Volverte A Ver escrita por Raquelzinha


Capítulo 8
Rompimento


Notas iniciais do capítulo

Mais uma parte!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/274132/chapter/8

Naquela mesma noite Edward ligou, tentei me manter tranquila durante a conversa, apesar de minha necessidade em resolver a situação, não queria falar sobre algo tão sério ao telefone, apenas perguntei como ele estava, mas principalmente se iria demorar, carinhoso como sempre me garantiu que em dois dias voltaria pois estava com muitas saudades, confessei que estava ansiosa e ele desligou dizendo que me amava.
Fiquei muito feliz em ouvir do seu retorno logo, não aguentava mais ficar sentada naquele balanço longe de Jake, apenas vendo-o, ouvindo-o falar e sorrir, memorizando cada nova informação de coisas passadas que na época não me pareciam importantes mas que agora pareciam ter uma grande relevância.
Apesar das nossas conversas diárias, dos nossos rápidos momentos a sós a noite, não conseguia dormir sem dar-lhe um beijo de boa noite depois que todos dormiam, minutos corridos, fugidos, escondidos, eu não aguentava mais a vontade de estar com ele livre das recriminações que minha consciência me mostrava. Estava cansada disso, queria ficar as claras, na frente de todos, sem precisar me esconder, nem me sentir culpada.
Assim que desliguei o telefone dei um jeito de contar a Jake no dia seguinte, ele ficou tão feliz quanto eu, mas ainda havia uma sombra sobre seus olhos, ele ainda temia pelo que poderia acontecer conosco, que tipo de situações iriamos enfrentar com meus pais, apesar de tudo eu estava tranquila quanto a isso, depois que  resolvesse com Edward, qualquer outra pessoa seria mais fácil, ao menos pensava assim. Conversamos sobre isso e chegamos a conclusão que não tínhamos muito a fazer mesmo, apenas nos apoiar mutuamente, era a única maneira de conseguirmos realizar o que desejávamos. 
Edward chegou, como me falara, em dois dias, e no mesmo dia veio me ver no final da tarde, seu rosto era sereno e meigo como sempre, ele me olhava com carinho e com saudade, se aproximou para um beijo, lhe ofereci a face, não me sentia a vontade para beija-lo, apesar de tudo ele não pareceu estranhar o fato, me abraçou e depois cumprimentou meus pais.
Apesar de minha ansiedade em resolver o assunto, acabei esperando que ele conversasse com meus pais por algum tempo, contando o que tinha feito, sobre seu escritório e a decoração.
Quando finalmente meus pais saíram, suspirei aliviada por poder conversar a sós, ele começou:
- Vi dois apartamentos que acredito você gostará. – comentou me olhando dentro dos olhos, seus dedos finos passando sobre a minha mão, me senti mal diante daquilo, precisava falar logo o assunto que não saia da minha cabeça, e sem rodeios comecei:
- Nós precisamos conversar sobre isso, e sobre outras coisas.
Ele se acomodou e sorriu me fazendo sentir ainda mais culpada, respirei pesadamente e voltei a falar:
- Estive pensando, durante o tempo que você esteve viajando, muitas coisas aconteceram , coisas que eu não esperava, nem pensava...nem sabia. - fiquei calada por alguns instantes e ele tomou a vez falando:

- Não estou gostando do rumo desta conversa. 
Tentei não enrolar, mas não consegui e comecei:
- Nós nos conhecemos há muito tempo, desde crianças, nunca fomos muito ligados, mas aprendi a gostar de você.
Ele se mexeu impaciente e eu continuei:
- Cheguei a me iludir pensando que o que eu sentia era amor. – nesse momento percebi que ele ficou ereto, seus olhos me encaram mais sérios, mas não falou nada, continuou na espera, tomei coragem e falei:
- Eu quero terminar o noivado. – saiu por fim, tantas vezes pensara em como faria, como me sentiria, e me surpreendi por me sentir em paz, como se um peso tivesse saído das minhas costas. Na realidade, tudo o que eu queria naquele momento era encerrar aquele assunto, colocar um ponto final nessa parte torta da minha vida.
Ele de alguma forma não me pareceu surpreso, encarei seu rosto sério e firme agora e percebi que era como se ele já esperasse pelo que falei,  com a voz irritada perguntou imediatamente:
- Você tem um motivo justo para isso? Ou é apenas um sentimento de insegurança depois do noivado?
- Meu motivo é que amor não é algo que exista entre nós, não o amor necessário para sustentar um casamento, e sim, estou totalmente certa. Não há duvidas.
Ele ficou em pé  e caminhou até a janela antes de continuar falando:
- Não há amor entre nós? E todos os sentimentos que temos guardado conosco, nossos momentos juntos, nosso carinho?

Sorri e levantei indo até ele, segurei suas mãos com carinho, não podia evitar de me sentir como se algo estivesse se rompendo e falei:
- Como lhe falei, eu amei você, mas nunca com um amor real, ele foi sempre sobre algo que eu idealizei, que imaginei que deveria ser, não da maneira que deve ser, nem que você merece ser amado.
Retirei o anel de noivado do dedo e lhe entreguei , concluindo:
- Amor pela metade ou compensatório não é amor e não faz ninguém feliz, acredite, seriamos um casal muito infeliz e eternamente insatisfeito.
Mas Edward de repente não me parecia mais disposto a aceitar meu argumentos e me encarando nos olhos falou firme:
- Isso é por causa dele? É por causa de Jacob?
Meu coração saltou ao ouvir o nome de Jake e não menti, estava claro como água a quem quisesse ver.
- Eu o amo!
Seu tom de voz era irônico: 
- E você descobriu isso agora? Depois de todos esses anos? – tentei passar por cima disso e continuei:
- Pode parecer bobagem para você, mas é assim, eu não sabia, mas depois que descobri não há como esconder, jogar para debaixo do tapete e fingir que não existe, esse sentimento é real Edward, real e muito profundo, esteve abafado mas agora...agora não posso mais fingir que ele não está aqui dentro de mim. – não queria magoa-lo, mas ele tinha que saber - Eu o amo. Não posso casar com você amando outra pessoa da forma como amo Jacob!
Ele fez um ar de riso olhando o anel nas mãos depois me olhou daquele jeito sofrido e dolorido e concluiu:

- Acho que você está cometendo a pior burrada da sua vida, mas, a vida é sua.
Se afastou sem me olhar mais e pediu:
- Diga a seus pais que  fui embora, outra hora venho para conversar com eles. Boa noite.
Fiquei parada no mesmo lugar por alguns instantes, sentindo meu peito apertado, de alguma forma aquela conversa fora pior do que eu imaginava, a falta de reação de Edward me deixara perplexa e com medo, mas já estava feito, precisava agora enfrentar meus pais, sabia que para Charlie não haveria tantos problemas pois ele me dissera um dia, que me achava nova para casar, que eu deveria penar melhor e esperar um pouco mais.
Não precisei ir a procura deles, Renee logo surgiu na sala nos chamando para um lanche e ao me ver sozinha suspeitou de algo, acho as vezes que ela tem radar, só pode, como consegue captar certas coisas assim no ar?
- Ele já foi, deixou um abraço. – menti e perguntei: - Onde papai está?
- No escritório. – foi a resposta imediata,  imediatamente tomei a direção da peça e pedi a minha mãe que me acompanhasse, com o olhar surpreso ela me seguiu e assim que entrei onde Charlie estava foi logo falando:
- Essa menina fez alguma besteira Charlie. Edward foi embora sem se despedir. Ele nunca fez isso!
Meu pai que escrevia naquele momento levantou o rosto e me encarou perguntando:
- O que aconteceu?

Me sentei na cadeira de frente para ele e soltei:
- Acabei o noivado, não haverá mais casamento.
A primeira coisa que ouvi foi a voz de minha mãe soltando um som irritado e logo ela sentou ao meu lado falando:
- Você enlouqueceu? Como pode fazer isso? Três anos de namoro jogados fora? 
Me virei para ela e serenamente falei:
- Eu não o amava.
Charlie então falou:
- Já sabia. Eu disse isso a você Renee, na noite do noivado, Bella está infeliz, esse casamento não sai.
Minha mãe estava com o rosto coberto pelas mãos, não me apiedei dela e dei a ultima noticia, que para mim era a mais importante:
- Eu descobri que amo Jacob, e nós vamos namorar.
Ela não se deu ao trabalho de me olhar apenas falou:
- Tinha que ter o dedo dele nessa historia.
- Jacob não fez nada, nada, eu descobri que o amo. Não poderia me casar com Edward amando outra pessoa, independente de quem fosse. – quase gritei, não permitiria que a culpa pelos meus enganos recaísse sobre ele e finalmente conclui: - O que você tem contra ele mãe? Ele não é mais um menino, é um homem, filho do melhor amigo de papai, você o conhece desde criança.
Ela suspirou e voltou a reclamar falando:
- Não tenho nada contra esse rapaz, mas não consigo entender como você consegue fazer uma comparação entre eles, Edward é um homem sério, educado, cortês, um cavalheiro.

- Jacob é tudo isso, e é o principal e mais importante, é o homem que eu amo.
Fiquei em pé esperando a resposta de meu pai, ele sorriu e falou:
- Eu quero sua felicidade, se Jacob é sua felicidade, não há problemas para mim.
Agradeci e sai indo em direção a porta lateral, o que minha mãe pensava não me incomodava, ela ia acabar aceitando. Naquele momento eu tinha algo mais importante para fazer, precisa ver Jake, contar a novidade, caminhei até a casa de Billy com calma, mas com o coração saltando, prevendo a felicidade dele, a porta estava aberta como sempre, entrei tentando não fazer barulho e o vi, Jacob estava estirado no sofá assistindo a um jogo, e assim que me viu se surpreendeu pulando e vindo em minha direção enquanto eu falava:
- Tudo esclarecido! – sorrindo ele me ergueu num abraço apertado beijando meu pescoço. 
- Ele ficou muito irritado? – perguntou me soltando no chão olhando nos meus olhos e fazendo meu coração saltar no peito.
- Na verdade foi até fácil. – ele fez uma careta como se não tivesse acreditado e confirmei, repassando a conversa enquanto ele me arrastava até o sofá e me puxava sobre ele depois de sentar.
- E seus pais?
Fiz uma careta e comentei que meu pai não reclamara, ele até já sabia que eu iria terminar o noivado, mas minha mãe, essa ficou inconsolável, ele riu e disse que já imaginava que isso aconteceria.

Sorrindo, aquele sorriso aberto e iluminado que me aquecia, me puxou mais para perto cobrindo meus lábios carinhosa e  apaixonadamente, nesse momento Billy entrou e nos olhou assustado, Jake foi rápido em explicar o que estava acontecendo.
O homem forte que eu conhecia tão bem ouviu o relato com calma, olhando de Jake para mim, em silencio, me assustando, mas apesar de tudo aceitou, disse por fim que ficava feliz em saber da historia toda só naquele momento, ou teria dado um jeito em nós antes.

Jake riu e falou:
- Você não ia poder me mandar para La Push novamente.
- Experimente! – falou por fim dizendo que ficava feliz em saber que finalmente tínhamos nos acertado e se foi, nos deixando a sós, Jake então voltou –se para mim falando:
- Já que não temos mais que nos esconder de ninguém eu queria te fazer um convite.
- Faça. – falei circulando seu pescoço com meus braços.
- Eu queria te mostrar uma coisa. 
- O que? – perguntei rindo e ele ficou em pé e me puxou contra seu corpo me apertando e beijando antes de falar:
- É surpresa, mas antes vá colocar uma roupa mais quente que vamos de moto.
- De moto? – perguntei feliz comentando – Finalmente vou poder passear de moto com o meu amor?
Ele me olhou carinhosamente e minuciosamente e depois falou:
- É, eu vou poder levar você junto de mim, como aquele dia, pertinho, agora sem ninguém reclamar. - ri alto e ele me beijou intensamente.

Quando Jake finalmente me liberou depois que eu falei que se ele não me soltasse não poderíamos ir a lugar algum, fui para casa colocar um agasalho e tênis enquanto ele também se arrumava e, quando saia feliz, com um casaco nas mãos ouvi a voz de Renee me perguntando:
- Onde você vai?
- Passear com o meu amor! – gritei feliz e sai correndo.
Jake já estava esperando por mim na frente de casa, recostado na moto, assim que me aproximei correndo abriu seu lindo e iluminado sorriso e me ofereceu o capacete, fiz uma ultima tentativa de descobrir onde iriamos:
- Você não vai me dizer?
- Já falei que é surpresa. – completou beijando meus lábios antes de baixar a viseira.
Ele enfiou o capacete, sorrindo sempre e me olhando direto nos olhos, depois se acomodou na moto e me sentei atrás dele, segurando sua cintura enquanto ele falava:
- Segura firme!
- Nem precisava pedir! – falei apertando meus braços na volta do corpo dele e ouvi uma risada alta, com certeza que eu não soltaria dali de jeito algum.
Ele deu a partida e novamente senti meu coração acelerar, a moto se movimentou me trazendo outras lembranças, mas ao contrario da outra vez, nosso passeio foi muito tranquilo, Jake dirigia com rapidez mas com muito cuidado,  podia aproveitar o cenário passando ao meu lado, para minha surpresa fomos até Forks, havia pouco movimento na rua aquela hora, mas muitos casais passeavam de mãos dadas essa imagem combinava com meus sentimentos pensei feliz.

Jake entrou por uma área pouco conhecida por mim e estacionou a moto na frente de um grande galpão, descemos e segurando minha mão ele me chamou:
- Vem, quero te mostrar uma coisa.
- O que é isto? – perguntei sorrindo.
- Um galpão. – respondeu brincando e imediatamente recebeu um tapa no braço dado por mim, e fingindo dor se dirigindo a porta abriu o cadeado e retirou a corrente abrindo-a com facilidade, entrei logo atrás dele, o lugar era imenso, estava cheio de prateleiras velhas, alguns bancos sujos, mas dava para ver que ainda poderia ser usado.
- Gostou? – sua voz era ansiosa, ele queria saber minha opinião de verdade.
- É um ótimo espaço. – conclui comentando, caminhando e olhando em volta, depois me virei e encarando seu rosto perguntei:
- O que você vai fazer aqui?
- Eu passei três verões trabalhando Bells, juntando dinheiro para montar minha oficina. – três verões pensei, aqueles em que ele não apareceu em casa, estava trabalhando, senti vontade de abraça-lo mas continuei ouvindo: - Embry fez o mesmo por aqui, nós temos dinheiro suficiente para comprar este galpão e quase todo o material necessário para começar.
Sorri e me aproximei abraçando sua cintura feliz por ele, por seu esforço ser recompensado, me sentindo orgulhosa da sua capacidade. Jake olhava em volta com um brilho nos olhos e logo depois continuou, só que agora me olhando nos olhos:
- Estava quase tudo pronto, quase tudo certo, mas faltava uma coisa...uma coisa que para mim era mais importante.

- O que? – perguntei acariciando seu rosto.
Ele me beijou de leve e continuou falando:
- Faltava você! – depois com a voz rouca travada continuou: - Se você continuasse com essa historia de casamento eu ia embora, já estava decidido. Não ia ficar aqui para ver você casar com aquele cara.
Sua mão me puxou para bem perto, me colando mais nele e seus lábios vieram sobre os meus, me deixei levar tranquila sentindo meu peito inflar e meu coração descompassar. As mão dele caminharam com facilidade e familiaridade nas minhas costas e ele me ergueu novamente a sua altura, beijando meu pescoço me deixando irremediavelmente entregue. Depois, afastou o rosto um pouco, eu estava na mesma altura que ele, com os pés no ar, sorri de leve e perguntei:
- Você iria para onde? – pensando no inferno que minha vida seria sem  a presença dele.
- Ia sumir, não ia voltar mais.
Senti meu coração bater dolorido e apertei meus braços contra ele falando:
- Ia me deixar aqui, sozinha, para ser infeliz?
Ele suspirou profundamente e me acomodando em seus braços, me carregou para um dos bancos velhos falando:
- Se você bancasse a burra não haveria o que eu pudesse fazer, mesmo sofrendo, sabendo que nunca iria amar alguém como amo você, eu iria. - me largou no chão e limpou o banco, com um pano enquanto eu imaginava como seria minha vida se isso tivesse acontecido. Senti as lágrimas surgirem nos meus olhos ao pensar nessa possibilidade, nunca mais vê-lo, nunca mais sentir seu cheiro, nunca mais ver seu sorriso, seria insuportável, dolorido demais, e pensar nele com outra pessoa era ainda pior, meu peito doía só em imaginar seus braços em volta de outro corpo, seus lábios sobre os lábios de outra.
- Não quero pensar nisso! - falei fechando os olhos.

- Nem eu...Eu vivi isso por algum tempo...imaginei como seria... como seria ficar longe de você, beijando outras pensando em beijar você, abraçando outras pensando em abraçar você...sabe que a maioria da minhas namoradas tinha alguma coisa de você? - sua voz dolorida me comoveu e seu braço veio sobre mim me puxando, nos sentamos no banco, colados e eu o olhei bem comentando:
- Namoradas? Quantas foram?
Ele soltou um risinho debochado e falou:
- Algumas...eu não conseguia ficar muito tempo com uma, elas me atraiam porque tinham alguma coisa sua, mas nunca era como eu esperava, elas não eram quem deveriam ser, o encantamento passava, e não tinha mais condições para continuar.
Tive a noção exata que a vida dele foi pior do que a minha, porque ele teve consciência do que sentia. Eu não sabia, sentia falta, a ausência era dolorida demais, mas não tinha a ideia correta do que isso significava, o que era essa dor toda. Apertei meus braços em volta dele confessando mais uma vez:
- Isso nunca mais vai acontecer, porque não vamos mais ficar longe, eu te amo, e esse é o sentimento mais certo, mais profundo e mais real que alguma vez senti. 
Ele fechou os olhos e encostou a cabeça no meu ombro, roçando o nariz no meu pescoço e falando abafado com a voz rouca:
- É tão bom ouvir isso, aquece meu coração e apaga a dor, a mágoa...e estar assim com você, supera qualquer outro momento que eu tenha vivido fora daqui, fora deste circulo que você faz com os braços a minha volta.
Fechei meus olhos sentindo meu coração em paz, tranqüilo e ao mesmo tempo acelerado e descompassado, um turbilhão de emoções até então desconhecidas para mim, me movi e ele ergueu o rosto me olhando profundamente, se aproximou carinhoso, nossos lábios se encontraram com calma no inicio, macios e delicados eles se moviam sobre os meus me arrepiando, mas a medida que suas mãos se movimentavam sobre o meu corpo me aquecendo por inteiro o beijo se intensificava, ficava mais rápido e urgente.

As mãos dele passaram da minha cintura para o meu abdômen e lentamente tocaram meus seios, eu soltei um gemido leve respirando com dificuldade, minha cabeça não raciocinava mais, eram rápidos lampejos de sanidade substituídos por uma emoção forte que me fazia perder a consciência, afaguei as costas largas e desci em direção as nádegas firmes e arredondadas, adorando ouvi-lo gemer, de repente um barulho vindo da rua nos assustou, Jake se afastou respirando com dificuldade, os lábios entre abertos e os olhos brilhando, sorri diante daquela imagem linda, e ele falou:
- Vamos embora, é perigoso ficar aqui a noite.
Ficou em pé e me puxou, mal consegui me erguer, minhas pernas estavam formigando, e meu coração aos saltos, ele me puxou novamente e ainda me deu um ultimo beijo antes de irmos falando baixinho:
- Você é o amor da minha vida...a cada dia tenho mais certeza disso.
Mal consegui responder, a voz saiu engasgada pela emoção:
- Nada que eu diga vai poder lhe mostrar o quanto eu te amo, e o quanto você tem me feito feliz.
Ele encostou o rosto no meu, depois, olhando bem dentro dos meus olhos, como se quisesse confirmar minhas palavras me deu um abraço apertado e saímos juntos, abraçados, do galpão, Jake prometeu me trazer ali durante o dia para ver melhor, e então, tomamos o rumo de casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigadas muito especiais as minhas queridas amigas Jessy e Aloenne...bjs queridassssssssssssss e até o próximo!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Volverte A Ver" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.