Uma Doce Maldição escrita por sta_gaby


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem...



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- Ash, o que aconteceu? - perguntei, assim que ficamos sozinhas no quarto.

- nada. - disse ela.

   Mas sua impaciencia demosntrava que era algo. e sério.

- me fala. - exigi. Por que. . .afinal, o que foi aquilo?
- NADA! Jane, não foi, NADA! - gritou ela, andando de um lado para outro.

- Sim! FOI SIM! - gritei.

   O que eles não estavam me contando?! Ela decidiu.

- Ok, eu vou te. . .-ela começou, mas de repente, Dem pulou em cima dela, derrubando-a no chão e quebrando a mesa de vidro.
- MAS O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?! - gritei com ele, batendo nele.
- Cala a boca, Ash! Você não sabe de nada, ouviu? - ele dizia como se ela fosse me dizer algo terrível. Talvez, ela fosse mesmo.

- O que está acontecendo aqui? - gritou meu pai, entrando no quarto e se deparando com Dem em cima de Ash, que chorava e eu, em cima dele, batendo ferozmente em suas costas.

Desci rapidamente, ajeitando minhas roupas, envergonhada e frustrada.

- O que está acontecendo? - perguntou minha mãe.

- Ash, mãe. - disse Dem, todo rancorozo.

   Minha mãe parecia saber o que Ash queria me contar. Todos eles pareciam saber.

- O que vocês não estão me contando?! - explodi.

   Antes que alguém pudesse responder, o sino da igrja aqui perto tocou, anunciando a meia noite, e neste mesmo momento, uma dor terrível me apunhalou por todo o corpo e durou apenas as doze badaladas e parou, como se nunca tivesse acontecido.
   Fiquei ali, paralizada. E percebi que estava caída no chão, me contorcendo ainda. Tudo começou a ficar escuro, e eu apenas ouvia um "Jane" ao fundo, muito baixo, mas audível.

   Fiquei um tempo vagando no escuro da inconsciência, até acordar.

- Hummm. . .- murmurei, abrindo os olhos.

   Eu certamente estava em outro lugar. Não era o hotel e também não era um hospital, o teto era preto.
   Tentei me levantar, mas minhas mãos estavam amarradas. Despertei totalmente.
   Olhei para o lado e minahs mãos estavam amarradas, e eu estava numa espécia de mesa, elegante, no estilo vitoriano e de madeira trabalhada.
   Meus pés também estavam amarrados. Afinal, onde eu estava?!
   Antes que pudesse gritar por socorro, ou o trinco de uma porta se abrindo e em seguida, o ranger da porta.

   Olhei para o lado e vi uma pessoa de capa preta entrar na sala, ladeada por muitas mais. Eram quase 40 e se esplharam pela sala. Um deles se aproximou de mim e parou ao meu lado, mesmo estando muito perto, eu não podia ver totalmetne seu rosto, apenas a boca e o nariz, realçados pela pele extremamente pálida.

- Por favor, me solte. . .- murmurei, já chorando. - Quem são vocês?

    Ninguém respondia, o silêncio era quase absoluto, a não ser pelos meus soluços. Até mesmo o rapaz ao meu lado, apenas sorria maliciosamente.

- QUEM SÃO VOCÊS?! - gritei, em pânico.

   O rapaz sorriu ainda mais, como se gostasse de me ver sofrendo. - Por favor, não me machuque. . .

- Hummm - murmurou ele.

   Ele certamente era francês, seu sotaque era inconfundível.- Creio que isso não será possível.

- Por favor, me deixe ir! - implorei. - Eu vou embora de Paris e não contarei nada a ninguém!

- Creio que não poderá partir. - disse ele, colocando sua mão fria sobre meu abdômen.

   Olhei para baixo e vi que vestia um vestido vermelho rubro, sobreposto com renda preta.

- Por favor - implorei, as lágrimas rolavam por meu rosto -, me deixe ir!
- Não! - disse uma voz feminina ao fundo.

- Eu não a deixarei ir, Suzanna. Ela é uma de nós. - disse o rapaz ao meu lado.

   Ele tinha um tom autoritário, como se fosse o líder do que eles eram.

- Bem-vinda. . .- ele disse, virando-se para mim - à família. Bem-vinda. . .Aos Shadows. - disse ele num tom assutador.

   E então, num piscar de olhos, ele afastou meu cabelo do pescoço e mordeu-me na jugular. Eu apenas me lembarva da infernal dor antes de voltar ao escuro e melancólico. . .nada.


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Notas finais do capítulo

E aí? gostaram??