e Carol era a minha válvula de escape, não negava fogo na cama e por mais que às vezes eu a tratasse friamente, não me pergunte o porquê disso, ela sempre estava comigo, sem contar o fato de que ela é incrivelmente linda.

Eu não sabia que horas era, mas meu celular começou a tocar insistentemente, estiquei meu braço para pega-lo, ele estava em cima do criado-mudo, nem vi quem era, somente atendi.

 - Alô? – com aquela voz de sono.

- Edward, ainda dormindo cara? – era o Derick.

- O que foi? Estou de folga, meu caro. – respondi bocejando, Carol dormia tranquilamente ao meu lado.

- Irmão, queria te fazer um convite. – ele disse entusiasmado – Gostaria de ter a honra de ser meu padrinho?

- Uma testemunha para o seu enforcamento? – ri da piadinha.

- Rá. Você é tão engraçado. – ele disse, irônico – Sim ou não?

- Claro que sim, mano, sabe que te apóio nisso. – falei sincero.

- Eu sei. – ele riu – Alice já deve ter te dito que marcamos para a metade de agosto, não é? – ele me indagara.

- Já sim. – cocei a cabeça.

- Ok, depois conversamos melhor sobre isso, certo? – disse.

- Sim, sem problemas. – respondi.

- Certo, até amanhã cara. – despediu-se.

- Até, brow. – fiz o mesmo.

Encerramos a ligação e eu joguei o celular no mesmo lugar que antes. Ele iria se enforcar, ri sozinho, que nada... Ele se casaria com uma garota incrível, minha adorada amiga Bê. Eles combinavam perfeitamente, o jeito desligado dele com o jeito agitado dela, pelo menos ele não morreria de tédio! Sorri sozinho mais uma vez.

Ai Deus! Eu reveria Bella! Óbvio que ela viria para o casamento do irmão! Ela não era nem louca de fazer isso, como será que ela está? Ai, ai... Bella, Bella... Vamos nos ver depois de dois anos, só de imaginá-la, meu coração deu um looping. Que agosto venha logo.


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Notas finais do capítulo

CAPÍTULO REPOSTADO. (JUL/2011)