Dear Violet escrita por w0lff
Notas iniciais do capítulo
Eu tenho que pedir desculpas, como todas as outras vezes, por deixar vocês esperando pelo próximo capítulo por tanto tempo. A questão é que minha aulas começaram, então fica difícil de ter tempo para escrever sempre. Obrigada pela compreensão e sério, muito, muito obrigada pelos comentários e o carinho de vocês. Enfim, não gostei muito desse capítulo porque to meio sem ideias... Mas toda escritora passa por dias ruins né? ): Espero que vocês gostem.
Eu o observo dormir. A respiração calma, fazendo sua barriga subir e descer. Os cachos dourados caindo sobre uma parte do rosto, a boca entreaberta. O observo por um longo tempo. Uma hora ou duas, na verdade.
E eu nunca me canso.
Tate se mexe debaixo de minha cabeça, que está apoiada em seu peito. Tiro meu braço do seu redor e passo os dedos delicadamente pelo seu rosto.
Se ele soubesse o quanto fica lindo dormindo...
— Bom dia, Vi.
— Bom dia.
Tate se espreguiça e sorri, com cara de sono.
— Você já está acordada há muito tempo? - pergunta, franzindo o cenho.
— Não, acordei agora - rio da minha mentira particular, quando ele alivia a expressão e tomba a cabeça no travesseiro.
— Vi?
— Sim?
Tate se vira para mim outra vez, sério. Seu rosto não está rígido, mas sim preocupado, agoniado.
Ele enrola os dedos uns nos outros e suspira.
— Você sente muita raiva de mim? - levanta a cabeça e olha em meus olhos. - Eu digo por, você sabe, ter arruinado sua família, sua vida, seu futuro e todas as outras coisas terríveis que já fiz.
Tate abaixa a cabeça novamente, incapaz de me encarar ao ouvir minha resposta. Eu poderia responder milhares de coisas sobre como me senti, como me sinto. Poderia o dizer para ir embora de novo, desaparecer da minha "vida". Poderia o xingar, o fazer se sentir a pior pessoa do mundo todo. E talvez ele fosse. E talvez as vezes eu sinta vontade de fazer isso. Mas sei que, para mim, isso não é verdade. Nada disso é.
— Tate... - comecei, meio sem jeito. Procurei sua mão em meio aos lençóis. - Você já me deu motivos suficientes para que eu o odiasse - ele assente com a cabeça - Mas apesar de todas as coisas que você já me causou... Eu amo você.
Toco seu queixo e, levemente, puxo sua cabeça. Seu olhar penetrando o meu.
— A verdade, Tate, é que eu acho que sempre vou amar. Não importa o que você já tenha feito e ainda vá fazer. Sempre irei te amar. Por mais que não queira e não possa. E esse é o problema, entende?
— Entendo.
E ele entende. E agora eu também entendo. Entendo Nora, quando falou que o que Tate estava fazendo era para o meu bem. Porque ele sabe que eu seria melhor se nunca tivesse o conhecido.
Mas eles estão errados. Porque, no fundo, eu sei que sem Tate, não haveria Violet. Não a Violet que sou hoje em dia. Talvez a outra fosse melhor, mas essa sou eu. E ele é uma parte de mim. Ele sou eu, eu sou ele, de uma certa forma.
Ao concluir isso, o seguro bem perto de mim.
— Tate, não vá embora. Nunca mais.
— Não vou.
Nos beijamos e beijamos e beijamos novamente. Tudo parece um pouco surreal, um pouco exageradamente fácil. Mas é isso. No meio de tanta complicação, nós somos fáceis. Porque nós nos amamos, nos completamos. E eu sei que posso acreditar quando ele me jura amor eterno, porque eu conheço a sensação. Eu a sinto.
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