Volverte A Ver escrita por Raquelzinha


Capítulo 7
Confissões


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!!



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Lentamente ele me colocou no chão enquanto suas mãos caminhavam da minha cintura para a minha nuca, soltei um suspiro e Jake se afastou um pouco mantendo o rosto muito próximo, eu agora podia ver uma parte da sua face que estava de lado para a luz, ele sorria com os olhos fechados enquanto eu admirava cada detalhe daqueles traços nunca esquecidos, com meu coração aos saltos e com um buraco na boca do estômago.

Ergui as mãos e acariciei sua pele macia e quente, enquanto ele voltava a falar:

- Sempre imaginei como seria... ouvir você dizer que me ama, beijar seus lábios e ficar assim colado em você, mas qualquer coisa que tenha passado pela minha cabeça me parece pouco perto do que estou sentindo agora.

- Amo você muito, desculpe não ter visto isso antes. – confessei e soltando um riso  feliz  colei meus lábios nos dele mais uma vez enquanto ele me erguia do chão, caminhando lentamente com passos firmes em direção a escuridão, me afastei um pouco e escondi meu rosto no pescoço dele sentindo seu cheiro amadeirado, que entrava pelas minhas narinas, trazendo outras sensações e fazendo meu corpo se arrepiar totalmente, sem conseguir falar, estava tão emocionada que as palavras não saiam.

- Você está pesada. – falou rindo em tom de brincadeira  me fazendo rir também – mas carrego seu peso todo com prazer.

Nesse momento senti que ele sentava e me afastei um pouco abrindo os olhos, ele estava no balanço e logo perguntei:

- Será que ele aguenta nosso peso?

- Acho que sim. – foi a resposta imediata enquanto ele me ajustava sobre suas pernas  fortes  pedindo:  - Fica pertinho. – me puxou mais  me apertando contra ele enquanto encostava a cabeça no meu ombro, carinhosamente acariciei seu cabelo curto beijando sua testa de leve e quis tirar uma dúvida.

- Por que Rachel não me deu o bilhete?  - perguntei baixinho.

- Ela não conseguiu falar com você, e como eu falei que não era para dar para mais ninguém ela não entregou. - sua voz ainda era dolorida quando confessou: - Não quero acreditar que meu pai mentiu para mim quando disse que você só iria embora a tarde.

Afaguei suas costas e tentei explicar que Billy pensava como todos que eu iria tarde, contando o que acontecera naquele dia:

- Estava tudo pronto para irmos a tarde, mas minha avó ligou, quis me ver, aí saímos pela manhã. - suspirei e continuei:  - Naquela altura não fui contra, pensei que você já tinha ido, que diferença fazia ir pela manhã ou a tarde? Seu pai não tem culpa disso.

Ele me apertou novamente e suspirou falando:

- Se você tivesse ficado teríamos nos falado.

- É. – concordei sentindo as lágrimas voltarem, mas respirando fundo as segurei e ele continuou:

- Foram dias complicados, eu tinha planejado contar pra você antes de viajar, mas aí aconteceu aquele acidente com a moto.

- Isso  em parte foi nossa culpa. – falei rindo, me movendo sobre suas pernas e o balanço gemeu, ele olhou para cima e falou:

- Vamos sentar na raiz da árvore?

Me levantei sem me afastar muito dele e esperei que ele se acomodasse, depois aceitei a mão que  me oferecia com carinho, me sentei entre suas pernas e encostei a cabeça no seu peito sentindo o coração dele batendo forte:

- É. - ele acariciava meus cabelos – Se tivéssemos parado para pensar no que íamos fazer, isso não teria acontecido.

- Você acha que tudo seria diferente? – perguntei afagando seu braço forte.

- Para mim com certeza seria, não teria ficado tanto tempo com isso trancado aqui.

Ergui meu rosto e encarei o dele, que agora, com os olhos acostumados a falta de luz, me parecia muito nítido, seus olhos escuros brilhando, ele sorriu e eu falei:

- E eu teria descoberto muito antes o que sentia por você, ao invés de ficar me engando achando que éramos apenas amigos.

- Ninguém falou isso para você? Que você gostava de mim?

Fiz um gesto indicando que não, e confessei sinceramente:

- Queria que tivessem falado. –  com certeza seria melhor, e talvez tantas coisas seriam diferentes, pensei e ele continuou com ar descontraido.

- Para mim falaram. Minhas irmãs, até a Ana falou, acho que o único que estava por fora era meu pai. – ele soltou um riso suave e me puxou apertando meu corpo novamente contra ele.

  - A Ana? – perguntei estranhando o comentário e ele me contou o episódio do dia do meu aniversário, rimos juntos. Estava tão feliz, meu coração estava tão sereno e em paz naquele momento como a muito tempo não me sentia, a dor se fora.

- Eu amo você.  - falei baixinho e confessei:  - De todas as formas que se pode amar alguém...como meu amigo, como meu companheiro, como o homem maravilhoso que você se transformou.

Ele veio sobre minha boca com paixão, afagando minhas costas me fazendo gemer baixinho e quando se afastou seus dedos caminharam sobre a pele úmida e sensível dos meus lábios, me arrepiando novamente enquanto falava:

- E eu amo você, da manhã a noite, sem interrupções por anos, desejando poder estar assim, e ouvir isso que o que você me falou, - seus olhos se fecharam e eu os beijei carinhosamente querendo apagar toda a dor que eu tenha provocado mesmo que fosse inconsciente.

Ouvi um suspiro suave que me fez temer o que viria, mas quando ele falou parecia tranquilo.

- E Edward?

- Tenho que esperar que ele volte...resolver isso definitivamente, não quero e não vou ficar longe de você. A partir de hoje o noivado acabou. – tentei mostrar a ele que minha decisão era firme e segura.

Ele sorriu e encostou o rosto no meu continuando:

- Teremos alguns problemas com certeza, além de Edward tem os seus pais.

- Jake, eu sou maior de idade, não sou mais criança, o que foi feito antes não pode mais ser modificado, mas a partir de hoje tudo será diferente.

- Era tudo o que eu queria ouvir, que você está decidida.

Posso ter levado muito tempo, tempo demais na verdade para ver a realidade, para encarar de frente meus sentimentos, mas isso não mais aconteceria e então lembrei de uma coisa que a dias me corroía e sem rodeios perguntei:

- Você foi ao meu quarto na noite de domingo para segunda?

Ele sorriu afagando meu rosto com carinho e confirmou:

- Fui...fiquei preocupado com você,  e depois, no dia seguinte não te encontrei,  aí a Becca entrou em trabalho de parto, foi aquela correria, fiquei dividido em estar com ela e saber de você. Mas como Ana tinha me dito que você estava bem tentei me tranquilizar, até pq se você não estivesse bem sua mãe não sossegaria até te levar a um médico.

Sorri percebendo que não era somente a mim que ele conhecia bem e me acomodei melhor ficando bem de frente para fazer a última pergunta, agradecendo por estar escuro e ele não poder ver que eu estava por algum motivo besta, encabulada:

- Você me beijou?

Outra vez o sorriso maravilhoso se abriu na minha frente e ele veio sobre mim, beijou com delicadeza meus lábios e perguntou:

- Assim?

Sim, pensei, assim mesmo, essa foi a sensação que tive e confirmei olhando-o nos olhos e ele confessou:

- Não resisti, você estava tão sonolenta, achei que não iria perceber, nem voltou a abrir os olhos depois.

Me aproximei abraçando-o com força e colando meus lábios nos dele, num beijo ardente que me tirou o folego e me deixou mole antes de falar:

- Pensei que tinha sonhado, mas aquela sensação não me abandonou, passei o dia com o gosto daquele beijo nos meus lábios.

- Foi bom, não nego, mas prefiro estes, com você acordada e correspondendo. – ele falou por fim vindo outra vez sobre mim e então uma luz forte bateu direto sobre nós e uma voz irritada nos chamou:

- O que vocês estão fazendo aqui?

Nos afastamos assustados, coloquei a mão a frente do rosto tentando identificar a voz mas Jake foi mais rápido:

- Tira isso do nosso rosto Daniel! – era o vigia noturno.

- Vocês cresceram mas continuam os mesmos! – seu tom era de recriminação – Vocês poderiam ter tomado um tiro sabiam? Andando por aí a esta hora no escuro, eu atiro primeiro e pergunto depois.

Jake ficou em pé e me puxou com ele falando:

- Não exagere, eu sei que você dá um tiro de advertência...

O homem desligou a lanterna  e continuou sério:

- De qualquer forma vou soltar os cães agora, eles não darão tiros de advertência, melhor vocês deixarem para namorar amanhã.

Fiquei encabulada, namorar, aquela palavra me alertou, todos sabiam que eu noivara a poucos dias, e Jake não era o noivo.  Encabulada tomei coragem e falei por fim, me aproximando do homem:

- Daniel, nós vamos para casa, mas por favor, não fale para ninguém que você nos viu.

- Mas seu pai é...- ele tentou, mas eu não queria que ele soubessem dessa forma.

- Por favor! Eu preciso resolver muitas coisas ainda, antes de contar, não faça isso  conosco.

Jake se aproximou e reforçou meu pedido enquanto esperávamos pela resposta ele segurou com força minha mão, se a resposta de Daniel não fosse a esperada, eu sabia que poderia contar com ele para o que fosse preciso.

Mas a resposta apesar de demorada foi positiva, ele não iria se intrometer, foi a resposta final e um novo aviso:

- Agora vão para casa, vou soltar os cães.

- Dez minutos, espere dez minutos. – Jake falou e ouviu como resposta uma reclamação e logo depois:

 – Nem um minuto a mais Jacob!

Assim que Daniel se afastou Jake se aproximou apertando minha cintura e me beijando, depois falou rápido numa só respiração:

-  Estou muito feliz  em saber que agora tudo será diferente mas vou sentir sua falta. Enquanto não resolvermos sua vida, poderíamos nos ver em La Push? – sua expressão era a mesma daquele menino que sempre me acompanhava, sorri sentindo meu coração acelerar e respondi rápido:

- Tudo certo para mim, dou um jeito de sair amanhã a tarde, e vou para lá, você me espera onde?

- Na praia. Vá direto, não passe na casa de Becca.

Me puxou para perto e me beijou novamente. Lentamente me afastei acariciando seu rosto e confessando o que não cansava de falar:

- Amo você.

- Também te amo!

Cochichei bem perto do rosto dele sorrindo feliz:

- Boa noite amor!

- Boa noite, meu amor! – ele concluiu  com um selinho e falou: - Vai!

Me virei e corri em direção a casa, se não fizesse assim não iria, queria ficar ao lado dele, queria recuperar todo o tempo perdido, cada segundo.

Assim que entrei no meu quarto me joguei sobre a cama  peguei o bilhete que tinha ficado sobre o criado mudo e reli, cada linha já decorada, sentindo meu coração bater como se fosse a primeira vez. Acabei não trocando de roupa, adormeci assim agarrada aquele pequeno pedaço de papel que representava minha felicidade e quando acordei pela manhã com a luz do dia entrando por minha janela, estava tão feliz quanto na noite anterior. Fui direto para o banho relaxar e me sentir linda e perfumada por fora como me sentia por dentro.

Quando desci Ana me olhou de lado e perguntou:

- O que aconteceu?

- Como assim? -  perguntei colocando uma fatia de bolo na boca e fazendo uma careta.

- Esse brilho nos seus olhos e esse sorriso nos seus lábios surgiram de ontem para hoje, qual é o motivo deles estarem aí?

- Um certo pássaro verde que pousou na minha janela e me fez ver que a vida é maravilhosa e que o amor é lindo.

Outra vez o mesmo olhar, só que agora ela parecia assustada quando perguntou:

- O que você andou fazendo?

- Fazendo? Não fiz nada, apenas descobri o quanto é bom ser feliz, amar e ser amada.

Nesse momento ouvi a voz de minha mãe que entrava tranquilamente na cozinha:

- Ah! Que bom que a minha Bella voltou ao normal.

Sorri e beijei seu rosto, nada que ela me dissesse iria me irritar hoje, e então seus olhos caíram sobre meu dedo e a pergunta foi imediata:

- E o anel de noivado?

- Guardado. - falei tranquila e já saindo da cozinha.

- Como assim guardado?

Engoli o restante do bolo e falei:

- Ia acabar perdendo, aí tirei.

Eu tinha mais coisas a fazer do que ficar ali com ela, caminhei em direção a sala, e por milagre Renee não veio atrás de mim.  Ao entrar na peça beijei meu pai que lia o jornal e depois fui para o balanço, Jake apareceu pouco depois, sentou no chão, perto da árvore me olhando e sorrindo, durante o dia as coisas seriam complicadas em casa, mas teríamos que aguentar isso por pouco tempo, assim eu esperava. Ficamos ali, conversando sobre nossas respectivas escolas por um boa parte da manhã,  apenas aproveitando a presença um do outro,  até que Ana surgiu, me chamando para almoçar, acenei avisando que já ia e me levantei, Jake ficou em pé também, e passando por mim segurou minha mão falando:

- Vou esperar por você lá.

- Estarei lá.

Quando entrei na cozinha logo ouvi uma recomendação:

- Vocês não são mais crianças pra esse tipo de coisa, façam as coisas de maneira correta.

Não havia porque mentir a ela, Ana já sabia de tudo então me aproximando expliquei:

- Tudo será resolvido de maneira certa, estou esperando Edward voltar.

Ela suspirou e continuou:

- Espero que tudo corra bem.

- Não se preocupe, vai dar tudo certo, ao menos desta vez vai.

Sai da cozinha ainda vendo o olhar preocupado dela, mas não queria nem iria ficar longe dele por medo, já me bastava todos aqueles anos, todos  aqueles momentos de dor passados, isso não voltaria a acontecer. Nunca mais.

A tarde consegui escapar de casa dizendo que iria a cidade, minha mãe quis saber o que eu iria fazer e falei que iria ver Angela.  Antes, liguei e avisei a minha amiga que daria uma passada lá. Uma passada bem rápida na verdade, mas o suficiente para que minha mãe não quisesse me acompanhar, e pra me livrar de Angela disse que tinha umas voltas a dar, umas coisas para acertar, ela pensou que era sobre o noivado, não desmenti, mas não falei nada que me comprometesse e então, tomei a direção de La Push.

Fui direto para a praia, para o lugar onde estivéramos no outro dia. Ela estava deserta naquele horário, ao longe, dois ou três surfistas enfrentavam as ondas geladas e sentado na areia alguém me esperava, com as pernas dobradas a frente, os  braços esticados para tras mantinham seu corpo inclinado, ele olhava o mar, tranquilo.

Desci do carro e corri em direção a ele, como que adivinhando minha proximidade Jake se virou, sorriu e ficou em pé abrindo os braços. Fui recebida com um abraço apertado e um longo beijo que me deixou zonza, lentamente escorreguei minhas mãos sobre o peito dele, sentindo as batidas rápidas e fortes do seu coração enquanto suas mãos apertavam meu corpo contra o dele.

- Quanto mais tempo fico com você, mais quero ficar. – falei sorrindo.

- Estava tão ansioso que estava olhando o relógio se mover, cada segundo parecia ter uma hora de duração.

Ri me aproximando do seu rosto e colando nossos lábios outra vez, depois nos sentamos juntos, acomodados, ele atrás  e meu corpo apoiado no dele, olhando o mar, primeiro em silencio, depois ele puxou finalmente um assunto:

- Isso não  pode se prolongar muito Bella!

- Eu sei, nem quero que seja assim, mas preciso terminar com Edward antes de contar alguma coisa a quem quer que seja.

O que me fez lembrar, me virei olhando-o bem e cometei:

- Ana já sabe.

Ele sorriu e me acariciou:

- Ela sempre sabe de tudo. Na noite do seu noivado ela me deu uma chamada, perguntou se eu achava que ia conseguir alguma coisa agindo daquela maneira, provocando você.

Fiquei tão furioso com o comentário dela que sai dali sem responder, mas ela tinha razão, estávamos nos comportando como idiotas aquela noite.

- Completos idiotas. – concordei confessando: - Estava tão enciumada em ver você com a Alice que não conseguia pensar em mais nada.

Ele riu e me virou para ele, os olhos brilhando enquanto falava:

- Você estava com ciúmes dela?

- Morrendo! – confessei.

- E eu a ponto de estrangular aquele seu noivo idiota, na hora em que ele estava falando em como conhecera você, em como você ser transformara na mulher perfeita para ele – Jake imitava a maneira de Edward falar me fazendo rir, depois mudou a expressão e continuou:  – e eu pensava, ele não a conhece, não sabe nada dela, não como eu sei,  olhava para você, e você ali, parada, sem uma reação, uma que fosse, depois começou a chorar, achei que ele tinha razão, você não era mais a minha  Bella. Era uma outra  pessoa e eu não conhecia, nem sabia como lidar com essa nova pessoa.

Seu tom de voz era sofrido, não pensei que aquele momento tivesse sido tão difícil para ele como foi para mim. E encarando seus olhos perguntei:

- Quem eu sou agora Jake?

Ele  sorriu novamente, seus olhos me olharam bem e confirmaram:

- Você é a minha, a minha Bella, aquela que eu sempre amei.

- Desculpe ter magoado você. – confessei baixinho - Eu não pensei em nada, estava sentindo tanto a sua falta que não liguei em ser meu jantar de noivado,  apenas queria você comigo como sempre foi.

- Desculpe se fui grosso com você, mas foi difícil aturar o que aconteceu naquele jantar,  cheguei tão esperançoso, principalmente depois da maneira como você falou comigo na noite anterior.

- Sinto muito! – repeti baixinho – Aquele jantar não me fez bem também, foi uma noite muito dolorida.

Ele me puxou, me apertando e enfiando o rosto no meu pescoço com carinho, tão forte e seguro que meu coração parecia que ia sair pela boca.

- Ainda bem que passou. – seus lábios falaram colados nos meus.

Sorri e concordei:

- Nem acredito que passou. Estou tão feliz!

- Você que me faz feliz! – ele concluiu colando nossos lábios novamente.

Ficamos ali mais um pouco, namorando, nos beijando e conversando e rindo, no final da tarde ele me levou até o carro, caminhamos juntos, abraçados, por milagre não vi ninguém conhecido por ali, na realidade estava um pouco amedrontada quanto a isso, pois sabia que se essa historia caísse nos ouvidos de meus pais tudo seria muito mais complicado para nós.

Falei isso para ele, Jake não pareceu gostar do comentário, mas concordou que devíamos evitar um problema, mais problemas, pq não seria fácil, mas mais difícil seria se todos descobrissem o que acontecera antes que tivéssemos a chance de por tudo as claras. Então ficou acertado que até Edward voltar não nos encontraríamos mais, não assim, como namorados.

- Vou contar os minutos. – Jake falou me olhando nos olhos – Mas para quem esperou tanto, vou tentar me controlar.

Acariciei seu rosto carinhosamente, desejando que fosse mesmo muito rápido pois a partir daquele momento, seria ainda mais difícil não ficar perto dele.

- Amo, amo você demais. – confessei  fechando meus olhos enquanto ele beijava meu rosto com carinho.

- Eu também te amo, amo você. Amo muito. – a voz saiu abafada, num sussurro me fazendo arrepiar.

Finalmente nos despedimos, uma despedida dolorida mesmo sabendo que nos veríamos todos os dias, mas, não da forma que queríamos, não da forma que nossos corações desejavam, eu só esperava, esperava e deseja ardentemente que fosse por pouco tempo.


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Notas finais do capítulo

Agora falta pouco!!!



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