Edward PDV.

Imbranato – Tiziano Ferro

Eu não poderia estar mais feliz do que estava. Bella era minha agora e para sempre. Ela estava belíssima com aquele vestido branco de seda moldando o seu corpo, estava começando a ter idéias para a noite de núpcias.

Não pude conter as lágrimas na hora em que meus irmãos – além de melhores amigos – e meus amigos gêmeos foram falar sobre a nossa história. E como Alice falou “O que importa, é que mesmo depois de cinco anos separados, eles estão aqui hoje. Casados e felizes!”, falou pouco, mas falou bonito. É por isso e outras coisas que eu amo aquela baixinha.

Depois de termos feito o que éramos obrigados a fazer em nossa festa, já estava na hora de fugir dali. Já passava da meia-noite e eu estava louco e ansioso para tirar aquele vestido de Bella.

Já estávamos na limusine que nos levaríamos ao local da nossa noite de núpcias. Surpresa ainda não tinha dito aonde iríamos. Eu tinha reservado a melhor suíte do melhor hotel de Port Angeles e foram somente cinco minutos de carro. Como já era previsto, entramos pela garagem e no elevador as agarrações continuaram.

Minhas mãos já estavam ávidas para abrir o vestido dela. Quando ela me parou ofegante. 

- É melhor esperar – ela ofegava – chegar ao quarto, não acha? – ela sorriu maliciosa.

- Não! – nós rimos. E logo o elevador parou no nosso andar.

Eu a peguei no colo em meio a sorrisos. Abri a porta do quarto e ela sorria abobada.

- Eu amo você minha esposa! – era tão bom dizer isso a ela.

- Não mais que eu, meu marido! – ela sorria radiante.

E o nosso beijo era o mais quente possível. Eu já estava sem o paletó, só com a blusa e a gravata. Eu abri o zíper detrás do vestido de Bella lentamente enquanto nos beijávamos. Era tanto desejo latente que eu já estava excitado. Quando o vestido escorregou por seu corpo eu quase babo. Ela estava magnífica naquela lingerie branca e altamente sexy. Bella me sorrira tímida, mas muito sexy.

- O que foi Edward? – ela me dissera totalmente sexy, me provocando a bandida!

- Você está – eu hesitei – maravilhosa! – ela gargalhou.

Eu a calei com mais um beijo avassalador. Ela tirou a minha blusa e a gravata jogando as duas em qualquer lugar do quarto. Depois tirei seus sapatos e as meias, junto com a cinta liga e o corpete branco, ela só estava de calcinha.

- Não acha que eu estou em desvantagem? – ela me perguntara ofegante.

- Não. – eu disse do mesmo modo – Deixe-me amá-la do meu jeito... – eu falei sussurrando em seu ouvido. Pude sentir seus pêlos arrepiaram.

- Não me torture... – ela disse aos sussurros.

Ouvi-la sussurrar desse jeito me fez agir mais voraz do que antes, ela tirou a minha calça e sapatos. Estávamos somente com as peças íntimas, agora eu iria amá-la ao modo e com todo o amor possível...

Bella PDV.

Despertar ao lado de quem se ama era a melhor coisa do mundo. E agora seria assim daqui por diante. Eu só queria saber onde iríamos morar, já que Edward iria vender o apartamento dele e disse que já tinha comprado a nossa casa. Odeio quando ele faz isso. Ficamos nos amando até bem tarde e conversamos bastante, nosso vôo para a lua-de-mel é somente à tarde. E outra coisa, ainda não sei onde vamos passar a lua-de-mel! Droga!

Quando finalmente acordei já eram nove horas pelo relógio do Edward que estava em cima do criado-mudo. Ele estava dormindo tranquilamente ao meu lado e abraçado a minha cintura. Lindo! Levantei cuidadosamente para não acordá-lo e tomei um banho relaxante, mas antes pedi café da manhã para o quarto. Estava de roupão quando bateram a porta entregando a comida e eu estava faminta, não queria comer sem ele.

Sentei na cama e comecei a acarinhá-lo, dando leves beijos no pescoço e selinhos. De repente ele me agarrara e me beijara apaixonadamente.

- Bom dia amor! – ele me disse ao terminar o beijo.

- Bom dia amor! – eu repeti sorridente.

- Banhada e cheirosa... – ele cheirava o meu pescoço, fazia cócegas.

- Coisa que o senhor devia fazer! – eu ralhei – O nosso café já está aí! – eu ri.

- Mal nos casamos e você já está mandando em mim? – ele falou divertido.

Nós rimos e ele se levantou depois de muita insistência minha. Ainda iríamos para Forks nos despedir da família. Nós saímos finalmente do hotel já passavam do meio-dia. Iríamos almoçar todos na mansão Cullen. Opa! Agora eu era uma Cullen também.

Eu estava com uma calça jeans, uma blusa de lã branca – Edward disse que iríamos para um lugar que era frio essa época do ano −, um casaco bege e scarpins da cor champanhe. Cabelos soltos e uma maquiagem leve. Edward estava gato demais: calça jeans preta, blusa azul marinho de lã – como a minha –, tênis pretos da Adidas e um casaco preto.

Fomos para lá no carro do meu marido, é tão legal falar isso! Fomos o caminho conversando e eu inutilmente tentando descobrir aonde iria passar a lua-de-mel e aonde iríamos morar.

Chegamos e Edward estacionara o carro na frente da casa, a família já nos esperava na porta, meu pai carregava Joe nos braços que sorriu para mim e Carlisle segurava uma emburrada Julie no colo.

- Boa tarde Sr. e Sra. Cullen! – dizia Alice vindo ao nosso encontro.

- Boa tarde Sra. Hale! – retruquei ao abraçá-la.

- Como foi o fim da festa Allie? – Edward perguntara a irmã.

- Foi ótimo! – ela disse alegre.

Entramos na casa, peguei meu afilhado no colo, falei com meu pai e os meus sogros. Meus cunhados e amigos, a minha princesa Julie. E o almoço foi alegre e descontraído, comi bastante, já que eu odeio comida de avião.

Às três horas da tarde já estávamos todos no aeroporto de Port Angeles. Nosso vôo saía às quatro.

- Tome. – Edward me entregara às passagens. – Já está na hora de você saber para onde vamos! – ele dera um sorriso magnífico.

Peguei as passagens da mão dele e quando li o destino, meu queixo quase caiu. Eu comecei a sorrir, era o meu maior sonho conhecer...

- NÃO ACREDITO QUE VAMOS PASSAR A LUA-DE-MEL EM PARIS! – eu disse me jogando em seus braços.

- Pois acredite! – ele me dera um beijo.

O pessoal todo ria do meu show por saber, finalmente, onde iríamos passar quinze dias depois de casada. Como hoje era 22 de dezembro, só voltaríamos depois de ano novo. Que sonho! Passar o primeiro natal e ano novo casada em Paris!

Despedi-me de todos junto com Edward e logo já estávamos no avião sentados em nossas poltronas.

- Gostou amor? – Edward me perguntara olhando-me nos olhos.

- Mas é claro! – eu disse radiante. – Como não gostar? – nós demos um selinho demorado.

A viajem fora tranqüila e demorada, estava tão ansiosa para chegar que não preguei o olho em um minuto sequer. Edward me disse que o vôo era de mais ou menos 12 horas, iríamos chegar por volta das quatro da manhã por lá. Ele conseguira dormir, mas eu só dormi na metade do viajem, pois já estava cansada demais.

- Amor... – eu ouvia a voz de Edward longe – Bella, querida, acorde! Já chegamos Edward falava aos sussurros.

- Já? – eu perguntei rouca.

- Já. – ele sorrira ao me olhar abrindo os olhos. – Vamos.

Eu saí do avião sonolenta demais. Nem prestei atenção à paisagem, deixaria para quando acordasse. Edward alugara um carro, já que passaríamos quinze dias aqui. Ele já havia vindo aqui várias vezes, já que ele morou cinco anos em Londres que é bem ali.

Eu dormi de novo no carro, quando percebi já estava deitada na cama do quarto do hotel. Acordei no outro dia e já passavam das dez da manhã. Edward ressonava ao meu lado, só queria saber como estava de camisola. Já que eu apaguei no carro. Levantei e me pus a observar o quarto em que estávamos.

Era lindo e aconchegante. Como eu sabia um pouco de francês, consegui pedir que trouxessem o café da manhã aqui. Fui acordar o meu marido com direito a beijos e carinhos.

- Bom dia Ed. – eu disse.

- Bom dia Bells. – ele disse rouco.

- Como eu vim parar nessa camisola? – eu perguntei divertida.

- Não queria que você dormisse com aquela roupa, − ele disse se sentando na cama – então eu troquei você. – ele me abraçara.

- Obrigada amor. – eu disse lhe dando um selinho.

- De nada. – ele sorrira – Já pediu o café?

- Já, deve estar chegando. – eu falei me levantando, mas ele me puxou.

- Eu ainda não disse que era pra você sair daqui. – ele disse me abraçando forte.

- Edward! – eu o repreendi, mas ele ficava rindo.

O café chegou e nós comemos rapidamente, pois iríamos sair. Tomamos um banho juntos, só um banho, nos vestimos e saímos do hotel. Quando já estava do lado de fora que fui observar o hotel em que estávamos era lindo!

- Esse hotel é perfeito! – eu disse extasiada.

- Também achei Bella! – ele disse enquanto andávamos de mãos dadas para a garagem.

- Você definitivamente tem bom gosto, amor! – eu lhe dei um beijo.

- Mas é claro! – ele disse convencido. – A propósito, já liguei pra todo mundo lá.

- Iria fazer isso depois. – eu disse já no carro.

- Mas tarde ligamos e você fala com o Charlie. – ele me disse dando a partida no carro.

Fomos ao Museu do Louvre, andamos pelos cafés famosos de Paris e tiramos muitas fotos. Almoçamos em um restaurante típico francês e já voltamos à noite para o hotel. Liguei para o meu pai que já estava morrendo de saudades minhas. Fizemos amor pela noite e já fomos dormir de madrugada.

E os dias se passaram assim: passeios pelos pontos turísticos, jantares, fotos, compras – se eu saísse daqui sem levar nada, iria ter briga −, fazer amor até não agüentar mais, telefonemas para o pessoal, e tudo que uma lua-de-mel perfeita tem direito.

Iríamos ao vôo da noite e chegaríamos aos EUA pela manhã do dia 7 de janeiro de 2015.

Edward PDV.

Não via a hora de chegar a Forks para mostrar a Bella nossa casa. O vôo foi tranqüilo e dessa vez Bella apagara no avião, desde que entramos e até chegarmos a Port Angeles, ela dormia muito em Paris. Quando não saíamos à tarde, ela apagava e acordava a noite praticamente implorando para fazer amor, e eu ia negar fogo? Nunca.  Bella era fogosa, mas não do jeito que ela estava em Paris, por dia era umas três a quatro vezes que fazíamos. Tinha dia que eu estava morto de cansado, mas não negava.

Assim que pusemos os pés no aeroporto ela reclamava de sono.

- Já chegamos Bella, nós vamos pra casa e você dorme na nossa cama. – eu disse abraçando-a.

- Você finalmente vai mostrar a nossa casa? – Bella despertara se soltando do abraço.

- Mas é lógico! – eu ri, colocando as nossas malas no carrinho.

- Então eu acordo. – ela disse risonha apoiada no carrinho onde estavam nossas malas.

Nós fomos andando para a saída do desembarque. Bella estava linda de calça jeans bem justa, uma blusa de lã rosa e casaco bege nas mãos, usava sapatos de salto alto e óculos escuros. Eu usava minhas tradicionais jeans, camisa de manga comprida preta e meu casaco preto com meus tênis novos que comprei lá em Paris.

Logo avistamos nossa família que acenava freneticamente para nós. Bella correu para abraçar o pai e eu fui logo para abraçar a minha família. Depois das demonstrações públicas de afeto fomos para a nossa casa.

Nossa casa ficava numa rua perto das mansões de Forks – casa dos meus pais e irmãos ficava nessa rua. Passávamos por várias casas e Bella sempre olhando e perguntando se já tínhamos chegado até que eu finalmente parei na frente de uma casa branca e grande.

- É essa, Edward? – Bella dizia com os olhos arregalados.

- Sim meu amor. – eu disse sorrindo.

Todos já estavam estacionando seus carros e saindo dos mesmos. Bella saiu logo e eu entreguei a chave a ela. Bella foi se dirigindo à porta de mãos dadas comigo e abriu a casa. Ela ficara maravilhada. Fomos visitando os cômodos: sala de estar, sala de jantar, cozinha, banheiro e um pequeno escritório.

A nossa família já conhecia a casa, pois eles me ajudaram a decorar enquanto estávamos fora e quando ainda preparávamos o nosso casamento. Bella estava maravilhada com tudo e finalmente fomos para o segundo andar onde tinha os quartos. Eram três quartos e duas suítes mais o banheiro de cima que era igual ao debaixo. Tinha dois quartos de hóspedes prontos e um que eu preferi não arrumar, que era a outra suíte, seria o do nosso filho.

- Por que esse quarto não está arrumado Ed? – Bella me indagara.

- Porque esse será o quarto do nosso primeiro filho. – eu disse a abraçando por trás.

As mulheres da família fizeram aquele coro de “OOOOWNN!”. Nós somente rimos e fomos para o nosso quarto. Quando Bella abrira a porta ela ficou mais maravilhada ainda. Nesse cômodo eu fiz questão de escolher tudo!

- É maravilhoso amor! – Bella disse me abraçando.

- Que bom que você gostou! – eu disse aliviado, fiquei com medo de ela não gostar.

Nós todos iríamos almoçar aqui, já tinha feito compras antes de viajar, Bella e as mulheres foram ajeitar a comida e nós homens ficamos na sala vendo televisão e jogando conversa fora, senão babando nos meus sobrinhos.

Comemos alegremente e já de tarde eles foram embora a fim de nos darem privacidade.

- A fim de estrear a nossa cama? – eu perguntei malicioso.

- Não só a cama como todos os cômodos! – Bella me respondera com uma cara de safada impagável.

E bem, fizemos o que ela disse. Começamos na sala e depois no nosso banheiro, por fim a nossa cama. Eu já estava morto, essa mulher ainda me acaba! Nós dormimos do jeito em que chegamos ao mundo, na nossa cama e no nosso quarto, e de conchinha. Tem coisa melhor?