Dear Violet escrita por w0lff


Capítulo 9
It's Halloween, little Vi. Dress up like me. Part1


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a vocês por todos os comentários, gente. Lê-los me faz realmente feliz e é muito gratificante saber que vocês gostam e acompanham a fic. Prometi que ia postar o mais rápido que conseguisse e me esforcei muito para isso, então ai está. Ah, nesse capítulo eu vou fazer uma coisa diferente. Vou começa-lo aqui e terminar no próximo, ok? Obrigada pela paciência. Beijos!



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E é nesse ponto que entra aquela famosa frase. "Está bom demais pra ser verdade."

Ela sempre entra em algum momento da sua vida. Infelizmente, o meu foi agora.

Ao levantar da cama, Tate e eu percebemos uma coisa: era dia de Halloween. E isso significa que hoje é o único dia do ano que nós somos permitidos de sair da casa.

Sempre tentei entender essa lógica da casa. Por que as pessoas que morrem nela permanecem aqui? Não faz sentido para mim. E por que o Halloween? Percebo que, ultimamente, tenho mais perguntas do que respostas.

De qualquer modo, ao ficarmos sabendo de que dia é hoje, Tate parece animado, entusiasmado, eufórico.

— Fala sério, Vi! O único dia que nós podemos sair desse terror! Lembra do que nós fizemos ano passado? A praia?

— Você quer dizer antes dos jovens te perseguirem, certo?

Sua expressão mudou instantaneamente. Droga. Seu cenho agora estava franzido e toda a animação de segundos atrás tinha se esvaído.

— Tate, me desculpe. Eu não...

— Não - ele me interrompe - Está tudo bem.

— Tate... – levanto a mão e ponho em seu rosto, mas ele se afasta com um movimento de cabeça.

Os jovens são um assunto particularmente difíceis de serem discutidos com Tate. Sempre o deixa desse jeito. Acredito que ele se arrependa do que fez, ou pelo menos parte de mim quer que isso seja verdade.

— E então, o que você quer fazer? - pergunto, tentando soar ansiosa.

— Uhn... - estou o ganhando de volta, o brilho nos olhos voltou e suas bochechas estão rosadas outra vez - E se nós experimentássemos uma coisa diferente?

O olho, confusa.

— Como?

— O que você diz sobre nós dois, uma moto e a estrada?

Solto um riso abafado ao imaginar a ideia, mas Tate parece ofendido.

— Ah meu Deus, você está falando sério?

— Por que não estaria? Pense só, Vi. Eu pilotando, você na garupa, o vento nos nossos rostos. Uma sensação de liberdade.

De repente a ideia não parecia tão louca.

— Certo, onde nós arranjaríamos uma moto?

— Nós podemos roubar uma - agora sim, ele está completamente louco.

— Tate, não.

— E por que não? Qual é, o que pode acontecer com a gente? Nós estamos mortos!

Me impressiona o jeito que ele diz isso como se fosse uma coisa boa.

— Uhn... - penso mais um pouco. Só posso estar enlouquecendo também. - Tudo bem, nós podemos ir.

Tate salta e pula sobre mim, me dando um beijo. Sua reação me lembra uma criancinha, quando algo a faz muito feliz. Apesar de tudo, a inocência dele permanece aqui. Não, inocência não. Outra coisa, que o torna quase... "Puro". Digamos assim.

Ao entardecer, já está tudo preparado. A moto que Tate roubou nos espera na porta da casa.

— Violet, vem! - ele me grita da entrada.

— Já estou descendo, meu Deus.

Pego os mantos que havia separado e minha bolsa. Mas quando me viro, sinto um arrepio percorrer cada centímetro do meu corpo. Ela está parada me observando, o ombro encostado na parede.

— Ah, pequena Vi... Não vai se vestir e sair para brincar?

Hayden.


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